Isto é (baita) entretenimento
Sempre tive o péssimo hábito de ler o máximo possível de resenhas antes de ver um filme. "Por que tu faz isso?", diria a Ale, com toda a razão do mundo. Pois é, maldita necessidade de saber tudo sobre uma obra antes de apreciá-la. Felizmente, acho que estou me livrando desse mal. Aos poucos, mas vai.
Sexta-feira fui assistir ao filme Mais Estranho que a Ficção, tendo como informações que o título original era Stranger Than Fiction (nome de uma música do Bad Religion. Sei que isso não quer dizer nada, mas fiquei interessado) e que era protagonizado pelo Will Ferrell (mestre absoluto do universo). E só. Soube dessas duas coisas por ter visto ao acaso um daqueles Inside The Movies, da Warner, que falava do filme.
E assim fui ao cinema, esperando qualquer coisa. Mas o que vi não foi qualquer coisa. Foi BOA coisa. Gostei muito do filme, me surpreendeu mesmo, pois eu achava que ia ser uma comédia meio pastelão. Esqueci que o Will Ferrell não faz mais só comédias e como não li resenhas, fui esperando rir. E saí chorando.
Baita história. Sensível quando tem que ser, divertida na medida certa. E uma trilha sonora do caralho, daquelas que me faz ficar até o fim dos créditos pra saber tudo e não só porque é um hábito que não faço questão de mudar. Não conhecia nenhuma música, mas tive que ir atrás de That's Entertainment, do The Jam - usada magistralmente - e Whole Wide World, do Wreckless Eric, cantada pelo Will Ferrell numa das melhores cenas do filme.
Valeu muito a pena ter visto o filme. E valeu muitíssimo a pena não ter lido nada sobre ele. Só assim pude sentar na poltrona e ser realmente supreendido. Que no final das contas é o que importa em cinema, não?