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Os torcedores do América não precisaram torcer até morrer sem ver o time chegar a uma decisão. Nesta segunda-feira, a equipe bateu a Cabofriense nos pênaltis e obteve a classificação para a final da Taça Guanabara, no domingo, contra o Botafogo. O clube foi um dos maiores do Rio de Janeiro nas décadas de 60 e 70 e aos poucos foi retirando-se da cena futebolística, tornando-se apenas um figurante. A última vez que os americanos sagraram-se campeões foi em 1974, quando a fórmula era de pontos corridos.
Impossível, portanto, permanecer imparcial para o jogo que o Maracanã sediará no próximo dia 12. Impedimento abre seu voto e torce para o América sem nenhum pudor. Torce por mais, na verdade: deseja que a campanha do time na Taça Guanabara não seja algo gratuito e que o América possa aprontar mais para cima dos grandes cariocas nas próximas competições. Tudo pela noção histórica, claro, nada contra os outros. Ahã.
Nos noventa minutos, o placar foi de 1 a 1, com o juiz marcando um pênalti duvidoso contra o América aos 40 minutos do segundo tempo, quando estava 1 a 0. Ao longo de quase toda a partida, porém, o elenco americano teve mais oportunidades e mais ambição.
Aprumando o tamborim,
Douglas Ceconello.
Escalações
América-RJ 1(5) x 1(4) Cabofriense
América: Everton, Guerra, Santiago, André, Maciel, Válber, Argeu (Dias), Bruno Lazaroni, Robert, Julinho (Edu) e Chris. Técnico: Jorginho.
Cabofriense: Flávio, Oziel, Cléberson, João Paulo, Ricardo, Danie, Anderson, Têti, Esquerdinha (Hugo), João Vitor (Daniel Moraes) e Sorato (Willian). Técnico: Ademir Fonseca.
Árbitro: Fábio Calábria
Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Eis aqui uma singela homenagem ao clube de Tim Maia, o hino do alvi-rubro:
Hei de torcer, torcer, torcer...
Hei de torcer até morrer, morrer, morrer...
Pois a torcida americana é toda assim
A começar por mim
A cor do pavilhão é a cor do nosso coração
Em nossos dias de emoção
Toda torcida cantará esta canção
Tra-la-la-la-la-la
Tra-la-la-la-la-la
Tra-la-la-la-la
Campeões de 13, 16 e 22
Tra-la-la
Temos muitas glórias
E surgirão outras depois
Tra-la-la
Campeões com a pelota nos pés
Fabricamos aos montes, aos dez
Nós ainda queremos muito mais
América unido vencerás
(Letra e Música de Lamartine Babo)
Para escutar, chega aqui. Na verdade, esse é o hino mais popular do América. Há um outro, oficial, que não é tão CHARMOSO.
Bonito. E, como antigo time dos gaúchos traidores no Rio, torço contra o Botafogo SEMPRE.
Publicado por: Hermano em fevereiro 6, 2006 9:43 PM
Cara, ocasionalmente eu sinto até pena do Botafogo, mas quando lembro que o cara forte do clube entende de VÔLEI, acho que a decadência é mais do que merecida.
Se não tivesse existido o Garrincha, o Botafogo seria igual ao NÁUTICO.
Publicado por: Douglas Ceconello em fevereiro 6, 2006 10:32 PM
Também torcia pelo América, mas ao ver o "manager" Jorginho de Deus comemorando mais o fato que o time trocou o mascote do que a vitória histórica, me fez desejar que eles ardam nos infernos junto com todos os outros cariocash.
Publicado por: Francisco em fevereiro 7, 2006 6:23 AM
Tem que entender a pilha dos caras. Só passando lá um bom tempo e às vezes nem assim. É toda uma outra ética. Tudo é carnaval.
Publicado por: Hermano em fevereiro 7, 2006 9:27 AM
O Jorginho pode até trocar o mascote, mas não vai conseguir apagar o Luizinho da história diabólica americana...Já o escudo do botafire é o mais bonito do mundo
Publicado por: Eduardo em fevereiro 7, 2006 10:30 AM
Não sou amelia mas adoro o fogão, mas vou de américa.
Publicado por: Menezes em fevereiro 7, 2006 11:59 AM
Botafogo é o único time do Rio de Janeiro que não me dá nojo.
Publicado por: Fábio em fevereiro 7, 2006 5:07 PM
É porque o Botafogo é o único time do rio que nunca fez mal a ninguém.
Publicado por: michel em fevereiro 9, 2006 2:44 PM