Um pouquinho melhor

Quando o jogo iniciou parecia que o Brasil estava disposto a fazer valer seu favoritismo e emplacar uma boa atuação. Aos poucos, as coisas esfriaram. Uns dois chutes da Austrália e mais uma meia dúzia de carrinhos arrefeceram as ações. Como era de se esperar, o time de Hiddink congestionou o meio de campo, restringindo a liberade de atuação do quadrado brasileiro. Uma boa saída para esse ferrolho seria acionar os laterais, mas Roberto Carlos e Cafu não têm mais o ímpeto de antigamente.

Parreira conseguiu convencer os atacantes brasileiros de que marcar não é olhar para o zagueiro e no segundo tempo o Brasil apertou a Austrália no seu campo. Logo, marcou o gol. Considero ter sido Adriano o melhor do jogo. Ronaldo teve atuação muito superior à estréia, o que não seria muito difícil. Não gostei de Kaká, que até foi escolhido como destaque em alguns veículos, nem de Zé Roberto, louco para entregar. Ronaldinho me pareceu mais acordado, mas ainda tentando demais jogar para a equipe. Se o Robinho vai para cima com aquela borboletice toda, por que diabos Ronaldinho tem que ser sempre objetivo?

A Austrália ainda teve algumas chances e deu umcerto sufoco no fim. Confesso que fiquei surpreso com as atuações da equipe nesses dois jogos. Eles têm um toque de bola que não chega a ser desprezível, fazem bom uso da força e chutam de média distância. Quando tudo mais falha, alçam bolas para a área. Em suma, a fina flor do futebol bacamarte, que tem o meu apreço. Bem no fim, Fred acabou com as ilusões ao marcar seu gol, o que me deixou feliz porque ele é um baita centroavante e deveria ser sempre uma das primeiras opções de Parreira.

E só para encher o saco vou escalar o time que me parece ser o ideal com esses jogadores que estão na Alemanha. 4-4-2, que não sou de frescuras:

Dida; Cicinho, Lúcio, Juan e Roberto Carlos; Emerson, Mineiro, Juninho Pernambucano e Kaká; Ronaldinho e Adriano.

Se o Parreira colocasse esse time contra o Japão, diria que é uma imprudência, pois treinar é preciso. Mas acredito que esse meio-campo seria mais conciso e pegador, sem deixar de lado as características ofensivas. Ronaldinho ficaria mais aberto na lateral, revezando-se com Kaká no apoio ao ataque, e Adriano permaneceria na frente, apenas mais centralizado. Pernambucano faria o que Ronaldinho está fazendo até agora.

Saudações,
Douglas Ceconello.

Emerson não joga contra o Japão. É partida morta; melhor preservar o jogador e esperar até a segunda fase, quando zeram os cartões. Presumo que Gilberto Silva comece jogando, mas não é jogador da confiança do treinador - sinal de que podemos ver o Pernambucano em campo pela primeira vez na Copa.

Isso, claro, se Parreira for razoavelmente esperto.

Emerson não joga contra o Japão. É partida morta; melhor preservar o jogador e esperar até a segunda fase, quando zeram os cartões. Presumo que Gilberto Silva comece jogando, mas não é jogador da confiança do treinador - sinal de que podemos ver o Pernambucano em campo pela primeira vez na Copa.

Isso, claro, se Parreira for razoavelmente esperto.

Se o time da austrália é um time de caras gigantes, então teria que se colocar jogadores mais rápidos, ganharia o jogo no toque de bola e na velocidade, meu esquema e time ideais, já que o Douglas colocou o seu no Post.

Dida, Luisão, Juan, Mineiro, Cicinho, Mineiro, Zé Roberto, J.Pernambucano e Kaká, R.Gaúcho e Adriano

Esquema 3-5-2 devido à maioria estar jogando na Europa com esse esquema, então é aprimorar para a Copa e não tentar reeditar o 4-4-2. Assim Felipão o fez em 2002, sem reinventar nada, o resultado todos sabemos

bah meu... tirou o Lúcio e botou dois mineiros?

Ninguém vai falar das "saídas" do Dida?

Opa, correção, Fino

Dida, Luisão, Juan, Mineiro, Cicinho, Emerson, Zé Roberto, J.Pernambucano e Kaká, R.Gaúcho e Adriano

Tu bota o Mineiro na zaga?!?

Nao chega a ser bailarino, mas inventar um remendo na zaga é um exagero.