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fevereiro 8, 2006

Vélez estréia com grande vitória
Bolívar vence Estudiantes em casa

Os primeiros jogos da fase de grupos da Libertadores mostraram algumas surpresas e decepções. Jogando em Quito, a LDU foi batida pelo Vélez por 3 a 1 em um jogo no qual a equipe equatoriana dominou as ações, mas os argentinos aproveitaram-se de contragolpes mortais. O Bolívar bateu um Estudiantes completamente apático em La Paz. Rocha e Universitário não saíram do 0 a 0.

LDU 1 x 3 Vélez Sarsfield

A Liga começou o jogo não concedendo qualquer espaço ao time argentino. Durante todo o primeiro tempo criou chances de gol e engolfou a área de Sessa através de um envolvente toque de bola e do apoio do bom lateral Reasco. Os atacantes Murillo e Delgado jogavam enfiados entre a zaga porteña. O Vélez não consegui ultrapassar o meio-campo, Castromán e Gracián estavam sumidos. Pois era esse o contexto quando Somoza arriscou um chute de muito - MUITO - longe e foi beneficiado pelo desvio no zagueiro, que deixou o goleiro Mora sem pai nem mãe. Gol do Vélez aos 36.

Na segunda etapa a LDU voltou pressionando e o gol veio em seguida. Aos 10 minutos, Urrutia aparou de cabeça uma cobrança de falta e deixou tudo igual. Apoiados pelos mais de 20 mil torcedores que compareceram ao Estádio Casa Blanca, los albos continuaram pressionando. O Vélez escapava ocasionalmente ao ataque e, em uma dessas investidas, o mui valoroso Castromán fez grande jogada pelo lado esquerdo e cruzou para Zárate, livre, marcar o segundo gol, aos 20 minutos.

Aos 26, a LDU errou um pênalti através de Palacios e praticamente morreu no jogo. O Vélez passou a comandar as ações e a prender a bola no meio-campo. Aos 40 minutos, Enría foi lançado e apenas tocou na saída do goleiro, garantindo a vitória da equipe treinada por Miguel Angel Russo e o êxito do esquema de jogo proposto pelo técnico.


Escalações

Liga: Cristian Mora; Néicer Reasco, Giovanny Espinoza, Carlos Espínola, Paúl Ambrossi; Alfonso Obregón, Patricio Urrutia (Diego Cevallos), Edison Méndez, Roberto Palacios; Elkin Murillo (Moises Candelario) e Agustín Delgado.
T: Juan Carlos Oblitas.

Vélez: Gastón Sessa; Santiago Ladino, Maximiliano Pellegrino, Hernán Pellerano, Marcelo Bustamante; Andrés Bustos, Leandro Somoza, Ariel Broggi, Leandro Gracián (Sergio Sena); Lucas Castromán (Claudio Enría) e Rolando Zárate. T: Miguel Angel Russo.

Estádio: Casa Blanca

Público: 22.000

Árbitro: Oscar Ruiz

Bolívar 1 x 0 Estudiantes

A proposta do jogo do Bolívar foi partir para cima do Estudiantes desde os primeiros instantes. Apesar do ímpeto inicial, os bolivarianos conseguiam ameaçar o gol de Herrera apenas em tiros de média e longa distância. Os pincharratas, por sua vez, amarraram-se na defesa durante todo o primeiro tempo, mesmo quando o ânimo dos bolivianos arrefeceu.

Na segunda etapa, o Estudiantes arriscou-se um pouco mais, mas apenas através de jogadas individuais de seus atacantes. As maiores chances continuaram por conta do Bolívar que, fraco tecnicamente, parecia ter que parir um burro para balançar as redes. Quando nada mais se vislumbrava nos horizontes da noite de La Paz, exatamente aos 38, Limberg Gutiérrez foi lançado em velocidade e encobriu o arqueiro Martín Herrera, marcando o gol que garantiu a vitória e o delírio dos torcedores de la academia celeste.

Vale lembrar que o técnico Burruchaga preservou alguns jogadores para o clássico platense que o Estudiantes jogará ante o Gimnasia no domingo. Atitude nada menos que lamentável para um clube que não jogava a Libertadores há 22 anos.


Errata: no post sobre os confrontos dessa semana pela Libertadores não foi relacionado o jogo entre Atlético Nacional e Rosário, que será realizado nesta quinta-feira, em Medellín. As duas equipes estão no forte grupo 7, com Palmeiras e Cerro Porteño.


Recendendo a tabaco da Índia,
Douglas Ceconello.

Publicado em fevereiro 8, 2006 12:05 PM

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