por Marcelo Firpo

links
Czar
Nihil
Galera, o jovem
Galera, o velho
Martelo
M.O. Joe
Insanus
Bensi
Válvula
Medina
Não irei
Prop
Livros
Organá
R.I.P.

arquivos
novembro 2008
outubro 2008
setembro 2008
agosto 2008
julho 2008
junho 2008
maio 2008
abril 2008
março 2008
fevereiro 2008
janeiro 2008
dezembro 2007
novembro 2007
outubro 2007
setembro 2007
agosto 2007
julho 2007
junho 2007
maio 2007
abril 2007
março 2007
fevereiro 2007
janeiro 2007
dezembro 2006
novembro 2006
outubro 2006
setembro 2006
agosto 2006
julho 2006
junho 2006
maio 2006
abril 2006
março 2006
fevereiro 2006
janeiro 2006
dezembro 2005
novembro 2005
outubro 2005
setembro 2005
agosto 2005
julho 2005
junho 2005
maio 2005
abril 2005
março 2005

categorias





« Feelgood hit of the summer | principal | Oh me gosh »

Granturismo 2 - versão busão

Resolvemos, não sei bem por que, voltar de ônibus-leito para passar o final de semana em Porto Alegre com as vovós e vovô. Na verdade, sei, sim: era mais barato. Pragmáticos que somos, pensamos: o ônibus viaja a noite toda, o Santiago costuma dormir a noite toda, vai ser BARBADA. O único problema é que ele costuma se mexer e se virar muito de noite, mas até aí tudo bem, era só colocar o cinto de segurança que ele ia ficar mais presinho, possibilitando algumas horas de sono para o papai, que trabalhou a semana inteira e acorda todos os dias às 5:30, por coincidência a mesma hora em que o pimpolho acorda e começa a meter os dedinhos nas minhas narinas.
Depois de toda a via-crúcis pra chegar na rodoviária com uns 6 volumes, incluindo um carrinho de bebê, quando o ônibus já estava manobrando para sair do box, nos demos conta de um fato até então desconhecido para mim: ônibus-leito NÃO TÊM cintos de segurança. Até faz sentido, já que as pessoas viajam semideitadas.
Rapidamente me dei conta que 1)o Santiago ia se virar pra lá e pra cá no banco livre e solto, a não ser que 2) um cristo ficasse a noite inteira acordado cuidando pra ele não cair.
Dito e feito. SEIS HORAS olhando para um bebê no escuro, com alguns minutos de cochilos involuntários.
Num desses RESETS, acordei e, tomado de pânico, vi a CABEÇORRA do meu filho na escuridão, não onde ela deveria estar, ao meu lado, mas mais à frente, o que só podia significar uma coisa: o pequeno sonâmbulo estava SENTADO no banco.
Num ÍMPETO, agarrei a cabeçorra e puxei-a para trás, para que ele voltasse a deitar, mas algo intrigante aconteceu. Senti uma certa RESISTÊNCIA.
Foi aí que me dei conta a CABEÇORRA não era do Santiago, que dormia placidamente deitadinho, mas da passageira do banco da frente.

21/03/2005 09:05 | Comentários (8) | TrackBack (0)