por Marcelo Firpo

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Feriado

Torres, com Santiago e espousa. Talvez seja a idade avançada, mas pela primeira vez fiquei realmente considerando a hipótese de abrir uma quitanda e morar num lugar desses. Tinha vento lá. Precisei explicar pro Santiago o conceito de vento, porque aqui em Porto Alegre não tem. E casquinha de siri. Um alaminuta com grandes quantidades de peixe, ovos, feijão, arroz, tomate, alface e batata frita custava menos que dez reais. Cheio de uruguaios, que são basicamente as melhores pessoas, digníssimos. Comprei um El Dia e um Clarin numa Panvel, veja só. Santiago pulou ondas, escavou atrás de tatuíras, se atracou em milhos e engoliu litros de água salgada. Quase nos matou de cansaço, mas foi muito bom. Não consegui nem tocar no "Histórias Fantásticas" do Bioy Casares. Corri duas vezes no calçadão.

Se tivesse voltado pela freeway de olhos vendados, acho que conseguiria indicar com alguma exatidão a proximidade de Porto Alegre, só pelo bafo opressivo e pelo suor pegajoso, praticamente instantâneos. Pior lugar do mundo pra construir uma cidade, pântano dos infernos.

05/02/2007 08:49 | Comentários (2) | TrackBack (0)