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Realmente um grande jogo, amigo Cecconelo! Valeu ficar acordado para acompanhar o teipe. Golaço de Farías: recebeu como pivô, fez uma mudança sensacional de base, e colocou bem na gaveta, lá onde o Sílvio Santos pagava um milhão de reais.
Pato nada podia fazer. Colocar-se de forma adiantada representa, em 90% dos casos, diminuição do ângulo para o arremate. Farías utlizou-se de seus 10% de possibilidades e encontrou o pote de ouro.
Esse jogo foi supimpa. Vou escrever mais um pouquinho. Gostei da postura do Boca, me irritava a do River. Quando Gallardo dava risadinhas de deboche após a expulsão de Krupoviesa*, pensei: tomara que esse time se foda. E foi o que aconteceu. Um River amarelão perdia gols incríveis frente a frente com o goleiro suplente bostero, aliás, figura de personalidade.
E, no finalzinho, Coco Basile colocou em campo o último dos moicanos, o jogador cujo sobrenome poderia ser catimba. Guillermo "Catimba" Schelotto enfileirou três defensores, que pareciam que estar sobre ovos, tamanho o medo que transpareceram, deu uma costurada para dentro, levou um toquinho no calcanhar, para aí desabar na pequena área, como um dublê da sessão kickboxer: penal.
Loco Palermo então fez a única coisa que sabe fazer: gol. E de pênalti, para a surpresa da imprensa que só se recorda daquela sequência de três penalidades perdidas contra a Colômbia. Palermo tem apresentado bom rendimento nos últimos anos, demonstrando não se abater com o mar de críticas sempre que pega a bola e coloca na marca da cal.
Outros destaques: Díaz (excelente jogador), Krupoviesa (êta porrada bem dada), Lux (grandes intervenções) e o árbitro da partida, que infelizmente não me recordo o nome. A moldura tava bonita também. Pato sem nota. Gago surpreendeu, jogando mal. Insúa, nota 6. Montenegro foi o melhor do River. Fiz uma baita confusão agora, mas não corrigirei o texto.
*Mas que porrada bem dada, puta que pariu...
Pinedo, E.