Fora nefastos tubarões da subliteratura juvenil ! Quá !!!
Coluna do jornalista Edmar Morel para o Última Hora de 17 de novembro de 1953 :
Edmar Morel foi contratado por Samuel Wainer para escrever uma coluna no jornal Última Hora descendo a lenha AFÚ nas histórias em quadrinhos que estouravam com tudo no Brasil. Essas, que eram supostamente responsáveis por uma espantosa deformação no comportamento dos jovens e provocadora de uma crescente delinqüência no país... hahaha, olha só:
" Pode-se contar centenas de casos de menores delinqüentes que agem sobre a influência das historietas, cheias de lances audaciosos e sempre com mocinhos atrevidos. O preço barato faz com que os jovens de todas as classes sociais as adquiram. Tenho convicção de que a criminalidade infantil aumentou nos últimos anos em consequência das revistas baratas, ao alcance de todos. Enquanto isso, as autoridades brasileiras continuam inertes ante a proliferação dos quadrinhos e das magníficas lições de crimes que são dadas à mocidade" .
Issaêêê !!! Fora com todas as publicações de natureza subversiva e ofensivas à moral: violência, apelos sexuais subliminares, brutalidade e ódio. GRRRRRR !!!
Trazidas por Adolfo Aizen após uma viagem aos Estados Unidos, começaram a ser publicadas em um suplemento do jornal O Globo em 1939. Aí que tá! Publicações norte-americanas. Ãhn, Ãhn !
O combate aos quadrinhos na campanha feita pelo jornal de Wainer, no era contra a arte seqüencial em sí.
Suas motivações eram óbviamente de fundo político-ideológico e não moral, ou educacional como exaltava Edmar Morel em sua coluna, baseada nas teorias do psiquiatra Fredric Wertham ( autor do livro Seduction of the Inocent, que viria a se tornar uma das obras mais polêmicas do século xx sobre esse assunto). Era sim mais uma guerra travada na imprensa brasileira, que tinha Wainer querendo quebrar a cara do arquinimigo sr. todo poderosão Roberto Marinho/ RGE :
" O sr. Roberto Marinho principal editor no Brasil das nefastas histórias de crimes e perversões que envenenam a alma da criança brasileira, apesar de ter constituído grande fortuna pessoal na base da exploração com seus Gibis e Mandrakes, o sr. Roberto Marinho deve 60 milhões de cruzeiros ao Banco do Brasil e quase 40 milhões à Caixa Econômica Federal ".
E muita água rolou embaixo dessa ponte ( heheh ). Ronc.
Só coisinha querida
QUÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁRF !!!!
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