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DA INGRATIDÃO

Acabei de ver o filme que deu o Oscar de melhor atriz a uma gatíssima sul-africana, que por sinal mandou muito bem mesmo de verdade. Tão bem que é claramente imitada diariamente pela Deborah Secco na novela global, tirando os cigarros e trejeitos de machorra brigona. Tem outra lindinha, famosa por ter feito Wednesday Adams em 91 e nas seqüências, e que provavelmente já era lésbica nesta época. Sim, porque ter aquele bração e aquele corpão e caminhar ainda daquele jeito. Hmm.

A história é muito, muito triste. E real. Fala de Aileen, primeira serial killer americana a ser julgada e executada. Mas é acima de tudo uma história de amor e dedicação. Aileen é louca por Selby, a Wednesday, e se agarra a ela como tábua de salvação por todos os traumas. Tentando fazer dinheiro como puta em estrada, é abusada e quase morta por um red neck, mas consegue se apoderar da arma dele e matá-lo, ficando com o carro e o dinheiro para usar no sustento da "família" que já formara com a garotinha. Enfrentando as agruras de estar pela primeira vez fora de casa, Selby demonstra ser a garotinha mimada que é cobrando e exigindo de Aileen melhores condições. Isso, somado ao trauma do abuso que gerou o primeiro assassinato, faz com que a mulher mate um por um os clientes, precisando para isso da justificativa psicológica de que está livrando o mundo de uma má pessoa. Alienada de tudo, Selby aproveita-se do dinheiro sem fazer muitas perguntas, feliz pela satisfação de suas necessidades e caprichos. Ela é responsável pela cagada que faz com que os traços da serial killer comecem a ser seguidos e também ajuda a polícia a obter prova confessional material em uma conversa por telefone, quando Aileen já estava detida.

Gostei muito desta sutil indefinição sobre quem é o Monster do título: se a assassina ou a delatora, que soube se aproveitar do dinheiro quando aparecia mas não ser leal a quem o conseguiu. Pensou no próprio rabo o tempo todo como uma legítima garotinha mimada. Aliás, bem americana a atitude dela, parece que estava vendo algumas que conheci na terra sem misericórdia.

14/06/2005 01:12    | Comentários (6) | TrackBack (0)

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