« Libertadores em chamas provoca surpresas | Capa | Kia que abra o olho »
Apesar das dificuldades iniciais, o São Paulo goleou o Cienciano por 4 a 1. Pelo grupo 2, o Sporting Cristal venceu o Bolívar por 2 a 1 e segue vivo. No México, o Inter venceu de virada e praticamente sepultou o Pumas. O River Plate, bem, o River continua sendo argentino.
São Paulo 4 x 1 Cienciano
O tricolor das elites praticamente começou o jogo ganhando, graças a um gol de falta de Fabão, que contou com a participação de uma barreira toda esfarrapada. Mas a partir daí o jogo ficou equilibrado, o Cienciano passou a sair mais para o jogo e até a levar perigo. Mesmo com o gol de Alex Dias, aos 20, a superioridade do São Paulo não era total. Tanto que Roberto Silva descontou aos 29. E assim foi até o fim do primeiro tempo, quando acabou o jogo e os torcedores já estavam meio desconfiados.
No segundo tempo, a equipe de Muricy voltou com a marcação adiantada, ocupando o campo de ataque. Mesmo assim, os peruanos continuavam se defendendo bem, até que Ibánez contribui espalmando um cruzamento para o meio da área e Thiago pegou o rebote de primeira, marcando um golaço. No final, Souza ainda marcou um belo gol, mas daí a coruja já estava pelada.
Escalações:
São Paulo: Rogério Ceni; Fabao (m.34, Edcarlos), Lugano, André Dias; Souza, Mineiro, Josué, Danilo, Júnior (m.68, Richardlyson); Alex Dias (m.64, Thiago) e Aloísio. Técnico: Muricy Ramalho.
Cienciano: Oscar Ibáñez; Carlos Lugo, Miguel Villalta, Miguel Huertas (m.46, Jair Butrón), Guillermo Guizazola, Hilden Salas (m.74, Torres), Paolo de la Haza (m.67, Miguel Mostto), Juan Carlos Bazalar, Julio García, Jean Ferrari e Roberto Silva. Técnico: Wilmar Valencia.
Árbitro: Martín Vázquez (Uruguai)
Sporting Cristal 2 x 1 Bolívar
Os peruanos venceram a primeira e continuam vivos, enquanto o Bolívar soma quatro pontos em três partidas. Não vi o jogo porque, me digam, quem viu esse jogo? Tudo tem limite. Além do mais, acredito que passarão Santa Fe e Estudiantes.
Escalações:
Sporting Cristal: Erik Delgado, Norberto Araujo, Amilton Prado, Alberto Rodríguez, Jorge Soto (m.85, César Casas), Carlos Zegarra (m.46, David Soria), Rainer Torres, Carlos Marczuck, Henry Quinteros, Sergio Leal (m.69, Carlos Lobatón) e Gustavo Vasallo. Técnico: José del Solar.
Bolívar: Joel Zayas, André de Souza, Oscar Sánchez (m.84, Ovidio Guatia), Aldo Mores, Daner Pachi, Luis Ribeiro, Leonel Reyes, Limbert Gutiérrez, José Almaraz (m.24, Carlos Camacho), Raúl Justiniano (m.69, Miguel Cuellar) e Martín Menacho. Técnicor: Carlos Aragonés.
Árbitro: Leonardo Gaciba (Brasil)
River Plate 4 x 3 El Nacional
Depois daquela virada histórica do Estudiantes ante o Sporting Cristal, foi a vez da equipe de Nuñes mostrar todo o seu argenitnismo. A equipe estava perdendo por 3 a 1 em pleno Monumental e conseguiu reverter o resultado. Teve até um gol, de Montenegro, contestado por todos, pois a bola não teria entrado. Segundo a imprensa argentina foi "una recuperación Monumental", que garantiu ao River o primeiro triunfo dos "millonarios". Os gols do River foram marcados por Farías, Santana, Montenegro e Gallardo. Para o El Nacional apontaram Lara e Borja (duas vezes).
Escalações:
River: Germán Lux, Julio César Cáceres, Leonardo Talamonti (Cristian Tula, 45), Paulo Ferrari, Lucas Mareque, Oscar Ahumada, Jonathan Santana, Marcelo Gallardo, Daniel Montenegro (Victor Zapata, 83), Gonzalo Aban (Sergio Oberman, 54) e Ernesto Farías. Técnico: Pasarela.
El Nacional: Geovanni Ibarra, Carlos Castro, Renán Calle, Jorge Guagua, Omar de Jesús, Segundo Castillo, Jhon Cagua, Mario Quiroz, Carlos Hidalgo, Cristian Lara e Félix Borja. Técnico: Ever Almeida.
Árbitro: Oscar Ruiz (Colombia).
Pumas 1 x 2 Inter
Parece que a tão falada altitude não prejudicou o desempenho dos colorados. Tanto que a equipe saiu perdendo e virou o jogo. De fato, o time de Abel começou a partida pressionando, mas aos poucos os mexicanos equilibraram as ações. Quando o jogo caminhava para o empate, Ceará achou que era o Gamarra e tentou recuar uma bola para o goleiro com o peito. Resultado: Marioni interceptou e cruzou para López marcar.
No segundo tempo, tudo continuava na mesma até Abel substituir Edinho e Michel por Mossoró e Renteria. O colombiano, aliás, vem sendo tripudiado há tempos por comentaristas, de forma maldosa e injustificada. Acho um jogador extremamente útil e, acima de tudo, completamente louco, qualidade que qualquer time deveria privilegiar.
O fato é que o insalubre 4-2-4 de Abel deu resultado e o Inter virou o jogo com gols de Renteria e Fernandão. Com Sr. Braga é assim: sempre tem emoção, para o bem ou para o mal.
As impressões que tenho foram colhidas pelo ÉTER FÍSICO, já que a RBS não se prestou a transmitir o jogo.
Ah, e esse jogo teve uma curiosidade: há exatos 50 anos, na disputa do Pan-Americano, o Brasil venceu o México com arbitragem de um chileno, no mesmo local da partida de ontem. O placar também foi 2 a 1, e de virada.
Escalações
Pumas UNAM: Sergio Bernal, Joaquín Beltrán, Israel Castro, Héctor Moreno, Gerardo Galindo, Franz Torres (m.46, Fernando Morales), Leandro Augusto (m.73, Marco Antonio Palacios), Cesáreo Victorino, José Luis López, Roma (m.78, Joaquín Botero) e Bruno Marioni. Técnico: Miguel España.
Internacional: Clemer, Bolívar, Fabiano Eller, Michel (m.63, Mossoró), Fabinho, Rubens Cardoso (m.75, Jorge Wagner), Tinga, Ceara, Edinho (m.63, Rentería), Iarley e Fernandão. Técnico: Abel Braga.
Árbitro: Rubén Selman (Chile)
Saudações,
Douglas Ceconello.
O Edinho é tão ruim, mas tão ruim, que enquanto ele estava em campo o Inter perdia o jogo. No minuto em que saiu, gol colorado. Não é obra do Renteria, do Fernandão, nada. Aconteceu simplesmente porque o Edinho saiu.
Confiem em mim.
Publicado por: Francisco em março 9, 2006 10:27 PM
E mais: o 'Brasil' de 56 era um misto Gre-Nal que o Foguinho treinava. Voltou de lá campeão.
Publicado por: Vitor VEC em março 16, 2006 6:57 PM