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março 5, 2006

Vultos sul-americanos em Copas - Héctor Scarone

Impedimento inaugura a seção que abordará grandes personagens sul-americanos em mundiais. Todo domingo publicaremos a pequena biografia de um jogador que tenha obtido destaque defendendo seu país em alguma edição do maior evento do universo futebolístico.

E começamos em grande estilo, falando de Héctor SCARONE, grande atacante da seleção uruguaia e do Nacional no início do futebol profissional. Nascido em 26 de novembro de 1898, em Montevidéu, ele participou da primeira conquista charrúa em mundiais, justamente na Copa inaugural, disputada em 1930, lá mesmo, no Uruguai. Para levantar o troféu, os anfitriões bateram a Argentina na final por 4 a 2.

Scarone é o maior artilheiro da Celeste Olímpica, com 52 gols em 70 jogos, anotados entre 1917 e o começo da década de 1930. Ele é conhecido como "el mago" por ter deslumbrado o mundo nas primeiras décadas do século XX, quando o futebol ainda transitava entre o aspecto amador e o profissionalismo.

scarone.jpg
Héctor Scarone

Jogador tecnicamente perfeito, tinha no cabeceio uma de suas principais habilidades. Ao contrário do que afirma Dadá Maravilha, Scarone também sabia parar no ar para aguardar o exato momento de fulminar o goleiro. Além disso, tinha um passe milimétrico e grande precisão nos arremates. Com o selecionado do país, venceu a Copa América quatro vezes, duas Olimpíadas, em 1924 e 1928, e a Copa do Mundo de 1930.

Héctor Scarone começou no Nacional, em 1917, permanecendo até 1926. Depois, foi para a Europa e defendeu o Barcelona. Em 1927, retornou ao clube de origem, partindo em 1932 para a Itália, onde jogou por Ambrosiana e Palermo. Mais tarde, em 1934, voltou ao Nacional, encerrando a carreira em 1939. Pelo clube uruguaio, Scarone participou de 369 partidas e assinalou 301 gols. Ajudou o Nacional a conquistar o campeonato do país oito vezes, em 1916, 1917, 1919, 1920, 1922, 1923, 1924 e 1934. Faleceu em 4 de abril de 1967.


[contribuições, apelos, mandingas, charges de Maomé, dinheiro, iates e similares podem ser enviados para impedimento@gmail.com]

Saudações,
Douglas Ceconello.

Publicado em março 5, 2006 3:16 PM

Comentários

Minha contribuição chega em forma de pílulas de correções, já que não estou me sentindo hábil nos últimos tempos. E a de hoje é a seguinte:

"...onde jogou por Ambrosiana e Palermo."

Ambrosiana foi o nome sob o qual jogou o FC Internazionale Milano nos tempos de fascismo/nacionalismo exarcerbado. Essa história de 'internacional' lembrava os comunas, em alta na época, e isso não era bom pro 'seu Mussa'.
Rebitizaram temporariamente de Ambrosiana em louvável honra a Sant'Ambrogio, patrono da cidade.
Isso foi de 31 a 43 e as datas são meramente ilustrativas já que não confio plenamente na minha memória nestes idos de março.

Saúdos, Vitor VEC

Publicado por: Vitor VEC em março 9, 2006 1:00 PM

Minha contribuição chega em forma de pílulas de correções, já que não estou me sentindo hábil nos últimos tempos. E a de hoje é a seguinte:

"...onde jogou por Ambrosiana e Palermo."

Ambrosiana foi o nome sob o qual jogou o FC Internazionale Milano nos tempos de fascismo/nacionalismo exarcerbado. Essa história de 'internacional' lembrava os comunas, em alta na época, e isso não era bom pro 'seu Mussa'.
Rebitizaram temporariamente de Ambrosiana em louvável honra a Sant'Ambrogio, patrono da cidade.
Isso foi de 31 a 43 e as datas são meramente ilustrativas já que não confio plenamente na minha memória nestes idos de março.

Saúdos,

Publicado por: Vitor VEC em março 9, 2006 1:00 PM

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