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CHURRAS, MANÔ

Ontem assei meu primeiro churrasco na capital de todos os brasileiros. Estranhei de cara a proposta de "a gente compra tudo e depois racha". Não. Eu compro a carne e a ceva que vou levar e vocês façam a contabilidade de vocês. Cheguei lá e não deu outra: levei um quilo de contra-filé enquanto os caras apresentaram salsichão (no máximo um quilo) e quatro medalhões de alcatra. A churrasqueira era uma grelha e acontecia um foguinho mirrado de uns 300 gramas de carvão no máximo. Como era inevitável, assumi o controle. Derramei mais carvão e abanei o fogo. Logo veio uma bela chama que depois daria lugar ao braseiro. A carne foi assada sem maiores percalços e o melhor pedaço acabou sendo mesmo os medalhões. Claro, não há muito que uma grelha possa fazer por um quilo de contra-filé. Mesmo assim, acho que foi o churrasco mais adequado que já comeram. Estou louco pra usar a churrascaria do prédio.

Quanto à antropologia, foi interessante perceber que o cara mais paulistano da turma, um adevogado gordo fanho de tanto sotaque, era natural de Vitória-ES e está aqui há 10 anos. Sua conversa era basicamente de histórias de escritório, entre outras bravatas baratas de gordinho paulistano.

22/12/2005 12:18    | Comentários (1) | TrackBack (0)

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