Neste próximo domingo enfrento mais um desafio que tem como objetivo abalar as minhas faculdades mentais: o show do IRON MAIDEN na Acer Arena, mesmo local do show do Bon Jovi.
Vai ser letal, como sempre. E pra fazer um aquecimento pra esse evento de proporções magnânimas, preparei a minha humilde lista das DEZ MELHORES MÚSICAS DO IRON MAIDEN.
Sei que muitos conhecedores do som da banda ficarão furiosos, pelo fato de eu ter incluído algumas heresias e ter excluído certos clássicos. Mas entendam: sou um mero aprendiz quando se trata da Donzela. Coloquei apenas as faixas que me atiçam, que me fazem querer socar uma parede de aço ou chorar de inveja pela melodia obscenamente boa. Não procurei analisar questões históricas da banda ou elementos técnicos das composições. É simples de coração, como diria Humberto Gessinger.
(Antenor, aguardo tua fúria em forma de palavras)
- Running Free
- Prodigal Son
- Run To The Hills
- The Trooper
- 2 Minutes To Midnight
- Wasted Years
- Can I Play With Madness
- Holy Smoke
- Wasting Love
- The Thin Line Between Love And Hate
Quando as luzes da Acer Arena se acenderam no final do show e vi um magrão com a frase do título deste post estampada na camiseta, senti que estava fazendo parte de algo importante: um dos maiores shows de rock que se pode ver. Bruce Dickinson, Steve Harris, Dave Murray, Adrian Smith, Janick Gers e Nico McBrain fazem uma escalação dos sonhos. Os melhores de todas as formações da banda, num só palco. Só podia dar coisa boa.
E deu. Num começo arrasador com imagens da banda aterrisando no avião guiado por Bruce seguido pelo trecho de um discurso de Winston Churchill, a hecatombe estava prestes a se formar. Aces High botou fogo em tudo e daí em diante, foi uma destruição total. O fundo de palco mudava à medida em que as músicas trocavam de disco, com cenários evocando as capas do Powerslave e do Somewhere in Time, principalmente.
Caiu a casa nesse instante
Bruce Dickinson é uma atração à parte, como todo vocalista deveria ser. Se movimenta o tempo inteiro, incorpora figurinos e gesticula sem parar. Que ele usa mas melhores calças do rock eu já sabia, mas vê-lo ao vivo é uma experiência única. Mesmo a voz não sendo tão potente como antes (especialmente naquelas notas absurdamente altas), ele sempre será um dos maiores vocalistas de todos os tempos.
Que riff fatal, meu bom Deus
E eu não tenho do que reclamar, já que 50% das músicas que coloquei como favoritas aqui no blog foram tocadas. Quando Can I Play With Madness foi executada, juro que pensei em rasgar meu passaporte e ser pedir pra ser deportado no 757 da banda. Isso sem falar na música anterior, Heaven Can Wait, que contou com um coro de fãs que foram convidados a subir ao palco, numa catarse coletiva do metal.
Maior pop do universo
Quando Eddie entrou no palco durante Iron Maiden, tive certeza de que estava diante de algo memorável. É assim que um verdadeiro show de rock deve ser. Todo o resto é farsa em forma de música. Assim que a música acabou, todo o ginásio começou a gritar o nome da banda, aguardando o bis. E ele veio arrasador, na forma de Moonchild, The Clairvoyant e Hallowed Be Thy Name, pra não deixar dúvida do baita show que estávamos assistindo.
No final, só me restou deixar a câmera ligada pra registrar a marcha triunfal dos súditos da Donzela de Ferro ao deixar o front do rock com um lema permanente: HEAVY METAL LIVES.
Sempre.
- Intro - Churchill's Speech / Aces High
- 2 Minutes To Midnight
- Revelations
- The Trooper
- Wasted Years
- The Number Of The Beast
- Run To The Hills
- Rime Of The Ancient Mariner
- Powerslave
- Heaven Can Wait
- Can I Play With Madness?
- Fear Of The Dark
- Iron Maiden
- Moonchild
- The Clairvoyant
- Hallowed Be Thy Name
Não lembro onde eu estava na noite do dia 15 de abril de 1999. Provavelmente bêbado em algum bar de reputação duvidosa, visto que saía seis vezes por semana nessa época. O que sei com certeza é que eu não estava no Jockey Club de Porto Alegre, assistindo ao show de uma das maiores bandas do universo.
Sim, os mais guerreiros já se ligaram: estou falando do show do KISS. O motivo de eu não ter ido a esse concerto dos sonhos tem a ver com o meu gosto musical à época. Como já comentei com vários amigos que me perguntaram estupefatos como eu tinha deixado passado a oportunidade: eu vivia uma fase extremamente indie. Isso mesmo. BELLE AND SEBASTIAN era mais importante do que Kiss naqueles dias (e inclusive do que METALLICA, minha paixão por muitos anos e que também tocou em POA no mesmo ano).
Sei que essa desculpa é inaceitável e já pedi perdão aos amigos, mas essa é a verdade. Como não se pode voltar no tempo, nunca sentirei o que foi estar lá vendo aqueles quatro mascarados detonar o rock and roll. E isso é fato.
Porém, o mundo dá voltas. Bastante, eu diria. Tanto que me encontro do outro lado do globo, na Austrália. "Tá, e daí?", pergunta o leitor irritado com tanta divagação. Daí que estando aqui eu terei a oportunidade de ver essa banda estupenda ao vivo, finalmente:
"...mas os meus cabelos, quanta diferença!"
Sim, dia 20 de março eu voltarei a Acer Arena pela terceira vez nesse ano pra esse show antológico. Ok, não é a formação clássica banda (Tommy Thayer substitui Ace Frehley e o mestre Eric Singer ocupa o lugar do Peter Criss), mas pra quem é fã da fase UNMASKED da banda, sendo inclusive membro da comunidade KISS - UNMASKED ERA 83-95 no Orkut, essa formação tá excelente.
E até porque vou lá pra ver, acima de tudo, o homem com as melhores expressões faciais do rock: PAUL STANLEY. Coincidência ou não, nesse exato momento estou escrevendo da nossa casa, que fica no seguinte endereço:
A roupa também é em homenagem ao mestre. Mais fotos aqui
Pra variar, farei uma série de posts sobre a banda aqui. Mas seria bem peculiar (quem me conhece já deve imaginar).
Sim, muitos já deviam imaginar que isso ia acontecer. Como contagem regressiva pro show do Kiss em Sydney, dia 20, começarei agora uma lista com os discos da fase sem máscara, e que, na minha humilde opinião, é a melhor da banda.
O primeiro dessa época gloriosa é o Lick It Up, de 1983. O disco é bem pesado, com a faixa de abertura, Exciter, detonando tudo num refrão poderoso. A faixa-título é um clássico absoluto, com um riff pegado e refrão em coro. Outros destaques são Young And Wasted, All Hell's Breakin' Loose e A Million To One, uma das melhores do álbum.
E como não podia deixar de ser, o vídeo de Lick It Up tinha que ser postado aqui. Claro.