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São Paulo, Inter e Vélez obtiveram a vaga na próxima fase da Libertadores. Jogos tensos e árbitros loucos marcaram os confrontos de quarta-feira.
São Paulo 2 x 1 Palmeiras
Jogo complicado esse. Pelo que acompanhei, o time de Muricy foi amplamente superior no primeiro tempo, quando teve inúmeras chances de gol. Aloísio acabou garantindo a vantagem. Na segunda etapa, o Palmeiras empatou. Tudo encaminhava-se para os pênaltis quando o árbitro Wilson Souza de Mendonça achou um pênalti para o time do Morumbi. Definitivamente, não foi penalidade. Claramente, o jogador palmeirense chega na bola antes. Bom lembrar que esse juiz estava suspenso no Campeonato Brasileiro por não ter permitido a um atleta do Fluminense jogar com uma máscara de proteção. Afinal, ele se concede o direito de ser o único mascarado em campo.
Vélez 2 x 2 Newell's
Quase que o Vélez perde a invencibilidade na Libertadores. Ocampo manteve o time branco e azul invicto. Os leprosos tiveram sempre na frente, mas realmente era difícil reverter o 2 a 4 da partida de ida. Deve-se salientar que o pênalti que originou o primeiro gol do Vélez não existiu: Germán Ré deu um carrinho por trás, mas apenas na bola, sem atingir Castromán. Ao Newell's resta lamentar a derrota elástica do primeiro confronto. O time de Miguel Angel Russo passa a pensar apenas no Chivas.
Inter 0 x 0 Nacional
Na entrevista coletiva após o jogo, Abel afirmou que o time atuou com o regulamento debaixo do braço. Afirmou ainda que pediu para a equipe não se expor tanto e alertou os jogadores para a vantagem obtida em Montevidéu. Disse que agora é um técnico mais responsável, que não faria a loucura cometida em 1989, mandando o time atacar de forma tresloucada. Tudo isso procede e faz sentido. O que não tem o menor cabimento é o Inter jogar tão pouco como nessa noite.
Empatar em zero para conseguir a vaga não tem nada de absurdo. Não se atirar ao ataque também. Mas realmente é necessário que Abel tome providências quanto ao desempenho do time, tendo em vista a próxima fase da Copa e a Liga de Quito, time de qualidade. Contra o Nacional, as atuações pífias de Alex e Adriano prejudicaram a atuação de toda a equipe. Como a bola não parava no meio-campo, a defesa era confrontada a todo momento. Quando um dos alas puxava um contragolpe, nenhum dos dois meias aparecia, apenas Fernandão ficava postado na cabeça da área e Mossoró deslocava-se pelas pontas. Não havia possibilidade de atacar. E não sei o que é mais assutador: pensar que Abel possa ter proposto isso ou que ele não conseguiu reverter o quadro com o jogo em andamento. Parece que os jogadores passam a semana fazendo recreativos e que nada remotamente semelhante a jogadas de aproximação é treinado.
Os jogadores vêm cumprindo seu papel com afinco. O Inter está ganhando pela qualidade dos atletas e pelo seu empenho. Entram para o pau, dão a cara pra bater, como a vitória dramática em Montevidéu provou. Espírito não está faltando, um esquema de jogo é que se faz urgente.
E méritos também para o Nacional, que foi dominado amplamente pelo Inter e que foi mal sim, mas apenas no primeiro jogo da fase de grupos. Todos sabemos que os uruguaios têm uma equipe muito distante dos seus históricos esquadrões, mas opta por jogar com o que tem de melhor e no seu estilo de força e velocidade, alçando bolas para seus atacantes. Nada, portanto, que justifique - como bem observou a enciclopédia Vitor Vecchi - tamanho desrespeito por parte da imprensa faceira.
Aliás, essa análise do comportamento dos jornalistas brasileiros quanto aos demais times sul-americanos será feita em breve e a verdade será trazida à tona.
Arbitragem
Totalmente infeliz o bandeira que anulou o gol do Nacional, no início do primeiro tempo. O uruguaio não estava impedido, Fabiano Eller dava condições. Esse mesmo auxiliar passou a totalidade da partida fazendo asneiras, mas essa foi a pior delas. No início da segunda etapa, o árbitro Carlos Torres anulou outro gol do Nacional, apontando falta em Clemer, que saiu do gol com com sua habitual segurança de bêbado descendo escada. Não houve falta, mas, quando o atacante uruguaio dá o passe para o companheiro marcar, este estava impedido. Se o gol fosse anulado, deveria ser pela posição ilegal do cara que faz o gol e não por falta em Clemer.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Hoje
Goiás-Estudiantes 19:15
Libertad-Tigres 19:15
Corinthians-River 21:45
Roubalheira, ahn?
quero ver se vamos ter narizinhos de palhaço no próximo jogo...
Publicado por: Antenor em maio 4, 2006 10:29 AM
"(...) com sua habitual segurança de bêbado descendo escada."
Eu não posso mais elogiar ou vão acabar duvidando da minha opção sexual.
Publicado por: Hermano em maio 4, 2006 10:52 AM
Sr Ceconello, existe uma explicação para, a mesma torcida que outrora atibuia a nós, azuis, a pecha de "paga pau de argentino", ficar o jogo todo entoando cânticos copiados dos castelhanos?
Nós sempre copiamos e eramos desprezados por isso. Agora a tal popular do inter está querendo imitar quem? Nós ou os Argentinos?
Vou considerar um elogio a macacada adotar nosso estilo, em breve estarão fazendo avalanche no chiqueirão!
Ps. Tive que chutar o balde, esse blog tem muita cordialidade entre azuis e vermelhos! Vamos pra peleia porra!
Publicado por: Rogert em maio 4, 2006 10:56 AM
Arbitragem caseira (river, sao paulo e inter)
Fernandao está acompanhado somente por zagueiros. Falta alguem que aproxime e faça a tabela com ele (estilo tinga e sobis do ano passado). Abelão acabou com essa jogada rápida que o Inter tinha.
Jorge Wagner nao fugiu do jogo (bombonera).
Elder granja errou algumas saidas de bola e ficou pedindo falta, assim nao dá!!!!
Vovô Catarata quase entrega o jogo...
E como já foi dito nesse veículo da coerência: Nao se joga bonito a copa, se ganha!!!
Abraços!!!!
Publicado por: Leonardo em maio 4, 2006 11:00 AM
O árbitro do jogo do São Paulo errava menos quando era chamado Wilson DE Souza Mendonça, depois que passou a ser chamado de Wilson Souza DE Mendonça só fez merda mesmo.
Publicado por: Eduardo em maio 4, 2006 11:32 AM
Roger, enquanto a toricda do Inter canta sempre em português - e admite sempre que é influenciada pelas hinchadas argentinas -, a Alma Castelhana canta em espanhol. Paga pauzice se marca por isso aí.
Publicado por: Francisco em maio 4, 2006 12:01 PM
Antenor, acusar de roubalheira me parece precipitado. O auxiliar que anulou o gol era muito ruim, passou o jogo inteiro errando, mas aquele lance sem dúvida mudou o resultado do jogo. Parece ser uma posição confortável acusar de "roubalheira" toda vez que um erro de arbitragem favorece o Inter.
E não faz o menor sentido comparar erros de juiz à anulação dos jogos no Brasileiro passado. Como eu disse, o juiz e o auxiliar erraram feio. A praga da arbitragem caseira, que esteve presente também no Morumbi e no Amalfitani.
A Popular do Inter é uma clara referência à Geral do Grêmio, uma maneira que a torcida achou de responder.
E pára por aí. Os cantos não são castelhanos, até TIM MAIA é entoado. Dos argentinos, apenas a postura de incentivar o tempo todo, que eu sempre achei louvável.
Publicado por: Douglas Ceconello em maio 4, 2006 12:47 PM
E valeu pela CUMPLICIDADE, Hermano.
Publicado por: Douglas Ceconello em maio 4, 2006 12:52 PM
TODOS - comentaristas, narrador, analista de arbitragem, guria do cafezinho, todos na sportv2 concordaram instantaneamente com o penalti para o São Paulo. "penalti claro, sem dúvida alguma".
pior equipe de esportes do mundo. bando de idiotas.
Publicado por: Mateus em maio 4, 2006 12:58 PM
Junior chegou de corpo-mole na dividida após driblar dois em alta velocidade...
Penalti absurdo!!!!
Publicado por: Leonardo em maio 4, 2006 1:37 PM
Acho muito provável que anulem 11 jogos da libertadores após a invasão do Beira-Rio ontem. Ficou claro que o torcedor carregava uma malote de dinheiro para entregar ao juiz Carlos Torres... Lamentável!!!
Publicado por: Leonardo em maio 4, 2006 1:39 PM
Vi os lances do jogo entre Inter x Nacional, acho que o Clemer ainda vai desclassificar o Inter, cmo esse cara tá no gol colorado ainda ?
Já no jogo entre SPFC x Palmeiras, sem comentários, para quem sempre arrotou arrogância, ontem foi demais, que penalti foi esse que o Wilson Mendonça deu ? O Júnior tenta fazer uma jogada de corpo, mas o palmeirense que vinha na corrida ganhou na disputa, o pior foi ouvir o Murici na coletiva, dizendo que o Leandro tinha sim que fazer aquela falta no Edmundo pq o mesmo estava saindo na cara do gol, porém se fosse contra o time dele ele iria reclamar aos montes.
Publicado por: Fabricio Grzelak em maio 4, 2006 1:52 PM
calma, calma...
vcs andam muito nervosos
Publicado por: Antenor em maio 4, 2006 2:07 PM
Por um instante, pensei que tu realmente estivesse falando sério.
Peço escusas pelo equívoco no entendimento.
Publicado por: Douglas Ceconello em maio 4, 2006 2:16 PM
O Vovô catarata é foda
Publicado por: Leonardo em maio 4, 2006 2:28 PM
Abel foi um verdadeiro comentarista do resultado.
Dizer que o Inter jogou com o regulamento embaixo do braço é fogo.
O Inter nao jogou e contou com uma lamentavel arbitragem localista.
Todos sabem, eu sei, voces sabem que eu sei e eu sei que voces sabem que o resultado foi mesmo
INTER 0-2 NACIONAL
"Nacional nas quartas já"
Publicado por: Vitor VEC em maio 4, 2006 3:49 PM
Nacional campeão moral, daqui a pouco começam, hahaha.
Publicado por: Francisco em maio 4, 2006 6:02 PM
"Nacional campeão moral, daqui a pouco começam"
E será inevitável.
Asquerosas as declarações pós-partida do presidente, seu vice e seu técnico, o famoso 'FATOR ABEL'.
Mais uma vez; o que o Inter fez não foi 'jogar pelo resultado' e sim, NÃO JOGAR PRA VER SE FICAVA NO 0-0.
Periodistas uruguayos reclamam, e com razão, da falta de 'força política' do fútbol charrúa atual. Já não se fazem mais caudillos como antigamente.
Publicado por: Vitor VEC em maio 5, 2006 12:27 AM
Quanto a Alma/Geral e sua língua, bem:
Mais lá pro Norte, até hoje pairam dúvidas sobre serem estes pagos brasileiros, argentinos ou uruguayos, tamanha diferença cultural.
Nada mais natural, pois o Rio Grande todo convive com expressões idiomáticas de origens hispânicas.
Elementar que não haja dificuldade e/ou preocupação quanto a língua na qual se está cantando, afinal, será perfeitamente compreendido.
Pra mim, a crítica a Alma/ Geral é coisa destes 'nacionalismos' absurdos que, vez por outra, terminam naquelas demonstrações 'nazi' como queimar prédios de estrangeiros e matá-los, como já se viu muitas vezes ao longo dos séculos.
De momento, saúdos,
(Esperando que alguém me convença de que COLORADO não tem sua origem na Espanha ou em algum lugar entre Mar del Plata e Guadalajara)
Publicado por: Vitor VEC em maio 5, 2006 12:36 AM
Respecto al Alma y su lengua, bueno:
Más allá al Norte (de Brasil), hasta hoy en día hay dudas que aquí sean tierras de Brasil, Argentina o de Uruguay en función de las grandes diferencias culturales.
Nada más natural, ya que todo Río Grande se encuentra envuelto con expresiones idiomáticas cuyas orígenes son hispánicas. Por supuesto que no hayan dificultades y/o preocupaciones en cuanto a la lengua en la cual se está coreando yá que se comprenderá perfectamente.
Para mi, la crítica al Alma es algo de los 'nacionalismos' absurdos que, vez u otra, terminaron en demonstrraciones 'nazi' como la quema de habitaciones y locales comerciales y muerte de extranjeros, como se haya visto miles de veces a lo largo de los siglos.
De momento, saúdos,
(Esperando que alguién me diga que la palabra COLORADO no tenga orígen en España o en otro sítio entre Mar del Plata e Guadalajara)
Publicado por: Vitor VEC em maio 5, 2006 12:47 AM
Respecto al Alma y su lengua, bueno:
Más allá al Norte (de Brasil), hasta hoy en día hay dudas que aquí sean tierras de Brasil, Argentina o de Uruguay en función de las grandes diferencias culturales.
Nada más natural, ya que todo Río Grande se encuentra envuelto con expresiones idiomáticas cuyas orígenes son hispánicas. Por supuesto que no hayan dificultades y/o preocupaciones en cuanto a la lengua en la cual se está coreando ya que se comprenderá perfectamente.
Para mi, la crítica al Alma es algo de los 'nacionalismos' absurdos que, vez u otra, terminaron en demonstrraciones 'nazi' como la quema de habitaciones y locales comerciales o la muerte de extranjeros, como se haya visto miles de veces a lo largo de los siglos.
De momento, saúdos,
(Esperando que alguien se habilite y me muestre que la palabra COLORADO no tenga su orígen en España o en otro sítio entre Mar del Plata e Guadalajara)
Publicado por: Vitor VEC em maio 5, 2006 12:50 AM