por Marcelo Firpo

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Gauna

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"A lo largo de tres días y tres noches de carnaval de 1927 la vida de Emilio Gauna logró su primera y misteriosa culminación."

Entrei numa livraria ontem, olhei prum livro em exposição e pensei: o-ou, lá vou eu morrer em mais uma grana. Eu já li esse livro. Eu tenho ele em casa. Duas edições, em português e em espanhol. Li as duas. Mas agora vou ter que comprar esse. Pela edição em si, bonita, que vai fazer dupla com o "Histórias Fantásticas" do mesmo autor e com o mesmo layout, pela foto da capa, pelo uso do vermelho e do preto, pelo design, pela capa dura também, mas principalmente por ser uma outra tradução. Preciso checar se a mágica segue intacta. Não sei explicar por que gostei tanto quando li. A trama em si chega às vezes ao limite do constrangedor com esse negócio de mito do eterno retorno e loops temporais, mas o jeito que a história é contada que é realmente muito interessante. Como em "The Road", é a mesma sensação de que estamos enxergando só a superfície da história, uma fina camada de gelo num lago, e que lá embaixo tem muita coisa acontecendo, peixões coloridos pra lá e pra cá, dos quais só vemos os vultos. É isso. Tu tá lendo e, no meio de uma frase, tu sente ter entrado na tua cabeça algo além daquela frase que tu acabou de ler. E assim ao longo do livro todo. Sem falar na frase de abertura, pra mim uma das melhores de todos os tempos, ou na psicologia do personagem principal, ou mesmo pelo final inclemente e ao mesmo tempo feliz. Não posso recomendar um livro com mais força que isso.

13/06/2008 14:27 | Comentários (3) | TrackBack (0)