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Extraído do Jornal Nacional desta noite a respeito de uma pesquisa da Secretaria de Segurança Pública do Rio: "A pesquisa analisou a origem de armas apreendidas nos últimos seis anos. Foram quase 87 mil armas recolhidas em ocorrências criminais em 79 delegacias do estado. Delas, 33% possuíam registro legal; 39% estavam sem registro, pertenciam a um estoque informal. Podem ter sido compradas sem a intenção criminosa, mas foram desviadas; 28% tinham origem no contrabando. Entre as armas registradas, 65% pertenciam a pessoas físicas, a cidadãos comuns; 29% pertenciam ao Estado, polícia e Forças Armadas, e 6% eram de empresas de segurança privada. O estudo identifica a participação de armas compradas no mercado legal ou informal por cidadãos ordeiros, ou seja, que não tinham objetivo do crime em vários tipos de delito. Estas armas apreendidas, que já foram de pessoas de bem, correspondem a 67% das recolhidas nos casos de estupro; 61% das apreendidas nos crimes de furto; 51% das recolhidas com traficantes e 38% das armas envolvidas em homicídios". Como o Jornal Nacional está em campanha pela proibição da venda de armas, a própria secretaria é uma fonte mais confiável. Informa, por exemplo, que 73% das armas apreendidas eram de fabricação nacional e 12% de fabricação estrangeira (o que atinge seriamente o argumento de que a maioria das armas é muamba). Também revela que em 50% dos assaltos com morte (quando houve a apreensão, lógico) a arma era legal. Mas esse assunto continua sendo muito chato. # alexandre rodrigues | 3 de outubro Comentários (11) | TrackBack (1) |
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