« Inter vence Rosario em jogo de Gauchão |
Capa
| Rentistas mantém a ponta no Uruguayo
Acaba invencibilidade do Nacional »
A vitória do são paulo na Libertadores 05, do fracasso ambulante rogério ceni, apenas deveu-se ao fato de não ter enfrentado nenhuma "camisa de verdade" na competição. Bater a piada palmeiras, o humorístico tigres, o amarelão de nuñes e um time treinado por antônio lopes não qualifica ninguém a subir de conceito. Bater em bêbado não conta. Percebi isso pois já passaram-se meses e o mundo não acabou em fogo, muito menos cavaleiros do apocalipse passaram por aqui.
Na libertadores 05, faltou fiscalização do "Barba" (o outro Deus), como diria Don Diego. Aliás, ELE que acabou virando vice-presidente do maior clube da América do Sul. Nessa semana, durante uma confusão no treinamento do Boca Juniors, bastou que levanta-se um dedo para que os insultos a pessoa do DT Billardo fossem totalmente silenciados. Nunca vi nada igual. O sujeito chega num fogo cruzado de Barrabravas, levanta um dedo, e tudo se acalma. Fantástico.
Sobre o futebol daqui do Pampa Norte, percebo que a torcida Alma Castelhana deveria mudar a referência de batismo para Alma Charrua. O futebol do Grêmio não tem nada que lembre os eternos donos das Malvinas... a camisa que vai por baixo da Tricolor certamente é Celeste, como aquela que causava calafrio nos palmeirenses no tempos de Dinho... o Grêmio da Alma Charrua é aquele que ganha com gols de Rugby, como a história comprova.
Em minha monografia, apresento a imprensa como grande culpada pelo calvário do goleiro Barbosa. Ao longo de cinqüenta anos, o sr. Moacyr foi lembrado como o homem que fez o Brasil chorar, através de diversos textos covardes, que incluem aí principalmente os jornais de são paulo desde os anos 50. Em 1993, esse filho da puta do parreira impediu Barbosa de visitar a seleção durante a véspera do jogo contra o Uruguay, válido pelas eliminatórias da copa de 94. E ninguém levou isso adiante. Em tempo: um dos poucos que não viraram a cara para o goleiro foi o "maléfico e terrível" Eurico Miranda. Mas isso ninguém se importa em levar adiante. Farei minha parte. (Pinedo, E.)