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Os alvi-negros deram uma verdadeira aula de como não segurar uma vitória e foram miseravelmente castigados nos pênaltis.
Foi difícil continuar assisitindo ao jogo. Noventa minutos nos quais eu poderia estar levantando coisas sobre o futebol venezuelano ou assistindo Simpsons, mas não, estava lá observando duas equipes que não sabem distinguir o dia da noite. Já que vi aquilo tudo, vou escrever um texto bem grande para desocupar espaço da minha memória.
Botafogo sentiu falta do goleiro Lopes apoiando pelas pontas
Apesar do 0 a 0 lhe servir, foi o Fluminense quem propôs o jogo e teve as melhores chances no primeiro tempo. Tuta, Petkovic e Evandro perderam boas oportunidades. O Botafogo chegou pela primeira vez aos 30 minutos, com Claiton chutando de fora da área, bem perto da trave. O volante ex-Inter vem sendo o melhor jogador do Botafogo. Raça e disposição nunca lhe faltaram, o problema sempre foi a bola no seu pé.
Na segunda etapa, o Fluminense veio retrancado. Precisando marcar, os botafoguenses tentavam criar, mas sua ruindade não permitia. Até que o tal Alê foi expulso. Era de se esperar que o time de Lopes fosse para cima, mas sequer aproximou-se da área. Numa falta, então, ele se fez presente: Diego - o goleiro sem braços. Incrivelmente, o tricolor nem chegava perto da área. Aos 47 e 1/2, o muito bom e muito fora de forma Petkovic achou Marcão impedido, dando uma banda atrás da zaga. Ele recebeu, driblou um corpo desgovernado e empatou.
É preciso dizer que antes disso o Botafogo teve o jogo à sua disposição. Com o campo inteiro para tocar a bola, os jogadores tentavam concluir os lances de forma apressada, ao invés de fazer aquela clássica segurada de bola na bandeira do escanteio. Aos 46 um demente tentou concluir da intermediária quando tinha um cara livre na ponta. Eu, que até estava torcendo pelo Botafogo, vibrei quando sofreram o empate. Não era possível que um time fizesse aquilo e ganhasse o jogo.
Quanto ao Fluminense, tem dois gaves problemas: o técnico - ou os técnicos em 2006 - e o goleiro Diego, que não passa de um farsante chorão de braço curto. Se trocássemos essas duas peças do tricolor pelas suas correspondentes no Botafogo não há dúvidas de que resultados melhores chegariam nas Laranjeiras. E olha que eu nem sei direito quem é Lopes, o goleiro botafoguense, mas tenho a certeza de que ele é muito superior a Diego, assim como todos os bípedes ou quadrúpedes que venha a se posicionar embaixo das traves.
E tudo foi para os penais. Tiago errou uma cobrança. Um tal de Willian cobrou o pênalti mais ridículo da história. Com o goleiro já deitado, deu um tapinha na bola, muito fraco, dando tempo do arqueiro voltar e pegar. Lamentável. Deveria sair preso do Maracanã, que, para contribuir no clima fúnebre da partida, tinha no máximo uns dez mil torcedores. O Fluminense fez todos pênaltis que cobrou, ganhou e agora enfrenta o Gimnasia. Mas também merecia ficar fora.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Hoje, 15 de setembro de 2006. Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense completa 103 anos de história. Parabéns Grêmio.
Publicado por: Hans em setembro 15, 2006 1:33 PM
Tchê, exatamente o que eu falei quando vi o tal Wilian bater o penal: a cobrança mais bisonha da história do futebol!
Deviam rever esse negócio de não ter pena de morte no Brasil...
Publicado por: Roger em setembro 15, 2006 3:27 PM
parabéns, grêmio!
(é preciso tratar bem os fregueses)
:]
Publicado por: dante em setembro 15, 2006 5:26 PM
Sem rival a vida não tem graça.
Parabéns aos azuis.
Publicado por: Francisco em setembro 15, 2006 6:46 PM
Antes do Diego o Fernando Henrique até que estava fazendo um trabalho decente no gol do Flu, mas parece que esse imbecil do Diego é contratação do patrocinador que exige ele em campo... Assim fica bem claro porque o Flu não vai pra frente.
Publicado por: carlos em setembro 18, 2006 7:31 PM