Atalho para a América

O Botafogo obteve a vaga ao bater o Atlético-MG por 2 a 1, após sair perdendo. Mesmo que os cariocas tenham pressionado no segundo tempo, o resultado foi forjado por Simon, que aos 45 da etapa final sonegou aos mineiros um pênalti claro como os olhos da JODIE FOSTER. No final, tomo uma pressão gigante dos atleticanos e merecia ter apanhado de verdade.

Mas passou o clube do IBOPE, que atualmente é o que apresenta melhor futebol no Rio de Janeiro. Se hoje eu tivesse que escolher um carioca que acabaria na frente no Brasileiro, seria o Botafogo, que parece prezar por alguma estabilidade em suas atuações.

O Fluminense também chegou à semifinal, vencendo o Atlético-PR por 1 a 0. Pelo que vi da partida, os rubro-negros tiveram escassas oportunidades e o resultado deveria ter sido esse mesmo. Todos sabemos que nas Laranjeiras há uma fubangagem onde ninguém se entende. Talvez o tricolor carioca seja o clube brasileiro que pior utiliza a grana que tem. Mas, como suspeitávamos, a chegada de Renato Gaúcho significa uma pausa no descontrole.

Renato é um técnico ("ha ha", ele deve pensar) que sabe dosar a proximidade com os jogadores e a cobrança com o grupo. No final do jogo de quarta, abraçou afetuosamente cada atleta. Mas não hesitará em descontar sua ira fisicamente em algum safado, como fez com Valdir Papel no Vasco, na final da Copa do Brasil de 2006. Enfim, ele foi boleiro, sabe o que esses malandros precisam: confiança, lealdade, cerveja, mulher e uns coices quando as coisas parecem se perder. Não como o TIO JEJÃO, que falava absurdos do tipo "papai não gosta", "magoou papai".

Pelo menos nessa edição temos apenas um azarão na fase decisiva, e não acredito que o Brasiliense possa eliminar o Fluminense. Gostei da chegada do Figueirense, que há anos merece alcançar uma posição digna no cenário nacional. Não vi a equipe jogar esse ano, mas SUSPEITO que possa aprontar uma fumaceira para cima do Botafogo.

Chama a atenção a repetição do panorama das recentes edições da Copa do Brasil. Os cariocas que não disputam a Libertadores - geralmente todos - sempre aparecem bem, com um ou dois times menores, inteligentes, que percebem na competição a grande chance de disputar a Libertadores.

Veja embaixo a data dos confrontos.

Saudações,
Douglas Ceconello.

Semifinais

16/5 21h45 Fluminense x Brasiliense
23/5 21h45 Brasiliense x Fluminense

16/5 21h45 Figueirense x Botafogo
23/5 21h45 Botafogo x Figueirense

Final - 30/5 e 6/6

"TIO JEJÃO" é demais! huagshuagsl

No mais, 3 dos 4 finalistas terminam em "ense", para a alegria dos locutores de rádio...

E, pelo menos, a qualidade dos times pequenos melhorou bastante: um joga a série A, e o outro participou recentemente da primeira divisão.

O Botafogo não é trouxa não. Domingo terrível para o Colorado, ainda mais com Fernandão no meio (de novo!).
Inter volta a ter chance se Leandro Guerreiro jogar.

Graças ao coVArDÃO o Atl-PR perdeu uma grande chance de disputar o título.

outra nota nota "cléber machado": os times que começam com f enfrentam os times que começam com b (ou vice-versa).
figueirense será campeão com gol do gabiru (nem sei se o gabiru pode jogar a copa br, mas enfim, vale a piada).

Atlético-PR jogou grande parte do jogo com um jogador a menos porque o goleiro foi expulso no primeiro tempo.

"Não como o TIO JEJÃO, que falava absurdos do tipo "papai não gosta", "magoou papai"."

hahahahahah heheheeh Demaaaaaaaaaiiiiissss!!

Minha primeira gargalhada de galpão, despreocupada, sem tensão ou nervosismo exacerbado desde que o tricolor passou a enfrentar jogos decisivos toda semana.

Exijo pelo menos uma frase assim toda quinta ou sexta-feira até o Grêmio ser eliminado(ou não) da Libertadores!

Notícia da hora: "Renato Gaúcho faz gol de barriga no treino do Flu" (http://esportes.terra.com.br/interna/0,,OI1608347-EI1137,00.html)

Digamos que hoje em dia está mais fácil, pois o PÂNCEPS está consideravelmente maior desde que ele largou a bola e virou garoto-propaganda do Porcão...

Óbvio... Simon ajuda o Botafogo na quinta-feira e o Botafogo ajuda o time do Simon no Domingo.

Quarta-feira vamos todos lotar o estádio em Carrasco.

DÁ-LHE GRÊMIO!!!

Esses gremistas filhos da puta ainda estão nessa de time do Simon.

Basta ver as estatísticas. Dos gre-nais que o Simon apitou, o gremio ganhou mais.

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A parte que se seguia foi deletada por não haver razão de que ela estivesse aqui.
Desculpem-nos todos os que se sentiram ofendidos já que, como boas pesoas que somos, respeitamos os princípios do esporte.
Do carrinho pra baixo pode ser canela, mas isso nunca nos fará esquecer que nos reunimos todos pela paixão ao futebol.

A Redação

Que lamentável, ban nesse babaca aí de cima.

Lamentável.

Simon não é ladrão, é RUIM mesmo. O maior acomodador que eu já vi, só marca penalti se houver fratura exposta, e olhe lá...

Essa Copa BR é uma baba!!! Mesmo assim, acho que o Botafogo é o melhorzinho, se bem que se a mística do Renato aparece....

A los de Gremio no les gusta Carlos Simon, pero nada dicen sobre Leonardo Gaciba. Gaciba nos robó algo como 350 grenales entre 99 y 2003, incluyendo el dia en que Ronaldiño Vice-Campeón llevó la pelota CON LA MANO antes de hacer el gol.

Los de Gremio están locos por que dieron de cuatro, viraron bi y comeran el rabo de los bambis. Pero la garra charrúa y violeta va decidir los dos juegos en cuartas.

Y en domingo, Academia del Pueblo 3x1 Botafogo. Dos goles de Fernandáo y uno de Vargas tipo-colombia.

Rolou um debate em outro post sobre "torcidas no RS" e "identidade cultural". Só para dar meu pitaco, trago um texto do LUÍS AUGUSTO FISCHER publicado na ZH, edição de 03 de abril de 2007:

"Inter, 98

Quando começa? Como começa? Ninguém sabe direito. É um dos mistérios sensacionais da experiência brasileira (e não só brasileira) o fenômeno da filiação do menino (e atualmente da menina) ao clube de futebol que vai ser sua segunda pele, através dos séculos. Pelos relatos que se ouve, é coisa de família, na maior parte das vezes: o pai é colorado, o filho segue o rumo. Há poucos casos de renegação desse viés, quando a criança prefere a paixão de um padrinho, de um avô, da mãe. (Há pelo menos dois casos notórios, na cidade, de gremistas radicais nascidos em oposição ao próprio pai.)

Esses dias, num almoço com presença de colorados e gremistas, um francês passageiro coloca a pergunta fatídica: qual é mesmo a diferença entre o Colorado e o Grêmio? A pergunta ficou picando entre mim, colorado desde antes de nascer, e um amigo gremista, o Flávio Azevedo. Nos olhamos, ele e eu, e, por gentileza, o Flavinho deixou que eu começasse. E eu dei a minha versão das diferenças.

Ponto zero: há vários tipos de colorados e de gremistas, de forma que a generalização será sempre problemática. Mesmo assim, disse eu, ponto um: o Grêmio é um time mais parecido com os platinos, ao passo que o Colorado é um time mais brasileiro. No Olímpico, há uma fé na dedicação, na aplicação, no carrinho, ao passo que no Beira-Rio se cultiva mais a figura do craque, do bom de bola, como modelo desejável. Ponto dois: a torcida do Grêmio me parece mais apoiadora do time, ao passo que a torcida colorada me dá a sensação de ser rebocada pelo time, que quando está bem traz junto a massa.

O francês perguntou pela história de "clube do povo", e nós respondemos que de fato isso correspondeu a um momento da história dos dois clubes, quando o Inter acolheu negros e judeus, prática ausente no Grêmio naquele momento, numa diferença que hoje se diluiu. Ponto três: desde a origem, o Grêmio me parece manter uma ética coerente, que se pode chamar de burguesa, no sentido histórico do termo: nele se cultiva a idéia do empenho que resulta em fruto maduro, em lucro, o que se vê na hegemonia dos treinadores com tal visão, os de origem alemã antes, os de origem italiana agora (e o atual, Mano Menezes), enquanto no meu time transparece uma ética mais ibérica, do capitão ou do craque iluminado, um El Cid ou um Vasco da Gama do gramado, com resultados maiores adquiridos com treinadores brasileiros (Minellli, Dino Sani, Abel).

E nada disso explica o amor pelo clube, naturalmente, porque não se trata de adesão racional a um projeto, como se fosse um partido ou um imóvel. O Colorado, aos 98 anos de idade amanhã, é bem outra coisa na minha vida, e espero que na do Benjamim também."

Minha opinião: a dupla-Gre-nal pretende encarnar os atributos da "gauchidade". O problema é que os torcedores de um e de outro divergem quanto à natureza desse atributos...

Talvez por isso se possa dizer que o Grêmio é mais "platino" (o nosso Boca Juniors) e o Internacional mais "brasileiro" (o nosso Flamengo).

Embora pareça (e seja) tudo uma grande bobagem, trata-se no fundo de uma questão vinculada à percepção que a comunidade de torcedores faz de si mesma, e não de uma "realidade objetiva" imanente à essência dos clubes.

Grande abraço aos amigos - e que o debate continue.

o figueirense vai incomodar muito o botafogo nessa copa do brasil... prestem atenção no vitor simões.

Não gostaria de ver uma comparação entre meu clube e o Flamengo.

Então os treinadores do Grêmio (Felipão, Tite) não são brasileiros. Eles são "de origem aelmã ou italiana". Enquanto o Dino Sani (engraçado, origem italiana também) Minelli (também italiana) são brasileiros "natos" (?).

Se é um texto do Fischer mostra que se trata de um gremista enrustido.

Parte do comentário deletada por não ter qualquer propósito relativo à discussão e e envergonhar a civilização ocidental A justiça divina vai chegar com seu paladino, o Defensor.

Adorei a censura...:)

Eu sou botafoguense, mas sinceramente eu não acredito na classificação para a grande final da Copa do Brasil. Acho que a final será Fluminense e Figueirense. Na minha opinião, o time do Botafogo é muito bom do meio-campo para fente. A defesa é falha demais e o treinador até hoje não achou um jeito de consertar isso. O que adianta atacar e levar gols? O certo é atacar e não levar gols. Isso é tão básico quanto a posição de defecar. O treinador Cuca inventa demais e às vezes o time é derrotado por culpa de suas invenções. Se o Botafogo sair da competição, acho que já era hora de pensar num novo treinador. Que tal Paulo Autori, que está parado?

Um abraço.

Paulo Henrique - Rio de Janeiro - RJ