Meu presente de aniversário chegou um dia adiantado, ontem: descobri essa adorável bandinha que consegue desafiar qualquer tipo de classificação: Vampire Weekend.

Como não me mixo por pouca coisa, vou tentar descrever mesmo assim: tem partes de ska, reggae londrino dos anos 70, The Police, música pop africana, Finlay Quaye, merengue, Smiths, Hermann Hermits, Buzzcocks e frevo, e mesmo assim soa extremamente minimalista. Na real, fiquei meio abobado em descobrir que são quatro os integrantes da banda, e não dois ou três.

Tá achando que a parte do frevo foi forçação minha, né? Então olha essa aqui:

Aqui, a minha preferida ao vivo, com imagens provavelmente captadas por alguém sofrendo de alguma doença degenerativa. Geniais os backing vocals femininos.

Quer mais? Aqui.

2008 foi o ano em que eu praticamente parei de blogar. Durante um certo tempo, achei que não estava acontecendo nada muito de digno de nota, e por isso não apareciam os posts, mas o que mudou foi a disposição. Antes eu passava o dia inteiro vigilante e receptivo para transformar qualquer coisinha num texto, numa reflexão, numa frase. Agora as coisas simplesmente passam por mim e mergulham no oblívio. Existe uma certa sensação de liberdade nisso, por outro lado. Ainda assim, seguiremos por aqui, precisamente até o ponto em que não estaremos mais.

Insubstituível from novacentro on Vimeo.

Nosso comercial mais recente.

Ficha técnica:
Criação: Eduardo Pandolfo, Tiago Niederauer, Rafael Dallegrave, Fernanda Schössler e Marcelo Firpo
Direção de criação: Marcelo Firpo
Atendimento: Vanessa Lara e Alexandre Pradier
Produção: Ramão Sanches
Direção: Raphael Coutinho
Produtora: Estação Elétrica
Produtora de áudio: Loop Reclame
Fotos: Estúdio 248

Se alguém voltar a me perguntar o que é um carnaval no Recife/Olinda (passei cinco por lá, durante a minha mocidade), agora posso responder com uma música: Baile da Betinha, do último disco do Eddie, que você encontra aqui.

Que vontade quase incontrolável de passar o próximo carnaval por lá, meu deus.

Quando ouvi falar desses caras pela primeira vez, há alguns meses, achei que era mais uma bandinha de electro e não me dignei a ouvir. Felizmente dei de cara com esse vídeo ontem à noite:

E, decididamente, pra mim não existe vida na pista de dança abaixo de 160bpm.

Avenida Goethe, final da tarde de ontem.