Melão desidratado

Os supermercados Zaffari de Porto Alegre finalmente têm uma das melhores coisas do mundo para oferecer: melão desidratado. Sério, tem um sabor inacreditável. Quase uma bala de goma natural. É da importadora Irmãos Benassi, mas o rótulo não informa o país de origem. Custa caro, algo entre R$ 10 e R$ 15 por uma embalagem com 200g, mas vale a pena vez ou outra.

Marcelo Träsel | 13.01.2009, 17:26 | Comentários (2)

Padaria Priscilla's

MuffinsEstaria Porto Alegre refinando seu gosto para pães, bolos e outros produtos de padaria? Nos últimos anos têm surgido bons estabelecimentos na capital, cujos pães sempre chocaram os estrangeiros. Até mesmo em Garopaba, no litoral de Santa Catarina, era possível conseguir um pão francês melhor -- embora fosse necessário submeter-se à hilariedade do atendente quando você pedia seis "cacetinhos". É interessante que os imigrantes têm um peso muito forte nesse movimento de qualificação das padarias porto-alegrenses. A Mercopan é uruguaia, a Media Luna é argentina e agora temos a Priscilla's, aberta recentemente por uma gaúcha que morou muitos anos em Nova York, onde tinha um estabelecimento homônimo.

Experimentei um monte de coisas: dinner rolls com e sem queijo gruyère, peasant bread, muffins de morango, maçã com canela e laranja com nozes pecan, pull apart (um pãozinho caramelado e com canela), além de brioche com, se bem me lembro, algum queijo salpicado. São todos no mínimo bons, com destaque para o pull apart, os muffins e o "pão camponês". Trouxe tudo isso para casa e fiz a festa, tudo por menos de R$ 15. Levar para casa, aliás, é uma boa opção, porque o lugar é bem pequeno, tem apenas uma mesa. Dá para tomar um café lá, mas a julgar pela máquina que estavam usando o espresso não deve valer muito a pena. O funcionamento é das 11h às 20h, creio que diariamente.

PRISCILLA'S
Rua Domingos José de Almeida, 32 - Loja 101 - Mapa
51 3013-5812

Marcelo Träsel | 1.12.2008, 14:18 | Comentários (10)

Peru 2.0

Como o Dia de Ação de Graças americano está chegando, a Wired publicou uma boa reportagem sobre como produtos tradicionais do feriado -- peru, milho, batata -- mudaram com o passar dos anos. Algumas informações são aterroradoras (consumo de açúcares: crescimento de mais de 10.000% nos últimos quatro séculos), mas a reportagem em si é equilibrada.

A causa da maioria das mudanças é genética. A reportagem, sabiamente, sequer cita a palavra "hormônios", e em dado momento cita um experimento em que dois grupos de perus, um grupo controle representativo do que os bichos eram antigamente, outro grupo que é o que comemos hoje, foram alimentados com a dieta antiga. O resultado não supreende quem não tem ilusões sobre a força da engenharia genética.

Cisco | 26.11.2008, 6:18 | Comentários (5)

Lingüiça de avestruz

Em São Paulo está no mercado uma lingüiça de avestruz produzida pela fábrica de conservas Duas Lagoas, sob o rótulo Premium Meats. Um dos pontos de venda é a padaria Bella Paulista. A embalagem é atraente: vem num tubo de papelão com um selo de "processo artesanal". A idéia de embutidos com carnes exóticas -- aliás, qualquer coisa com carnes exóticas -- também é sedutora. Comprei a variedade "curada com alho", por cerca de R$ 15 a peça de uns 20 centímetros. Resultado da degustação: a experiência se assemelhou bastante ao que imagino seja mascar borracha salgada. Fique longe.

Marcelo Träsel | 28.10.2008, 17:52 | Comentários (2)

Feijões favica

Feijões favicaHá algum tempo vejo no Mercado Público os feijões da foto ao lado, chamados lá de feijão favica. Os grãos têm cerca de três centímetros de comprimento e são bem achatados, malhados de preto ou vermelho.

Segundo a vendedora, podem ser usados em saladas ou em sopas. Clicando na foto, você pode ver o resultado da fasulata que realizeicom eles. Uma surpresa não muito boa foi ver que eles perdem bastante pigmento ao ser cozidos, o que deixou a sopa meio arroxeada. Talvez a variedade vermelha seja mais indicada para esse tipo de preparação. O sabor desses feijões é muito bom.

Gostaria de saber de onde vêm, se são nativos aqui do Sul ou o quê. O Google não ajudou. Alguém?

Marcelo Träsel | 25.08.2008, 17:03 | Comentários (8)

Padaria Carina Barlett

Neste domingo experimentei meio sem querer os pães de Carina Barlett, nome da boulangerie -- nome fresco para padaria -- que se mudou recentemente de um espacinho na Barros Cassal para uma bela loja na esquina das ruas João Telles e Vasco da Gama. Todos os supermercados de Porto Alegre estavam fechados graças ao dia dos pais e precisava receber amigos em casa. Após buscar diversos mercadinhos e encontrá-los também fechados, arrisquei a padaria e dei sorte.

Comprei uma baguete, um pão tipo rústico, pão de batata, pão de moranga, pão sueco e o que se chamava notre-dame, mas pela descrição do Lüdtke parece que o atendente se enganou, porque tratava-se de um pão de farinha integral com umas fatiazinhas de maçã no topo. Todos esses custam até R$ 4 a peça. Todos muito bons, especialmente o suposto notre-dame, o sueco e o rústico, em minha opinião.

Se algo falta na capital, são mais padarias boas como essa. Com raras exceções, o pão daqui tem uma produção absolutamente tosca. Os cacetinhos não têm miolo, os integrais se esfacelam durante o corte, os italianos dos supermercados são borrachudos.

CARINA BARLETT BOULANGERIE
Rua João Telles, 237 - Mapa
51 3311-5643

Marcelo Träsel | 12.08.2008, 9:53 | Comentários (5)

Más notícias para quem come banana...

... no NYT. As notícias estão no NYT, não os comedores de banana. Suponho que pessoas comam banana no NYT, mas as notícias não atingem apenas eles.

Cisco | 22.06.2008, 22:52 | Comentários (2)

Genérico de Coffee Coke

classic_impact_blog.jpgA New Age Bebidas lançou um refrigerante de cola com café no Brasil. Ao ver as garrafas no supermercado, fiquei imediatamente animado, como todo bom viciado na água negra da vida. Infelizmente, o refrigerante acabou ficando doce demais e o sabor tende mais para o caramelo do que para o café e deixa um travo ruim na boca. Desse jeito, não vai agradar nem aos amantes de café, nem aos amantes de Coca-Cola. Lamentável. Continuo querendo provar a Coca-Cola Blak.

Foto surrupiada do Mentes Ociosas.

Marcelo Träsel | 21.05.2008, 17:14 | Comentários (18)

Será que a alfândega deixa passar?

A britânica Edible é uma loja especializada em vender produtos alimentícios bizarros, desde salgadinho de formiga e curry de crocodilo até café fermentadoa no sistema digestivo de gatos da algália. Para quem gosta de experiências gastronômicas fortes.

Enfim, se algum leitor aí estiver morredo de vontade de me presentear, considere qualquer produto dessa loja uma boa opção -- exceto os afrodisíacos e remédios, obrigado.

Marcelo Träsel | 26.03.2008, 17:10 | Comentários (3)

Nostalgia do pistache

Não existe um sorvete de pistache que preste em Porto Alegre. Hoje mais uma vez tentei encontrar o sorvete, na Troppo Buono. Mais uma vez, recebi algo com um sabor de perfume que vagamente lembra esse tipo de castanha. A consistência do produto da Troppo Buono é ótima, e por trás do ranço de perfume francês se vê que os ingredientes são bons, mas o pistache deles é deprimente como o de qualquer outra sorveteria -- embora o morango seja ótimo, com pouco leite e sabor de verdade da fruta.

Adorava o sorvete de pistache da saudosa Prawer, quando criança. Posso até estar enganado por anos de distância, mas não lembro de nenhum gosto de perfume no pistache. Se alguém tiver uma indicação de sorveteria que tenha resolvido esse problema, por favor deixe nos comentários.

Marcelo Träsel | 28.02.2008, 22:25 | Comentários (12)

"Fuck Grapefruit"

fuck_grapefruit.png

Do xkcd.

Cisco | 25.02.2008, 12:23 | Comentários (2)

Cuca integral sem gosto de remédio

Apareceu recentemente nos supermercados Zaffari de Porto Alegre a cuca integral da Alimentaria, cuja grande qualidade é não ter gosto de alimento integral. O grande problema dos produtos saudáveis é o sujeito ter consciência de estar comendo um alimento funcional a cada mordida. Dá a impressão de que ascese gustativa faz parte de uma vida com saúde. A cuca integral da Alimentaria não apenas evita esse defeito, como é muito boa mesmo se você não estiver interessado em ingerir mais fibras e sais minerais. O único problema é, como todo alimento integral, ser mais cara que suas contrapartes: custa R$ 6,50 a unidade de meio quilo.

Marcelo Träsel | 5.02.2008, 15:24 | Comentários (11)

Koh Pee Pee comercializa molho agridoce

molho_koh_pee_pee.jpgA assessoria de imprensa do restaurante Koh Pee Pee gentilmente nos enviou um frasco do recém-lançado molho de pimenta agridoce. No jantar em que se testou o produto, minha mulher viciou e passou a inundar tudo com esse molho adocicado e levemente picante, com um sabor pronunciado de alho. O prato era arroz frito com legumes. Depois provei também com um pouco de carne de cordeiro e o resultado foi excelente. Preso ao frasco veio uma receita de espetinhos de frango tailandeses, que pretendo fazer outra hora.

O molho está à venda em lojas especializadas como a La Gourmandise, por enquanto, mas o proprietário do restaurante promete que logo estará nas prateleiras dos supermercados. Essa história lembra a da mostarda extraforte do Rib's, que sobreviveu ao próprio restaurante -- sem querer agourar o Koh Pee Pee, porque pretendo comer muito lá ainda. Enfim, bem recomendável o molho, mas não esperem uma picância de fazer cair a língua, porque é bem pouco ardido, lembrando mais uma geléia de pimenta.

Marcelo Träsel | 20.01.2008, 21:14 | Comentários (3)

Jambu vira moda no exterior

A revista Esquire pôs em 85º de sua lista de coisas a prestar atenção no próximo ano a planta conhecida nos Estados Unidos por Sechuan buttons. Trata-se do jambu, ou agrião-bravo, usado em diversos pratos da culinária amazônica -- e também em algumas cozinhas africanas e, claro, pelos chineses de Sichuan. Um expatriado acreano conseguiu plantar em Florianópolis. Será que existe em algum lugar de Porto Alegre?

Incidentalmente na busca por informações a respeito do jambu, encontrei outro excelente blog gastronômico, o JoCooking. O autor se dedica à culinária molecular, isto é, usar técnicas da físico-química para processar e apresentar os alimentos de maneiras extraordinárias.

Marcelo Träsel | 18.11.2007, 0:46 | Comentários (12)

O tabu do rápido e saboroso

Como qualquer ser pensante e guloso nunca acreditei que qualquer coisa no microondas ficasse gostosa. Na minha casa, o forno sempre foi exclusivo da pipoca. Ok, volta e meia uma daquelas lasanhas com sabor queijo derretido eram feitas lá. E só. O microondas ficava parado me olhando com aqueles botões cheios de funções com nomes de comida (descongelar frango, brigadeiro, pudim) e eu só no blasé com ele.

Pois para a felicidade do meu forno deixado de lado foram lançadas essas coisas (não tem outro nome, desculpa) que ficam prontas em menos de dois minutos.

O primeiro foi o tal de Hot Pocket da Sadia, com o qual eu não simpatizei até porque quem fazia a propaganda era o Rafa ex-MTV. Um cara estranho só podia anunciar algo estranho. Mas então eles não descansaram e lançaram o sanduíche pronto, com hambúrguer, queijo, tudo. Vem até numa caixinha imitação do Mcdonalds. Ok, eles venceram, eu iria experimentar.

Já na sessão de congelados eu não me detive apenas ao sanduíche, levei uma tal de Quick Pizza da Perdigão e dois Hot Pockets. Afinal, quem está na sessão de congelados é pra se molhar, não é mesmo? E lá fui eu pra casa cheia de novidades. Pois, falemos delas:

Hot Pocket: (1 min e 30 seg) comprei dois e nem olhei o sabor. Quando cheguei em casa vi que eram de salsicha com molho e palmito e requeijão. O primeiro fica devendo porque o molho é sem sal, mas aí eu já tinha descoberto que a massa do hot pocket é fina e, bem, exagerando, deliciosa. Algo que você nunca comeu em microondas nem em cantinas de salgados a 2 reais. Junto com o belo recheio de palmito e requeijão, então, tive uma refeição decente vinda do forno da pipoca.

Quick Pizza: (1 min e 45 seg) o sabor era o básico: presunto e queijo. Nenhuma novidade ou espanto com esses dois, mas a massa, novamente, faz feliz qualquer preguiçoso que quer chegar em casa e comer algo quente sem nem se dar o trabalho de preparar uma torrada.

Hot Pocket X-Frango: (1 min e 30 seg) o que me deixava apreensiva era o pão, já que o sanduíche não passa do hambúrguer Sadia (um pouco melhor – menos borrachudo – que o congelado), queijo e pão. Mas não foi uma decepção. Digo que é melhor que o do Bobs. A estrela do do quicksandwich é o queijo cremily que fica bem derretido no minuto e meio de preparo, se é que se pode chamar de preparo.

As novidades foram aprovadas. Mas, claro, não espere sabores inesquecíveis de fast food congelada. Apenas pense em dar mais utilidade ao forno da pipoca. Funciona.

Carol Andreis | 23.08.2007, 14:05 | Comentários (18)

Plantando, tudo dá

physalis.jpg

Minha avó plantou camapu há alguns meses. Esta semana, fui presenteado com o punhado de frutinhas acima. Consta que isso é praga no Norte e Nordeste. Jamais achei que fosse crescer aqui no Rio Grande do Sul, mas o pé está carregado. Para quem se interessar, basta comprar no supermercado ou Mercado Público e enterrar algumas frutas no jardim.

Marcelo Träsel | 16.08.2007, 23:16 | Comentários (15)

101 sabores bizarros de sorvete

Aqui está a lista. Os meus favoritos são os de cactus, água do mar, seda e víbora. Duvido que eu teria coragem de experimentar qualquer um deles.

[Via Tyler Cowen]

Cisco | 12.08.2007, 13:54 | Comentários (13)

Sopas instantâneas

O inverno chega ao fim e com ele uma extensiva degustação de sopas instantâneas. Nada melhor para dar um afago no estômago antes de dormir. Esse ano, havia uma novidade no mercado, a Vono, da mesma empresa que produz o Miojo. De longe, é a melhor linha de sopas instantâneas do mercado. Muito superior às da Knorr ou Maggi, seja em sabor, seja em cremosidade, seja em solubilidade -- nada mais chato do que uma caneca de sopa cheia de bolotinhas. O melhor sabor é champignon, seguido de perto por abóbora com carne. Depois vêm batata com carne, espinafre e, por incrível que pareça, frango com queijo.

Marcelo Träsel | 10.08.2007, 19:16 | Comentários (16)

Finalmente chocolates que prestam

talento_intense.jpgMuito já se reclamou por aqui da péssima qualidade dos chocolates brasileiros. Pois bem, nas últimas semanas surgiram dois produtos que fogem à regra. Um é o Talento Intense, com 55% de cacau. Essa linha da Garoto sempre foi uma das melhores do Brasil, embora ainda fosse um chocolate ao leite ainda meio doce demais -- o de creme de avelãs é ótimo, porém. Com esse lançamento, produzem o primeiro chocolate amargo, isto é, chocolate de verdadade com preço acessível no Brasil. Cada barra de 100 gramas custa cerca de R$ 3.

Já a Hershey's pôs nos supermercados a linha Special Dark de chocolates com 60% de cacau. Provei o sabor cappuccino, que tem grãos de café. Outros sabores são laranja, menta e apenas cacau. Francamente, o Talento Intense é melhor, embora custe metade do preço. Esse chocolate da Hershey's, cuja linha tradicional é deprimente, deixa um péssimo sabor de aspartame na boca após ser engolido. O adoçante não consta nos ingredientes, mas achei uma tal gordura anidra de leite, que apesar do nome parece inofensiva. De repente, é a causa do sabor ruim. Enfim, enquanto você está mastigando é até gostoso morder os grãos de café.

A iniciativa das duas empresas é sem dúvida louvável. Só gente muito chata, como eu, poderia reclamar das reais motivações por trás desses lançamentos. Foi uma vontade incontrolável de oferecer produtos de qualidade para o consumidor brasileiro? Quem disse que sim, ganha uma barra de Neugebauer. A chave para decifrar o enigma está no texto que acompanha o chocolate Talento Intense:

O Talento Intense possui antioxidantes naturalmente presentes no cacau e segundo estudos, médicos de várias especialidades como cardiologistas, endocrinologistas e até o mundo gourmet atribuem propriedades benéficas ao cacau, que esse delicioso chocolate tem de sobra.

Já a Hershey's é mais didática e usa métodos audiovisuais para transmitir o mesmo conteúdo:

hersheys.jpg

É duro perceber que se está em meio a concidadãos que só comem produtos de qualidade quando o médico indica, não quando o paladar exige. Dez segundos de reflexão rendem uma lista já interessante de outros produtos que só chegaram à mesa de todos ou oferecem hoje maior variedade por causa de suas propriedades nutritivas, embora seu sabor já fosse motivo suficiente: azeite extravirgem barato, vinhos bons, ovos caipiras, açaí, acerola, queijo de cabra. Os profissionais da saúde, por incrível que pareça, são hoje os maiores responsáveis pelo avanço da gastronomia no Brasil.

Marcelo Träsel | 16.07.2007, 21:24 | Comentários (24)

Três notas

Cisco | 25.06.2007, 8:45 | Comentários (20)

Nos olhos dos outros é colírio

Para quem gosta do assunto, o PPI está com vários links sobre pimenta, incluindo discussões sobre a Escala de Scoville, capsaicina e institutos de pesquisas especializados.

Cisco | 30.05.2007, 22:14

Defina ovo, por favor

Em uma data que tem o coelho como símbolo, não é de se espantar o dinamismo e a velocidade da indústria do chocolate ao despejar novidades no mercado ano após ano. Ovos metade chocolate preto metade branco, ovos com brinquedo dentro, ovos de chocolate com biscoito, e por aí vai. Ainda assim, não pude deixar de ficar supreso com os produtos que apareceram pendurados nas lojas este ano. E não é para menos: o ovo deixou de ser um ovo. Só a Lacta, por exemplo, tem opções em formato de diamante, de coração e até de carinha de Trakinas.

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Saulo | 10.04.2007, 23:16 | Comentários (4)

Duelo de titãs no setor de congelados

Após o excelente sorvete de creme, a Nestlé lança em edição limitada o sabor "chocolate clássico". É baseado no chocolate ao leite em barra da mesma empresa e um dos melhores sorvetes de chocolate do mercado. Tem um gosto muito mais acentuado de cacau, lembrando o sabor "chocolate forte" da sorveteria Cronk's, em Porto Alegre, um favorito meu desde sempre.

A Kibon sempre foi imbatível, se deixarmos de lado as marcas de sorvetes finos. Mas a Nestlé vem melhorando a cada ano e criando sabores excepcionais, como os já citados creme e chocolate clássico, e especialmente o doce de leite com pedaços de chocolate. Meu congelador tem hospedado cada vez mais potes da Nestlé e cada vez menos da Kibon.

Nada a ver com o assunto, mas ao buscar por um link para o sorvete da Nestlé encontrei o Jornal do Sorvete.

Marcelo Träsel | 9.03.2007, 11:00 | Comentários (16)

Quero ser popular

No Brasil, o número de apreciadores de café gelado deve ser mais ou menos equivalente ao de torcedores do América. Mas acho que somos um grupo bem simpático, porque vira e mexe alguém lança um produto para nos satisfazer e tentar espalhar nosso hábito ao resto do país.
O produto da vez é o Nescafé Ice, que o Träsel já resenhou abaixo, mas que eu, por beber café com leite gelado todos os dias durante o verão, me senti no direito de falar sobre também.

Confesso que quando ouvi falar do produto imaginei um pó ou bebida pronta, nunca uma calda para ser misturada ao leite. Grata surpresa. Além de um delicioso café com leve sabor de caramelo, o Nescafé Ice proporciona usos alternativos de seu conteúdo.

Já o preço, ingrata surpresa. No Bourbon de Passo Fundo, quase sete reais, o suficiente para levar leite e café em pó para preparar litros da iguaria. Ou seja, não vai dar pra ter um na geladeira sempre.

Mas se servir pro meu tio parar de fazer aquela cara de espanto sempre que adiciono café no leite frio e sorvo, já está de bom tamanho.

Saulo | 13.02.2007, 20:10 | Comentários (15)

Fruta Milagrosa

Muito bem, leitores do Garfada, o que vocês acham disso? Abominação da natureza? Benção celeste? Modo terrível de tornar Calvin incompreensível para gerações futuras?

Cisco | 8.02.2007, 13:30 | Comentários (7)

Nescafé Ice

nescafe-ice.jpgFanático por café, não consegui resistir à tentação de experimentar o Nescafé Ice. Trata-se de uma calda de café adoçada para misturar ao leite gelado. Em outros países, a Nestlé vende garrafinhas ou latinhas de café com leite gelado, mas essa maneira é muito mais prática. Além disso, parece que café com leite em lata não cai no gosto do brasileiro, porque o Mr. Brown Iced Coffee fracassou miseravelmente há alguns anos. Café gelado sempre vem bem, e o Nescafé Ice fica muito bom, mesmo.

Infelizmente, tomar muito leite me faz mal, de modo que não poderei aproveitar tanto quanto gostaria. Ao menos, não da maneira como a Nestlé imaginou. Logo perverti o objetivo do produto e descobri que dá uma excelente calda para o sorvete de creme. Deve ficar ótimo no sorvete de chocolate, também. Outro ponto a favor do Nescafé Ice é lembrar muito a calda de chocolate Brown Cow, que até meados dos anos 90 era vendida em supermercados brasileiros. Quem quer que tenha crescido nessa época certamente sente saudades daquele excelente achocolatado que nossas mães nunca queriam comprar.

O Nescafé Ice é distribuído apenas nos estados do Sul, por enquanto, e cada bisnaga custa em torno de R$ 5. A Nestlé andou lançando também uma linha de aditivos para o café chamada Coffee Mate, com os sabores canela, french vanilla e macchiato. São todos igualmente caros, então provavelmente não haverá resenhas neste blog.

Marcelo Träsel | 5.02.2007, 10:25 | Comentários (22)

Não deve nada às belgas

O Solon deu a dica e resolvi experimentar a strong golden ale, nova cerveja da Eisenbahn. Trata-se de uma cerveja de tipo belga de alto teor alcoólico, cerca de 8%, com sabor de lúpulo e temperos bem acentuado. Lembra muito as cervejas blond, como a Delirium Tremens — que era ótima e vinha servida num cálice com pequenos elefantes cor-de-rosa desenhados; eu roubei um do bar, mas quebrou em um acidente estúpido e... enfim, esqueçam. Junto com a Weihnachts ale e a pale ale, essa nova cerveja de Blumenau forma o pódio do pão líquido no Brasil. Seu único defeito é custar mais de R$ 6 a garrafinha.

Marcelo Träsel | 20.01.2007, 17:13 | Comentários (17)

Iogurte com frutas

parfait_batavo.jpgBastante recomendável esse parfait de frutas amarelas que a Batavo lançou. Trata-se de iogurte batido com mel e geléia de maracujá, manga e pêssego. Posso pensar em mil maneiras como isso poderia dar errado, mas ficou bastante bom. O sujeito quase esquece que está comendo uma sobremesa industrializada. É bem mais aceitável que os tenebrosos iogurtes com sabor artificial de frutas.

Marcelo Träsel | 16.01.2007, 10:44 | Comentários (1)

Jesus num palito

Já não era sem tempo, mas a Nestlé finalmente lançou um picolé do chocolate Alpino. É mais ou menos como o incomparável Tablito, da Kibon, há uma barra de chocolate no meio, envolta por sorvete de chocolate e por fora uma camada de cobertura de chocolate. Tudo com gosto de Alpino. Custa R$ 2,50 e a edição é limitada, então prove logo.

Marcelo Träsel | 10.01.2007, 18:25 | Comentários (5)

A onda do verão

O melão cantaloupe está de chorar esse ano. Entre os vários tipos de melão do mercado, o orange era meu preferido, mas acabo de mudar de idéia.

Marcelo Träsel | 11.12.2006, 17:42 | Comentários (2)

Mais um vício

O sorvete Extrême Capuccino, da Nestlé, é um perigo. Trata-se de um cone de chocolate meio amargo com recheio de café e um sorvete de creme por cima. Se você gosta de café, prove. Se gosta de sorvete, prove também. Se gosta dos dois, fique longe, porque a edição é limitada e você pode se sentir tentado a encher o congelador com cones de sorvete, a R$ 3,50 cada um.

Marcelo Träsel | 23.11.2006, 11:17 | Comentários (2)

Mandioquinha

pure_mandioquinha1.jpgAcreditem se quiser, até o meu 27º ano de vida ainda não provara mandioquinha. Minha mãe diz que fazia muito creme de mandioquinha quando eu era bebê, mas meu gosto não era dos mais refinados à época, suponho. Afinal, eu gostava de comer cebolas cruas retiradas da fruteira, como se fossem maçãs. Felizmente os supermercados de Porto Alegre passaram a vender o tubérculo também conhecido como batata-baroa por um preço acessível e pude testar algumas receitas, como o purê de mandioquinha da foto ao lado. É tão fácil lidar com esse legume como com batatas. O creme e o purê são facílimos de fazer. Porém, a batata-baroa enjoa facilmente, porque tem sabor um pouco mais marcante que suas parentes plebéias.

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Marcelo Träsel | 4.10.2006, 15:48 | Comentários (4)

Alho-poró

alho_poro2.jpgAlho-poró não é um vegetal muito consumido pelos gaúchos — talvez pelo preço. As poucas vezes em que comi foi dentro de quiches e empadas, em São Paulo, onde parece ser muito mais popular. Semana passada ganhei dois talos e, em vez de fazer uma torta ou algo do gênero, decidi simplesmente refogá-los na manteiga. A idéia era conhecer o sabor básico do alho-poró. É parecido com cebolinha, mas um pouco mais suave. Combina muito bem com manteiga. Bastou fatiar o talo em rodelas e fritar com uma pitada de sal na manteiga derretida, até que começasse a ameaçar queimar. Como ainda estava um pouco forte demais, derramei um gole d'água na frigideira e esperei evaporar. Sobre uma porção polvilhei queijo parmesão ralado na hora, seguindo uma sugestão de Marcella Hazan em Fundamentos da cozinha italiana clássica.

Marcelo Träsel | 28.08.2006, 10:01 | Comentários (8)

Club Social termina em pizza

club_social.jpgO novo sabor do biscoito Club Social anda em promoção num supermercado de Porto Alegre, então resolvi provar. Não sou grande fã deste tipo de salgadinho, até porque evito ao máximo a gordura vegetal hidrogenada, mas pizza pareceu um bom motivo para tentar. Além do mais, era dever jornalístico. Bem, é gostosinho e tudo o mais, o tamanho é bom para um lanchinho e, apesar de ser constituído por quase 20% de gordura, não é tão calórico. O único problema é que, aparentemente, o pessoal da Nabisco acha que pizza é definida pelo orégano. No final das contas, não passa de um Club Social normal temperado com orégano — tratado com radiação, aliás, conforme os ingredientes.

Marcelo Träsel | 11.08.2006, 10:39 | Comentários (1)

Lançamento da Hershey's decepciona

A tentativa de emular o Twix não deu muito certo para a Hershey's. Experimentei o Hershey's Mais Mousse e, francamente, achei bem ordinário. O chocolate é doce demais e se perde com o sabor do biscoito que há dentro. Não chega a ser ruim, mas a empresa costuma fazer muito melhor.

Marcelo Träsel | 22.07.2006, 17:18 | Comentários (9)

Alfajor Mu-Mu

A tradicional fábrica de doce de leite e outras guloseimas Mu-Mu agora lançou um alfajor. Como todo gaúcho sabe, alfajor bom mesmo, só vindo da Argentina. Parece que a marca Havana, de Mar del Plata, existe para comprar em alguns lugares do Brasil. No entanto, o alfajor Mu-Mu não faz feio. É inclusive superior a algumas marcas hermanas. Primeiro, porque o doce de leite da vaquinha é ótimo. Segundo, o biscoito é bem macio, quase úmido. Melhor nem saber quanta gordura eles põem na massa para deixar assim. Custa cerca de R$ 1 nas melhores padarias.

Marcelo Träsel | 14.07.2006, 10:44 | Comentários (8)

Sanduíche aberto

sanduiche_aberto1.jpgA melhor coisa a se fazer com sobras de um lombinho assado é arranjar uns pães integrais de boa qualidade, pepino em conserva, tomate, queijo e alguma mostarda. No caso dos pães, sugiro aos moradores de Porto Alegre os da padaria Weidmann ou da marca Vital. Mostarda do Ribs nem pensar para esse caso, prefira uma Colman's ou Maille. Podem ser caras, mas valem o investimento. Aliás, não entendo o amor pela mostarda do Ribs, mas outra hora falo mais a respeito. Voltando à vaca fria — ou ao lombo frio — tire fatias fininhas da carne e vá montando seus sanduíches abertos com diversas variações. Só lombo e queijo, lombo e pepino, lombo e tomate, mostarda e lombo, todos juntos ao mesmo tempo agora. Com uma Heineken, Bohemia Weiss ou Kaiser Gold para acompanhar, é diversão garantida. Perfeito para assistir ao jogo da Alemanha amanhã.

Marcelo Träsel | 23.06.2006, 20:50 | Comentários (7)

Conservas "da Dani"

antipasti_piemonte_2.jpgA Daniela Piemonte, comentarista freqüente neste blog e cozinheira de mão cheia — que me levou para conhecer L'osteria del generale junto com seu marido, Michael Schnürle —, fez a gentileza de me presentear com dois vidros de suas conservas: chutney de manga e um antepasto italiano de que nunca tinha ouvido falar, com cebola, batatas e sálvia. Ambos são muito bons.

O chutney mal chega a ser doce, ao contrário da maioria deste tipo de condimento por aí, em geral atolado de açúcar. A manga se integra muito bem com os outros ingredientes. Já o antepasto surpreende por ser um tanto... Azedinho. À primeira vista parece levar apenas azeite, o que soa mais lógico em cebolas e batatas, mas há vinagre também. Boa quebra de expectativas.

A Daniela também faz relish e pickles de pepino. Moradores de São Paulo podem fazer encomendas por email.

Marcelo Träsel | 21.06.2006, 10:03 | Comentários (2)

Problema no controle de qualidade

carne_podre.jpgA chuleta da foto ao lado foi comprada no Zaffari da Lima e Silva no feriado de quinta-feira. Estava em uma bandeja acompanhada de outra chuleta, que se apresentou correta. Esta aí, no entanto, estava com a área verde voltada para baixo — provavelmente não por sacanagem do supermercado, duvido que se expusessem por tão pouco. O fato de estar voltada para baixo provavelmente impediu os supervisores de retirá-la da prateleira. A data de validade ia até hoje. O controle de qualidade do açougue comeu mosca. As moscas provavelmente estão comendo esta chuleta em algum lixão de Porto Alegre neste momento.

Marcelo Träsel | 17.06.2006, 12:09 | Comentários (7)

Corre lá!

A mandioquinha, ou batata baroa, está por R$ 2,90 o quilo nos supermercados da rede Zaffari. Nunca cozinhei nada com ela por ser cara, mas aproveitei a chance e comprei meio quilo. Sugestões?

Marcelo Träsel | 15.06.2006, 23:44 | Comentários (8)

Heineken matando a pau

Impressionante como a Heineken está botando qualquer outra cerveja nacional no chinelo, mesmo as Extras. De uns tempos pra cá, creio que do ano passado, vem oferecendo um sabor incomparavelmente melhor que a concorrência, principalmente se comparada à água com gás da Skol -- pior que água com gás, em diversos aspectos, e ainda com a pior e mais estereotipadamente paulistana propaganda da publicidade brasileira.

O preço da Heineken é que é foda. Com muita sorte, encontra-se a R$ 1,39 em oferta nalguns pegue-pagues.

O ranking das nacionais, para mim, agora está assim (entre as vendidas em SP):

1° Heineken
2° (empatadas) Brahma Extra, Bohemia e Serramalte
3° Bavária Premium
4° Brahma Bier
5° Kaiser
último lugar entre qualquer lager: Skol, a cerveja dos ananáses.

Hermano | 24.05.2006, 0:46 | Comentários (23)

Café em tempos de úlcera

Café que não irrita o estômago é lançado nos Estados Unidos:

Quando os grãos atingem uma certa coloração, o processo de torra é interrompido. Isso provocaria uma redução na quantidade de produtos irritantes ao estômago.

Cerca de 35 milhões de norte-americanos reduziram ou eliminaram o consumo de café de suas dietas por provocarem irritação no estômago.

Só resta saber se a interrupção da torra não prejudica o sabor da bebida. O ceticismo aqui na redação de Garfada é grande, muito embora um café mais ameno ao trato digestivo fosse um grande benefício para quem toma cerca de meio litro disso por dia.

Marcelo Träsel | 16.05.2006, 11:16 | Comentários (7)

Excelência no xis caseiro

Desde Porto Alegre cultivo o hábito de fazer xis em casa. Quando ainda habitava a capital gaúcha, não havia dúvida possível: todos os ingredientes provinham do Zaffari. E nada decepcionava: a carne moída de primeira sempre macia, o queijo lanche (ou prato) fatiado em uma grossura correta, milho em lata jurema, maionese Hellman's, ketchup Heinz (bons tempos), alface e tomate a granel. Com a mudança de cidade, tudo ficou mais difícil.

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Hermano | 15.05.2006, 1:42 | Comentários (23)

Presente de páscoa

Como presente de páscoa para mim mesmo, abri a primeira barra do contrabando de chocolates Lindt que trouxe da Alemanha. Não o tinha feito antes porque o calor as derrete muito fácil. Com a chegada do frio, já é possível comê-las decentemente. Era recheada com um creme de erva cidreira e baunilha. Francamente, não achava que fosse bom. Comprei mais para provar, mesmo. Surpresa: é delicioso. Não à toa a erva cidreira, ou capim santo, virou mania na culinária ultimamente. É bem usado em pratos do sudeste asiático.

Marcelo Träsel | 18.04.2006, 10:26 | Comentários (4)

Preta, preta, pretinha

A Coca-Cola lançou neste fim de semana a Coke BlaK em Nova York. A nova versão da água negra do capitalismo é feita à base de café. Aí está um produto que até me faria voltar a tomar refrigerantes. Infelizmente, não está previsto o lançamento da Coca-Cola BlaK no Brasil. Espero que o façam. Poderiam aproveitar e lançar aqui também a Vanilla Coke. Experimentei na Alemanha e achei melhor do que o sabor original.

Marcelo Träsel | 17.04.2006, 16:23 | Comentários (8)

Uma imagem vale mais que mil palavras

caqui2.jpg

Mas um haiku de Shiki Masaoka ajuda:

Descreva-me
Como alguém que adorava poesia
E caquis

Marcelo Träsel | 16.04.2006, 12:31 | Comentários (5)

Carne artificial

cultured meat.jpgOs cientistas andam tentando criar carne em laboratório. A esperança é que em cerca de dez anos seja possível comercializar pedaços de bicho morto — sem matar nenhum bicho. O problema é que por enquanto, do original, a carne artificial só tem o cheiro. A consistência, o sabor e o aspecto, como se pode ver, não têm nenhuma relação.

A pergunta é se os vegans e vegetarianos cujos motivos são a crueldade contra os animais passarão a comer a carne cultivada. E se ela será como chocolate diet: aceitável, mas ainda muito longe do sabor da original.

Marcelo Träsel | 5.04.2006, 19:43 | Comentários (6)

Um sorvete incomum

Por algum motivo, o sorvete doce de abóbora com coco — navegue um pouco, esses malditos sites em flash não permitem links profundos — da linha Carte D'Or da Kibon foi um dos poucos a sobrar nas geladeiras do supermercado durante uma promoção. Decidi provar. Amo abóbora, mas não gosto do doce. Porém, gosto de incentivar empresas que se arriscam com lançamentos fora do comum em matéria de comida.

Não posso dizer que compraria regularmente este sorvete de coco com calda de abóbora, mas é bem melhor do que esperava. O sabor se parece muito com o doce original, embora o coco seja muito mais presente. Para quem gosta de doce de abóbora, é uma boa pedida.

Marcelo Träsel | 25.03.2006, 9:37 | Comentários (4)

Physalis

physalis.jpgUma das maiores vantagens da globalização é poder comprar produtos exóticos no supermercado mais próximo. A importação, quando faz sucesso, também incentiva os produtores locais a investir em novas culturas. Foi o que aconteceu com o kiwi, por exemplo. Importado da Austrália e terrivelmente caro no início dos anos 90, logo foi adotado pelos agricultores da Serra Gaúcha e hoje é de consumo quase normal. O mesmo acaba de ocorrer com o physalis, ou camapu. Fruta existente no Brasil, mas que nunca mereceu maior atenção, era importada da Colômbia até há poucos meses e custava cerca de R$ 10 por 100 gramas. Agora, os supemercados já oferecem uma versão nacional por cerca de R$ 2,50 em Porto Alegre, o que, se não é barato, também não é proibitivo. É bem ácido e o sabor lembra tomate doce — mas é gostoso, não deixe o estranhamento lhe impedir de provar.

Marcelo Träsel | 21.03.2006, 17:10 | Comentários (9)

Wafers de pêssego

wfer.jpg Além de a idéia ser genial, os wafers de pêssego da Isabela levam pedaços desidratados da fruta, diz a lista de ingredientes. Um bom ponto de partida. Amo pêssego, então não deu para resistir. O biscoito é bom, mas diria que tem um pouco de sabor demais da fruta. Fosse um tiquinho mais suave, pareceria mais com o gosto original.

Aliás, merece elogio a recente ampliação dos sabores de wafer por diversas empresas. O sabor chocolate com avelã da Bauducco, por exemplo, também é muito bom. Melhor ainda é o romeu e julieta da Nestlé.

Marcelo Träsel | 19.12.2005, 18:34 | Comentários (4)

Natal do povão

Um dos grandes desafios culinários é fazer um prato elaborado para alimentar multidões. Tipo ceia.

Enfrentei odisséia semelhante na semana passada, aquela coisa de confraternização de fim de ano da galera. No menu, entradinhas de festa, como pastinha de ricota e gorgonzola, amendoim e biscoito Torcida, só pra acompanhar a cerveja. E no forno desde às 16h, dois Tender ao molho de laranja, um Chester recheado com farofa de bacon, e um lombinho na mostarda com coentro e limão. Acompanhando tudo isso, arroz com nozes, mais da farofa de bacon, e umas batatas-doces cozidas.

Vamos ao passo-a-passo.

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fred | 16.12.2005, 0:39

Porcarias detestáveis

Já os salgadinhos Fritex Assado! são uma droga. Podem até não ser fritos em gordura vegetal hidrogenada, mas este é o único sabor que se sente ao mordê-los, junto com o gosto de sal. Provei o de "tortilla sabor cream cheese" e "wavy cebola e salsa". O primeiro lembrava manteiga rançosa e o segundo... bem, margarina salgada.

Marcelo Träsel | 9.12.2005, 19:43 | Comentários (1)

Porcarias preferidas

sensacoes.gifA linha de batatas fritas Sensações, da Elma Chips, não fica devendo nada à Pringles. Os primeiros sabores lançados foram "sal com um toque de azeite de oliva", "tomates secos" e "queijo". Todos muito bons. As de queijo, inclusive, não têm aquele sabor nauseabundo que gruda na língua, caso da maioria dos salgadinhos que usam o ingrediente. Bastante suave. A maior surpresa foi a versão "peito de peru": o gosto é igualzinho ao do acepipe original. Os pesquisadores da empresa fizeram um excelente trabalho. Diria até inacreditável. E repetiram a dose com as batatinhas de frango a passarinho. Seria capaz de jurar estar comendo pedaços de galinha frita num boteco, se não estivesse enxergando os chips. Mas não se pode ganhar todas: o sabor "espetinho de camarão" só tem gosto de limão e sal. Mas sabor artificial de camarão é um problema mesmo, vide o insuportável Miojo com o mesmo ingrediente.

Marcelo Träsel | 5.12.2005, 10:30 | Comentários (10)

Pão de banana

pao_banana_1.jpgSobravam algumas bananas na fruteira. Que fazer, antes que se estragassem no calor de 40°C de Porto Alegre? Olhei para o canto da cozinha e vi a panificadora automática que minha avó me deu quando me mudei para este apartamento. Faz uns pães até bem decentes. Fiz até pão de milho e ficou bem aceitável, mas há meses não usava de novo. Fui procurar alguma receita de bolo de banana no manual de instruções. Achei um pão de banana e chocolate, cuja receita segue abaixo:

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Marcelo Träsel | 25.11.2005, 10:46 | Comentários (4)

Inutilitários

Uma das coisas que sempre fez cozinhar divertido pra mim é a infinita possibilidade de BRINCAR na cozinha. Desde criança, aquela coisa de untar a fôrma de bolo, como todo bom neto guloso faz pra avó eventualmente.

Não é à toa que hoje eu tenho uma máquina de churros. Mas não dá pra se sentir completo sem, por exemplo, uma máquina de algodão-doce. Ou uma fonte de chocolate.

Sério. Fonte de chocolate. Você já sonhou com isso. Eu sei que eu já.

Mais belezuras aqui.

fred | 22.11.2005, 22:04 | Comentários (2)

Got beer?

leffe insanus.jpg

Leffe
Blonde
humm
Vielle cuvee
humm humm

| 5.11.2005, 1:00 | Comentários (4)

Batata em pó

Com família morando na roça, onde o custo de vida é inevitavelmente menor, aproveito para "encomendar" minhas compras de mês com minha mãe. Assim, economizo uma grana — chega a sair por metade do que eu gastaria se fizesse as mesmas compras no Rio. Mas às vezes tenho que encarar algumas dessas maluquices de mãe, tipo "purê de batata em pó".

Claro que é um lixo. Mas, assoberbado por uma gripe de fim-de-semana, decidi finalmente encarar o pacotinho, sob a desculpa da "comida de doente". Não sem antes separar uma meia dúzia de ingredientes para enriquecer a receita — e que agora compartilho com vocês.

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fred | 4.11.2005, 10:08 | Comentários (5)

CONFIRMADO

A Stella Artois brasileira é a mesma delícia que a belga.

Hermano | 3.11.2005, 18:40 | Comentários (3)

Muffinmania

muffin.jpgA padaria aqui na minha rua agora anda fazendo muffins — ou ao menos é como eles os chamam, embora estejam mais para cupcakes, já que têm cobertura. Custam apenas R$ 0,90. Não posso entrar lá sem levar algum.

Os sabores são limão, chocolate com creme, maracujá e brigadeiro. Todos lotados de recheio, como se pode ver na foto, limitado por um bolo inglês sempre macio. Os dois primeiros são irrepreensíveis. O de brigadeiro tem um ótimo recheio de pasta de brigadeiro, mas os flocos de chocolate da cobertura dão uma textura ruim na boca. Já o de maracujá lembra um daqueles "sucos" em pó; um gosto artificial demais.

Padaria Água na Boca — Av. Des. André da Rocha, 304, Porto Alegre.

Marcelo Träsel | 1.11.2005, 22:26 | Comentários (3)

Dica de cocheira

panelas.jpgOfertas dos supermercados Zaffari detonaram um frenesi consumista neste sábado. Ganhei o jogo de panelas de aço inoxidável aí ao lado, da Tramontina. Está por apenas R$ 199.

Em geral, uma só panela da metalúrgica gaúcha custa quase isso. Ainda vem com aquela frigideira estilo wok, que me parece extremamente boa para cozinhar. Nunca tive um suporte para preparar alimentos no vapor, parece interessante. Depois de usar algumas vezes dou um parecer.

Ainda no mesmo supermercado, os potes do sorvete Häagen-Dasz estão em promoção pela metade do preço: míseros R$ 13,80. Corre lá!

Marcelo Träsel | 29.10.2005, 17:45 | Comentários (4)

Petiscos japoneses

Um de meus salgadinhos preferidos são os biscoitos de arroz apimentados Okaki. okaki.jpg
Há ainda as versões com algas marinhas e com gergelim. São bem leves, aparentemente assados. Puxado na pimenta, chega a dar aquela ardência em estômagos vazios. A crosta, por fora, parece ter algum tipo de molho de soja.

Em Porto Alegre, ainda não encontrei em lugar algum. No entanto, existe às pencas nos supermercados do bairro Liberdade, em São Paulo. De passagem, aproveite para comprar ervilhas com wasabi, o zênite do sabor em porcarias gostosas.

Marcelo Träsel | 27.10.2005, 20:04 | Comentários (5)

Doce de leite prático

pingomilk.jpgMuito boas as barrinhas PingoMilk. Têm uma casquinha al dente por fora e doce de leite no formato viscoso usual por dentro. São bem pequenas e custam apenas R$ 0,30, de modo que você não enjoa de comer — impossível comer muito desse tipo guloseima em uma só sentada — e ainda adoça a boca sem gastar quase nada.

Marcelo Träsel | 26.10.2005, 16:49 | Comentários (7)

Ex nihil, nihil

Este chiclete não tem sabor. É tão sem sentido quanto a própria vida. Tão instatisfatório quanto sua existência vazia. Como tudo o mais neste planeta, é um beco sem saída. Um buraco negro. Um poço sem fundo de oportunidades perdidas e sonhos desfeitos.

Este é o chiclete niilista. Cortesia do Slashfood.

Marcelo Träsel | 12.10.2005, 13:15 | Comentários (1)

Belíndia

Chegaram ao mercado barrinhas de chocolate da marca Gardner — que não tem site —, em sabores como "branco", "suíço" ou "belga". Impossível ignorar este último, já que a Bélgica faz o melhor chocolate do mundo. Por R$ 1 não esperava, é óbvio, nada muito parecido com o produto inspirador, mas foi uma estrondosa decepção.

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Marcelo Träsel | 5.10.2005, 15:26 | Comentários (1)