Demência geral

Está tendo muita repercussão a narração do segundo gol do Inter pelo Pedro Ernesto Denardin, especialmente no centro do país. Particularmente entendo que a locução foi desrespeitosa e idiota, ou seja, típica desse comunicador. Uma imbecilidade abissal que me deixou constrangido.

Pedro Ernesto usa e abusa desses artifícios infames, supostamente para mostrar sua "alma gaúcha". Não duvido que tenha sido proposital, apenas para encher o saco e tumultuar o ambiente. Nem quero entrar no mérito de ele ser gremista. Também é possível que tenha falado aquilo tudo para compensar o seu grito de gol ridículo e insosso.

Gostaria apenas que os mesmos que ficaram bastante impressionados com a narração histérica tivessem dado alguma relevância à capa do Lance! de semana passada que estampava "É tetra tchê!". A imprensa gaúcha também citou isso apenas de passagem, como não deu muita bola para o Pedro Ernesto.

A narração tem sido mostrada à exaustão no EIXO. Para a capa do jornal, nenhuma linha. Até mesmo o Juca Kfouri - jornalista do qual gosto - colocou em seu blog a narração e não deu destaque algum para o outro caso. Tudo bem colocar algumas vezes, afinal o discurso é de uma adolescêncioa irritante e realmente chama a atenção, mas já faz uma semana que o jogo aconteceu.

Sabem por quê? Porque é comum desdenhar de times de fora do eixo, já virou rotina, mas não estão acostumados a ouvir o mesmo dos clubes do Rio e de São Paulo.

Mas daí quando tu contraria ou discorda do comportamento, eles saem com sua famigerada desculpa: "eu tenho a razão porque sou jornalista, tu é um torcedor, portanto CEGO DE PAIXÃO".

Pfff. Eu também sou jornalista. Sou colorado e obviamente quero que o Inter ganhe, tanto que estou apavorado e passando mal há uns dois meses. Isso não me impede de dizer que achei deplorável a narração daquele demente e que entendo como lamentável a capa do Lance!.

Para grande parte da imprensa, o termo profissional só deveria ser usado porque eles ganham dinheiro para
escrever bobagens e falar mal dos torcedores, "CEGOS PELA PAIXÃO".

Bom mesmo são os amadores, que escrevem só na TERNURA.

Para quem não viu e não ouviu, abaixo coloco a capa do Lance! e o link para a narração.

Saudações,
Douglas Ceconello.

http://www.microcampvinhedo.com.br/rec.wav

É brabo mesmo ler esse monte de bobagens. Inclusive o GRÊMIO ERNESTO, que eu não ouço, na coluna no Diário Gaúcho sempre respeita o SP, mais do que os colunistas bons que temos por aí (Juca, PVC, André Kfouri no meu caso).

Parece aquelas questões de família: eles podem falar que o SP jogou mal, que o Corinthians está uma draga, etc. Mas se um gaúcho diz que o Inter mereceu a vitória, ah nao, nao fala da minha irma., eles estao tripudiando, etc.

O Gordo foi lamentável na narração, ninguém questiona, mas quando os caras falam que o Inter ou o Grêmio só dão pau, ninguém pode discutir.

Impedimento neles!

Nos tempos do Palmeiras/Parmalat, quando o Grêmio de Scolari cansou de ganhar deles, acho que as narrações dos gols eram nesse estilo. Hoje em dia com internet e outros meios, a notícia circula mais rápido e cabe a quem lê interpretar se é desrespeitosa ou não. No meu modo de interpretar não foi, como bem citado no Post, a capa do Lance foi mais provocativa, insinuando uma vitória do SPFC. Isto que, aqui em SP, as maiores rádios (JP, Bandeirantes, CBN/Globo) os comentaristas ficavam discutindo de quanto que o SPFC iria ganhar as partidas do colorado gaúcho.

O Lance é um jornal ridículo. Não é levado a sério em São paulo por ninguém.

A narração do Pedro Ernesto não me parece menos bairrista e exaltada do que as do Galvão Bueno nos jogos da seleção. E nunca vi nenhum argentino reclamando do Galvão.

Tô falando: o NETO do Pedro Ernesto Denardin me disse que ele é colorado. Desistam.

Quanta babaquice.

É bem certo que o Pedro Ernesto aparenta ser gremista, mas temos o depoimento do Bruno que prova o contrário.

Ademais pareceu mesmo que ele tentou exaltar o gol em razão do grito de gol algo medíocre por certo.

Mas vários casos semelhantes anteriores pasaram sem muita exaltação. No Palmeiras 5-1 Grêmio da Liber-95 ou no 2-2 da Copa-95 também houve isso. Um ex-colega de colégio morava em SP e contou das abobalhadas descrições do Grêmio como time medíocre e que estava recuado, com as calças na mão e que faltando poucos minutos certamente o 'Verdão' passaria por cima daquele bando de maltrapilhos e sujos.

Na Copa-98 uma das oitavas ou quartas foi Grêmio-SP; 0-2 no Olimpico e um banho de bola. Era situação semelhante a atual já que caía o campeao. Caiu na fase seguinte, sei lá contra quem. Mas durante e logo após o jogo, era tido como o 'esquadrão', a 'máquina' e sei lá mais o quê.

Em resumo, parece que sempre acontece, só que desta vez potencializado pela importância do jogo, a finalíssema da Liber, e isso faz toda a diferença.

E pra mim o mais importante é aquela nossa impressão logo ali atrás - http://www.insanus.org/impedimento/arquivos/2006/08/dos_fatos_que_a.html -; a e que são todos 'profisionais', pelo simples fato de ganharem dinheiro com a coisa toda em oposição a nós, os amadores, que não levam nada pra casa.

Não posso deixar de me considerar jornalista (ou quase) só pelo fato de não estar na roda de profissinais de carteira assinada ou que montam empresas particulares pra esconder-se dos impostos. Enfim, que seja.

Alea Jacta Est - Julii Caesar

Isso tudo não importa mais. O Inter já é campeão mesmo.

Toda essa repercursão eu considero CHORO dos sap paulinos, o inter ganho la e os tricolores ja tavao tudo chorando com medo e tem q inventa algo pra reclama. Eu acho a narraçao dele correta e o apoio completamente, ele fala a lingua do torcedor cara o que o torcedor queria naquela hora era comemora. Sou colorado e depois dessa narraçao eu virei fan desse cara. Escutem denovo esse BELA frase São Paulinos
"Destrosado, Humilhado, Rasgado, DEMULIDO, O Campeão do Mundo se Rende ao GRANDE Sport Clube INTERNACIONAL !!!"

Em breve estarei tbém narrando futebol, ñ quero defender um profissional da mesma area que a minha, mas ele como torcedor deve narrar o gol do time dele como ele quizer mais imbecil é quem escuta um cidadão como esse da grande Rádio Gaucha, em Florianópolis tem um narrador que é fanático pelo Avaí e Figueirense nem por isso ele estrapola em suas narrações quando um desses clubes vencem um adiversário de grande porte. Esse profissional da Rádio Gaucha ñ consegue transmitir uma emoção narrando futebol sendo assim ele utiliza de palavras de baixo escalão para enganar alguns torcedor. E para aqueles que acham certo narrar futebol daquela forma e lembro da narração de um narrador da Rádio Karacol de Bogotá na Colombia que deu um show de narração na final da Libertadores de 2004 quando o Once Caldas foi o campeão em vez de palavras ridiculas ele pediu ao povo colombiano união para comemorar o triunfo do futebol colombiano. Nos brasileiros temos que tomar muito cuidado com certos cronistas esportivos esse mesmo da Rádio Gaucha da mesma forma com que ele narrou aquele gol ele pode muito bem exitar a torcida para alguma manifestação. Jaraguá do Sul - SC

"quizer"; "estrapola"; "adiversário"; "baixo escalão"; "alguns torcedor"

E este é o presente e será o futuro das nossas narrações esportivas ao redor do país.
Boa sorte!
Pra ti e pra nós que hemos de ouvir-te.

o que que um um catarinense torcedor de avaí vem falar de um narrador gaúcho, ele´pode ser gremista ou colorado, só falou o que eu queria ouvir mesmo, vibrei, porque pela aquele lixo de imprensa paulista, era só fazer escore, ganhar de tres, talvez quatro, não podemos tbem comparar narraçoes de jogos de figueoque mesmo e de avaí com a FINALISSIMA DA TAÇA LIBERTADORES, quem não quiser que desligue o rádio, assim como eu faço, para não ouvir a narraçao medíocre da tv, baixo o volume e ouço a GAÚCHA, que é feita para os gaúchos, ou torcedores do INTER PELO BRASIL, E NÃO PRA AGRADA TORCIDA DE FIGUEIRENSE E HAVAÍ

Em breve estará narrando futebol?, mas tu não sabe nem escrever, catarina trouxa, jaraguá do sul, nem tá no mapa, deixa os gaúchos vibrarem com o que temos, voces não sentiram a emoção de ganhar um campeonato brasileiro, quanto mais libertadores.