Amanha vou participar de um workshop numa loja de instrumentos aqui de Sydney. E a funcao e com ninguem menos do que Eric Martin, que fara show no mesmo dia. Descobri muito por acaso, procurando emprego pelas ruas. Me inscrevi no site da loja e espero que esteja confirmado, caso contrario vou la pra frente e comecarei a tocar "To be with you" no violao ate que a policia apareca.
De qualquer forma, amanha nao devo ter tempo pra postar nada, portanto minha proxima intervencao sera com os relatos do workshop e do show, que acontecem amanha. A funcao promete.
No mais, fiquem com meu ultimo post la no AEOC e com as fotos da nossa incursao por Coogee Beach, um lugar SUPIMPA.
Eram duas da tarde da última terça-feira quando entrei na Allans Music, uma das maiores lojas de instrumentos musicais de Sydney. Então chega um baixinho de óculos e me cumprimenta: "Hey, how are you?". E faz o mesmo com todos que estavam ao meu redor, esperando o workshop (ou deveria dizer "pocket show"?) do Eric Martin. Pois eis que aquele baixinho de óculos era o próprio Eric Martin, demonstrando desde o começo que não havia barreira entre artista/público.
Pelos quinze minutos seguintes, ele tocou três músicas acompanhado por um músico no violão e conversou um pouco com a platéia, num clima bem informal. Depois perguntou se alguém queria que ele assinasse alguma coisa ("Podem trazer coisas do Mr. Big que eu assino sem problema") e sentou para começar a sessão de autógrafos. Ele conversou bastante com o pessoal, fazendo piadas e mostrando cara de espanto com algumas raridades que as pessoas desencavaram. Eu só tinha em mãos um poster do show de logo mais à noite e não conseguia pensar em nada relevante para dizer quando chegasse a minha vez de falar com ele. Tudo que consegui articular foi "Hi, I'm from Brazil!", ao que ele respondeu: "Oh, yeah? I'm gonna play there next month, with Ritchie Kotzen!". Só consegui dizer um "Great! My friends are gonna be there" e pedir para tirar uma foto com ele.
Mestre absoluto (eu, claro. lajksjdlk). Mais fotos aqui.
Missão cumprida, poderia ir para casa sossegado. Mas simplesmente não conseguia sair dali, então resolvi acompanhar toda a fila pegar os seus autógrafos e tirar fotos com ele (essa é a única vantagem de estar desempregado: tempo é algo que não falta). Decidi que ia pedia para tirar mais uma foto com ele, só para garantir. Ele aceitou na boa, claro. Ainda esperei ele tirar foto com a equipe da loja e outras pessoas que imaginei serem da produção do show para finalmente ir embora, com a alma lavada. Realmente não esperava tanta simplicidade. Não que tivesse ido lá aguardando por estrelismo (até porque ele não está no auge do sucesso há um bom tempo), mas é sempre bom conhecer artistas humildes e atenciosos com o público.
Ali diz: "TO EGS - MY BROTHER FROM ANOTHER MOTHER".
Morram de inveja.
Depois de passar a tarde entrando em lojas de cd e largar uns currículos pela cidade, fui para casa comer e tomar um banho e em seguida já saí de novo, agora para o The Gaelic, onde rolaria o show do Eric Martin. A banda de abertura, Storm Front, era bem competente e jogou (ou tocou) para a torcida, emendando dois covers de Van Halen, um da safra David Lee Roth (Ain't Talking 'Bout Love) e um da safra Sammy Hagar (Aftershock). Tocaram mais três músicas e deixaram o palco, apenas para voltar meia hora depois como a banda de apoio do Eric Martin, com exceção do vocalista, que só participou como backing em algumas músicas.
CHORA, CAT STEVENS.
O show começou com a pedrada Daddy, Brother, Lover, Little Boy (The Electric Drill Song), do clássico Lean Into It e variou bastante entre músicas do Mr. Big e da carreira solo dele. Da carreira solo eu não conseguia nenhuma, mas gostei de todas. Já do Mr. Big, rolaram vários clássicos, como 30 Days In The Hole, Just Take My Heart, Wild World e, obviamente, To Be With You, cantada em coro pelo bar inteiro. Com execeção de uns bêbados atrás de mim que não paravam de pedir "Green-Tinted Sixties Mind" (a reação dele foi ótima: disse "Hold on" e fez de conta que estava fazendo tapping no violão, e depois falou que talvez daqui a cinco anos ele aprendesse a tocar a música), o show foi ótimo. E cinco minutos depois do final, ele já estava numa banquinha vendendo camisetas e cds, além de dar autógrafos e tirar fotos com a gurizada. Ou seja, simplicidade total.
Quem nao souber a letra dessa apanha.
Em resumo, diria que a noite foi muito boa. Aliás, perfeita para a minha estréia de shows em Sydney. E é bom eu arrumar um emprego logo, porque em outubro tem TESLA.
Já vi que "Hard as a Rock" vai ser o meu lema por aqui.
Lembram que eu falei do Pub Trivia que rola toda segunda de noite num bar daqui? Pois e, nessa ultima segunda nos ganhamos a competicao, como eu conto no Australia e o Canal. Leiam o depoimento e vejam as fotos da noite no Tio Picasa.
Foi lindo. A partir de agora, so quero beber e comer de graca. THERE'S NO BETTER PLACE TO BE, como diz o slogan dum canal de TV daqui.
Enquanto nao surgem novidades nessa minha vidinha australiana, resolvi reativar o Roxbury, meu prezado fotolog textual. Cliquem e leiam minha resenha sobre o disco Brigade, do Heart.
Eu juro que foi um sinal divino escrever sobre ele. Afinal, olhei a capa dessa revista aqui de Sydney e dei de cara com um magrao usando uma camiseta com a capa do disco. Isso significa alguma coisa, certo?
A CAPA.
A CAMISETA.
Enfim, leiam o meu depoimento e tirem suas proprias conclusoes. E se puderem, oucam essa perola sonora.
Nao sabia ai em Porto Alegre e tambem nao sei aqui em Sydney. Ate achei uma loja de motoqueiros que tem, mas sao daquelas com partes acolchoadas nas coxas e nos joelhos, pra andar de moto. Logo, calca de ROQUEIRO mesmo ta dificil. Mas nao desisto, claro.
Ainda vou achar uma e comprar na hora, pra depois ir pra praia com ela e ter o prazer de tira-la e ostentar uma sunga da BAD BOY por baixo, perfeita pra pegar aquele JACARE NO ESTILO BRAZUCA (ns).
Enquanto isso nao acontece, recomendo que essas pessoas continuem visitando o meu blog. Vai que uma hora dessas eu tenha dicas quentes pra dar, ne?
A foto desse gordo dormindo nao faz o menor sentido, mas esta ai pra que voces cliquem nela e vejam o churrasquinho em homenagem a Semana Farroupilha que fizemos nesse sabado em Dee Why.
Um breve relato do findi com ar brasileiro pode ser encontrado no famigerado Australia e o Canal, no mesmo local de sempre.
Quando recebi esse envelope aí, sabia que era coisa boa. Afinal, ele foi enviado por Elvis "The Cove" Branchini, o gênio das camisetas geniais. E, de fato, o conteúdo era explosivo:
TRIUNVIRATO LETAL.
Vejam lá no blog australiano nossa pose de modelos homenageando a maestria do Elvis. Garanto que a imagem é definitiva. E que Brizola ficaria orgulhoso de mim.