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agosto 23, 2005

Campeonato Brasileiro reage com calma ao pronunciamento de Palocci e Impedimento elege os melhores do primeiro turno

Terminou o primeira metade do Brasileirão e, para desespero da imprensa do centro do país, o Corinthians está sendo perseguido de perto por vários times. Não adianta chamar a equipe do Parque São Jorge de "campeã simbólica do primeiro turno" porque o Brasiliense está subindo com fogo nos olhos e dinheiro na cueca. Ponte cairá.

Sem dúvida alguma, é o campeonato mais parelho do futebol mundial. A distância que separa o líder do 11º colocado é de apenas nove pontos. Paraná e Goiás infiltraram-se sub-repticiamente entre os primeiros e estão provando a superioridade do esquema pega-ratão. A Ponte Preta perdeu quatro partidas seguidas e segue ameaçada, trocando de técnico duas vezes por semana.

Destaque para o Atlético-PR, o time que ganha quando não precisa. Que grande partida fez contra o São Paulo. Pena que não valia nada. Se eu fosse torcedor do clube paranaense, teria protestado ao término da partida, exigindo que os jogadores tivessem tomado um currupio que justificasse aquele fiasco na final da Libertadores, no estádio Morumbi.

O Palmeiras está subindo na tabela graças ao fortíssimo lobby para polarizar o campeonato entre paulistas. Desde a chegada de Leão, a equipe não perdeu. Deve-se lembrar, no entanto, dos cerca de 48 pênaltis assinalados para os verdes nas últimas rodadas. Aliás, o São Paulo está reclamando da arbitragem. Se o tricolor das elites vem sendo prejudicado, que diabos de time seria favorecido? Fortaleza e Paysandu, com seu inestimável peso político? E mais: o São Paulo deu um passo decidido rumo ao rebaixamento ao contratar Cristhian, especialista em rebaixar clubes grandes. Em três anos, foram dois: Palmeiras e Grêmio.

Depois do breve descarrego, vamos aos melhores do campeonato, escolhidos em acirrada disputa por nossa equipe de reportagem:

Atacante: Luizão, ex-São Paulo. Abandonou a equipe a tempo de se resguardar.

Articulador: Carlos Alberto, do Corinthians. Contratado a peso de ouro, não acertou um passe no campeonato.

Zagueiro: Antônio Carlos, do Juventude. Joga facilmente em qualquer esquema: quando sua equipe ataca, ele estraga tudo; quando a equipe é atacada, ele participa das jogadas em prol dos adversários.

Goleiro: Doni, do Juventude. Nunca está debaixo das traves quando sua equipe sofre gols porque geralmente é driblado no meio campo ou está estatelado na marca do pênalti.

Técnico: Renato Gaúcho, do Vasco. Escolhido graças ao seu método de trabalho: treino uma vez por semana, durante 30 minutos. Repare como ele faz força para não rir em cada entrevista.

Miss Armando Marques: Héber Roberto Lopes. Histérico, mal-intencionado e enérgico: em suma, uma pinup irresistível

(DC)

Publicado em agosto 23, 2005 4:55 PM

Comentários

"Repare como ele faz foça para não rir em cada entrevista."

jhSJGqsufIQST gagqgsqsgUASEysfahdsasdtaustIEZS6AT5R3WZ

GAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHAHAHAHAHAHAHAH

Publicado por: Hermano em agosto 23, 2005 7:16 PM

Esse dom do Renato gaúcho é insuperável! Não consigo levar a sério o ex-padeiro de bento gonçalves.
Sobre o Héber Reoberto Lopes, definitivamente é uma soberba apitando enlouquecida, pricipalemnte peitando a zagueirada!

Publicado por: Marco em agosto 24, 2005 10:37 AM

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