CIDADE INDIE
Tava caminhando com o firme propósito de me perder. Consegui. Tomei uns três expressos em lugares diferentes (todos ótimos) e fui indo para além do parque da Aclimação sabe-se lá para que lado cardeal. Cansei da brincadeira quando passei por uma vila e começou a chover. Peguei um ônibus em que estava escrito Liberdade.
Caminhei em direção à Paulista e voltou a chover num nível que impedia o recreio. Entrei num bar. Foi então que aconteceu.
Não era apenas uma chuva. Era um TSUNAMI descendo dos céus e fazendo com que a rua parecesse um rio com carros cuidadosamente flutuando. Três horas da tarde e tudo escuro, um breu filha da puta. E eu com dez pilas no bolso e já uma cerveja pra pagar. Achei que ia ficar ali até o dia seguinte. Meia hora depois, no entanto, continuei em direção à Paulista. Não sei se foi a chuva mais violenta que vi ou a segunda, mas só tinha visto chover assim há cinco anos atrás e não foi em nenhuma outra cidade que não São Paulo.
A decepção do dia foi o Burger King do Metrô Tatuapé. Viajei horas para satisfazer meu vício de Burger King e era apenas uma vaga lembrança da rede de fast food americana. Sifudê.
Faltou luz aqui e o Fábio resolveu sair ontem, já que não podia trablhar. Não aceitavam Visa Electron na Fun House. Ainda bem.
26/02/2005 10:56 | Comentários (3) | TrackBack (0)