Eu como todos os dias no Ki-Kão (sem site). Pelo nome, deve ter começado com o trailer que ainda existe na transversal da Alberto Pasqualini que abriga o agora restaurante. Tem o melhor xis, o melhor buffet a quilo nos almoços e, no jantar, oferece pizzas (ainda não experimentadas) e outras opções de restaurante, como um filé simples a simpáticos R$ 5.

Mas não foi pra falar do Ki-Kão (que aliás está merecendo um post a tempos) que vim. Foi pra falar de um seu freqüentador quase tão assíduo quanto eu. Como ainda não fomos apresentados, o chamarei de Salsicha. Salsicha é um rapaz esbelto, de porte normal, exceto por uma descomunal barba e cabelo de hippie. Ele senta, pede uma cerveja. Examina o cardápio. Imagino que já tenha o pedido na cabeça, já que é sempre o mesmo ritual. Sem aparentar qualquer traço de drogadição, pede, somente para si, uma pizza inteira com sabor dividido em marguerita e brigadeiro na seguinte proporção: 65% marguerita e 35% de brigadeiro. Come, metodicamente e sem aparentar empaturramento, toda a pizza. Pega sua comanda, paga em dinheiro e vai embora.