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SENTIMENTALISMO PIEGAS E MALANDRAGEM GAÚCHA

Faz um tempo que estava esperando para ver de novo aquele cultuado filme de mulherzinha que todo mundo adorou no ano passado ou no anterior. Peguei na finaleira, no Telecine, mas minha boa vontade se mede pelo fato de que o Inter tava metendo o Vasco e eu preferi ver o filme a ouvir o jogo. Era a parte em que a guria mia o "does it get easier?". Muito bonitinho, concordo. Mas ainda fiquei com a impressão de algo extremamente artifical na trama toda. Não existe aquele grau de tensionamento da pegação sem que algo role. Não existe. Então esta falta de realismo me incomoda em filme - nos que tratam de coisas reais como relacionamentos, claro. O final é do caralho, e isso sempre admiti: principalmente se a pessoa está meio fragilizada, as lágrimas dificilmente se contém. Mas o recorrente estratagema das cenas de Tóquio e a ridicularização dos japoneses ainda me são irritantes. Bem como o culto dos fãs, muitos meus amigos. Sentimentalismo piegas, me desculpem mais uma vez.

* * *

O Cardoso foi parceiro bastante para me dar um dos exemplares do livro de estréia. Mais que isso: fez uma dedicatória e teve a sensibilidade de ressaltar coisas que eu prefiro que as pessoas notem em detrimento do estereótipo (ou folclore, dá no mesmo). E é o tipo de coisa que se espera do Cardoso: assim que pegou seus livros e descobriu que tinha direito a fazer o uso que quisesse de 20 deles, começou a distribuir entre quem estava no quarto. E isso é o Cardoso: mais importante para ele que receber a grana dos livros era que os amigos o tivessem e lessem. E o meu foi o primeiro a ser devidamente DEDICADO.

Ainda estou na metade, mas queria dizer algumas palavras sobre a obra antes que todo o RESTO mais o faça. Como tem estilo. É ele falando, o livro. Escarrado e cuspido. Desimportante ou pelo menos de MENOR importância é definir se tem valor literário ou não. É datado, por certo. Tem GÍRIA PRA CARALHO, pois sim. É até meio irritante com aquela malandragem da Medianeira, não resta dúvida. Mas ele me fez sentir menos escritor que ele diante de tanta preocupação estética e uma marca tão bem cunhada naquelas páginas que hoje ainda terminarei. E não importa se é literatura, pode ser rap escrito, pode ser maconhagem em ficção, mas acima de tudo é CARDOSO.

11/07/2005 19:22    | Comentários (18) | TrackBack (0)

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