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Caso se confirme a saída de Fabiano Eller para o Atlético de Madrid, como noticiou o jornal Zero Hora, o Inter enfrenta a primeira grande baixa na equipe campeã mundial. E não adianta tentar subestimar a perda porque não há no grupo jogador com qualidades para substituí-lo.
E certamente não há no Brasil um zagueiro que esteja em melhor momento que Fabiano Eller. Quando ele chegou ao Beira-Rio, no início de 2006, recebi a notícia com certo desdém. "Zagueiro lento", "metido a jogador clássico", "bruxo do Abel".
Bem, não apenas queimei a língua como não tive problemas para admitir que ele tornou-se um dos melhores defensores a envergar a camisa vermelha. Mostrou-se um zagueiro técnico, mas sem deixar de impor respeito e jogar duro. Com Bolivar, fez uma dupla brilhante na Libertadores. Foi eleito o melhor na posição no Brasileiro e esteve impecável na final do Mundial contra o Barcelona. Hoje, é imprescindível.
Quando Bolivar saiu, após a Libertadores, poucos e desesperaram porque Índio era um reserva capacitado, praticamente no mesmo nível. Agora, a situação é diferente. Não creio que Rafael Santos tenha condições de ser um bom substituto. E sair tresloucado para contratar por Argentina e Uruguai não me parece adequado.
Entendo a estratégia da diretoria colorada, de barganhar para não fazer loucuras, mas melhor seria ter aberto o cofre para pagar a grana que os turcos pediam. A menos que o jogador tenha inclinado-se para a proposta da Espanha. Daí não teria jeito, e ele merece queimar no inferno de mediocridade que é o Atlético de Madrid.
Em tempo: não confio no jornal Zero Hora como fonte de notícias esportivas. As "barrigadas" do periódico são mais freqüentes que o aceitável.
Saudações,
Douglas Ceconello.
A questão não é apenas o preço do passe. É também o alto salário que o jogador pode receber em Madrid - o Inter poderia bancar sem problemas um milhão e meio de dólares, mas é incapaz de cobrir um salário em euros.
A verdade é que o Inter dormiu no ponto. Deveria comprar o passe do Eller logo após a Libertadores. Vou ficar no aguardo de uma boa contratação para superar essa perda - mas dificilmente esta contratação virá de um outro país latino americano.
Se bem que o Sergio Rodríguez do Danubio é bom jogador.
Publicado por: Luís Felipe em janeiro 15, 2007 1:51 PM
É(ra), depois do Fernandão, o melhor jogador da esquadra colorada.
Rafael Santos, Rubens Cardoso e Alex. Um lado muito fraco. Se o Pato jogasse na esquerda também não tinha salvação.
Publicado por: André em janeiro 15, 2007 4:46 PM
Perdeu meu respeito depois que caiu sentado na frente de um centro-avante do Paraná. Além disso foi num programa desses e disse que não perderam o Gauchão pro Grêmio, apenas empataram.
Baita cara!
Publicado por: Marco em janeiro 15, 2007 4:47 PM
O Fabiano Eller deu um depoimento de muita seriedade na véspera do jogo contra o Barcelona. Se quando eu acordei para ver aquele jogo eu o fiz com alguma esperança, foi depois de ver a seriedade com que o Eller disse, nem eu lembro mais o quê. O importante foi a certeza com que falou. Ali já tinha começado.
Publicado por: Hermano em janeiro 16, 2007 12:25 AM
o colorado diz que banca, com a grana do elder granja - que agora deve realizar seu sonho: ficar no banco sempre, num time da europa. o problema é que a mulher do eller quer morar em madri...
quando entra o fator xavasca no meio, complica.
Publicado por: mauricio em janeiro 17, 2007 1:11 PM
aweyawuhuwaheuwaaw fator xavasca é foda!!!!
o pior é que é verdade!
Publicado por: Chaves em janeiro 17, 2007 4:50 PM