TANTO FAZ
Foi voltando pelo trecho da Bandeirantes em que entramos na cidade, com o breu disperso no ar em um começo de noite e por toda a fumaça de um dia de São Paulo em plena atividade que tive a visão: é simplesmente o Rio Grande do Sul com uma boa injeção de dinheiro e do resto de influências culturais do Brasil.
Foi uma hora em que prezei muito o dinheiro. Apenas ele. E desejei ter uma parte mínima dele. Uma parte que ninguém notaria, apenas para continuar tendo o direito de ficar quietinho no meu canto. Eu entendo quem rouba. É uma tranqüilidade duradoura por alguns momentos desagradáveis. Entendo mais ainda quem furta. Principalmente a grana dos nossos impostos. Nós jogaríamos tudo fora de qualquer maneira.
23/04/2006 16:01 | Comentários (10) | TrackBack (0)