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abril 5, 2006

Grupo 2 sensacional, Palmeiras vivo e Nacional em perigo

Absolutamente indefinida a chave 2 da Libertadores. Com o empate obtido pelo Estudiantes diante do Sporting Crisal, ambas as equipes somam 7 pontos, assim como Bolívar e Santa Fe. Tudo ficou para a última rodada, com leve vantagem para os argentinos e para os colombianos, que jogarão em casa. Devido ao empate com o Inter, o Nacional precisa vencer o Pumas e torcer para os colorados não perderem para o Maracaibo. O Palmeiras venceu o Nacional e depende apenas de um empate contra o Cerro, em casa.


Sporting Cristal 2 x 2 Estudiantes

Os peruanos estiveram sempre em vantagem na partida jogada no Estádio Nacional. Soto marcou de pênalti aos 19 do primeiro tempo, mas Pavone empatou aos 32. Na segunda etapa, o recém colocado CHIROQUE fez um gol todo desgraçado, chutando a bola para o chão, ela entrando enviesada. Isso aos 30 do segundo tempo, e o time da casa teve outras chances. Los pinchas tiveram apenas uma oportunidade, que não foi disperdiçada. Aos 42, foi jogado um balão para a área e Calderón - excelente nome de centroavante - pegou de primeira e marcou um golaço. Gol de Libertadores. Típico gol do Estudiantes.

O jogo terminou empatado e o grupo 7 está sensacional. Os últimos jogos serão:

13-04 - 19:45 - Buenos Aires - Estudiantes LP - Bolívar
13-04 - 19:45 - Bogotá - Santa Fe - Sporting Cristal


Atlético Nacional 1 x 2 Palmeiras

Não vi o jogo. Queria ter visto, mas não deu. Resta dizer que o Palmeiras conseguiu vencer fora de casa o seu adversário mais qualificado e está a um empate da vaga.


Nacional 0 x 0 Inter

Bom jogo esse realizado no Parque Central. O Nacional precisava da vitória e partiu para cima, cruzando todas as bolas possíveis na tentativa de encontrar Juárez. Tiveram chance a um minuto, justamente em um cruzamento, e depois tentaram arremates de longa distância. Aos poucos o Inter passou a ficar mais com a bola, mas sem ter chances. Tresloucado, Abel insistiu no seu 4-2-4, fazendo Fabinho e Tinga carregarem doze pianos cada um.

Para o Michel, só encontro uma explicação: ele é muito, mas muito burro. No grenal, era pra chutar e não o fez. Ontem, com dois companheiros na cara do gol, chutou da intermediária. Quando é pra entrar na diagonal, enfia-se pela ponta. Quando a bola vai ao seu encontro, ele se adianta e perde o tempo. Difícil.

Na segunda etapa, o jogo ficou aberto e mais corrido. O Nacional dominou os primeiros 15 minutos, embora a postura do Inter tentasse ser mais ofensiva. Depois, os gaúchos tiveram chances com Renteria, Adriano e Iarlei, que novamente perdeu um gol na frente do goleiro. No último terço desse tempo, os uruguaios voltaram a pressionar, alçando bolas intermináveis para a área e acertando a trave do Inter. Do lado vermelho, destaco Clemer e a dupla de zaga. Renteria também saiu-se bem. No Nacional, Gonzalo Castro e Albín, que colocou fogo no jogo quando entrou.

Os experts da mídia afirmam que o Inter não soube ganhar. Como é de costume, desprezam que houvesse um adversário desesperado do outro lado. Se fosse qualquer outra equipe brasileira, seria um bom resultado. Mas como é uruguaia - e poderia ser chilena, colombiana, sei lá -, o resultado não se justifica.

Apesar de 1980, torço para o Nacional passar.


Saudações,
Douglas Ceconello.


Publicado em abril 5, 2006 1:59 PM

Comentários

Michel, Iarley e Rubens Cardoso não dá para aguentar. Ainda ver sempre cogitado o EDINHO, pedreiro mais bem pago do mundo, e está explicado porque o Inter nunca convence.

Isso e o porra louca do Abel, claro.

Publicado por: Francisco em abril 5, 2006 2:49 PM

Sem dúvida. Agora leia o texto acima pra ficar ainda mais atucanado.

Publicado por: Douglas Ceconello em abril 5, 2006 3:39 PM

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