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Exceto pelos indispensáveis "Matadouro nº 5" e "Café-da-manhã dos campeões", não há em catálogo no Brasil mais nenhum dos grandes livros de Kurt Vonnegut. A Record, mesmo sem lançar "Pastelão", "As sereias de Titã" ou "Cama-de-gato", pelo menos vai dando uma atualizada no catálogo do autor. No ano passado, publicou "Um homem sem pátria". Agora lança "Deus o abençoe, Dr. Kevorkian". O patologista Jack Kevorkian, conhecido como Dr. Morte, passou oito anos preso, até primeiro de junho deste ano, por participar de suicídios assistidos nos Estados Unidos. Vonnegut pegou-o para personagem principal de um quadro na rádio WNYC, de Nova York, em que costumava se apresentar assim: "This is Kurt Vonnegut, WNYC's reporter on the Afterlife". O livro reúne vinte e um pequenas contos feitos para o programa, nos quais Vonnegut encena experiências de quase morte, administradas por Kevorkian, aproveitando a proximidade com o além para entrevistar alguns mortos, como Hitler e Issac Newton. As entrevistas são investigações sobre a essência da morte. É um fim? É o início? O título é um trocadilho com "God bless you, Mr. Rosewater", lançado no Brasil muito tempo atrás, pela Artenova, como "Felicidade Rosewater". # alexandre rodrigues | 13 de agosto Comentários (0) | TrackBack (0) |
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