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junho 13, 2005

Para o quarteto fantástico faltou um

Não fosse a tirada de pé no segundo tempo e o quarteto fantástico teria entrado no placar do monumental de nuñes. O resultado enquanto houve jogo foi 3 a 0. É fato.

Depois, salvo um chute que Roberto Carlos acerta a cada vinda do cometa halley, o time da cbf foi pura pressão burra, sem qualidade, sem toque, num jogo já decidido. O lance de maior perigo foi um bate-rebate-enrola que sobrou para o "imperador" dar um bico na orelha da bola que, insatisfeita com os maus tratos, beijou a trave.

Mas bola embanjava um sorriso quando encontrava Riquelme, como na jogada do segundo gol castelhano: primeiro se acomodou no calcanhar do craque, foi até Lucho, devolvida a Riquelme, que a ajudou a fugir do grotesco roque jr e, tocada de três dedos, foi morrer na rede, escoltada por um dida atônito.

Três a zero e um baile incrível, oferecido por quem joga com a cabeça controlando os pés, e não o contrário. Riquelme, fantástico enquanto não sumiu do jogo. O melhor em campo? Sorin. Na defesa, um jogador de hóquei no gelo; no ataque, um jogador de bilhar, preciso. Ronaldinho que o diga. A propósito, faltou uma pitada de D'alessandro.

(EP)

Publicado em junho 13, 2005 6:40 PM

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