« novembro 2006 | Main | janeiro 2007 »

dezembro 2006 Archives

dezembro 1, 2006

Dominação mundial a caminho

VOID_peq.jpg

Dentro do meu projeto de tocar o horror em publicações impressas, contribuí com duas resenhas pra última edição da VOID, revista gaúcha de comportamento (não sei direito o que isso significa, mas vocês entenderam).

Como o pessoal de fora não vai ter acesso à revista e é impossível de ler nessa imagem, colo aqui os textos que escrevi. Garanto que em menos de três meses farei todas as matérias e estarei na capa da publicação, de bandana. Nu, claro.

Better - Guns N' Roses

Sou um cara simples. Não sou do tipo que planeja grandes coisas, tipo conquistar cargos de alto escalão ou viajar pelo mundo inteiro. Me contento com coisas mais singelas, sem problema algum. Por exemplo, se o Guns lançar o Chinese Democracy ainda em 2006, terá sido um ano inesquecível. Se o disco tiver só essa faixa, repetida doze vezes, ainda assim será o melhor álbum de todos os tempos. As guitarras são perfeitas, a melodia é poderosa e a letra é um primor, sem dever nada pros melhores trabalhos da banda. Volta, Axl. É só o que um cara simples como eu precisa pra ser feliz.

Podcast "Solo de Óculos Escuros"

A história começou com uma simples troca de e-mails com músicas anexadas e frases definitivas acompanhando, tipo "nenhuma banda boa tem mais que um disco". Até que veio a idéia de gravar programas com as músicas enviadas ao fundo (aleatoriamente tocadas graças à famigerada função "shuffle") os participantes comentando as canções fatais. A seleção é absurdamente eclética, assim como as declarações. Só ouvindo pra acreditar no que já foi dito por lá. Acessa e chora: www.big-muff.org/solo

dezembro 6, 2006

Anjo.

“Arrumei os comentários do teu blog. Me dá 10 mil”. Assim começou uma recente conversa minha com o Gabriel pelo MSN. O pedido de pagamento era uma piada interna comum na lista de discussão do Insanus, uma brincadeira que a gente adorava fazer. E em outubro e novembro eu incomodei muito ele pra conseguir colocar o meu blog no ar, o mais novo de lá, apesar de conhecer o Gabriel há uns quatro anos e participar da vida do site desde o começo. Em pouco tempo ele me deu uma aula de publicação e coisas afins. Um verdadeiro professor.

E de certa forma eu também já fui um pouco mestre dele, quando o assunto era a Fabico e as suas Chinelagens surreais, o melhor tipo de festa do mundo. Eu ficava pensando como aquele guri, do alto dos seus 19 anos, conhecia as músicas que eu botava e ainda cantava todas. Tenho certeza que ele se encontrou na Fabico, assim como eu também me encontrei seis anos antes dele. Era o mesmo tipo de empolgação, de deslumbramento com aquele universo todo particular. Ninguém abraçou tanto o Eurodance que eu ajudei a reviver lá dentro quanto ele, uma figura marcante em todas as festas da faculdade. Se teve alguém que deu seqüência com perfeição ao espírito da Chinelagem, esse alguém foi o Gabriel, sem dúvida.

Nessa última quinta-feira saímos e ele tava muito empolgado, com mil planos. A certa altura já cantavámos nossos clássicos e dançavámos, mesmo sentados. Idéias não faltavam, incluindo uma próxima festa do Insanus, o que gerou uma longa conversa. Na mesma noite, enquanto falávamos de música ele lembrou de uma que adorava, cujo refrão começa com a frase “A vida é injusta”. Ele cantarolou e riu daquele jeito tão característico. Com tantas coisas maravilhosas e importantes ao meu redor eu não afirmaria isso, mas que ela foi absurdamente injusta com todos os que gostavam dele nesse 4 de dezembro, eu não tenho a menor dúvida.

Tudo de bom, anjo Gabriel. A próxima música eu dedico pra ti.

dezembro 10, 2006

Que te faz sonhar, linda garota?

Meu texto sobre Os Brasas, a maior banda de Jovem Guarda do Rio Grande do Sul, acaba de ser publicado no Overmundo.

Para aqueles que não curtem muito um link, segue abaixo o texto que está publicado lá. Se alguém quiser votar e fazê-lo entrar na home, agradeço. (Está na home e bem em cima, pra minha alegria).

Os Brasas, 1968

Ao ler os textos do Rodrigo Almeida sobre o disco do Caetano Veloso e o do Rogério Duprat, ambos de 1968, lembrei de um outro disco lançado no mesmo ano, que não teve o alcance desses dois, mas que também tem uma grande importância na música feita no Brasil na época: o único disco da banda gaúcha Os Brasas.

Maior nome da Jovem Guarda no Rio Grande do Sul, Os Brasas é uma banda bastante peculiar. Formada no começo dos anos 60 com o nome The Jetsons, se mudou pra São Paulo em 1966, onde gravou no ano seguinte o seu primeiro registro, um compacto simples com as músicas Vivo a Sofrer e Lutamos para Viver, já com o nome definitivo. Durante esse período, participaram do programa “O Bom”, no Canal 9, com apresentação do Eduardo Araújo, além de terem sido convidados a integrar a Banda Jovem do Maestro Peruzzi, uma aposta no talento dos rapazes. A formação contava com o Luis Vagner na guitarra e vocal, o Anyres Rodrigues na guitarra, o Franco Scornavacca no baixo e o Eddy na bateria.

Em 1968, saiu o único disco dos Brasas, pela gravadora Musicolor/Continental, inédito em CD até hoje. Tanto que só foi circular pelas gerações mais novas através de uma cópia em CD-R com esse registro e mais alguns compactos, por iniciativa de uma loja musical conhecida pelas raridades em Porto Alegre. O disco original tem as seguintes faixas:

1. A distância (Oriental Sadness) (Anyres - L. Ransford)
2. Beija-me agora (Fernando Adour - Márcio Greyck)
3. Um dia falaremos de amor (Tom Gomes - Renato de Oliveira - Luiz Vagner)
4. Quando o amor bater na porta (When love comes knockin' (at your door)) (Tom Gomes - Sedaka - C. King)
5. Meu eterno amor (Tom Gomes - Luis Vagner)
6. Que te faz sonhar, linda garota (What makes you dream, pretty girl?) (Anyres - M. Garson - J. Wilson)
7. Pancho Lopez (G. Bruns - T. Blackburt)
8. Ao partir, encontrei meu amor (No fuimos) (Osvaldo - Hugo)
9. Benzinho, não aperte (Tom Gomes - Luis Vagner)
10. Theme without a name (Clark - Davidson)
11. Não vá me deixar (Tom Gomes - Luiz Vagner)
12. Sou triste por te amar (Tom Gomes - Luiz Vagner)

O álbum abre com A distância, um cover dos Hollies, fato bem comum na Jovem Guarda, como comprovam trabalhos do Renato e seus Blue Caps, por exemplo. Mas é na segunda faixa, Beija-me agora, que começam os méritos da banda. Trata-se de uma balada com clima psicodélico, numa melodia poderosa e vozes muito bem colocadas. Um dia falaremos de amor é a típica música falada, que o Roberto Carlos eternizou em clássicos como Não quero ver você triste, com sons de violino e pianinho comandando. Quando o amor bater na porta, cover dos Monkees, ficou superior à original na minha opinião, tamanha a qualidade dos músicos. Meu eterno amor se destaca pelos vocais trabalhados com perfeição, resultando numa bonita balada. Que te faz sonhar, linda garota traz a guitarra característica do Luis Vagner, bem marcante durante toda a faixa.

Pancho Lopez, conhecida na voz do Trini Lopez, ganhou uma versão totalmente debochada, com direito a gritos em espanhol, dignos dos mais autênticos mexicanos. Ao partir, encontrei meu amor é uma faixa curiosa. Versão de uma música da banda uruguaia Los Shakers, foi gravada também pelo Renato e seus Blue Caps, porém com outro nome (Te adoro) e outra letra! Vale ouvir as duas pra comparar. Essa aqui tem uma ótima harmônica no começo, ao contrário do órgão que inicia a versão do Renato. Benzinho, não aperte é a típica música bonitinha de Jovem Guarda, com letra adolescente e bem humorada. Theme without a name é totalmente instrumental, coisas que os Brasas sabiam fazer com maestria. Não vá me deixar é uma psicodelia das boas, com uma guitarra que marcou época e influenciou muita gente. O álbum fecha com Sou triste por te amar, mais uma bela composição da dupla Tom Gomes e Luis Vagner, que aparece com cinco faixas no total.

O sucesso que poderia acontecer não chegou a se concretizar, pois no ano seguinte a banda acabou. O caminho mais curioso - e interessante - sem dúvida foi o do Luis Vagner, que mergulhou no reggae e se tornou um dos músicos mais respeitados no estilo, além de ter ajudado a moldar o samba-rock, ritmo tão em voga hoje em dia. Isso sem falar nas composições dele que grandes artistas da música brasileira gravaram. Por exemplo, a incensada Sílvia, 20 horas, domingo, gravada pelo Ronnie Von num dos seus discos psicodélicos e regravada pela banda gaúcha Video Hits em 2001, é de autoria dele. Que tal?

E mesmo assim, é estranho pensar que na época tinha gente que torcia o nariz pra eles. Ou nas palavras do meu pai, alguém que presenciou o surgimento dessas bandas nos anos 60, “Os Brasas eram meio mal vistos por muita gente. Bandas como o Som 4 – que tocava basicamente covers de Beatles - faziam mais sucesso entre o pessoal”. Explica-se: além de terem se formado num bairro de classe média baixa, (coisa que fazia diferença numa época de festas e shows em clubes tradicionais, por mais que hoje soe elitista e até descabido), eram uma banda local, e como se costuma fazer em lugares de caráter provinciano, o que vem de fora é sempre melhor. Ouvindo o som deles fica difícil conceber isso, mas acontecia. E talvez aconteça até hoje, mesmo que em outra escala.

Tenho certeza que pessoas de outros estados têm exemplos parecidos pra dar. Certo?

dezembro 11, 2006

Histórias (sur)reais - Parte 2

Como todos sabem, a melhor fase dos Ramones é a do final dos anos 80 e começo dos 90. Tão superior ao resto que os clássicos absolutos da carreira deles são dessa época, como “I Believe In Miracles”, “Pet Sematary”, “Strength To Endure” e, acima de todos, “Poison Heart”.

Uma aula pop, essa faixa faz parte do grande álbum “Mondo Bizarro”, de 1992, que certamente influenciou muita gente. Porém, no caso dessa música em particular eles é que foram influenciados por outra banda. Novata, por sinal.

Quando o guitarrista Johnny Ramone ouviu por acaso a música “Hey Jealousy”, da banda Gin Blossoms, sentiu que ali estava um hit poderoso. A faixa ainda não havia sido lançada comercialmente, mas já circulava em fitas demo pelo meio musical. Johnny teve a oportunidade de trocar algumas idéias como o autor da canção, o guitarrista Doug Hopkins, quando elogiou a composição e combinou de tocarem juntos algum dia.

Em setembro de 92, foi lançado o disco “Mondo Bizarro”, contendo o hit “Poison Heart”, que rapidamente chegou às paradas. Também pudera, com uma ótima melodia e refrão fatal, era impossível não fazer sucesso:

Ramones – Poison Heart (1992)

Quase um ano depois, em agosto de 1993, saiu o primeiro trabalho do Gin Blossoms, com o belo título “New Miserable Experience” e puxado pela grande “Hey Jealousy”, com seu começo marcante:

Gin Blossoms – Hey, Jealousy (1993)

Ouvindo-a em comparação com “Poison Heart”, pode-se notar algumas semelhanças, principalmente nas guitarras, e os mais exaltados podem até acusar Doug Hopkins & Cia. de plágio. Mas o inverso é que é verdadeiro, é só lembrar do encontro citado no começo desse texto. Claro que é muito mais difícil uma banda de tradição como o Ramones ser taxada de copiadora de hits, mas é fato.

E como todos também sabem, a história não mente.

dezembro 13, 2006

Léo Batista não corta as unhas

Depois de um período de hiato devido a fortes emoções, eis que aparece o sétimo episódio do podcast Solo de Óculos Escuros, com baladas que me deixaram em prantos antes mesmo dos cinco minutos de programa.

As declarações estão cada vez mais bombásticas, especialmente a que começa a partir dos 07' 48''. Ouçam e tentem não convulsionar.

Aqui, como de praxe.

dezembro 14, 2006

Mau chopp

Ontem foi um dia bem atípico.

Não é toda semana que um dia começa com uma semifinal de Mundial Interclubes (e todo sofrimento que ser colorado implica nesse momento) e termina com um churrasco de reencontro de dez anos de formatura do colégio.

Sobre o jogo, só tenho a declarar que cada vez mais se faz necessário marcar um ckeck-up.

Sobre o churrasco, posso dizer que foi uma experiência interessante. Reencontrar pessoas com as quais não se tem a menor afinidade é sempre uma incógnita. O clima de estranheza era o mesmo que eu sentia há dez anos, quando convivia diariamente com aquelas figuras sem de fato conviver.

Mas uma coisa estava diferente: o sentimento agora era de igualdade. Mesmo não tendo nada em comum com as pessoas, não senti inferioridade em momento algum. Pouco importava se alguém era popular porque fazia parte do time de vôlei ou basquete do colégio ou se fazia sucesso com as mulheres por ser alto e/ou forte. Também não importava se havia deusas na turma, sempre inacessíveis. Agora todo mundo estava conversando em condição de igualdade. E era uma sensação totalmente nova - e curiosa.

Quase chegou a rolar uma cumplicidade até, principalmente quando a noite encerrou com todo mundo tomando chopp no meio do Parcão, às duas da manhã, aos berros. Divertido.

Acabei descobrindo sem querer que acertar as contas com o passado é beeem legal.

Eu acuso

Corroborando a teoria do Bruno de que NIRVANA = MY CHEMICAL ROMANCE e confirmando a minha teoria de que o emo começou em 1992, trago a prova definitiva e irrefutável:

Reparem as cores e listras do blusão de Kurt Cobain: um símbolo do universo emo, é só passar na frente de lojinhas do ramo ou prestar atenção nas praças de alimentação dos shopping centers. Sempre vai ter uma gurizada de camiseta vermelha e preta listrada. Além disso, esse é o único clipe da banda - se não me falha a memória - em que o Kurt está de cabelo preto, cor preferida dos emos (aliás, deixo uma pergunta no ar: existe EMO LOIRO? Digo loiro de verdade e não aquelas gurias de cabelo quase branco, mezzo indie. Enfim, me respondam). Pra fechar o pacote, ele parece estar calçando um All Star, clichê máximo dessa turma.

Isso sem falar na letra, cujo refrão é "GRANDMA, TAKE ME HOME/WANNA BE ALONE". Uma aula emo. Aí está a prova do crime. Impossível negar a origem do mal, como vocês podem comprovar.

É CHORAR OU CHORAR.

dezembro 18, 2006

É fácil quando você é grande no Japão

tvcampea.jpg

Eu nasci oito dias depois do Inter conquistar o tricampeonato brasileiro invicto. Esse título sempre me orgulhou muito, pela qualidade do time e por ninguém mais ter conseguido isso até hoje. O único problema sempre foi justamente o fato de eu não ter visto a conquista, só através de imagens ou dos relatos emocionados do meu pai. Esse era o título mais importante da trajetória do clube e eu só podia falar dele através do olhar dos outros!

A catorze dias do meu aniversário, essa história mudou. No dia 17 de dezembro de 2006, eu vi o meu Colorado ser campeão do mundo, de uma maneira heróica e comovente. Abracei e falei com pessoas que estavam tão emocionadas quanto eu, extasiadas numa Goethe vermelha e inesquecível. Isso que dessa vez não subi com desconhecidos num caminhão e andei pelas ruas da cidade transtornado, tendo que desviar de fios de alta tensão a cada dez segundos. Mas a alegria foi a mesma e a emoção ao beijar o distintivo várias vezes também.

Nada mais importa agora. Eu não preciso mais aguentar gremistas da minha idade - ou mais novos - falando do título mundial de 1983. E o que é melhor: eu testemunhei a conquista, ao contrário da maioria deles, que só viu através de imagens ou dos relatos emocionados dos pais.

Por tudo isso e por muito mais, obrigado, Sport Club Internacional. E acima de tudo: obrigado, Fernando Carvalho, por ter conquistado o título mais importante da história do Inter.

E do futebol gaúcho também.

Agora me dêem licença que eu vou ali continuar a festa.

dezembro 20, 2006

Me tira

Ontem teve amigo secreto na firma. Apesar de ser realizado na mesma hora em que o Inter deixava o Beira-Rio em chamas com os campeões do mundo, o que tornou difícil a concentração, a função foi interessante. Coloquei duas sugestões na lista de presentes: o DVD do Shrek 2 e o CD "Versões", do Yahoo. Pra minha glória suprema, fui contemplado com a segunda opção.

yahoo_versoes.jpg
Chora, magrão.

Que CD. Dizer que o repertório é fatal seria simplificar as coisas. Ele é altamente letal do primeiro ao último segundo. Em respeito aos leitores desse blog, coloco abaixo as faixas desse disco que já nasceu clássico:

1. Por amor (Is this love) - Whitesnake
2. Hey Jude (Hey Jude) - Beatles
3. Minha vida (In my life) - Beatles
4. Simples (Easy) - The Commodores
5. Eu espero por alguém assim (Waiting for a girl like you) - Foreigner
6. Eu estarei pensando em você (Right here waiting) - Richard Marx
7. Para onde você for (Wherever you will go) - The Calling
8. Pra sempre (Forever) - Kiss
9. Todo amor tem um fim (Every rose has its thorn) - Poison
10. Nunca duvide (Don't stop believing) - Journey
11. Mordida de amor (Love bites) - Def Leppard
12. Anjo (Angel) - Aerosmith

É praticamente a seleção dos meus sonhos: versões em português de músicas do Whitesnake, Kiss, Poison, Journey e Def Leppard. SENSACIONAL. É o tipo de disco em que se tem que comentar todas as faixas, mas daí o post ficaria muito longo. Então o lance é apontar alguns destaques, como a versão de "Hey Jude", que ficou conhecida na voz do mestre Kiko Zambianchi e aqui ganhou um arranjo muito bom. Ou a inclusão de The Calling no meio de bandas veteranas, com a escolha acertada de "Wherever you will go", uma canção espetacular.

A versão de "Forever" do Kiss eu prefiro nem comentar, porque me emociona às ganha. Só mesmo o Yahoo pra não ter medo de gravar em português essa que é a melhor música de todos os tempos, hors concours em qualquer votação. E ainda tiveram a decência de não simplesmente colocar as versões do Def Leppard e do Aerosmith que eles já tinham gravado no final dos anos 80 e sim mudar os arranjos e modernizar as músicas. Ficou um belo resultado.

Enfim, vou ouvir o CD no repeat até o dia do meu aniversário e à meia-noite vou me atirar no Guaíba desnudo, com o encarte na mão e cantando aos berros os geniais versos "Não posso prometer nem menos nem mais/O amor que eu tiver eu te dou", de "Pra sempre".

Se alguém conseguir me resgatar, vai descobrir um sorriso enorme e eterno, mesmo que o corpo não responda. E se houver vida, não vai ser preciso ouvir outro disco durante a existência. Tudo fica irrelevante perto dele.

Benditos sejam os amigos secretos, devo admitir.

dezembro 21, 2006

Roubei tua camisa de flanela

Pra não dizerem que eu só falo mal do grunge, tá lá no meu fotolog textual a resenha sobre o definitivo disco do Temple Of The Dog, com um atraso de quinze anos na audição. Aproveitei que fui obrigado a interromper a série de Melhores Coletâneas de Todos os Tempos por não achar a imagem do disco que ia resenhar (sim, o Google não encontra tudo, é fato) pra escrever sobre esse clássico e retomar a série Discos que eu deveria ter ouvido nos anos 90.

Chamem no xadrez e acessem lá!

dezembro 26, 2006

S2

s5022578_pq.jpg

Parabéns pra nós.

Que venham mais quatro anos.

E mais quatro. E mais quatro. E mais quatro. E mais quatro. E mais quatro. E mais quatro. E mais quatro. E mais quatro. E mais quatro. E mais quatro. E mais quatro. E mais quatro. E mais quatro. E mais quatro. E mais quatro. E mais quatro. E mais quatro. E mais quatro. E mais quatro...

dezembro 28, 2006

Papai Gallagher

Sobre o Natal:

Ganhei um violão e uma correia malhada.

Alguém aí tá a fim de montar uma banda?

O Elefante

Saiu na edição da revista virtual Freakium a minha resenha sobre o disco solo do Marcelo Birck. Comandada pelo Leonardo Bomfim, a Freakium tem vários textos interessantes pra quem gosta de cultura pop sessentista e coisas do gênero.

O meu texto pode ser lido aqui.

dezembro 29, 2006

Cinto. Muito.

montagem_bizarria.jpg

A pedido da Pri, posto a minha percepção sobre a festa de fim de ano da firma. Acho que dispensa maiores comentários.

As imagens foram borradas pra preservar a identidade do fotografado.

Sei que vocês entenderão.

dezembro 31, 2006

Positive Vibration

Definitivamente, não passei pelo famigerado inferno astral dessa vez.

Apesar de o mês ter começado com a tragédia do Gabriel, várias coisas boas foram acontecendo, entre elas o título mais importante da história do meu Colorado, sem falar nos presentes maravilhosos - e inusitados - que ganhei. E pra fechar com perfeição, hoje vou comemorar o meu aniversário e o Réveillon na companhia de grandes amigos, incluindo irmãos por opção, como costumo dizer.

Em resumo, não tenho do que reclamar. Esse dezembro foi lindo.

Até 2007.

About dezembro 2006

This page contains all entries posted to Pagode Acebolado in dezembro 2006. They are listed from oldest to newest.

novembro 2006 is the previous archive.

janeiro 2007 is the next archive.

Many more can be found on the main index page or by looking through the archives.

Powered by
Movable Type 3.32