por Marcelo Firpo

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Daemon

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Encontrei esse livro numa livraria em SP ontem. Nunca tinha ouvido falar nem dele, nem do autor. Gostei do azul, do título, das serifas na fonte, dos arabescos grandes em verniz que não são visíveis nesta imagem e, claro, da sereia. Li as primeiras páginas e era sobre um descornado chegando meio que por acaso numa aldeia de pescadores. Difícil um livro que começa assim ser ruim. E ainda era bem escrito, cheio de ideiazinhas aqui e ali. E, pela orelha, deu pra entender que era um diálogo entre o folclore brasileiro e a mitologia clássica, em especial a tradição latina de livros como o Satyricon. E, portanto, ainda era cheio de putaria. Fiquei me debatendo entre comprar ou não, um autor desconhecido é sempre um salto no escuro, mas a história já estava correndo solta na minha cabeça, então não tive muita escolha. O avião felizmente atrasou e pude ler umas 130 páginas já. Tô adorando, eu que sempre tive um pé atrás com sátiras e romances picarescos. Fui uma criança que ficava constrangida pelo fato do Falcão Azul ter um assistente como o Bionicão, e isso diz tudo. Ainda não estou nem perto do final, mas acho que posso recomendar pelo menos estas 130 páginas iniciais com uma certa ênfase.

26/01/2009 08:18 | Comentários (1) | TrackBack (0)


Craca no nariz

São Paulo de novo, depois de um bom tempo.

Só pelo final de semana, mas já valeu horrores.

No avião, a mulher na poltrona do lado lia um livro budista. Pedi pra ler um pouco, lembrei com saudade dos tempos em que eu frequentava a Viazen, perguntei pra ela se era tibetana ou zen, já esperando que ela dissesse tibetana, mas vejam só, não só era zen como era da mesma sangha, isto é, grupo de praticantes. Perguntei dos dias e horários de zazen no Viazen e me comprometi a retornar. Só por isso já teria valido a viagem.

Mas teve mais. Encontrei um livro muito bom, sobre o trabalho de um duo de designers chamado Nonformat, que comprei na hora, pra deixar na agência. Deve ter uns trinta livros meus lá na agência já.

Um pouco antes disso, quase explodi de tanto comer num buffet de comida tailandesa.

No meio da rua, encontrei a Cibele e o Ramiro, a primeira trabalhou comigo na Dez e o segundo era da dcs. Estávamos trocando contatos quando tocou o meu telefone e era uma cliente muito querida com quem eu tinha perdido contato, e que tinha acabado de passar de carro e me visto, ligando em seguida. Isso valeu dez vezes a viagem.

Depois disso ainda vi o filme novo dos irmãos Dardenne, O Silêncio de Lorna, que é massa como tudo o que eles fazem.

Que cidade do caralho pra vir de vez em quando. Vou começar a fazer isso com uma frequência bem maior. Assustadoramente maior, eu diria.

24/01/2009 23:26 | Comentários (2) | TrackBack (0)


Por mim já podem fechar a internet

Nada vai superar isso:

Valeu, Mini.

13/01/2009 12:48 | Comentários (3) | TrackBack (0)


Leituras

Comprei "Slaughterhouse Five" há muito tempo, mas como a capa tinha uma textura absolutamente desagradável ao toque - o livro parecia estar sempre sujo, ou molhado, ou com a tinta de impressão não totalmente seca - demorei pra realmente começar. Que perda de tempo, achei muito bom, vou atrás dos outros do mesmo autor agora, acho que começando por "Breakfast of Champions" ou "Cat's Craddle". Li em três dias, a cadência do livro é ótima, não existe uma página sequer que não tenha uma idéia interessante.

Li também, meio que ao mesmo tempo, "O Filho Eterno", que ganhou um caminhão de prêmios. Gostei, mas muito mais do começo do que do fim. No final o livro meio que vira um blog, fica leve demais.

E tô quase no fim de "Amuleto", que vem a ser o quarto livro do Roberto Bolaño que eu leio. É praticamente um excerto dos "Detetives Selvagens", com tudo que isso tem de bom e de ruim. Muito na dúvida quanto a encomendar ou não o "2666".

06/01/2009 22:35 | Comentários (5) | TrackBack (0)


Palavras mais sábias jamais foram ditas

"Papai, teu coração vai explodir de tanto que tu gosta de mim."

03/01/2009 14:55 | Comentários (2) | TrackBack (0)