You Yi de cara e cardápio novos
Hoje fui almoçar no restaurante You Yi, o único chinês digno de Porto Alegre. Chegando lá pude ver o resultado da reforma começada há meses, que eliminou o ar displicente da casa. Toda a decoração interna foi mudada, o espaço aumentou, a louça está mais chique. Alguns ítens saíram do cardápio, outros entraram. Ou talvez simplesmente nunca tivesse prestado atenção ao espaguete transparente com porco moído apimentado, um prato típico inencontrável nos deprimentes bufês que oferecem um arremedo ocidentalizado da culinária oriental. Em todo caso, o salmão defumado com molho hai she é certamente novo.
Os preços subiram um pouco, provavelmente devido mais à alta dos preços de alimentos nos últimos meses que para acompanhar a melhoria estética do estabelecimento. Ainda assim continua relativamente barato comer no You Yi: dois pratos principais, uma entrada, pão chinês, chá e bebidas custaram R$ 25 por pessoa. Apenas ficaria feliz se os proprietários incluíssem os cartões da rede Visa entre as possibilidades de pagamento -- no momento só aceitam Mastercard e rede Maestro.
Confesso que fiquei com um sentimento ambíguo quanto à reforma. Os donos certamente estão felizes, mas como cliente antigo fico com aquela sensação de que agora o lugar vai se encher de arrivés. Evidentemente, desejo que os negócios progridam muito, mas antes o You Yi era um restaurante pouco atraente, a que se chegava em geral no boca a boca. Era para os iniciados. É muito feio lamentar a perda dessa aura?
YOU YI
Rua Cândido Silveira, 242 - Mapa
Fone: 51 3342-3828
Marcelo Träsel | 31.08.2008, 18:28 | Comentários (8)
Feijões favica
Há algum tempo vejo no Mercado Público os feijões da foto ao lado, chamados lá de feijão favica. Os grãos têm cerca de três centímetros de comprimento e são bem achatados, malhados de preto ou vermelho.
Segundo a vendedora, podem ser usados em saladas ou em sopas. Clicando na foto, você pode ver o resultado da fasulata que realizeicom eles. Uma surpresa não muito boa foi ver que eles perdem bastante pigmento ao ser cozidos, o que deixou a sopa meio arroxeada. Talvez a variedade vermelha seja mais indicada para esse tipo de preparação. O sabor desses feijões é muito bom.
Gostaria de saber de onde vêm, se são nativos aqui do Sul ou o quê. O Google não ajudou. Alguém?
Marcelo Träsel | 25.08.2008, 17:03 | Comentários (8)
Pho, o prato mais divertido do mundo
Há alguns anos li Em busca do prato perfeito, de Anthony Bourdain, e fiquei surpreso com o fato de ao final o chef franco-americano ter considerado o Vietnã o paraíso da gastronomia. Bourdain elogia principalmente um tipo de sopa encontrado desde entre vendedores ambulantes até restaurantes cinco estrelas: o phở -- até onde deu para averigüar, pronuncia-se "fã?", com entonação de pergunta. Desde então, tenho vontade de visitar o Vietnã e, na falta de recursos para tanto, experimentar pratos dessa culinária e também cozinhá-los.
Para arranjar uma receita confiável de pho, adquiri Pleasures of the vietnamese table, de Mai Pham, proprietária de um dos mais famosos restaurantes vietnamitas da Califórnia e colunista de gastronomia do San Francisco Chronicle e Los Angeles Times. Excelente livro mesmo para quem não pretende cozinhar, aliás, porque fornece informações aprofundadas sobre ingredientes e contextualiza as receitas com histórias e reminescências do Vietnã.
Pho é, em essência, um caldo de carne de gado ou ave bastante leve, assemelhado a um consommé, porém usando temperos típicos do sudeste asiático. Esse caldo serve para cozinhar as guarnições diretamente na tigela e seu objetivo não é ser consumido, embora ninguém vá olhar feio em Saigon se você tomá-lo todo levando a tigela diretamente à boca. A versão mais típica mistura uma carne do peito do boi com filé e espaguete de arroz. As guarnições mais comuns são cebolinha verde -- embora no Vietnã elas venham com uma parte branca difícil de encontrar no Brasil, por isso substituí por alho-poró --, coentro, broto de feijão, cebola, limão, manjericão asiático -- no Brasil, o mais próximo é alfavaca --, pimentas de variados tipos e pimenta do reino. Usei espaguete de arroz tailandês, o "bhan pho", mas creio que se pode usar bifun, mais barato e acessível.
É pura diversão montar sua própria tigela de pho em uma mesa cheia de guarnições, regulando o gosto conforme sua preferência. O sabor de cada alimento é ressaltado exponencialmente pelo cozimento leve no caldo, o que torna o pho uma refeição cheia de nuances e sutilezas. Além disso, esquenta, favorece a confraternização e rende algumas risadas quando algum outro comensal se encharca de caldo ao sugar um fio de espaguete de arroz. Na verdade, sou um grande fã do princípio deessa técnica de cozinhar ingredientes direto no prato. É saudável e mantém as características dos produtos.
PHO DE ESPAGUETE DE ARROZ COM CARNE
Comece cortando a ponta da agulha ou o ossobuco em dois pedaços, levando-os à fervura em uma panela por cinco minutos. Esse cozimento prévio extrai impurezas da carne e resulta em um caldo mais claro. Retire os pedaços de carne da primeira panela e coloque-os na panela definitiva com água. Coloque o filé no congelador.
Enquanto esquenta, corte os pedaços de gengibre ao meio no sentido do comprimento e exponha à chama do fogão até que os lados estejam levemente queimados e comece a se desprender o odor da raiz. Faça o mesmo com as cebolas. Depois, retire as partes queimadas -- eu deixei! -- lave e junte à fervura, acrescentando ainda o nam pla e o açúcar. Diminua a potência para o mínimo e cozinhe por 40 minutos, ou até que a carne esteja macia. Remova metade dela e submerja em água fria por dez minutos, depois corte em fatias finas e reserve. Retire o filé do congelador e fatie o mais fininho possível.
Após 1h30m de cozimento, use um pano, coador ou qualquer outro tipo de filtro para levar o anis e o cravo levemente tostados em uma panela sem óleo a uma infusão de meia hora no caldo. Deixe o fogo desligado enquanto isso. Depois remova o anis, o cravo e as cebolas, deixando na panela a carne e o gengibre. Adicione o sal e cozinhe por mais meia hora pelo menos, ou até estar pronto para servir. Ponha o espaguete de arroz em uma bacia com água fria, para amolecer.
Se você for um cozinheiro esperto, certamente já terá preparado todos os pratinhos com as guarnições de sua preferência, devidamente lavadas e picadas. É importante que estejam à temperatura ambiente no momento de servir, para que não esfriem o caldo do pho. Ferva água e cozinhe o espaguete conforme as instruções da embalagem, cuidando para não deixá-lo muito mole. Só dê este passo se o caldo já estiver pronto.
Assim que terminar de cozinhar o espaguete, escorra e disponha em tigelas pré-aquecidas, adicionando pedaços da carne cozida e fatias de filé. Despeje uma porção generosa do caldo e maravilhe-se ao ver a carne cozinhar imediatamente diante de seus olhos. Salpique coentro, cebola e cebolinha e sirva. O pho deve ser comido ainda escaldante, caso contrário o espaguete fica chocho. Vá acrescentando guarnições aos poucos, evitando que elas esfriem o caldo.
Marcelo Träsel | 17.08.2008, 19:11 | Comentários (12)
Sopa de batata com alho-poró
Essa é fácil e agrada a qualquer um. Pique uma cebola pequena e fatie dois talos de alho-poró, reservando um pouco da parte verde. Derreta manteiga em uma panela grande, refogue os legumes até a cebola ficar transparente e então acrescente um quilo de batatas cortadas nos menores cubos possíveis. Dê uma remexida e despeje água suficiente para cobrir as batatas e sobrar três dedos. Ponha um cubo de caldo de canre, salgue pouco e cozinhe por 20 minutos. Usando um amassador de legumes -- aliás, ferramenta mais útil do que parece --, vá reduzindo as batatas cozidas a um creme. Deixe ferver em fogo brando por mais cinco minutos, prove o sal e sirva, espalhando o alho-poró mais verde por cima.
Marcelo Träsel | 14.08.2008, 15:50 | Comentários (3)
Padaria Carina Barlett
Neste domingo experimentei meio sem querer os pães de Carina Barlett, nome da boulangerie -- nome fresco para padaria -- que se mudou recentemente de um espacinho na Barros Cassal para uma bela loja na esquina das ruas João Telles e Vasco da Gama. Todos os supermercados de Porto Alegre estavam fechados graças ao dia dos pais e precisava receber amigos em casa. Após buscar diversos mercadinhos e encontrá-los também fechados, arrisquei a padaria e dei sorte.
Comprei uma baguete, um pão tipo rústico, pão de batata, pão de moranga, pão sueco e o que se chamava notre-dame, mas pela descrição do Lüdtke parece que o atendente se enganou, porque tratava-se de um pão de farinha integral com umas fatiazinhas de maçã no topo. Todos esses custam até R$ 4 a peça. Todos muito bons, especialmente o suposto notre-dame, o sueco e o rústico, em minha opinião.
Se algo falta na capital, são mais padarias boas como essa. Com raras exceções, o pão daqui tem uma produção absolutamente tosca. Os cacetinhos não têm miolo, os integrais se esfacelam durante o corte, os italianos dos supermercados são borrachudos.
CARINA BARLETT BOULANGERIE
Rua João Telles, 237 - Mapa
51 3311-5643
Marcelo Träsel | 12.08.2008, 9:53 | Comentários (5)
Koh Pee Pee
Ontem à noite fui como convidado da assessoria de imprensa ao restaurante tailandês Koh Pee Pee, para provar o menu degustação que eles incluíram recentemente em seu cardápio. Comi lá algumas vezes, mas a última foi antes de criar este blog, por isso nunca escrevi uma resenha. Essa nova visita confirmou que o restaurante de Eduardo Sehn é um dos três ou quatro que realmente valem a pena em Porto Alegre.
O menu degustação é servido de terça a quinta-feira para grupos de no mínimo quatro pessoas, porque exige preparação especial na cozinha. Assim, experimentei uma versão reduzida, pensada para duas pessoas. Aí está um fato que já mostra a preocupação de Sehn com a qualidade: para não prejudicar a apresentação e o frescor dos ingredientes, prefere deixar de lado alguns pratos. O chef circula o tempo todo entre as mesas do restaurante, conversando com os clientes e perguntando sobre a comida. Contou que há cerca de 20 anos estava morando em Aachen, na Alemanha, e resolveu tirar férias na Tailândia. Ficou tão impressionado com a culinária local que voltou de lá com a resolução de abrir o Koh Pee Pee, nome de uma praia ao sul do país. Visitou de restaurantes cinco estrelas a vendedores de rua, sempre que possível pedindo para ver como eram preparadas as receitas. Após os primeiros anos de operação na Praia do Rosa e depois em Florianópolis, mudou-se para Porto Alegre. Sehn conta que, no início, trazia os temperos e ingredientes mais difíceis de encontrar na mala, quando ia à Tailândia uma vez por ano. Hoje, o mercado aberto à importação e o trabalho com produtores locais dá conta do fornecimento.
A segunda entrada foi o hoy chen neung manaw da foto ao lado, ou vieiras grelhadas ao molho picante de limão, o bocado mais saboroso da noite inteira e que em minha vida de restaurantes só perde para a primeira bocada de foie-gras em termos de surpresa. Ao primeiro toque na língua você sente o gosto do molho meio doce de limão siciliano, pimenta e, se não me falha o palato, açúcar de palmeira, com outras especiarias. À medida que vai mastigando, o sabor muda para um leve salgado marinho misturado ao azedo do limão. Ao passar pela mesa após as entradas, Sehn perguntou direto das vieiras, comentando "esse molho é tão bom que dá para comer às colheradas". Fui obrigado a contar a ele que, de fato, havia tomado algumas colheradas do molho.
A primeira entrada foi khanom jeeb, ou trouxinhas de porco moído em massa fina (na primeira foto). Tenho comido muitas dessas por aí, todas com uma massa mais parecida com as massas recheadas italianas, o que é um tanto grosseiro para a culinária tailandesa. A do Koh Pee Pee é fina como papel, crocante. Como prato principal, veio primeiro o kaeng ka-rhee gai, ou frango ao molho de curry amarelo com salada de pepino agridoce. Este ensopado é bastante picante, portanto come-se com a salada de pepinos com amendoim, cebola e coentro por cima. Isso compensa a força do curry, gerando sabores perfeitamente equilibrados. A seguir veio o pla sam rut, filé de pargo ao molho agridoce de pimenta, tamarindo e açúcar de palmeira, conhecido como "peixe de três sabores". O pargo tem um toque marinho um tanto mais acentuado que outros peixes, e os três sabores na verdade se mesclam em um só, meio indefinível. Os dois pratos principais são acompanhados de arroz jasmim, que foi devidamente usado para limpar todo o molho restante da porcelana.
A sobremesa foi khao neow mamoang, arroz motti -- virá do japonês mochi? -- cozido no vapor com leite de coco natural e fatias de manga. Ou seja, arroz doce. Nesse momento, gelei. A primeira vez que comi arroz doce foi num jantar oferecido por um amigo de minha mulher, apenas para não chateá-lo, porque tenho grande aversão a doces feitos com arroz ou feijão. Encarei corajosamente a sobremesa do Koh Pee Pee e, embora não pretenda pedi-la à la carte, posso dizer que tampouco achei ruim. Os grãos de arroz são envoltos por uma viscosidade perfeitamente homogênea e a manga e um pouco de gergelim dão uma quebrada no doce. O leite de coco em lugar do leite de vaca deixa o arroz doce muito melhor, também. Admiro a técnica empregada na confecção da sobremesa, mas ainda não posso dizer que gosto.
Detalhe interessante foi a sugestão de vinho rosé para acompanhar o menu. Sempre é difícil decidir o que tomar com comida oriental. Depois de muitas tentativas com espumante, vinho branco e quetais cheguei à conclusão de que cerveja era mesmo o mais adequado, mas o rosé funcionou muito bem. Não desaparece tanto quanto o vinho branco, nem esconde o sabor da comida como o tinto. Além disso, como já comentei outro dia, o rosé foi reabilitado recentemente, depois de anos conhecido como produto de má qualidade destinado a mulheres fãs de vinho branco doce que queriam "variar". Ontem provei o vinho argentino Carmela Benegas e o espumante Adolfo Lona. Além desses, posso recomendar o espumante rosé brut da Miolo. Se for beber, é uma boa consultar o serviço de chofer do restaurante. Por ser subsidiado pelas vinícolas, custa bem menos do que usar táxi. Segundo Sehn, para ir e voltar de Belém Novo o valor é R$ 20.
Os leitores mais freqüentes perceberão que essa é uma resenha de entusiasmo acima da média. Devo admitir que a refeição de ontem está entre as melhores da minha vida. Se você tem algum interesse em gastronomia, o Koh Pee Pee é uma experiência transcedental e imperdível. Sugiro com toda veemência o menu degustação, porque é a única maneira de comer as vieiras grelhadas e porque é a melhor forma de conhecer os diferentes sabores da cozinha tailandesa a um preço mais em conta. São oito pratos por R$ 140 por pessoa, pouco mais do que o preço de uma entrada, um prato principal e sobremesa, conforme o cardápio.
KOH PEE PEE
Rua Schiller, 83 - Mapa
51 3333-5150
Marcelo Träsel | 8.08.2008, 12:14 | Comentários (4)
Combinador de alimentos
Interessante esse Food Pairing, um serviço que apresenta mapas de sabores dos alimentos. O mapa de cada produto mostra outras famílias de produtos com moléculas de odor semelhantes, o que, conforme o vídeo explicativo, indica um sabor combinante. A idéia é inspirar novas receitas com misturas aparentemente insólitas. No blog eles publicam as receitas enviadas pelo público. Alguém aí vai numas batatas cozidas com café e alcaparras?
Marcelo Träsel | 5.08.2008, 10:18
Molho de carambolas
Minha madrinha tem uma árvore de carambolas no jardim. Há algumas semanas, ela me presenteou com uma sacola da fruta. Guardei as melhores e, com as que estavam prestes a passar do ponto ou já tinham passado, fiz um molho para regar o sorvete de creme. Tenho sempre sorvete de creme em casa, sobre o qual costumo espalhar algum tipo de geléia aquecida com um pouquinho de água no microondas. É muito melhor do que calda de chocolate ou coisas do gênero.
Fazer esse molho de carambolas é simples: pique grosseiramente as frutas, retirando o máximo possível de sementes e dispensando o bagaço do meio. Em uma panela, aqueça a carambola no fogo baixo e vá acrescentando açúcar aos poucos. Sem nunca parar de mexer, cozinhe por cerca de 20 minutos, até que a maior parte do líquido seja puxado de dentro das carambolas pelo calor e pelo açúcar. O ponto fica no meio do caminho para uma geléia. Pode ser guardado na geladeira indefinidamente.
Marcelo Träsel | 4.08.2008, 10:15 | Comentários (2)
Al Dente
Existem poucos lugares em Porto Alegre onde se pode comer massa sem lamentar. O Al Dente é um dos principais. Essa semana voltei ao restaurante de Eleonora Rizzo depois de muito tempo e com mais experiência em comer fora. Posso dizer que o Al Dente continua com a mesma qualidade, para o bem e para mal. É um daqueles lugares confiáveis, onde sempre se sabe que a comida será no mínimo boa, mas por isso mesmo dificilmente surpreende. É, enfim, constante.
Isso dito, fiquei bastante surpreso quando o fetuccine al dente (R$ 40) chegou embebido num molho de caviar negro, espinafre de cor azul. É, azul, um profundo turquesa, provavelmente por conta do caviar e do espinafre. Confesso que fiquei chocado, já que essa cor é um tabu para comida. Ainda não sei se é um grande pecado culinário ou uma ousadia bem-vinda, mas, passada a resistência original, é bastante bom. Tem um leve sabor de mar e o caviar dá uma crocância ao molho, explodindo na boca.
O outro prato da noite, fetuccine ai tartufi (R$ 50), com molho de uísque, nata e, supostamente, trufas, não agradou tanto. Em primeiro lugar, não há trufa alguma, apenas cogumelos. É gostoso, mas nada fora do comum. O filé mais macio que já entrou em minha boca acompanha essa massa. Também aceitamos o couvert, cujo patê de fígado feito no restaurante é excelente. Os legumes em conserva, porém, se mostraram ácidos demais.
O cardápio do Al Dente é bastante extenso. Além das massas, há diversas opções de risotos, carnes, saladas. O restaurante também oferece menus degustação e para duas pessoas. Há pratos com preços abaixo dos R$ 30 e pratos que passam dos R$ 50. Ou seja, dá para comer lá mesmo com pouco dinheiro, até porque as porções são grandes. Sugiro para um casal recusar o couvert, pedir uma salada, um prato de massa para dividir e sobremesas. Já o café, não recomendo. Embora quando perguntado o garçom tenha dito que as porções não davam para dois, essa foi sua única falha na noite e no geral o atendimento é ótimo.
AL DENTE
Rua Mata Bacelar, 210 - Mapa
51 3343-1841