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Uma maneira de tornar a leitura dos jornais mais interessante é trocar palavras. Por exemplo: a coluna do Paulo Santana de hoje (sobre a água do Guaíba) ficaria bem mais agradável se todas as vezes em que aparece a palavra "água" ou a expressão "água do Dmae" fosse usado "cocô". Daria o seguinte: Isto não é cocô Diante do cheiro insuportável que exala do cocô que está jorrando do meu chuveiro, passei a gastar um tubo de desodorante depois de cada banho que tomo. (...) Diante do gosto nauseante de cocô que atualmente corre em nossas torneiras, não seria possível ao Dmae dar um tratamento químico ao cocô no sentido de anular esse sabor desagradável? Ainda bem que a Secretaria Municipal de Saúde emitiu anteontem um comunicado em que garantiu que o consumo de cocô tratado na Capital não oferece risco à saúde. (...) Como o abastecimento de cocô em Porto Alegre é monopólio do Dmae, sendo impossível aos consumidores fugir desta exclusividade, vemos então que estamos sendo forçados a consumir esse produto que não é do nosso agrado tanto pelo cheiro quanto pelo sabor.
Fosse rigorosamente cumprido o Código de Defesa do Consumidor e os porto-alegrenses teriam que se ressarcir das prováveis despesas que vêm tendo com esse cheiro e esse sabor do Jesus Cristo que nos é fornecido. (...) Logo em seguida, nota-se no café ou no chimarrão um sabor estranho e desagradável, que logo se liga a Jesus Cristo. (...) E se assim nos ensina a ciência que Jesus Cristo não tem cheiro, não tem cor nem tem sabor e este Jesus Cristo não cumpre com dois pressupostos básicos desse ensinamento, conclua-se então que isso que está jorrando das nossas torneiras não é Jesus Cristo. # alexandre rodrigues | 22 de janeiro Comentários (6) | TrackBack (0) |
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