Mais dois classificados na Libertadores

Merecida a classificação do Nacional, que nem dependeu do resultado de Porto Alegre. No jogo do Beira Rio, vimos um grande ferrolho e o Inter tocando a bola parcimoniosamente, tentando encontrar espaços. O gol era uma questão de tempo e veio aos 35 minutos. No segundo tempo, o jogo ficou um pouquinho mais aberto. O Inter voltou mais solto, mas chegou aos gols apenas depois dos 30. Apesar dos 4 a 0, não foi uma excelente apresentação. Mas a vitória era indispensável, tanto para a classificação final como para dar tranqüilidade ao time.

Destaque para os laterais. Jorge Wagner mostrou-se absolutamente necessário, tanto no apoio quanto nas bolas paradas. Élder Granja foi um ótimo exemplo de como ficar no banco pode fazer bem a um atleta. Michel mostrou do que é capaz: entrar no segundo tempo, movimentar-se e talvez marcar gols. Bom jogador de grupo, mas nunca deve ser titular. Renteria merece um post, fica pra mais tarde. Esse time, apenas com o acréscimo de Chiquinho no lugar de Adriano, seria o que entendo como ideal.

Os jogos do grupo 5 foram apenas para cumprir tabela. Com um time reserva, o Vélez empatou com a LDU em 2 gols, na Argentina. No Peru, Universitario e Rocha ficaram no 1 a 1. Para as definições de hoje, aposto em Goiás, Newell's, Corinthians e Católica. Não resisto a dar um palpite.

Saudações,
Douglas Ceconello.

Hoje:
Newell's-The Strongest
Goiás-U. Española
Tigres-Católica
Corinthians-Deportivo Cali

Como está o Nacional do Uruguai ?

Mal, cambaleante.
Mas tem aquela força eterna que sai dos cojones que permite, por exemplo, emtatar com o Pumas no México e avançar na Liber.
Avança, mas não vai muito longe, o que é uma pena.

É, já faz anos que o futebol uruguaio está assim. Eu tenho acompanhado pouco o futebol de lá, vejo mais o argentino, além dos tradicionais Nacional e Peñarol, sei que tem uns clubes que são usados por empresários para registro de jogadores. Bom, eu ainda acho inadmissível o Uruguai estar fora da Copa, poderia se classificar entre os 4 da América do Sul fácil.

Creio ter sido a última participação decente a do Nacional na Liber-2002, quando caiu nas quartas contra o Grêmio numa eliminatória bastante equilibrada, 1-0 no Olímpico e 1-1 no Centenário.
Antes disso, creio ser necessário retroceder até 96, se não me engano, quando o River teve um uruguayo no seu caminho para o título.
E antes disso imagino que temos de voltar até o biênio 87-88 quando Peñarol e Nacional, pela ordem, foram os campeões da América e do Mundo.