A EXUBERANTE NATUREZA DA SELVA DE PEDRA
Hoje caminhei umas quatro horas. Meio sem rumo, mas com rumo. Primeiro o restaura chino da Cerro Corá, que eu já imaginava e pressentia bom. Confirmei. Desci o alto da Lapa em direção ao que eu chutei ser Pinheiros. A rua FLORÁLIA e o interminável bairro residencial que se seguiu em uma inenarravelmente longa caminhada causou confusão de referenciais. Flores, árvores, passarinhos e casas dividiam lugar com os onipresentes prédios de mais de dez andares. Acabei em Itaim Bibi. Subindo mais, encontro, por acaso, uma das mais deslumbrantes vistas de São Paulo, de acordo com a patroa: a praça Pôr do Sol, de onde já podia reconhecer diversos referenciais, entre eles o prédio da Abril. Voltei ao que imaginava ser a direção da Marginal Pinheiros e parei num boteco de bairro pra tomar um suco de laranja que custava R$ 1,20. O melhor da história, feito do inconfundível sumo de uma LARANJA DO CÉU, que não conhecia desde que a família se desfez de um sítio que tínhamos na serra. Por fim, já de volta aos rumos da Lapa, a tempestade tropical que as nuvens estacionadas finalmente deixaram cair mais uma vez. Entre lombas e declives, calculo fácil uns 25 km esta tarde.
04/01/2006 22:43 | Comentários (9) | TrackBack (0)