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Os jogos deste meio de semana reservaram alguns resultados inesperados e fartura de gols pelas canchas da América. Alguns visitantes recuperaram-se ao vencer fora de casa, artilheiros tiram a barriga da miséria. Alegria para os leprosos, tristeza e foguetório no jogo dos canallas. Inter vence, Michel ainda não convence, e a MSI desconhecia Quinteros.
É algo realmente constrangedor o colonialismo futebolístico gaúcho em Santa Catarina. Em pleno domingo de jogo entre Figueirense e Avaí, os poucos bares com TV a cabo transmitiam jogos da dupla Gre-Nal que não valiam praticamente nada. Mas pior que isso é perceber que apenas por falarem com sotaque nordestino os catarinas acham que devem torcer para times cariocas.
Estarei fora por uns dias. Tentarei mandar notícias e boletins sobre os campeonatos de pife pelo mundo.
..que esse amistoso entre Peñarol e Flamengo, disputado no Uruguai, foi uma tentativa de ambas as equipes ingressarem de forma sub-reptícia na Libertadores, sem que a Conmebol percebesse. Quando menos se esperar, um deles estará levantando a taça e viajando ao Japão.
O Nacional venceu o Pumas por 2 a 0, em Montevidéu, na abertura do grupo 6. Em Cuzco, o Chivas bateu o Cienciano com um gol no último minuto, em jogo válido pelo grupo 1. Pela chave 4, a Universidad Católica ganhou do Tigres por 3 a 2, em Santiago.
Os primeiros jogos da fase de grupos da Libertadores mostraram algumas surpresas e decepções. Jogando em Quito, a LDU foi batida pelo Vélez por 3 a 1 em um jogo no qual a equipe equatoriana dominou as ações, mas os argentinos aproveitaram-se de contragolpes mortais. O Bolívar bateu um Estudiantes completamente apático em La Paz. Rocha e Universitário não saíram do 0 a 0.
Três partidas abrem a primeira etapa da Copa Libertadores 2006 na noite desta terça-feira. A LDU recebe o Vélez Sarsfield, em Quito, em um jogaço válido pelo grupo 5. Pela mesma chave, Rocha e Universitario jogam em terras charruas. O grupo 2 abre com o enfrentamento entre Bolívar e Estudiantes, em La Paz.
Os torcedores do América não precisaram torcer até morrer sem ver o time chegar a uma decisão. Nesta segunda-feira, a equipe bateu a Cabofriense nos pênaltis e obteve a classificação para a final da Taça Guanabara, no domingo, contra o Botafogo. O clube foi um dos maiores do Rio de Janeiro nas décadas de 60 e 70 e aos poucos foi retirando-se da cena futebolística, tornando-se apenas um figurante. A última vez que os americanos sagraram-se campeões foi em 1974, quando a fórmula era de pontos corridos.
Enquanto o Boca confirmou o favoritismo e goleou o Lanús, los leprosos do Newell's fizeram o River descer do salto. No clássico equatoriano, a Liga de Quito bateu o El Nacional por 3 a 2. No Paraguai, o Libertad assumiu a ponta.
Os times classificados na repescagem foram Palmeiras, Goiás, River Plate, Universitário, Santa Fé e Chivas. Percebe-se que a competição ficará mais difícil do que se prenunciava. Pelo menos os brasileiros, o River e o Chivas já ingressam em seus grupos como favoritos aos primeiros lugares.
Aconteceu a primeira rodada do segundo turno do Campeonato Gaúcho e percebemos que não há limites para a comicidade pampeana. Inter, Grêmio e Juventude passarão facilmente à próxima fase, mais pela ruindade alheia do que por méritos próprios. Eis o que há de importante a ser dito:
Passados alguns jogos dessa fase pré-classificatória da Libertadores, Goiás, Palmeiras, Chivas e Universitário tiveram êxito. Errei apenas no confronto Goiás x Deportivo Cuenca e admito que superestimei a capacidade dos equatorianos e subestimei o Goiás. Hoje, o River Plate enfrenta o Oriente Petrolero por mera formalidade, já que enfiou constrangedores 6 a 0 no primeiro jogo. Santa Fé e Defensor disputam o último embate, na Colômbia. A partida de ida, no Uruguai, acabou 2 a 2.