ESCREVI FAZ TEMPO. AINDA ACHO BONZINHO
Começa com uma lambida consistente de baixo para cima, entre o início do cu e o grelo. Deste movimento se deduz muito de quem é contemplada com a carícia. Gemidos finos dão sinal de um serviço em média duração; o sibilar sugere prolongamento maior. Emudecimento é péssimo sinal. O passo seguinte ao rasgo cunilíngüico é uma vibração da língua que separe lábios grossos das camadas internas, generoso na distribuição de saliva, nunca exagerado. Pequenos beijos compreendendo grandes e menores lábios, mais a região do grelo, que a esta altura já deve ter se endurecido, são de extrema importância. Olhar nos olhos da favorecida revela o grau de intimidade – confiança mantém olhos cerrados, perversidade motiva olhar súplice mudo ou raiva eloqüente. A lubrificação dos canais já permite a intromissão de um ou mais dedos, dependendo do caso. Relativa também – inclusive à qualidade do serviço – é a complacência de algum deles no outro canal (convém consulta, sempre não-verbal, pela insinuação de uma pontinha do dedo). Finaliza o ato a introdução de toda a língua.
Rasga as carnes do pescoço FILHA DA PUTA depois que as coxas cessam de tremer, num suspiro desalentado. De preenchimento. Já de um pouco de tristeza e abandono.
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Vai como texto de apresentação pra oficina da Flip.
28/06/2005 00:06 | Comentários (1) | TrackBack (0)