TERROR
Almocei, cheguei em casa, postei, senti sono, fui dormir. Acordei, chequei os e-mails, resolvi voltar à ação e procurei o bloco. Não estava na mesa, não estava no criado-mudo, não estava em cima da geladeira, nem no colchão, nem em cima da TV, nem do armário. Aquele espasmo cardíaco da perdição e do infarto se deu com o arregalar de olhos e o calor habitual Minhas anotações com telefones, frases, o melhor bloco que já tive na vida, apesar da cor laranja. O maior terror depois de perder a carteira e o celular. Me vesti, fui até o lugar onde tinha almoçado, o restaurante do Extra. "Bloco? Cor abóbora?" Lá estava, numa gaveta, a minha vida guardada.
14/02/2006 22:49 | Comentários (2) | TrackBack (0)