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« setembro 2005 | Principal | novembro 2005 »


ARRRTE

"Embora se afirme que em um dos milhares de compartimentos do edifício uma mulher ainda não parou o mais longo gemido da história do mundo

E também se diz que em outro dos compartimentos um homem aguarda que lhe cresçam as unhas o suficiente

Para espetando-as nos olhos chegar com elas ao côncavo do outro lado do crânio até porventura fazer calar o gemido invisível e abrir novos olhos para um mundo atrás desse

(...)

O interrogatório do homem que saiu de casa depois da hora de recolher começou há quinze dias e ainda não acabou

Os inquiridores fazem uma pergunta em cada sessenta minutos vinte e quatro por dia e exigem cinquenta e nove respostas diferentes para cada uma

É um método novo

Acreditam que é impossível não estar a resposta verdadeira entre as cinquenta e nove que foram dadas

E contam com a perspicácia do ordenador para descobrir qual delas seja e a sua ligação com as outras

Há quinze dias que o homem não dorme nem dormirá enquanto o ordenador não disser não preciso de mais ou o médico não preciso de tanto

Caso em que terá seu definitivo sono

O homem que saiu de casa depois da hora de recolher não dirá por que saiu

E os inquiridores não sabem que a verdade está na sexagésima resposta

Entretanto a tortura continua até que o médico declare

Não vale a pena"

José Saramago, O ano de 1993 (1975)

31/10/2005 21:27    | Comentários (1) | TrackBack (0)


DEUS DEU A VÓDEGA

Carol diz:
você acredita em deus?

30/10/2005 03:36    | Comentários (6) | TrackBack (0)


DEVAGAR, DEVAGAR

Já tinha manifestado minha predileção por esta peça. Tem toda uma aura de devassidão que não é comum ao resto da obra do Nelson, inclusive com palavrões e alusão explícita a sexo oral. Estava lamentando ir embora pro pago sem ter tido a oportunidade de ver esta encenação. De volta, tive que ver a montagem que tem a gracinha tarja preta no elenco. Fazia muito tempo que não consumia teatro e me incomodou ser obrigado a pagar entrada inteira, mas valeu. Fiquei com a irritação costumeira do exagero teatral, principalmente no início. A coisa se atropela, as falas são cuspidas com pressa, as agressões são inúmeras e não constam no texto. Se eu fosse o diretor, deixaria que fruíssem o impacto da fala, levassem pelo menos o dobro do tempo entre uma frase e outra. Tenho certeza que este é o ambiente rodrigueano: a lerdeza fumacenta e lânguida, não a porralouquice de produção global. Para compensar há alguns achados como a associação do funk carioca à personagem da 'crioula das ventas triunfais' e algumas outras violências que encheram minhas papilas gustativas de água. Simplesmente babei para a sensualidade das cenas de intimidade entre as irmãs.

No saldo, acho que faltou tempo para absorção das falas e do conflito. O vício de novela se revelou numa porralouquice própria de linha de produção do Projac. A peça poderia ter demorado uma hora e 20, não apenas 40 minutos. Mais arte, menos objetividade. Paga-se bem pelo produto, para que seja menos necessário o perecimento precoce. Acho que o falecido me apoiaria.

30/10/2005 01:50    | Comentários (1) | TrackBack (0)


AMIGOS DA TURMA DE 99

Ontem foi um trago especial. Cheguei às 23h na exposição da Gueibi, já disposto a esquecer Strokes, quando todos foram embora e restou Carlos, Doug, Gueibi, Ju e eu, ainda completamente sóbrio, num sofá enorme. Foram baixando cervejas e as conversas acabaram esbarrando numa certa festa no começo de 99 que, soube só nesta madrugada, virou uma música da Bidê ou Balde. Mas não foi só isso, todo o ambiente estava muito terno, em especial pela presença da Ju, que eu não me lembrava que considerava tanto. Quanto charme e ironia, sem perder a elegância. Pensei também, no bom do trago, que eu amo realmente esta cidade e seus habitantes como a mim mesmo. E não apenas no sentido de amar com intensidade. Reconheço os defeitos de Porto Alegre como aos meus próprios e os reprovo, mas são parte inalienável de mim. Foi bom ficar um tempo fora e deixar renovar tudo isso.

Porto Alegre é amor. Sinto pena de quem não teve a chance de sentir tanto amor.

26/10/2005 11:44    | Comentários (2) | TrackBack (0)


UMA FRASE SOBRE LAJEADO

Nenhuma mina de cabelo curto.

(descaradamente inspirado em idéia de raivosinho)

26/10/2005 02:09    | Comentários (7) | TrackBack (0)


FINALMENTE

Acabei de ser admitido no novo emprego, que também implica numa nova mudança de cidade. Nem sei se é bom anunciar antes de assinar qualquer coisa (deu azar no passado recente), mas se desta vez minha carteira de trabalho não perder a virgindade acho que só o suicídio resolve.

25/10/2005 17:27    | Comentários (9) | TrackBack (0)


SONO

Quando eu morava no apê da Santo Inácio, era uma merda que eu queria ficar acordado à noite e dormir de dia, mas as obras impediam. Eu era jovem.

Conheci (ou, melhor dizendo, tomei conhecimento) do barulho sem fim de Copacabana desde o ano passado. Era parar de funcionar a mente um instantinho e perceber que há alguma máquina, ou televisão, ou gente gritando, ou tudo isso junto entrecortado pelos carros vum-vrum lá fora. Pela manhã há um sono irracional e inexplicável, junto com uma irritação nas mesmas características. Foi assim com toda a família. Da minha irmã ao meu pai, todos ficaram com uma surdez e uma irritação fora dos limites da racionalidade.

Chegado em Porto Alegre, em especial na residência que me acolheu nestas últimas duas vezes, a disposição é de quem voltou à vida. Há muitas vantagens de morar no Rio de Janeiro, mas quem mora na beira de alguma de suas inúmeras vias expressas está ficando dia-a-dia mais doente e nem sabe disso.

24/10/2005 14:13    | Comentários (6) | TrackBack (0)


SOMENTE PARA REGISTRO

"Se mulher não tivesse buceta, eu nem cumprimentava."

Anônimo

23/10/2005 22:36    | Comentários (11) | TrackBack (0)


REENCONTRO

Ontem teve festa de reencontro do Farroupilha. Não fui, óbvio. Estava tomando chope e tentando fixar na memória a imagem da Atlântica, que provavelmente não verei tão cedo. Outra imagem é de uma pessoa que é impossível querer o tanto que merece, porque merece muito mais do que eu posso oferecer. Mas tem o respeito (coisa rara aqui), a ternura, a lembrança. Doeu ir embora do Rio sabendo que talvez demore a ter de novo a condição de residente. Pelo menos, essa é a motivação. Ah, sim. Falei do reencontro do Farroupilha não por acaso. Na caminhada pelo calçadão passei por uma figura do meu tempo de colégio. Estava sentado num quiosque, engravatado, turistóide. Odeio aquele cara. Me revolta o estômago seu tipinho subnutrido de quem põe as verduras no canto do prato e torce o nariz pra cebola. Sua gravatinha sugere que já está em algum empreguinho patrocinado pelo papai, que por sinal foi um dos piores presidentes que o Sport Club Internacional já teve. Enfim, uma figura completamente desagradável. Passei reto. Em Congonhas, hoje pela manhã, encontrei outra figura do tempo do colégio, que mais tarde também viria a ser colega de faculdade no Direito da PUC. Esta, um pouco mais agradável. Fiquei sinceramente surpreso, e foi bom. Não nos dissemos palavra, ele estava ao celular (certamente uma importantíssima ligação profissional) e se limitou a sorrir, numa simpatia cúmplice, numa retribuição da surpresa boa para ambos. Não fui no reencontro do Farroupilha, teria muito medo de ir, mas a coincidência bizarra de encontrar duas pessoas daquele tempo em lugares tão improváveis AO MESMO TEMPO QUE A FESTA não deixa de ser muito curiosa.

O aeroporto estava coalhado de pessoas do rock indo pro Tim no Rio, Thunderbird, Marcelo Camelo e outros bichos, todos bem-sucedidos, contas certamente recheadas. E eu contando moedas para um café. Entretanto, esta é a melhor época do ano em Porto Alegre. As flores abundam, os cinamomos perfumam. As ruas estão coalhadas de gatas, que hibernam. Meu pai relatou, radiante, que acordou com os sabiás. Começa a parecer completamente sem sentido ter passado tanto tempo afastado. Ao mesmo tempo, está renovado o sentimento de simpatia e identificação. Tomei um banho e, apesar da água ferruginosa dos canos do pior apartamento da Santo Inácio, me senti mais limpo que de costume. Puro e pronto para outra.

21/10/2005 19:29    | Comentários (7) | TrackBack (0)


TROCA DE CANAL QUE ESTE TÁ DANDO AZAR

Quando Fluminense leva um gol no último lance e o Inter faz um gol no último lance o que será que os deuses do futebol estão querendo dizer?

UPDATE ULTRASUPEREVIL: No último lance, os mexicanos descontaram. Após cobrança de escanteio, De Nigris marcou de cabeça.

Isso não pode ser mera coincidência. Não pode.

19/10/2005 21:34    | Comentários (2) | TrackBack (0)


MEIRELLES SCORES ANOTHER ONE

Nice film. O segundo passo no plano de dominação mundial do Academy Award-nominated director of "City of God" prova que o cineasta tem falado com as pessoas certas nas festas que freqüenta. Tudo impecável: elenco, fotogafia, argumento, locações, edição. Filmaço, mesmo. Pena que Fernando será lembrado mais por falar um casual enlish, super distraidamente, com a imprensa (brazuca) na pré-estréia carioca da superprodução, algumas semanas atrás.

19/10/2005 20:45    | Comentários (0) | TrackBack (0)


CRIOULA DAS VENTAS TRIUNFAIS

Só há UM GÊNIO capaz de ter criado uma personagem chamada CRIOULA DAS VENTAS TRIUNFAIS. E que vá tomar muito fundo no cu quem achar que é racismo.

19/10/2005 13:54    | Comentários (0) | TrackBack (0)


GENTE MODERNA

Folheando o jornal, deparei com um evento que vai ter a partir de amanhã no CCBB e conta com a participação de gente boa e gente nem tão boa. Mas o motivo deste post é que descobri um dos mais engraçados títulos de todos os tempos. Me causou certa curiosidade, mas já fui advertido de que é um daqueles livros de fragmentos. Livros de fragmentos está para literatura assim como música conceitual está para o verdadeiro talento com instrumentos.

17/10/2005 12:44    | Comentários (3) | TrackBack (0)


A CULPA É DA INTERBREW

Já podemos sentir pelo menos um benefício da aglutinação que formou a gigante da cerveja: Stella Artois a dois pila no Pão de Açúcar. Viva.

16/10/2005 23:53    | Comentários (11) | TrackBack (0)



1600_baur.jpg

16/10/2005 23:44    | Comentários (1) | TrackBack (0)


PENSAMENTO DO DIA

Por trás de uma história de superação, sempre há uma pessoa amarga pelo sofrimento e cheia de prepotência. O esforço pelo que conseguiu vai numa razão direta com o medo da perda. O bem-sucedido considera qualquer coisa justa para manter o que "lutou pra ter". O sucesso carrega um ressentimento diferente que o fracasso, mas de certa forma com origens e efeitos semelhantes.

16/10/2005 19:54    | Comentários (1) | TrackBack (0)


ELES ADORAM FAZER ISSO

Daqueles e-mails ironizando os argumentos para votar pelo desarmamento. Alguns engraçadinhos, outros bons e, como não poderia deixar de ser, algum lixo:

1. Descobri que a chance de se sair bem ao reagir a um assalto é de uma em 288.345.774.324.500. As estatísticas provam que nos outros 288.345.774.324.499 casos, a vítima que reagiu morreu. (não entendi a ironia, mas deve querer dizer que não há estatística segura sobre isso.)

13/10/2005 14:00    | Comentários (6) | TrackBack (0)


NÃO É CAVALHEIRO

Eu sou romano. Eu estava lá. E o excesso romano está aqui. O excesso é o tempero das grandes cidades. É ele que leva a gente a ver o ser humano como uma equação de gozo e destruição apesar de que, nos últimos anos, a gente virou um bando de veadinhos Pokémon, querendo evolução e se submetendo àquela batatinha cristã assada em culpa e covardia.

Não existe essa de engajado. Todo artista é anti-social. A gente faz parte do Coliseu. (...) Vejo as coisas com pessimismo, sim. Mas um pessimismo festivo.

Vou lá no Cervantes hoje à noite pagar um chope pro Fausto e cumprimentá-lo por sua estréia no teatro.

13/10/2005 11:49    | Comentários (0) | TrackBack (0)


SUPERANDO-SE MENSALMENTE

eu disse que a do 'álcool é o gelol da alma' era a melhor? perdão, esta
é a melhor
.

13/10/2005 00:09    | Comentários (2) | TrackBack (0)


BENVINÚTIL

Blogueiro – Escritor ainda não reconhecido pelas grandes editoras. Se conseguir ser reconhecido dirá sua frase clássica: “Eu não vim da Internet.”

Porque cachorro morto é pra chutar e espatifar.

12/10/2005 18:06    | Comentários (2) | TrackBack (0)


HUMOR INGLÊS

Estamos com visitas. Trata-se de um inglês que minha irmã conheceu na última viagem. Gente fina. Entendo quase metade do que ele fala. É um entusiasta de suas duas nações: Inglaterra e Austrália. Trouxe-me inclusive o melhor presente que ganhei este ano (o que se mostrou uma simpaticíssima atitude política, praticamente anulando o fato de estar pegando minha irmã, não falar e não querer aprender uma palavra em português e ainda não saber quem é David Lynch): o DVD das duas primeiras temporadas do The Office. É daquele tipo de humor que não causa risadas, provoca quase dor. É a imagem e semelhança do pior da realidade. Nervosas risadas são arrancadas de ti com um fórceps: tu esteve em situação semelhante, conheceu aquela gente asquerosa, foi parte daquilo. Teve exatamente as mesmas atitudes mesquinhas e passou por aqueles vexames em troca de um depósito bancário mais ou menos lá pelo dia 5. Bill acertou em cheio. Não sei se vemos o seriado da mesma forma e se teríamos as mesmas reações de constrangimento e vergonha alheia, mas isso pouco importa. Aliás, tampouco importa que esteja pegando minha irmã. Já não dá mais pra sentir ciúmes de uma irmã de 22 anos. De mais a mais, parece ser um cara legal, como todo inglês que já conheci. No mínimo afetam bem uma confiabilidade.

11/10/2005 03:43    | Comentários (8) | TrackBack (0)


FREQÜENTE-NOS MAIS!

Não imagino nada mais simpático.

08/10/2005 16:44    | Comentários (0) | TrackBack (0)


MELHOR COLUNA

Espera mortífera

FUI À Taberna do Juca com amigos. O bar estava vazio quando fizemos o pedido. Aí chegaram 45 gringos (entre eles o ator Danny Glover) que logo foram atendidos. Depois de 40 minutos de espera, fui embora decidido a apagar meu VHS de “Máquina mortífera”. LUIS GUEDES, por e-mail.

O sócio Francisco Lopes Neto responde: “A casa encheu de repente e isso atrapalhou o serviço. O garçom esqueceu de encaminhar alguns pedidos à cozinha. Peço desculpas e convido o leitor a voltar.”

07/10/2005 13:24    | Comentários (0) | TrackBack (0)



Combatida como doença pelos profissionais do melão, a baixa auto-estima pode significar tão somente consciência das próprias limitações. O cara sabe que é um bosta e esta compreensão vai acabar por fazer com que sofra menos com os fracassos, que evite mais frustração tentando. Afinal, as oportunidades são mesmo escassas. Facilitaria para os melhores e evitaria a bagunça e a fadiga.

06/10/2005 17:30    | Comentários (6) | TrackBack (0)


GOSTEI

Tudo o que eu queria dizer sobre cigarro, estimulado por uma entrevista ao Henrique.

06/10/2005 01:42    | Comentários (7) | TrackBack (0)



canyon.JPG

05/10/2005 23:23    | Comentários (0) | TrackBack (0)


NO SE VÁ, EL PUEBLO NO SE VÁ

Assistir ao Farenheit 9/11 argentino comprova aquela série de obviedades: país hermano, com mazelas absolutamente idênticas, governantes igualmente ignóbeis com seus odiosos elefantes brancos, entreguismo e traição eleitoral, inerente ao processo político. A diferença entre eles lá é que vão pras ruas e apedrejam carros da polícia quando não têm o que comer, enquanto que aqui os indigentes se limitam a pegar um papelão e cozinhar em água de sarjeta para matar a fome. Mas aconteceu que lá subitamente a classe média se viu na miséria, o que aqui também acontece, mas é um processo muito a conta-gotas para que se perceba e provoque a insurreição popular. Que não daria em nada, como lá também não deu, ao contrário do que diz aquele Michael Moore porteño.

No mais, me escandalizaram os pontos comuns nos processos de privatização platino e no nosso (com o agravante de que lá eles venderam a YPF, enquanto nós mantivemos a Petrobras). No fundo, a América Latina é toda uma grande periferia do mundo civilizado com poucas ou nenhumas nuances. E o Brasil, o mais rico de todos, naturalmente teria que ter o povo mais acomodado e covarde. Só necessidade urgente provoca valentia, a bravura é uma reação fisiológica. Sempre tivemos demais para nos importar com os saques que nos impõem desde sempre e que já viraram parte da paisagem.

05/10/2005 17:08    | Comentários (0) | TrackBack (0)


ILUMINADO POR DEUS

Não sou muito fã do meu sorriso, mas às vezes ele engana bem. Principalmente sob a benção do Deus dos mórmons de La Jolla.

05/10/2005 00:11    | Comentários (7) | TrackBack (0)


AMÉRICA NATURAL

Esta é incrível.

05/10/2005 00:01    | Comentários (3) | TrackBack (0)


UM ANO DEPOIS

Consegui o CD com a íntegra das imagens da viagem aos EUA. De algumas eu nem lembrava mais. Fui obrigado a colocar uma seqüência de imagens com os primeiros momentos de Califórnia.

04/10/2005 23:15    | Comentários (1) | TrackBack (0)


MAIS DADOS

Não votarei, não transferi o título, mas esta reportagem me fez balançar bastante na decisão de vibrar com o voto 2 no referendo:

Maioria das armas do crime teve origem legal

Toni Marques

Quase dois terços das das armas apreendidas com criminosos no Rio de Janeiro nos últimos seis anos estão ou estiveram nas mãos de pessoas físicas sem antecedentes criminais. É o que mostram dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado, analisados pelo Instituto de Estudos da Religião (Iser) e pelo Viva Rio. Os números indicam que, de 86 mil armas apreendidas em ocorrências criminosas desde 1999 e registradas nas 79 Delegacias Legais do estado, 61% pertencem ou pertenceram aos chamados cidadãos de bem, sem envolvimento com o crime.

04/10/2005 10:57    | Comentários (8) | TrackBack (0)


NÃO RESPEITAM MAIS NADA

Bandidos invadem apartamento na Urca

Alessandra Duarte

Dois assaltantes de classe média invadiram ontem à tarde o apartamento 101 do prédio número 18 da Avenida São Sebastião, na Urca, que fica próximo ao Forte São João. (...)

Na fuga eles perderam a direção do Vectra e bateram na traseira do Omega, que chegou a rodar na pista. O motorista, segurança de Roberto Carlos, sofreu uma escoriação leve no nariz.

Tem que ser muito burro pra invadir prédio na Urca, um bairro que só tem uma saída para o resto do mundo.

03/10/2005 11:39    | Comentários (3) | TrackBack (0)


INDIE NEWS

Mike Myers fará o papel do mais carismático baterista do rock.

A escolha é boa. Myers é brilhante. Mas não será um pouco velho demais?

03/10/2005 10:56    | Comentários (6) | TrackBack (0)

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