Samba e mulatas agitam hotel da Seleção
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Apenas uma amostra, apanhada por acaso, da irrelevância que domina a cobertura da seleção brasileira. A mensagem clara é: "ok, leitor, não temos nada para falar, mas sabemos que tu é um idiota que se preocupa que a seleção não tenha piscina enquanto tu não tem sequer um chuveiro decente em casa".
Sem falar na constrangedora galeria de fotos e suas legendas, a metade delas contendo, de um jeito ou de outro, o substantivo "Robinho" e o verbo "brincar" em suas mais variadas formas. É muito homoerotismo pra mim. Confira a putaria.
Quero que essa seleção da CBF vá para o inferno. Vou torcer para Uruguai, Paraguai e Chile - um povo que tanto gosta de futebol e que tão poucas alegrias tem com o seu selecionado. Na verdade, vou torcer para TODOS, exceto Brasil, Estados Unidos e Venezuela - para aquele doente mental do Chávez não tentar convencer ninguém de que ele foi o melhor jogador dos vinotintos.
Saudações,
Douglas Ceconello.
No início do jogo, lembrei de testar a função cronômetro do celular. Disparei e guardei no bolso. Provavelmente, a partida estaria muito chata para quem não tivesse envolvimento emocional com a mesma. Então, em uma das demoradas cobranças de falta do Boca, que Oscar Ruiz parecia desinteressado em contestar, resolvi olhar o reloginho. Ele marcava 42 do primeiro tempo, quando eu imaginava o jogo ali pelos 20 minutos iniciais.
Cheguei mais cedo que o costume, não pude entrar pelo portão 18, o da sorte, ocupado pelos argentinos, e me desencontrei da delegação de Erechim. Fiquei sentado ali pela linha da grande área, meditando, e um grupo de torcedores de Uruguaiana me acolheu. "Tá sozinho? Tá com nós! Grita aí!". Mas ainda faltava cerca de uma hora para o jogo começar, e justifiquei minha calma dizendo que estava guardando fôlego para a Goethe. Durante o jogo, permaneci em chamas gritando "Cruza! Cruza!" mesmo em jogadas no campo de defesa.
Assistir esta final foi mais ou menos como ir ao cinema ver um filme alternativo, desses que retratam a dura realidade. Num filme de Sessão da Tarde, o time mais fraco até teria chance, contra um time famoso e arrogante que perderia no final. Mas Grêmio e Boca não assumiram estes papéis.
O torcedor não é bobo, e sabe que o time não vai ganhar quando as traves de Diego Souza no primeiro tempo e de Schiavi no início do segundo impedem o um ou dois a zero que poderiam mudar completamente o jogo. Então, do mesmo lado onde Diego Souza acertou o travessão, Riquelme estufou as redes. O time do Grêmio ficou completamente desarticulado, e sorri ironicamente quando a torcida passou a pedir Éverton.
Riquelme é algo fenomenal. Maior jogador que já presenciei atuar, tenho a forte suspeita de que é filho de Maradona. Aquela expressão fechada e tranquila, enquanto a bola fica grudada no pé, independente de quantos marcadores estão ao redor. Se tudo isso é lamentável para mim, um gremista, até consola o fato de que poderei dizer aos meus netos - com um ar meio romântico e gagá - que "décadas atrás vi Riquelme acabar com meu time". O comic relief, que fez todos os espectadores do jogo no mundo gargalharem, foi o pênalti cobrado por Palermo de maneira bisonha. "Vovô, é verdade que o Boca tinha um centroavante que errava pênaltis?"
Mano Menezes é muito coerente. Quando perguntado sobre a final, respondeu: "Aprendi que geralmente vence o melhor". Comentou também que é preciso todo um aprendizado de um elenco para disputar um título desses em condições de ganhar. Algo como aconteceu com o Inter em 2004 e 2005, para as conquistas de 2006.
Na minha opinião, o Grêmio chegou longe demais. Eliminou times tecnicamente melhores, na base do entusiasmo e da superação. Há dois anos, estávamos no meio da Série B, e achei incrível a campanha do Brasileiro que trouxe o time de volta à Libertadores.
Ficaria feliz passando da primeira fase da Libertadores, e deixando o Inter pra trás. Mas veio o São Paulo, e não admitiria, como torcedor, perder para os mercenários. Depois veio o Defensor, e até aceitaria ser eliminado pelo aguerrido time uruguayo. Mas passamos, e veio o Santos. Eliminar o Luxemburgo era preciso. Então veio o Boca e, como falei no último post, não enxergava como o Grêmio superaria os xeneizes. E não deu.
Mas Libertadores é que nem carnaval, tem todo ano. E se Inter e Grêmio continuarem com trabalhos competentes, talvez um sonhado confronto se concretize no ano que vem. Agora, tem esse campeonato meio enfadonho por pontos corridos, ao qual de vez em quando darei alguma atenção. Ouvi rumores indicando que tem Grenal na próxima rodada.
abraço,
Antenor Savoldi Jr.
Nem de longe, o jogo foi aquilo que eu esperava. O Boca Juniors praticamente não correu riscos durante toda a partida, levou as ações conforme pretendia, marcou dois gols e ergueu a Copa. O Grêmio não teve forças para exercer sequer uma pressão, não conseguiu levar para o campo o clima criado durante a semana. Por incrível que possa parecer, fez muito pouco para parar Riquelme.
A decisão
A atmosfera criada em Porto Alegre nos últimos dias - pela torcida, por dirigentes, pela imprensa - dava a impressão de que o Grêmio exerceria uma fortíssima pressão sobre o Boca, desdobraria-se, bateria se necessário. Eu acreditava nisso. Mas bastaram cinco minutos de jogo para vermos que o Boca não se deixaria contagiar pelo ambiente.
O primeiro tempo foi equilibrado, um bom jogo. O Grêmio começou tomando a iniciativa. Pelo lado esquerdo, Carlos Eduardo e Lúcio jogavam em alta velocidade, tabelavam e se revezavam. Aos poucos, os argentinos começaram a prender a bola, a achar espaços, principalmente quando a pelota caía no pé de Riquelme, jogador desgraçado, que prende, gira, espera o último momento para dar o melhor passe possível. A dupla de volantes, Banega e Ledesma, jogou muito mais que no primeiro jogo, o que garantia lucidez na meia-cancha. Conforme o tempo passou, o Grêmio passou a deixar espaços, correu riscos e começou a dar bicos para a frente.
Na segunda etapa, o time de Mano Menezes voltou mais compacto na intermediária defensiva, tentando atacar com velocidade e alternando mais jogadas de ataque. O Boca pouco demorou para tomar as rédeas, ficaram com aquele jogo chato, tocando bola quando podiam. Naturalmente, o Grêmio se desesperou e não conseguiu criar chances. Mais ainda quando Riquelme, numa das raras vezes em que esteve em condições de chutar, marcou um golaço.
Nesse lance, o jogo acabou. O Grêmio sucumbiu e o Boca só queria que o tempo passasse. No desespero, os gaúchos abriram um PAMPA de espaços e levaram o segundo gol, também de Riquelme, após chute de Palacio. Palermo chutou um pênalti de forma bisonha e o jogo acabou.
No Grêmio, nota de alento a Carlos Eduardo, Gavilán e Lúcio (apesar da inaptidão em cruzar), que foram dos poucos a tentar criar e mostrar ímpeto. A dupla de zaga também teve méritos, mesmo Schiavi, que entrou depois. Tcheco novamente amarelou e não fez nada. Diego Souza já entrou em campo nervoso e se escabelando, mas, mesmo assim, ao menos procurou chutar a gol. Tuta, uma LAVADEIRA, esfregando a barriga no chão. Patrício, o BALDE do Tuta.
Me parece que o Grêmio pecou ao não pensar Riquelme - ou a pensá-lo de forma errada. Contra um jogador assim, a bola simplesmente não pode chegar nele. E Riquelme ficou livre nos dois jogos. Aqui era necessário que alguém ficasse em cima dele em tempo integral, dando uma porrada no começo do jogo se preciso. É provável que, mesmo marcado, ele desequilibrasse, mas o estrago poderia ser menor.
E agora
O grupo do Grêmio não deve sofrer um desmanche, a maioria dos jogadores deve ficar. Apenas a saída de Lucas é certa. O Grêmio tem uma base de time. Saja, a dupla de zaga, Lúcio, Gavilán e Carlos Eduardo podem ser a espinha dorsal de uma equipe competitiva para o Brasileiro. Nas outras posições, urge que cheguem reforços. Os atuais titulares seriam os reservas de um grupo mais qualificado. Ontem, após o jogo, Mano Menezes afirmou: "vimos que não tínhamos condições de vencer o Boca". Entendi algo como: "o trabalho foi qualificado, sou um bom treinador, mas o grupo é fraco e quero reforços".
Eu
Confesso que sequei. Acreditava sinceramente que o Grêmio tinha chances de virar. Estava tendo calafrios. Via o título como inevitável desde a vitória sobre o São Paulo. Um pouco de paranóia, é provável, mas duvido que as coisas não encrespassem de vez se o Grêmio tivesse marcado 1 a 0 ontem. Ao contrário da maioria, ao término do Braisleiro 2006, tive certeza que os azuis chegariam.
Obviamente, torço para que o Grêmio perca todos os campeonatos. Não é uma postura de raiva contra gremistas. Alguns dos meus melhores amigos são gremistas, e respeito sua dor pela derrota na final. Mas é difícil se livar do VÍCIO de secar, adquirido durante boa parte da época de vacas magras coloradas. Ainda mais numa final de Libertadores. Ainda mais no ano seguinte ao título do Inter. Já pensaram na tragédia colorada? Casar num dia e pegar a mulher se esbaldando no com um INIMIGO DE INFÂNCIA no carpete da sala da tua casa apenas um dia após a lua-de-mel? Fueda, malandros.
Mas vejo como algo extremamente positivo que a rivalidade Gre-Nal aconteça em um nível sul-americano, com as duas equipes mantendo o nível das últimas temporadas, e continuando a disputa pela ponta do campeonato nacional e pelas fases deicisivas da Libertadores. E que num ano próximo tenhamos a oportunidade de presenciar um clássico pela Copa, já que dessa vez não deu.
Não dou parabéns para o vice-campeontato porque não preciso fazer média com ninguém, deixo isso para os de sempre. Mas admito que vocês tiveram grandes momentos nesse primeiro semestre e foram merecedores de todos eles.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Grêmio e Boca Juniors fazem a 11ª final de Copa Libertadores que confronta brasileiros e argentinos. A vantagem é castelhana: 7 a 3. Apenas Santos, Cruzeiro e São Paulo conseguiram obter sucesso pelo lado do Brasil.
Vitórias brasileiras
1963 - Santos x Boca Juniors
O esquadrão santista obteve o título contra os xeneizes. O jogo da Bombonera foi uma das maiores peleias já vistas, com Pelé mostrando que, além de jogar muito, sabia bater como poucos. Os paulistas venceram as duas: 3 a 2 no Maracanã e 2 a 1 na Argentina.
1976 - Cruzeiro x River Plate
Grande confronto. O timaço do Cruzeiro, que tinha, entre outros, Nelinho, Piazza e Palinha, mete 4 a 1 nos millonarios no Mineirão. No jogo do Moumental, o River venceu por 2 a 1. A terceira partida foi no estádio Nacional, em Santiago, e os mineiros venceram por 3 a 2.
1992 - São Paulo x Newell's Old Boys
O tricolor paulista conquistou sua primeira Libertadores ao bater os leprosos no Morumbi, na decisão por pênaltis. Os dois jogos acabaram com vitórias de 1 a 0 dos mandantes, mas Zetti garantiu a vitória dos treinados por Telê Santana.
Vitórias argentinas
1968 - Estudiantes x Palmeiras
O Palmeiras de Ademir da Guia e Dudu não foi páreo para o time pincharrata, que estava no auge do seu banditismo e qualidade, contando com nomes do nível de Bilardo e Verón. O primeiro jogo, em La Plata, foi 2 a 1 para o Estudiantes. Na volta, no Pacaembu, deu Palmeiras: 3 a 1. O desempate foi jogado no Centenario, em Montevidéu, e acabou com vitória pincha por 2 a 0.
1974 - Independiente x São Paulo
Época áurea do Diablo. No primeiro jogo, o São Paulo venceu no Morumbi por 2 a 1. Na volta, em Avellaneda, os rojos venceram por 2 a 0. O desempate ocorreu em Santiago, no estádio Nacional, e novamente os argentinos ganharam: 1 a 0, gol de Pavoni. O Independiente conquistava seu terceiro título consecutivo. E ainda viria a ganhar mais um.
1977 - Boca Juniors x Cruzeiro
Esta final foi encarruscada. O Boca venceu a primeira por 1 a 0, na Bombonera. O Cruzeiro devolveu exatamente o mesmo placar no Mineirão, gol de Nelinho. A finalíssima aconteceu no Centenario, em Montevidéu, e acabou sem gols no tempo normal. Nos penais, o Boca venceu por 5 a 4.
1984 - Independiente x Grêmio
Os gremistas ficaram em primeiro no triangular que tinha Flamengo e Universidad Los Andes, enquanto o Independiente obteve a vaga contra Católica e Nacional (URU). A primeira partida foi no Olímpico e os rojos venceram por 1 a 0. Na volta, o empate sem gols deu o título aos argentinos.
1994 - Vélez x São Paulo
Desta vez, quem se deu mal nos penais foi o São Paulo, que deixou de ganhar o tricampeonato consecutivo. Também nesta oportunidade tivemos duas vitórias mínimas dos mandantes, mas nos tiros livres os comandados de Bianchi foram mais felizes e levaram a primeira - e única - Copa para Liniers.
2000 - Boca Juniors x Palmeiras
Depois de arrancar um excelente empate em dois gols na Bombonera, o Palmeiras deu um sufoco, mas não conseguiu marcar um golzinho no Morumbi. Os xeneizes também não compareceram no placar; A decisão ocorreu nos penais, onde Córdoba fez o serviço e o Boca venceu por 4 a 2.
2003 - Boca Juniors x Santos
O tão decantado futebol do Santos de Robinho e Diego ruiu e os brasileiros tomaram dois sacodes do Boca. Na Bombonera, 2 a 0. No Morumbi, quando muitos davam como certa a virada santista, 3 a 1, num partidaço do time de Carlos Bianchi, com direito a papelão de Fábio Costa.
Países campeões
Argentina 20
Brasil 13
Uruguai 8
Paraguai 3
Colômbia 2
Chile 1
Saudações,
Douglas Ceconello.
Mesmo sem fazer uma grande partida, o Boca Juniors fez 3 a 0 no Grêmio e ficou muito próximo de vencer sua sexta Libertadores. À equipe de Mano Menezes, resta golear no Olímpico, na próxima quarta, por três gols para levar à prorrogação ou quatro para levantar a taça no tempo normal.
De início, protesto. Não gostei do papel picado. Prejudicou o meu DESEMPENHO JORNALÍSTICO em acompanhar a gorduchinha deslizando pelo irregular gramado da Bombonera. Nos primeiros cinco minutos, o Boca apressou-se a dar um sufoco, mas foi só o Grêmio acertar a marcação que o jogo ficou parelho. Os gaúchos até impuseram um grande ritmo e pressionaram como fizeram com o Santos, no Olímpico.
Quando os gremistas eram melhores, o Boca chegou ao seu primeiro gol, em cobrança de falta. Irregular, com três jogadores impedidos. Falha clamorosa do bandeira. O gol reanimou o Boca, que tentou chegar com mais dois chutes, de Riquelme e Palacio. Mas o resultado era um tanto inesperado pelo que fizeram as duas equipes.
Na segunda etapa, o Boca partiu para cima do Grêmio. Mas essa equipe azul y oro é muito estranha. Passa o jogo amorcegando, errando muitos passes até, e logo tenta uma estocada fulminante. Esse comportamento me lembrou o São Paulo de Telê Santana, que esperava para matar o adversário em um ataque mortal. Mas obviamente os brasileiros tinham muito mais qualidade e entrosamento que esse Boca.
O Grêmio, que tinha se imposto no primeiro tempo, sumiu após o intervalo. Por mais paradoxal que possa ser, os azuis jogaram mais após a justa expulsão de Sandro Goiano. Carlos Eduardo, o melhor dos brasileiros, largou Tcheco na cara do gol, mas ele não chegou. Os argentinos aumentaram com Riquelme, na úncia oportunidade de bola parada que ele teve - ouviu Rogério Ceni?*.
O Boca não fez uma grande partida. Nem uma boa partida. Mas conta com Riquelme, que, mesmo não tendo uma atuação estável, desequilibra com seus lapsos de brilhantismo. Palacio também foi razoável, mas a dupla de volantes, Banega e Ledesma, nada fazia para prender a bola. Os laterais não encontraram espaços. Portanto, as jogadas dos xeneizes eram todas cantadas.
Os dois minutos que podem ter definido a Libertadores começaram aos 42, quando Lucas chutou e Caranta fez uma força para largar nos pés de Diego Souza, que não conseguiu concluir. Aos 44, depois de uma jogada magistral de Riquelme, Saja espalmou. No cruzamento, após o rebote, Patrício fez contra.
A derrota por três gols não é um resultado adequado para o que aconteceu no jogo. Mas, e já peço perdão pela frase batida, o futebol não é justo. Mesmo com a goleada, deve-se ressaltar o bom papel da dupla de zaga gremista. Também as atuações de Gavilán e Carlos Eduardo. Mas Tcheco, Tuta e Diego Souza foram lamentáveis. O capitão parece ter se borrado, enquanto o centroavante, admito, está no time sem qualquer explicação.
A Bombonera não rugiu como de costume. A torcida estava paralisada, talvez pelo duro enfrentamento que o Grêmio protagonizou no primeiro tempo. Cantaram na entrada do Boca, nos gols e no final. Assim, até a torcida do Botafogo dá espetáculo.
Sobre a arbitragem, é claro que o primeiro gol foi extremamente lamentável. Mas no restante da partida achei correta, nas marcações de falta e na expulsão de Sandro Goiano. Paulo Pelaipe, diretor de futebol do Grêmio, disse que Larrionda estava mal intencionado. Acerca disso, nada sei. Mas, conhecendo minimamente a Conmebol, não duvido de nada. Achei mais suspeita a presença de Francis Ford Coppola, mas ele estava num enquadramento muito precário e amadorístico. Aliás, o dirigente gremista mostrou não ter qualquer vínculo com a realidade nem qualquer respeito ao futebol ao afirmar que "o Boca é o Caxias com grife". Sem comentários.
Aos gremistas que acreditam, digo que é justo e válido que assim se comportem. O Grêmio já proporcionou grandes viradas. É claro que o Boca é o virtual campeão, mas não deve ser agora, na última partida, que a torcida vai desprezar o poder de reação do time de Mano Menezes. Até porque o bicho não é tão feio assim. Sei lá, vai que o Grêmio faz 1 a 0, um argentino é expulso e a cinco minutos do final os gaúchos marcam outro. Daí ninguém é de ninguém.
Bastante improvável, sem dúvida. Mas como diria aquele personagem do genial Laerte, "já vi mulheres tirarem coisas impressionantes de dentro de uma calcinha".
*provocação totalmente gratuita.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Foi só eu cornetear o Boca para o time engrenar e chegar nesta final contra o Grêmio.
Estou procurando, e é difícil encontrar argumentos consistentes para imaginar como o Grêmio chegará ao tri-campeonato. Vejamos, alguns pontos:
O salto-alto xeneize parece não existir. Até Maradona se pronunciou, dizendo que preferia enfrentar o Santos na finalíssima.
O saldo qualificado, que fez o Grêmio passar pelo Santos, não vale na final. Não sei se isso será bom ou ruim, mas o fato é que o Grêmio não levou absolutamente nenhum gol em casa nesta Libertadores. Se fizesse um em Buenos Aires e mantivesse a escrita em casa, teríamos vantagem. Não sou partidário do saldo qualificado, mas não faz nenhum sentido alterar a regra apenas para a final.
Comparando os clubes, o Boca tem mais tradição na competição, sobretudo recentemente. Após estacionar uns vinte anos como bicampeão, só vendo a Copa de longe, o clube conquistou três Libertadores e dois mundiais nos últimos anos.
Comparando os elencos, o Boca tem muito mais experiência. O Grêmio até possui alguns jogadores rodados como Schiavi, Saja, Amoroso. Mas nem perto do elenco rival, já que muito dos jogadores xeneizes atuavam nas recentes conquistas de Libertadores e Mundiais.
O Boca costuma enlouquecer e patrolar os adversários em casa. Pior que isso, só o fato de não sentir os jogos fora de casa. O Libertad que o diga. Já o Grêmio de Mano Menezes, não costuma jogar bem fora de casa. Sempre é um sufoco, desde 2005.
O gramado da Bombonera está um lixo. Não entendo como os analistas acham que isso pode beneficiar o Grêmio. Os gramados dos jogos contra Cúcuta, Tolima e Defensor yambém eram ruins, e o tricolor se deu mal. Quando o gramado está impraticável, o fator pressão parece sempre ajudar o time da casa.
O Boca chega na final da Libertadores com Riquelme, Palácio e Palermo, entrosadíssimos.
Por aqui, começa minha esperança. O técnico do Libertad, Sérgio Markarian, declarou que o Boca atual é superior ao de Bianchi. Mais que isso: "A mí me encanta este Boca. Ahora se viene un rival que tiene historia. Me parece que Gremio es más defensivo, ésa es su apuesta futbolística. Se podría decir que Boca es más brasileño y Gremio más argentino".
Se Luxemburgo disse que prefere ser eliminado jogando futebol bonito, espero que o Boca vá pelo mesmo caminho, e incorpore o espírito das viúvas do futebol bailarino. Mas isso é improvável. Por outro lado, se o Grêmio seguir mantendo um futebol pragmático, e conseguir ser mais objetivo no jogo de ida, o caminho pode se abrir.
Boa sorte a todos nós, gremistas. Fácil, todos sabem, não será.
Afinal, "juegan Boca y Gremio. La final de las finales".
Saudações,
Antenor Savoldi Jr.
Boca Juniors e Grêmio começam hoje a grande decisão da Copa Libertadores da América. Uma disputa deveras equilibrada, onde dificilmente o resultado deixará o título encaminhado para o jogo de volta, na próxima semana, em Porto Alegre.
O Grêmio pretende voltar pelo menos em condições favoráveis de reverter no Olímpico, onde tem feito a diferença ao longo de toda a competição. Visto dessa forma, até derrota por um gol pode ser um bom resultado. Se perder por dois, as coisas complicam, mas ainda será possível. Vale lembrar que não há saldo qualificado.
A equipe argentina tem a oportunidade de conquistar a vantagem na Bombonera, mas, mesmo que não o faça, deve chegar viva a Porto Alegre. Ao contrário da maioria dos times, os xeneizes não podem ser considerados "mortos" mesmo que empatem ou percam a primeira em casa. O Boca costuma ser um visitante incômodo. A menos que perca por dois gols, porque daí a vaca vai para o brejo de vez.
Os comandados por Miguel Angel Russo têm feito uma campanha irregular. Costumam jogar bem na Argentina, mas não tem o mesmo desempenho fora de casa. Uma boa atuação xeneize passa obrigatoriamente pelos pés de Riquelme, Palacio e Palermo, bem como pelos laterais Ibarra e Rodríguez.
Os gaúchos também fazem um torneio instável. Costumam amassar o adversário no Olímpico, com atuações compactas, dignas de um time bem treinado. Mas fora de Porto Alegre, geralmente a equipe recua em bloco, perde sua força coletiva e cede espaços aos adversários. Nesse jogo, os gremistas querem fazer tudo diferente.
Acredito num jogo equilibrado, com uma pressão maior do Boca e uma vitória mínima dos argentinos por 1 a 0.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Esacalações
Boca: Caranta; Ibarra, Díaz, Morel Rodríguez e Clemente Rodríguez; Ledesma, Banega, Cardozo e Riquelme; Palacio e Palermo. Técnico: Miguel Angel Russo
Grêmio: Saja; Patrício, William, Teco e Lúcio; Gavilán, Sandro Goiano, Tcheco e Diego Souza; Carlos Eduardo e Tuta. Técnico: Mano Menezes
Árbitro: Jorge Larrionda (URU)
Tudo como estava previsto. O Grêmio obteve a vaga para a final, onde enfrenta Boca ou Cúcuta. A pressão final do Santos, totalmente improdutiva, serviu apenas para deixar os gremistas mais apreensivos e aumentar o sabor da classificação.
Quando Saja fez uma defesa milagrosa logo no início da partida, as coisas tornaram-se ainda mais claras. Depois de uma pressão inicial, o Grêmio equilibrou o jogo. Diego Souza marcou um golaço, que praticamente garantia a vaga. Não fosse o gol de Renatinho antes do intervalo, as coisas no segundo tempo teriam sido mais fáceis.
No segundo tempo, o Santos, como se esperava, foi para cima. Como não conseguia criar nada, aproveitou as bolas paradas. Anotou dois gols de chiripa, com a bola saracoteando dentro da área. O Grêmio se fechou. O time de Luxemburgo cercou a área, mas não teve nenhuma chance clara. O sofrimento final serviu apenas para deixar a vaga mais condimentada.
Sou uma pessoa que busca constantemente estender os limites da paciência. Portanto, a partir do 1 a 0 fui para um bar cheio de gremistas assistir ao jogo. Guriazinhas de chapinha soltavam gritos totalmente fake, irritando até mesmo os tricolores presentes, todos eles totalmente alterados pelo jogo e pela marvada. E o Santos foi fazendo gols, os torcedores se apavorando. Eu, que já tinha largado a contenda, percebi que minhas pernas começavam a tremer. Me concentrei para não urrar se o quarto gol viesse. Mas eu sabia que não viria.
Na saída do bar, caminhando pela perimetral, mais gremistas em chamas. Passaram fazendo festa ao meu lado. Como certas coisas são impossíveis de esconder, um deles gritou: "Vai tomá no cu, colorado!". Fiquei satiseito por ser reconhecido como torcedor disfaraçado. Hoje pela manhã fui informado que a festa próxima da minha casa também foi grande, com direito a foguetes aqui na esquina. Segundo minha mãe, que teve o sono interrompido, um deles tinha um alvo bem escolhido. Logo depois que espocou, ela percebeu o grito: "Esse é pra ti, Douglas filho da puta!". Aproveito para responder por aqui, caso o descarado freqüente este espaço: "Eu não estava em casa, trouxa!". He.
Hoje teremos a definição do outro finalista. O Boca precisa reverter o 1 a 3 contra o Cúcuta e contará com a ajuda de sua fanática torcida e do fator local. A Bombonera estará incendiada, não resta dúvidas. O Cúcuta não contará com Blas Pérez, o Bucaneiro da Grande Área, que não foi liberado pela seleção do Panamá.
Esse time colombiano é muito matreiro. Se fizer um jogo inteligente, pode confirmar a vaga. No entanto, acredito que o Boca vai reverter a situação e chegar na final para fazer dois grandes conforntos contra o Grêmio.
Escalações:
Boca: Caranta; Ibarra, Diaz, Morel Rodríguez e Clemente; Ledesma, Banega, Neri Cardozo e Riquelme; Palacio e Palermo. T: Miguel Angel Russo.
Cúcuta: Zapata; Bustos, Hurtado, Moreno e González; Rueda, Castro, Del Castillo e Torres; Martínez e Pajoy. T: Jorge Luis Bernal.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Santos e Grêmio decidem hoje quem será o primeiro finalista da Copa Libertadores. No primeiro jogo, os gaúchos venceram por 2 a 0. O resultado foi comemorado pelos vencedores, mas também pelos derrotados, que poderiam ter levado uma goleada. Amanhã tem Boca x Cúcuta.
A primeira partida deixou sérias dúvidas sobre a vocação desse time santista para disputar uma Libertadores. Não resta dúvidas de que no conjunto é uma das melhores equipes do país. Mas a falta de atacantes qualificados e uma defesa pouco confiável causam um grande desequilíbrio. O meio-campo, melhor setor do time, não encontrou saídas para a marcação gremista. Muito toque para o lado, pouca objetividade, nenhuma tentativa de chutar de longe, o que me fez deduzir que só joga quando tem espaço.
Na primeira partida, o Grêmio esteve praticamente perfeito. Apenas no início da partida concedeu algum espaço para o Santos. No restante do tempo, manteve uma forte marcação, adiantada até a intermediária santista, impedindo a saída de jogo dos volantes adversários e colocando os articuladores no bolso. Poucas vezes vi uma equipe marcar dessa forma e ainda sair com extrema velocidade pelos lados, com passes precisos. Se hoje o Grêmio encurtar os espaços de forma semelhante, o Santos está lascado.
No Grêmio, Tcheco e Tuta são dúvidas. O meia é importante para o time mesmo quando não vai bem. O atacante não tem feito a sua parte mesmo quando não vai mal. Mano Menezes acerta ao cogitar Ramon para o lugar de Tcheco. Um time mais fechado, com um jogador que, apesar de medíocre, tem correspondido ultimamente.
O Santos talvez não tenha Maldonado, o que seria uma perda tremenda, pois ele também sabe sair jogando. A grande incógnita - e por aí passa o resultado do jogo - remete à atuação do meio-campo. Se conseguir encontrar espaços, as coisas tendem a melhorar. Porque um ataque formado por Jonas e Marcos Aurélio é de fazer qualquer articulador sentar no grande círculo e chorar.
Os santistas querem fazer clima de Libertadores, assim como torcedores gaúchos costumam fazer, segundo seu técnico. Qualquer time que precise se mobilizar para "fazer um clima de Libertadores" mostra sua total incompreensão sobre a Copa. O Luxemburgo de verdade deu as caras e começou a atormentar Deus e o mundo. Apareceu um abobado soltando esterco pela boca. Esqueceu que já inventaram a Internet e se eu disser uma bobagem aqui em Cachoeirinha agora, ao meio-dia estarão debatendo isso na reunião do G-8. O que fez, além de mostrar claro trauma com cacetetes, foi apenas jogar contra o prórpio Santos.
Nada disso adiantará. Não me parece que o Grêmio esteja propenso a sucumbir à alardeada fumaceira da Vila Belmiro. E, dentro do campo, bem lembramos o "clima de Libertadores" que o Santos fez para enfrentar o Boca em 2003.
Acredito que a vaga gremista está quase que plenamente encaminhada. O saldo adquirido é muito relevante. Mesmo que o Santos faça 3 a 0, o Grêmio estará a apenas um gol da classificação, e eu tenho a impressão de que o time de Mano Menezes comparecerá no placar. A situação pode se complicar apenas se os paulistas marcarem logo no início e, além disso, os gremistas tiverem uns dois jogadores expulsos.
Meu palpite: Santos 2 x 1 Grêmio, com o time sulista saindo na frente e um santista expulso ainda no primeiro tempo.
Nada mais posso fazer quando tudo se mostra cruel dessa forma. Ontem fui baleado pela ironia do mundo. No mesmo bar e na mesma cadeira e tomando a mesma cerveja, pude perceber o deslocamento de ônibus gremistas partindo a Santos, da mesma forma que em 2006 presenciei a torcida colorada partindo ao Paraguai para disputar essa mesma fase da Libertadores. Assim é a nossa vida, irmãos. Quando abre o caminho, Deus cobra pedágio dos colorados.
Saudações agnósticas,
Douglas Ceconello.
Ficha
Santos: Fábio Costa; Alessandro, Adaílton, Ávalos e Kléber; Rodrigo Souto, Maldonado (Pedrinho), Cléber Santana e Zé Roberto; Marcos Aurélio e Moraes
Técnico: Wanderley Luxemburgo
Grêmio: Saja; Patrício, Willian, Teco e Lúcio; Sandro Goiano, Gavilán, Diego Souza e Tcheco (Ramon); Carlos Eduardo e Tuta
Técnico: Mano Menezes
Data: 06/06/2007
Local: Estádio Vila Belmiro, em Santos (SP)
Horário: 21:45 (de Brasília)
Árbitro: Carlos Torres (PAR)
Assistentes: Luiz Manuel Bernal e Nicolás Yegros (Ambos do PAR)
Este é o homem que está assombrando a América e deixou o Cúcuta a um passo da final da Libertadores.
O panamenho Blas Pérez já marcou oito gols na competição. Ontem, foram mais dois, e muito bonitos. Antes de anotar o primeiro contra o Boca, já tinha exigido uma defesa monumental de Caranta, em um testaço fabuloso.
Depois deu um balãozinho em um adversário imaginário e emendou de canhota. Para cair em graças definitivas comigo, ainda fez um gol que me lembrou vocês sabem muito bem quem em certa partida contra a LDU em 2006. O Boca ainda tentou dar as cartas no primeiro tempo, saiu na frente com Ledesma após jogada do infernal Palacio, mas foi atropelado no segundo.
O terceiro, de falta, também foi uma bucha de Bustos. Apesar da fúria colombiana, acho que na volta vai dar Boca Juniors. Mas, bem sabemos, esses cafeteros não vieram para brincar.
Para quem não viu os gols, aqui.
Saudações,
Douglas Ceconello.
O primeiro jogo da final da Recopa foi uma das partidas mais dementes a que já assisti. Nunca uma equipe abdicou tanto de jogar como o Inter, no Estádio Hidalgo, diante do Pachuca.
No primeiro tempo, as coisas até foram bem. O Inter começou jogando com inteligência, explorando a zaga mal colocada do time mexicano. Logo aos 4 minutos, Rubens Cardoso lançou Pato, que dominou, avançou e chutou cruzado, a meia altura, marcando um bonito gol.
Depois disso, o Pachuca dominou o jogo, embora não tivesse chances claras. O técnico Enrique Meza posiciona a equipe com jogadores bem abertos nas duas pontas e fica girando a bola até aparecer uma brecha. Marcou o gol de empate em um lance infeliz para os vermelhos, quando Landin chutou, Mineiro meteu a cabeça e enganou Clemer - que fez grande partida. Mas na primeira etapa o Inter ainda conseguiu responder com alguns ataques esporádicos e com Edinho chutando umas bolas totalmente fora de propósito, que pelo menos entravam nas estatísticas.
No segundo tempo, o negócio ficou feio. O Inter simplesmente não jogou. A equipe se posicionou no último quarto do campo, tentando apenas resguardar sua meta. Fernandão era segundo volante. Pinga não era nada. Na frente, o coitado do Pato, sozinho entre três zagueiros, não pegou nenhuma bola em condições de partir para cima.
Mesmo com o time todo atrás, o Inter deixava espaços grotescos nas costas dos dois laterais. Quando recuperava a bola, a equipe colorada chutava para frente sem nenhuma intenção de articular qualquer jogada, às vezes nem na DIREÇÃO do atacante. Gerou vários momentos constrangedores, de envergonhar mesmo. Parecia que o Inter era o Avenida, de Santa Cruz, jogando contra o HONVED. O esperado e previsível gol mexicano veio aos 34 minutos. Por ironia do destino, bem no meomento que Gallo finalmente tiraria o insosso Pinga para colocar Perdigão. E que diabos era Maycon. Ouvi seu nome duas vezes na transmissão. Entrou apenas para marcar e nem isso soube fazer.
Depois disso, mesmo sem grande organização, o Inter chegou. Numa cobrança de falta de Mineiro, que passou perto. Em um gol anulado de Christian, sob alegação de que o salafrário do bandeira ainda estaria tentando ajustar a barrreira. E, finalmente, numa bola na trave de Rubens Cardoso. Essa última reação apenas me deixou mais transtornado. Não fosse a postura constrangedoramente retrancada, o resultado poderia ser melhor que o 1 a 2.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Pela outra semifinal da Copa Libertadores, o Cúcuta recebe o Boca Juniors e tenta fazer o resultado para passar de zebra à finalista da competição.
Como já vimos em diversas ocasiões na Libertadores, esse time colombiano está com o Cúcuta virado para a lua. E de bobo eles não têm nada. Já provaram contra Grêmio, na primeira fase, Toluca e Nacional pelas etapas posteriores.
Blas Pérez, o Bucaneiro da Grande Área, afirmou que pretende varrer a América com seu galeão pirata. A prova de fogo será hoje, quando enfrentam o Boca Juniors, que começou a competição cambaleando, mas, como era de se esperar, confirmou sua condição de candidato ao título.
Apesar da força do estreante, também conhecido como Doblemente Glorioso, acredito que o Boca passará, embora seja provável que perca hoje, muito graças ao Cafetero Style que o Cúcuta costuma desempenhar quando joga no Estádio General Santander, que estará mais que lotado.
A diferença entre os times se mostra no comportamento dos jogadores. Enquanto o meia Macnelly Torres afirma realizar um sonho ao enfrentar o ídolo Riquelme, os xeneizes estão concentrados apenas em chegar à final. No Boca, Banega treinou entre os titulares, mas não está confirmado. Se não jogar, Battaglia entra. Riquelme recupera-se de contratura muscular, mas deve estar em campo.
Meu palpite fica no 2 a 1 para os donos da casa.
O Sportv transmite a partida às 21h. Vejas as escalações abaixo.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Cúcuta: Róbinson Zapata; Rubén Bustos, Julián Hurtado, Walter Moreno, Erwin González, Álex Del Castillo, Charles Castro, Dúmar Rueda; Macnelly Torres; Juan Martínez e Blas Pérez. T: Jorge Luis Bernal.
Boca Juniors:Mauricio Caranta, Hugo Ibarra, Daniel Díaz, Claudio Morel, Clemente Rodríguez; Pablo Ledesma, Ever Banega (Sebastián Battaglia), Neri Cardozo; Juan Román Riquelme; Rodrigo Palacio e Martín Palermo. T: Miguel Angel Russo.
Ai, Dorinho. O Grêmio passou por cima do Santos, fez 2 a 0, poderia ter feito 3 ou 4, e tem tudo para chegar na final da Copa Libertadores. Só me resta dizer uma coisa agora: S O C O R R O !
Quando o jogo começou, prometeu um equilíbrio que demorou pouco para se desfazer. O Grêmio tinha mais posse de bola, mas não criava nenhuma chance. O Santos apresentava suas rápidas tramas e quase marcou com Marco Aurélio.
Aos poucos, os paulistas sucumbiram à marcação gremista, que adiantava seus jogadores até a intermediária adversária. O time de Luxemburgo lembrava os malucos colombianos, tentando sair no toquinho de bola em frente à área e entregando a maioria das jogadas aos marcadores gremistas.
Mesmo assim, os gaúchos tinham chegado apenas um vez com perigo, através de Tuta. Até que o CÁVALOS cometeu um pênalti abobado. E não interessa que Diego Souza estivesse puxando ele pelo calção. O juiz tinha que marcar nem que fosse pela demência do zagueiro. Tcheco anotou e o Santos caiu em desespero. CÁVALOS ainda largou uma bola enforcada para Adaílton e Carlos Eduardo - que jogou muito - roubou e marcou com categoria. E agora Adaílton? O que tu vai dizer lá em casa?, como diria o Sílvio Luiz. O que que tu vai dizer para os santistas e colorados, seu desgraçado dos infernos?
Na segunda etapa, uma aula de ambos os lados. O Santos mostrou como não se busca um resultado fora de casa na Libertadores: é só empilhar condutores de bola qualificados - Tabata, Zé Roberto, Pedrinho, Cleber Santana, Kléber - e não ter nenhuma jogada pelas pontas e nenhum atacante na área. O Grêmio mostrou como se empacota um adversário, com uma linha compacta de jogadores e uma marcação implacável que não concedia nenhum espaço, velocidade nos contragolpes e passes objetivos. O Grêmio não passou por qualquer sofrimento. Para o Santos, saiu barato. Poderia ter sido goleado.
E quando a fase é boa, não adianta. Patrício encarna Garrincha. A bola sai de um pé azul e cai em outro. Cada jogador está no lugar exato. O Grêmio é o time mais bem treinado do país. Qualquer pessoa que faça a mínima crítica a Mano Menezes nunca viu um jogo de futebol. Como torci para que fosse demitido lá em 2005, na Segunda Divisão, quando se aventou essa possibilidade. Gavilán enfim se mostrou o bom jogador que é, Goiano vem se superando, Carlos Eduardo está destruindo e Lúcio - LÚCIO! - jogou como nunca a mãe dele imaginou que ele pudesse. Foi uma vitória incontestável. Decidido não está, mas a vantagem é muito grande.
Todos os meus temores estão se confirmando. Não foi nada bom o que se passou pela minha cabeça quando o Grêmio obteve a vaga para a Libertadores. O difícil, meus caros amigos gremistas, é ser colorado. E ficar nessa angústia, temendo que o rival se sagre campeão no ano seguinte ao título colorado, uma das coisas mais odiosas possíveis no mundo.
Fora do Rio Grande do Sul e também no bem montado discurso bairrista de alguns cronistas daqui, e também por alguma boa alma que consiga se ENLEVAR acima do bem e do mal, caso ocorra o que temo, será tratado como um feito histórico e fabuloso. Dois inimigos sendo campeões seguidos da América. De fato, será. Mas nós sabemos que antes, durante e depois, é uma questão Gre-Nal. E, como cantava o Roberto Carlos andando pelas estradas de Santos, "no meu caminho o tempo é cada vez menor. Preciso de ajuda. Por favor me acuda".
Por favor, alguém me acuda.
Passando pela fronteira,
Douglas Ceconello.
Começa hoje a carnificina para obter vaga na final da Copa Libertadores. Grêmio e Santos fazem um jogo que não pode ser considerado previsível, mas o favoritismo deve ser concedido aos donos da casa.
Serão dois grandes confrontos, tanto o de hoje quanto o da Vila Belmiro, na próxima semana. Embora costume ter atuações irregulares, vejo a presença de Tcheco como fator fundamental para um bom desempenho gremista. A atuação santista passa pela inspiração do trio Zé Roberto, Kléber e Cleber Santana.
Outra peça importante para o desenrolar do jogo é a participação dos volantes de ambos os times. Rodrigo Souto e Maldonado de um lado, Sandro Goiano e Gavilán de outro. Cabe a eles impedirem que o adversário fique muito faceiro ali pelo meio do campo.
O time de Luxemburgo é mais técnico, mas o Grêmio é extremamente forte quando joga no seu estádio. Na casamata, percebo que ambos os técnicos vivem fases em que é impossível apontar alguma vantagem. Algo de postivo para o Santos é o fato de demonstrar extremo respeito pelo Grêmio, não o tratando como um time que chegou ali por acaso.
O Santos pretende chegar vivo na Vila. Se perder, que seja por um gol, de preferência também comparecendo as redes. Para o Grêmio, a vitória de 1 a 0 já seria extremamente comemorada. Se vencer por dois gols de diferença, garante uma grande vantagem. Mesmo que empate sem sofrer gols, não será um resultado trágico.
Meu palpite: Grêmio 3 x 1 Santos. O time paulista não vai conseguir segurar o ímpeto do Grêmio, mas, devido à qualidade do seu time, também deve comparecer no placar.
Confira abaixo as escalações.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Escalações
Grêmio: Saja; Patrício, William, Teco e Lúcio; Sandro Goiano, Gavilán, Diego Souza, Tcheco (Ramón) e Carlos Eduardo; Tuta. T: Mano Menezes.
Santos: Fábio Costa; Alessandro, Adaílton, Ávalos e Kléber; Maldonado, Rodrigo Souto, Claeber Santana e Zé Roberto; Jonas e Marcos Aurélio. T: Wanderley Luxemburgo.
Árbitro: Sergio Pezzotta (ARG)
Como os mais precavidos esperavam, o Boca Juniors venceu por 2 a 0, reverteu a vantagem do Libertad e chegou à semifinal da Libertadores, onde enfrentará o destemido e imprevisível Cúcuta.
Mesmo que tenha oscilado nas últimas temporadas, a chegada de Riquelme revigorou o Boca Juniors. Embora não seja aquele mesmo jogador que partiu para a Europa, o camisa 10 ainda faz muita diferença. Ontem, marcou o primeiro gol xeneize em uma jogada espetacular. Após disparar do meio-campo, chegou na frente da área e apressou o chute, com a passada ainda incompleta, surpreendendo o arqueiro paraguaio.
E junto de Riquelme ainda temos o sensacional Palacio, que ontem anotou o segundo, e os mui convincentes Ibarra, Díaz, Clemente Rodríguez, Neri Cardozo e o matador Palermo. No banco, Miguel Angel Russo ainda conta com Marioni e Orteman. Era esperado que chegaria. E chegou. Ao Libertad, resta comemorar mais uma digna participação na Copa.
Agora restaram três grandes, Boca, Grêmio e Santos, e o surpreendente Cúcuta, que aposta na elevação da exportação de café para também se valorizar no mercado do futebol sul-americano.
Para quem não viu, aqui os gols e outros lances da vitória boquense.
Saudações,
Douglas Ceconello.
O Grêmio bateu o Defensor nos pênaltis e garantiu vaga nas semifinais da Libertadores, onde enfrentará o Santos, que escapou do vexame de ser eliminado pelos reservas do América. O Botafogo, bem, continua sendo um clube simpático, que não faz mal a ninguém.
Libertadores
As coisas andam dando muito certo para o Grêmio. Sorondo sai machucado no início do jogo, o goleiro aceita um chute do meio-campo do Tcheco, o segundo gol sai aos 45 do primeiro tempo e a bola bate no travessão de Saja, repica no chão e não entra. Sorte de campeão? Talvez. Vocês me devem fortunas por sempre ter afirmado que o Grêmio faria grande campanha. Tenho testemunhas. Mesmo que não ganhe, a bela trajetória já se desenhou com a chegada nas semifinais.
Quando os azuis obtiveram a vaga para a Copa, minha intuição não me agradou nem um pouco. Me parecia meio óbvio que o Grêmio não desperdiçaria a chance de apreciar bem o filé depois da moela refogada da Segunda Divisão. Acrescente aí o título obtido pelo rival em 2006 e o conhecimento dos caminhos da América pelos azuis e temos o quadro pronto para o crime.
Apenas ouvi o jogo, mas minha infalível percepção diz que o Grêmio amassou no primeiro tempo e fez os gols em momentos cruciais. Na segunda etapa, o jogo ficou equilibrado , o Grêmio teve um pênalti sonegado e o Defensor quase marcou no final, o que só aumentou minha impressão de que perderiam nos pênaltis.
Enfim, agora é o Santos, o time sem atacantes. Se tivesse ao menos um bom jogador na frente, o time de Luxemburgo seria o melhor do Brasil disparado. Mas Marco Aurélio e Jonas não aparecem na área nem pra cumprimentar os zagueiros. E não me venham com essa de que Jonas marcou um GOL ontem. Até Michel já marcou gols.
Kléber - que ontem jogou muito -, seu chapa Santana, Maldonado e Zé Roberto formam um conjunto extremamente habilidoso. Tem mais uns dois ou três JUCA BALA que mantêm algum nível e se esforçam para não entregar tudo. Faço aqui uma reprimenda severa à torcida santista, que compareceu em número fiasquento na Vila Belmiro, estádio com capacidade apenas para 20 mil pessoas que apresentava constrangedores espaços vazios. 12 mil pagantes deveria garantir eliminação compulsória da Libertadores.
Copas do Brasil
O Fluminense garantiu a vaga na final, mas tomou um bafo na Boca do Jacaré, mesmo com um jogador a mais desde o primeiro tempo. Só bolas na trave foram umas 63, mais outras intervenções do voador Fernando Henrique, e o placar mais justo seria 18 a 1 para o time do senador. Vocês devem ter percebido, quando Adriano Magrão comemorou após anotar o empate, que a leitura labial revelou: "Cala a boca, Douglas".
Adoro o Botafogo. É um time tão legal com todo mundo, nos deu Garrincha e sempre provoca fortes emoções até o final dos jogos, geralmente acabando em alegria para os oponentes. Até mesmo para o Figueirense, que fez história. CLEITON XAVIER marcou aos 44 do segundo tempo, com ajuda do pobre Júlio César, a quem aconselho beber para esquecer.
Após o jogo, as coisas continuaram divertidas. O senhor IBOPE disse que o PLANO era fazer quatro ou cinco no primeiro tempo. Quase acreditei que ele estivesse se referindo à seleção de 70, mas depois lembrei que era apenas o Botafogo. MORRI. Como se não bastasse, disse que o Figueira é um time ridículo. Ora, aprendam que nada é mais imoral e baixo que tentar ridicularizar o seu algoz. Vençam e ridicularizem, mas não o façam após uma derrota. Ele reclamava da arbitragem, claro. A bandeira-mulher deixou de dar apenas um gol legal, já que no outro o atacante tentou participar da jogada. Mas o DOUTOR BOCA-DE-URNA esqueceu que no segundo gol o botafoguense cavalgou sobre o zagueiro para cabecear.
E Mário Sérgio disse que a Copa do Brasil é a competição dos pobres, no que está profundamente correto e lúcido. Se os times grandes que passam por dificuldades financeiras tivessem essa consciência, não teríamos presenciado os bizarros Paulista e Santo André na Libertadores.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Um pouco de estatística e canja de galinha não fazem mal a ninguém, diria Stephen Hawking - caso conseguisse falar ironicamente através de seu sintetizador.
Selecionando uma amostra significativa, nas últimas 20 edições de Libertadores (1987-2006), tivemos campeões inéditos em oito oportunidades.
- ano - campeão
1989 Atlético Nacional (Medellín)
1991 Colo Colo
1992 São Paulo
1994 Vélez Sarsfield
1998 Vasco da Gama
1999 Palmeiras
2004 Once Caldas (Manizales)
2006 Internacional
Nestas mesmas vinte edições, tivemos em doze ocasiões um dos times pela primeira vez participando da finalíssima.
- ano - clube em sua primeira final
1988 Newell's Old Boys
1989 Atlético Nacional
1990 Barcelona
1991 Colo Colo
1993 Universidad Católica
1994 Vélez Sarsfield
1997 Sporting Cristal
1998 Vasco da Gama
2001 Cruz Azul
2002 São Caetano
2004 Once Caldas
2005 Atlético-PR
Destes, apenas em cinco ocasiões o estreante levou o título.
No entanto, absolutamente TODAS as finais destas vinte últimas Libertadores tinham ao menos um time que já havia participado de uma decisão da Copa anteriormente.
Na atual Libertadores, os cruzamentos das quartas de finais apresentaram interessantes coincidências. Nos quatro confrontos, times com mais de um título enfrentando clubes que buscam o caneco pela primeira vez. Numa semifinal idealizada pela tradição, Boca, Nacional, Santos e Grêmio, com doze títulos acumulados, se enfrentariam em sensacionais duelos copeiros.
Por outro lado, aos que prezam a novidade, Libertad, Cúcuta, Defensor e América do México, todos sem sequer uma final no cartel, bateriam as esquadras tradicionais e lutariam pelo título da Libertadortes 2007.
Se confiarmos ao menos um pouco nos números, podemos definir alguma tendência. Por exemplo, que dificilmente o segundo cenário, com duas novidades na final, se realizará. No entanto, boas chances para ao menos um novato chegar à decisão, mas chances um pouco reduzidas de chegar ao título.
Um já foi
No primeiro duelo entre Davi X Golias, a história bíblica se repetiu com o empate entre Nacional e Cúcuta, 2 a 2. Acompanhei só a parte final da partida, quando os uruguayos já estavam com um a menos e o placar em 1 a 1. Mais uma vez, empenho comovente dos tri-campeões, que chegaram a fazer o 2 a 1. Mas numa arrancada, o colombiano Pajoy passou por todos os exauridos marcadores do Nacional, inclusive o goleiro, e arrastou o 2 a 2 para a rede. Não têm respeito por nada, estes colombianos, nem por números.
Restam agora os outros três confrontos. O Santos recebe o lamentável América do México, que veio ao Brasil com apenas 14 jogadores, maioria reservas, evitando desgaste para a decisão do campeonato mexicano. O mais conhecido entre os 14 é o zagueiro Baloy, que fará um gol contra, e outro a favor, classificando o América à semifinal. Ainda assim, leitor, entre na campanha de Impedimento pelo afastamento mexicano da Libertadores. Mande emails para CBF, Conmebol, Televisa, Chapolin. Qualquer um que possa ajudar, faça sua parte.
O Grêmio tem uma parada similar à do Nacional, com final imprevisível. Desfalques de Saja, Lucas e Diego Souza podem ser lamentados, mas a luz no fim do túnel pode não ser um trem caso o primeiro tempo acabe em no mínimo 1 a 0 - o que, convenhamos, é viável. Na quinta, Boca e Libertad fazem a quarta de final mais equilibrada até o momento. Boca deve vencer nos contra-ataques.
usem Báskara,
Antenor Savoldi Jr.
Rá! É chegada a hora de decidir quem continua na briga para levantar a bendita Copa Libertadores. Oito clubes de seis países vão se esfolar para garantir presença nas semifinais. Hoje tem Nacional x Cúcuta, no Centenario.
Nacional-Cúcuta
Amparado por Blas Pérez, o Bucaneiro da Grande Área, o time colombiano realmente parece ser o fenômeno da Libertadores. A vantagem de 2 a 0 obtida na primeira partida é considerável, mas acredito na virada do Nacional. Há tempos o futebol uruguaio não tinha chance de ser tão bem sucedido na Copa Libertadores e é certo que jogarão muito a morrer para que o sonho não acabe. Nos pênaltis, Bolso.
Blas Pérez, o Bucaneiro da Grande Área
Palpite: Nacional 2 x 0 Cúcuta
Grêmio x Defensor
Mais uma das tantas decisões que o time de Mano Menezes tem tido nas últimas semanas. É uma grande incógnita a maneira como o Defensor se comportará em Porto Alegre. Contra o Flamengo, no Rio, passou no limite, mas também teve chances de gol. Se o Grêmio não sofrer gols, tem tudo para levar a decisão aos penais, mas a força aérea violeta é digna de respeito. Também não podemos desprezar as ausências de Lucas e Diego Souza. Não tenho a mínima idéia de placar. Acho que o Grêmio tem todas as condições de vencer - e é provável que ganhe - mas, obviamente, torço para que não passe. Sei que meu palpite vai gerar ódio, que seria um placar criminoso, que dirão: "maldito secador filho da puta". Mas é assim. Não posso mentir a tão nobres leitores. E, convenhamos, estranho seria eu afirmar o contrário.
Palpite: Grêmio 3 x 1 Defensor
Santos-América
Os brasileiros fizeram força para não vencer no México, nem sequer um gol marcaram e poderiam correr sérios riscos, mesmo que o América seja o Brasiliense dos ricos. A vantagem do Santos é que o time azteca conquistou a vaga na final do campeonato nacional e não deve vir com força máxima. Passa o Santos.
Palpite: Santos 2 x 0 América
Libertad-Boca
Grande confornto. Os paraguaios conquistaram uma boa vantagem no 1 a 1 em La Bombonera, têm um time compacto, eficiente e convincente. Mas quantas vezes nós vimos essas história do Boca em desvantagem, precisando confirmar na casa do adversário e tendo sucesso. Contra Paysadu, River, Palmeiras e em tantas outras ocasiões. Fechado e no contragolpe, aposto no time de Miguel Angel Russo.
Palpite: Libertad 1 x 2 Boca
Veja ali embaixo em que canal você, já bêbado e fazendo ameaças, exigirá que o dono do bar sintonize, enquanto outros clientes lunáticos tomam sopa de capeletti e querem ver a novela.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Hoje
Nacional-Cúcuta
20h10 - Sportv 2
Amanhã
Grêmio-Defensor
19h10 - Sportv
Santos-América
21h40 - Sportv 2
Quinta
Libertad-Boca
21h10 - Sportv
Aquilo que já havia anunciado aos sócios, aos mais chegados e aos mais queridos, tornou-se oficial nesta 2a.-feira. Anunciaram minha transferência pro Paraná, terra da lendária lagoa coberta por farinha de mandioca e erva-mate no século XVII.
Como não fui feliz na tarefa de agradar a gregos e troianos, partirei para tentar melhor sorte com curitibanos.
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Escreva mais e melhor
Certo escrito é exemplo típico disto, não consigo 'acertar a mão'. Mas quem foi que disse que tem receita pra isso, assim como o 'bolo da vovó'?
Enfim, o causo é que só vi os comentários depois de bloqueados e continuo impressionado com uma coisa. Como é difícil se fazer entender por todas as outras pessoas que não eu mesmo, incrível!
Leia mais e melhor
Desde a corneta ao título, passando por 'inconsistências históricas e lógicas' - que fizeram o favor de alertar mas, corrigir que é bom, nada - e por um tal de 'revisionismo histórico' e chegando a um 'tu tinha que ser negro pra ver o que é racismo de verdade'. Não é necessário ser cego pra não enxergar. JESUS!
Eu poderia cornetear a todos, A TODOS (como ficou convencionado após um furacão não-atleticano-paranaense) e MANDAR QUE TODOS LESSEM TUDO DE NOVO (vejam como minha preocupação e nervosismo me deixam sem argumentos, me obrigando a MAIUSCULIZAR o texto).
Não o farei, mas a quem fizer o favor de ler novamente, agradeço desde já.
Muito me preocupa o pouco zelo alheio em ler com ATENÇÃO pra não cair em ARMADILHAS DO SEU PRÓPRIO INTELECTO e que a mim acabam sendo imputadas.
PENSEM NISSO!
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A cidade de três clubes médios que me espere
Estou mais uma vez passando uma noite em claro, situação comum agravada pela atual conjuntura de mudança permanente de cidade logo ali na frente.
E possivelmente já começo a ver Porto Alegre com nostalgia, de um tempo lá distante que já passou. Porque a tendência de tudo que é passado é ficar cada vez mais esquecido.
E de tudo o que mais me preocupa são os jogos que não mais verei ao vivo. Desde 85, tenho frequentado assiduamente o Olímpico. E desde 2005, amigos e conhecidos me identificam nos dois maiores estádios da cidade. Entre um e outro, os gastos que tenho não me parecem mais pesados do que a ausência total do futebol daqui.
Sim, porque - os paranaenses que me desculpem - não dá pra ver futebol no Paraná. Chego a imaginar que a torcida do AtlPR, por exemplo, seja pior que a do JU, por exemplo. Pensando bem, acho que vou virar uma espécie de 'secador local' de todos os times de lá, e irei sempre na torcida adversária em todos os jogos que puder. Além de tudo, vocês poderão me identificar facilmente quando os visitantes marcarem golos.
Talvez veja com um pouco mais de simpatia o Coritiba. Seja pelo título histórico de 85, seja pela costumaz freguesia em confrontos com o tricolor. Seja por Rafael, por Lela (figurinha carimbada do álbum da Copa União-87 ou 88), pelo maior estádio COMPLETO da cidade. Seja por estar - Ó, AGORA É A HORA DA CORNETA - na Segunda. O fato é que, pra mim, o Coxa sempre pareceu o legítimo representante de lá nas competições nacionais. Será o clube lembrado em primeiro lugar quando me perguntarem "Futebol em Curitiba?" numa pesquisa de marketing, quando estiver andando pela Boca do Lixo.
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Pra ir embora feliz!
Reina um notório pessimismo em Porto Alegre quanto à chance de ter uma equipe local nas semifinais da Liber. Entendo, mas nem tanto. Por que?
Porque o Defensor já deu mostras da sua valentia, mas também de fragilidade fora de seus domínios. Lembro das partidas decisivas contra Gimnasia-LP e Flamengo. Podendo perder por 3 em La Plata tomou justos 3-0. Situação idêntica no Rio, com o placar desfavorável de 2-0. Assim sendo, se o Grêmio tem conseguido passar com vitórias mínimas, o Defensor tem avançado graças a derrotas igualmente mínimas.
Mas voltando ao aspecto pessoal, a tendência é que deva desembarcar em Curitiba em 21 de junho, exatamente o dia seguinte a uma possível decisão da Liber no Olímpico. Seria extremamente agradável e de suma importância sair daqui campeão. Último recuerdo mais glorioso da nossa terra impossível.
Seria interessante ver o título permanecer em Porto Alegre, apenas se deslocando através da Rua José de Alencar entre os dois estádios. Eu me habilito a ir buscar a taça, como bom sócio colorado que paga suas contas em dia com o débito em conta, e entregar nas mãos do capitão Tcheco/Sandro Goiano (?).
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Rima rica, rima pobre
Joguei fora do já citado texto acima considerações acerca dos hinos de futebol do país, pensei que poderia sair da idéia central. Como ninguém entendeu direito mesmo a idéia central, vejo que teria sido melhor deixar lá a corneta sobre Lamartine Babo e outros autores.
Eu iria lembrar que o Lamartine é o mesmo de 'O teu cabelo não nega, mulata', música que, a dias de hoje, escandalizaria a todos os politicamente corretos e faria júbilo aos defensores de uma suposta superioridade racial. Mas prefiro simplesmente lembrar que o cara fez todos os hinos do Rio A RODO. Deve ter sido na virada dos 40 pros 50. Às vésperas de um Carnaval, contrataram-no pra fazer um disco pra agradar a todas as torcidas. Acho que foram DOZE no total. Capaz até do CANTO DO RIO ter um hino de autoria célebre - e que possa ser mais bonito que o aclamado hino do America Carioca -. Cumpriu seu papel de forma excelente, mas excessivamente repetitivo e nem sempre original.
Assim, de forma a tentar iniciar um novo debate, sustento que o Hino do Cinquentenário é o melhor do país. E não tem como ser diferente. Não é o fato de ser obra de autor renomado, mas há elementos que não se pode deixar de exaltar. Preferiria deixar o aspecto musical pra quem entende mais, mas vamos lá:
Refrão que 'pega' - Quase como um 'hit' veraniego do axé baiano, 'Até a pé nós iremos...' é identificável até por fãs do Calypso na fila do 'Ídolos' em Belém do Pará.
Tempo correto - Não é sonolento como o corinthiano, nem acelerado em demasia como o colorado.
Não parece ser uma marchinha de Carnaval - Quesito no qual bate todos os hinos cariocas, de forma massacrante.
Exalta, numa figura, todos os jogadores da sua história - Lara é o craque imortal que soube o seu nome elevar. Mas não só ele como todos os que passaram por aqui, até o Danlaba Mendi, por exemplo.
Não põe o clube acima do bem e do mal - Obsevem que outros clubes são 'o orgulho do Brasil', 'o clube mais brasileiro', 'não podes perder pra ninguém' (logo o Botafogo, que piada!), 'dentre os grandes, és o primeiro', 'o campeão dos campeões'. Já no Grêmio: 'o certo é que nós estaremos com o Grêmio onde o Grêmio estiver' e 'aplaudiremos o Grêmio, aonde (sic) o Grêmio estiver'. O que mais se aproxima é o Flamengo: 'Flamengo até morrer eu sou', 'uma vez Flamengo, Flamengo até morrer'.
Os torcedores são parte fundamental do clube - Pra mim, este é o diferencial chave desta análise. Enquanto os outros clubes parecem o Brasil 'deitado eternamente em berço esplêndido' (à base de incentivos fiscais, patrocínios estatais e perdão de dívidas com a União) o hino do Grêmio é o único no qual a torcida desempenha papel relevante, cuja presença é marcante em todas as partes: 'com o Grêmio onde o Grêmio estiver', já mencionado.
Pra fechar, PLAY:
"Até a pé nós iremos,
ver a taça mudar de lar.
E lotar o Japão em dezembro,
ver o Grêmio o Mundo conquistar! (Mais uma vez!!!)"
(Ah, meu estilo livre não empolga adeptos da boa métrica!)
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Voltarei a um silêncio como o que estava recentemente e possivelmente não volto a deixar nada aqui até a hora final. Tenho que aproveitar os últimos dias de Porto Alegre e ver e conhecer tudo que ainda não vi nem conheci na cidade.
Minha barba tá grande o suficiente pra me garantir um empreguinho no feriado de Corpus Christi. Vou lá ganhar uma grana arrastando a serragem e já volto.
Saúdos, Vitor VEC
O revés de Grêmio e Nacional, e a vergonha mexicana em escalar reservas, apenas abriu terreno para a melhor das quartas-de-final até o momento.
Na Bombonera, Boca Juniors e Libertad fizeram a melhor partida dos quatro confrontos desta fase. De início, até Maradona reapareceu bastante animado, mas foi rapidamente substituído por um boneco de palha assim que percebeu a difícil situação de seu time.
Após as décadas de oitenta e noventa com muito pouco brilho, assistindo grandes conquistas do rival River Plate, o Boca Juniors voltou a mostrar sua força na Libertadores de 2000, e desde então segue incomodando. Apesar disso, os xeneizes de hoje não são sombra do que foram no passado recente de Biachi e Basile. Apesar de uma renovação quase sempre competente, não podemos esquecer das aposentadorias de ídolos como Schelloto e Delgado, e que deixaram a equipe medalhões como Tevez, Burdisso, Abbondanzieri e Riquelme. Sim, pois este Riquelme que voltou ao Boca não é o mesmo do início da década.
O Riquelme atual é mais um caso de jogador que volta ao clube que ama, mas parece jogar sem a gana do início da carreira. Gallardo no River Plate, e até Edmundo no Palmeiras são exemplos disso. É claro, a idade também pesa, mas Riquelme ainda está longe da aposentadoria. Ainda assim, seus lampejos de craque não são raros.
Ontem, em um primeiro tempo totalmente truncado, a bola não foi encontrada por nenhuma das equipes. No segundo tempo, porém, domínio total do Libertad em plena Bombonera, com grandes atuações do volante Guiñazu, e do endiabrado Marin - que fracassou recentemente no Atlético Paranaense. Na frente Lopez trombava e dava trabalho à zaga boquense. Este Libertad vem enfileirando participações em Libertadores, e talvez sua hora esteja chegando.
Mas, por volta dos 20 do segundo tempo, Riquelme cava um penal, e provoca todas as pessoas que estão assitindo o jogo a fazer piadinhas com Palermo. Não obstante, Riquelme assume a cobrança, mas atrasa a bola de maneira bisonha para Bava, bom goleiro uruguayo que defendia o Nacional até recentemente. Se era para fazer isso, deixasse Palermo tentar derrubar a trave.
Assim, aos 30 minutos, Martinez cobra falta de longe, e Caranta, goleiro do Boca que arrastou Bobadilla para a reserva, falha constrangedoramente. Vitória merecida da equipe paraguaya, então. Mas não, o Boca foi para cima de qualquer maneira, fazendo uma pressão até então inexplicável para uma equipe que passara 80 minutos sem fazer nada. Aos 43 Palermo fez um gol, injustamente invalidado pela arbitragem que alegou impedimento no início da jogada. Aos 45, balão para a área, Palácio escorou e Palermo meteu no canto, lembrando que não há jogo vencido antes do final contra o Boca. Pela amostragem até agora, quem passar entre as duas equipes, desponta como favorita ao título deste ano.
mas que coisa...
Antenor Savoldi Jr
BOCA 1
Mauricio Caranta, Hubo Ibarra, Matías Silvestre y Claudio Morel Rodríguez; Clemente Rodríguez, Nicolás Bertolo (46 Jesús Dátolo), Ever Benega, Neri Cardozo y Juan Román Riquelme; Rodrigo Palacio y Martín Palermo.
LIBERTAD 1
Jorge Bava; Carlos Bonet, Ricardo Martínez, Pedro Sarabia y Edgar Balbuena; Sergio Aquino (73’ Edgar Robles), Víctor Cáceres, Pablo Guiñazú y Cristian Riveros; Vladimir Marín (64’ Osvaldo Martínez) y Rodrigo López (88’ Fredy Bareiro).
Com as arrebatadoras participações de uma figura que só escreve em maiúsculas, era óbvio que eu não poderia ficar calado, certo?
Ainda mais tendo sido citado por crime de empáfia, arrogância e sei-lá-mais-o-quê. Sou de origem hispânica, logo, empáfia e arrogância nasceram e estarão para sempre comigo.
Bueno, aparenta que o cara já se acalmou um pouquinho, embora esta minha participação possa atiçar todos seus demônios particulares.
Gremista ou Colorado? Quem foi o primeiro racista?
Não sei.
SÓ SEI QUE:
CLUBES DE FUTEBOL do início do século foram fundados (adivinha!!!) logo após a abolição da escravidão, oficialmente considerada como 13 de maio de 1888.
Diz-se que desde 1884 não havia mais pessoa alguma escrava na capital do Rio Grande. Aparentemente, Porto Alegre foi uma das cidades onde mais se fez pelo fim da escravidão.
POIS BEM, há de se considerar que mentalidades vão mudando de acordo com o tempo, com os costumes, com o que vem do estrangeiro, etc. Tudo isto pode ser chamado de 'caldeirão' donde emerge a suculenta cultura de uma sociedade.
ENTÃO, pensem como pessoas, brancas ou negras, recém saídas do antigo regime de trabalho. Ser branco era, muito mais do que ainda é hoje, ser parte da sociedade. Em resumo, poderia-se dizer que, mesmo após o fim do regime, ser branco era sinal de ter tempo livre para o lazer. O esporte, e desde 1903 em Porto Alegre, o futebol, era o lazer preferido de quem tinha tempo livre para desfrutar.
CONSEQUENTEMENTE, durante os primeiros anos, FUTEBOL ERA COISA DE BRANCO. Porque o negro, mesmo fora da senzala, continuava se matando pra sobreviver com alguma dignidade, através de subemprego e sem leis trabalhistas. Seja através dos lendários irmãos Poppe, seja por outro lendário, Cândido Dias da Silva, a introdução do futebol na sociedade se deu através dos brancos cuja última preocupação era de batalhar atrás de dinheiro.
A PARTIR DOS ANOS 10, quando os anarquistas italianos eram os trabalhadores das fábricas por excelência, as greves gerais pressionaram o governo a garantir a minima proteção trabalhista possível para a época. Em 1916, São Paulo explodiu como uma panela de pressão de vidas e sangue foi o preço que o governo e o mercado cobraram para que os operários tivessem mais tempo livre. Para a sua família e também para o futebol, por exemplo.
OS TERRENOS BALDIOS começam a ver proliferarem moleques com bolas de pano, de meia e até alguma bola oficial que algum zagueiro grosso tenha chutado pra fora da Baixada, da Chácara ou da Várzea. Não demora muito para que os brancos dos clubes clássicos de futebol vejam estes talentos brutos ao passar de bonde pela Estrada da Glória, a caminho do treino de sábado na Cascata.
ALGUNS DESTES são escolhidos para participar dos jogos oficiais. Pra camuflar um pouco a cor, diz-se que o cara morou no norte do país e acabou 'pegando uma corzinha'. Ou então o exemplo tão famoso do 'pó-de-arroz', caracterizado no Fluminense mas prática comum em vários dos 'clubes de brancos'.
A LIGA DA CANELA PRETA foi o bastião do futebol negro de Porto Alegre no início do século XX. Os dois maiores e mais tradicionais redutos da afro-descendência da época eram a Ilhota (onde hoje está o Copacabana, o teatro Renascença, a Zero Hora e o ginásio Tesourinha, filho do lugar) e a Colônia Africana (no bairro Rio Branco, os nomes das ruas não deixam mentir - Liberdade, Castro Alves). Clubes amadores pipocavam como sessões de matinê, Rio-Grandense, 13 de Maio, Vasco da Gama, Rio Branco e outros tantos. Estes clubes não eram habilitados pela FRGF a paticipar de forma regular dos campeonatos citadinos. Assim, por iniciativa própria, fundaram a Liga, formada basicamente por clubes fundados por negros, mestiços e brancos pobres.
NOS ANOS 30, com o início do profissionalismo, a Liga da Canela Preta se esvazia. Os melhores jogadores encontram onde jogar, principalmente Cruzeiro, Inter e Nacional. Os clubes da liga desaparecem e, sem os registros da época, é praticamente impossível resgatar este passado histórico dos primórdios do futebol porto-alegrense. Não se sabe sequer os campeões da Liga ao certo.
A NOTA A SER destacada é que Francisco Rodrigues, à época presidente do Rio-Grandense, foi bater à porta do clube dos irmãos Poppe. Aquele mesmo cujos simpatizantes o proclamam de 'clube do povo'. Sim, este mesmo que está na tua cabeça. Vou dar uma pista, é de Porto Alegre. Pois bem, 'seu' Rodrigues achou que seria bem acolhido pelo auto-proclamado 'clube do povo'.
E NÃO É QUE BATERAM a porta na cara do 'véio' Rodrigues. O pessoal do 'clube do povo' fechou a porta pro negro Rodrigues e os seus. Como não foram aceitos, passaram a ter uma certa simpatia por outro clube de Porto Alegre, o principal rival do 'clube do povo'. Sim, aquele 'da burguesia', o 'dos racistas'. A Ilhota foi marcada por este conflito, tendo sido a primeira área pobre de Porto Alegre a ter predominância de torcedores 'racistas'. Engraçado que estes 'racistas' não se importavam que eles mesmos fossem... negros (!?!).
VINTE ANOS DEPOIS, o filho do presidente do Rio-Grandense da Ilhota, o filho do 'seu' Rodrigues - que assistiu seu pai ser humilhado por desconhecidos numa casa em que supostamente seriam bem recebidos - compôs o hino mais célebre de todos os clubes de futebol do país.
Enfim, até a pé eu irei - afinal, a duas quadras de casa não tem como ir de outro jeito mesmo.
Saúdos, Vitor VEC
P.S.: Não dormi hoje e atravessei a madrugada só pra fazer este texto, mas acho que era necessário e que valeria a pena o desgaste.
E pra vocês, valeu a pena ler?
(ok, pessoal, ultrapassamos os 150 comentários, e claramente perdemos totalmente o controle. Vou dar um "pause" aqui, para retornarmos depois. Obrigado pela assiduidade.
-Antena)
Mesmo jogando contra o Grêmio, impossível não simpatizar muito com este time do Defensor.
Se um dia eu fosse treinador de futebol, minhas equipes só jogariam assim, em qualquer situação: sola em absolutamente todas as disputas de bola e cruzamentos para a área adversária de qualquer lugar do campo.
Com um jogador expulso ainda no primeiro tempo, o Defensor sobrou em raça. Achou um gol no primeiro minuto, e outro logo após uma intervenção milagrosa de seu goleiro. A partir daí, só torci para o Grêmio não tomar o terceiro, que seria trágico.
Reverter tudo isso no Olímpico é possível, mas não é provável. O Defensor é um time que merece muito mais respeito que o Caxias, o Juventude, ou o São Paulo - minha vergonha seria não passar pelos paulistas, como reclamei outrora. Grêmio está em uma situação tão difícil quanto o Nacional. A diferença é que o Grêmio não mereceu melhor sorte na primeira partida.
Na escalação inicial de sua partida número 102 em Libertadores, com os atabalhoados Nunes e Gavilán, já era difícil prever um bom resultado gremista. Um gol de início piora as coisas, mas a equipe até se recuperou. O segundo gol foi uma ducha fria na expectativa de empate ainda no primeiro tempo.
Já no segundo tempo, o Grêmio começou bastante bem, controlando o jogo. O recuo de Gavilán para a primeira função e o lançamento de Amoroso na parceria com Tuta foi uma boa idéia, que infelizmente não funcionou contra a intransponível defesa uruguaya. Eis a questão: fazer três gols nesta zaga de oito homens. Esperar mais um milagre não é coerente, mas é o que resta.
do meio-campo,
Antenor Savoldi Jr.
DEFENSOR 2
Martín Silva; Cáceres, Sorondo e Martínez; González, Pereira, Fadeuille e Diego de Souza (Diaz, 31/2º); Mauro Vila (Fernandez, 20/2º), Peinado e Morales (Amado, 44/1º)
Técnico: Jorge da Silva
GRÊMIO 0
Saja; Patrício, William, Teco e Lúcio; Nunes (Amoroso, int.), Gavilán, Diego Souza e Tcheco; Carlos Eduardo (Everton, 30/2º) e Tuta (Ramon, 37/2º)
Técnico: Mano Menezes
Tiravam onda deste time em sua estréia na Libertadores, mas ele segue firme e forte. Qualquer semelhança com o Once Caldas começa a aterrorizar a América.
Temo, e muito, a mínima possibilidade de enfrentamento do Grêmio com estes colombianos. Na primeira fase, já tomamos um nó no Olímpico, e um chocolate na Colômbia.
Ontem, meu caro Nacional estava fazendo tudo certo. Mas Simon - que está AFASTADO dos gramados brasileiros, depois de tantas barbaridades cometidas, segue apitando na Libertadores. Ele é, possivelmente, o pior árbitro em atividade no mundo. Provavelmente guardando rancor da eliminação colorada pelos uruguayos, expulsou o zagueiro Pallas aos 30 do primeiro tempo.
Como eu dizia, o Nacional fazia tudo certo. Jogava até melhor que o Cúcuta. Martinez, atacante em chamas, dando um calor absurdo nos grandalhões da zaga colombiana. Vera, o centroavante ruim, perdeu uma chance clara de gol. Mas aos 30 do segundo tempo, o futebol não perdoa, e o excelente Torres, 10 do Cúcuta, meteu um golaço da entrada da área.
Os tri-campeões viram que a coisa poderia engrossar, e passaram a amorcegar o jogo, temendo o segundo gol. O zagueiro uruguayo Romero, completamente transtornado, quase quebrou a perna de um colombiano, chamou o rival para a briga, e depois salvou de bicicleta uma bola que seria o segundo gol adversário.
Já no finalzinho, Sosa, de falta, meteu uma bola no travessão colombiano. No contra-ataque, Blás Pérez, o Klinsmann panamenho, deu um chapéu no bom goleiro Muslera, e testou para o gol. Dois a zero, uma injustiça, e um trabalho muito difícil para o bolso no Parque Central, semana que vem.
Fiquem de olho,
Antenor Savoldi Jr.
Com algum atraso, o Campeonato Argentino, que teve sua 14ª rodada disputada no final de semana. Três empates em confrontos envolvendo times colocados na parte de cima da tabela deixaram a situação praticamente inalterada. O San Lorenzo lidera, sendo acossado por Boca Juniors e Estudiantes. Na próxima rodada, temos o clássico Independiente x Racing.
O Boca foi surpreendido pelo Arsenal na Bombonera e apenas empatou uma partida onde a vitória seria fundamental. Los de Sarandí inclusive saíram na frente, com Casteglione. Os xeneizes empataram através de Riquelme. O Arsenal continua fazendo uma bela campanha, disputando vaga nos torneios continentais, enquanto o Boca permanece a três pontos do líder San Lorenzo.
Mesmo jogando com um a mais praticamente durante todo o tempo, o Ciclón não conseguiu vencer o River e a partida acabou sem gols. A equipe de Passarella praticamente se despede da luta pelo título, enquanto os azulgranas seguem na liderança, mas não conseguem abrir uma margem de pontos confortável para Boca e Estudiantes.
O Estudiantes também empatou. Apesar de sair vencendo com gol de Lugüercio, os pinchas cederam o empate ao Vélez quando faltavam dez minutos para o final. Ocampo anotou. O grande destaque da partida foi o arqueiro Sebastián Peratta, que vem atuando desde a saída de Sessa, goleiro que se meteu em confusões variadas e apenas anteontem voltou a treinar com o grupo de Liniers. Além disso, Sessa anda buscando ajuda psicológica. Se for um psicanalista, é provável qie a próxima voadora seja na sua mãe.
Na próxima rodada, teremos o clássico de Avellaneda, entre Independiente e Racing, equipes que fazem péssima campanha no Clausura e podem ter uma das poucas alegrias ao baterem o inimigo. O Boca enfrenta o Quilmes fora de casa, enquanto o San Lorenzo enfrenta o Newell's, também na condição de visitante. Em Nuñez, o River recebe o Estudiantes.
Faltam cinco rodadas para o término do Clausura.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Resultados - 14ª rodada
Boca 1-1 Arsenal
San Lorenzo 0-0 River
Gimnasia LP 2-2 Chicago
Colón 3-1 Gimnasia J
Banfield 2-1 Argentinos
Godoy Cruz 2-2 Lanús
Estudiantes 1-1 Vélez
R. Central 1-0 Racing
Independiente 1-1 Newell's
Belgrano 3-0 Quilmes
Classificação
San Lorenzo 32
Boca 29
Estudiantes 29
River 26
Arsenal 25
Argentinos 22
Godoy Cruz 20
Newell's 20
Lanús 19
Vélez 18
R. Central 17
Colón 16
Gimnasia J 16
Banfield 15
Independiente 14
Belgrano 13
Racing 13
Chicago 13
Gimnasia LP 12
Quilmes 9
Começa hoje a fase de quartas-de-final da Copa Libertadores. Cúcuta e Nacional abrem os trabalhos. Amanhã é a vez dos brasileiros Grêmio e Santos enfrentarem Defensor e América. Na quinta, Boca e Libertad fecham os jogos de ida.
Cúcuta-Nacional
Grande surpresa do torneio até agora, o Cúcuta enfrenta o mui copeiro Nacional, que já participou de 34 edições, vencendo em 1971, 1980 e 1988. Cerca de 40 mil pessoas são esperadas no estádio General Santander. Creio que o Bolso terá dificuldades nesse primeiro confronto, mas acabará garantindo a vaga no Centenario, apesar do esforço de Blás Pérez, o fenômeno panamenho a serviço dos cafeteros.
Palpite: Cúcuta 2 x 1 Nacional
Defensor-Grêmio
O jogo é jogado e o lambari é pescado. Isso é fato. Mas não há como deixar de dizer que o Grêmio é favorito, o que não significa que triunfará. O primeiro jogo é fundamental para os violetas e não sofrer gol em casa é a única chance de se classificar no Olímpico. A pequena torcida do Defensor anda extasiada com a capanha inédita da equipe, feliz da vida por ter a oportunidade de chegar às semifinais precisando enfrentar um clube com história e tradição na competição.
Palpite: Defensor 0 x 0 Grêmio
América-Santos
Esse time mexicano não me entusiasma. Mas é fato que estão tentando apagar a imagem vexatória do Mundial, quando serviram de cobaias para o Barcelona mostrar seu detestável estilo borboleta de jogar futebol. O Santos é uma das melhores equipes do Brasil, mas não tem ataque e ultimamente anda fazendo jogos de nível apenas mediano. Apesar da oscilação, aposto no time de Luxemburgo para obter a vaga.
Palpite: América 2 x 2 Santos
Boca Juniors-Libertad
Confronto deveras interessante. O Boca Juniors vem tendo atuações instáveis tanto no Clausura quanto na Libertadores, mas é um dos favoritos ao título. O Libertad consegue repetir a boa campanha do ano passado e não parece disposto a se entregar assim, logo no primeiro ENCONTRO mais OUSADO. O diabo para os paraguaios é que o fator local não deverá fazer grande diferença a seu favor, o que provavelmente acontecerá na Bombonera para os xeneizes.
Palpite: Boca Juniors 3 x 1 Libertad
Confira abaixo os jogos e em que canal do seu decodificador pirata você vai conseguir assisti-los. O lamentável site da Globo aponta que quarta-feira teremos Flamengo x Defensor. Provavelmente Galvão Bueno está exigindo um terceiro jogo.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Hoje
Cúcuta x Nacional
SporTV - 22h55
Amanhã
Defensor x Grêmio
SporTV - 19h25
América x Santos
SporTV - 21h40
Quinta
Boca Juniors x Libertad
SporTV - 21h10
Cucuta-Nacional M.
15/05
23:00
Defensor-Gremio
16/05
19:30
Club America-Santos
16/05
21:45
Boca Juniors-Libertad
17/05
21:15
Afinal de contas, o Papa tá na área e a onda é catar tudo quanto é citação que lembre o mundo católico. Aliás, Super Trunfo Católico é o canal.
Durante a curta semana que durou de domingo até 4a., 3-0 e 3-1 foram os resultados mais ouvidos por mim ao redor da cidade.
Por algum fator estranho à minha consciência, os torcedores gremistas repentinamente esqueceram dos resultados recentes que têm mantido o tricolor vivo este ano.
Certamente foi o foguete alucinado da comemoração do título estadual que operou esta alteração de consciência no coletivo da torcida.
As vitórias 'sob medida' têm sido a tônica no estádio Olímpico desde os 4-0 contra o Caxias.
A última, contra o São Paulo, não foi diferente, ainda que tenha sido uma das melhores (talvez a melhor) apresentações do time este ano.
E foi só passar pelo São Paulo que o pessoal à minha volta já retoma um discursinho que não me agrada, o de que 'passar pelo Defensor vai ser fácil'.
CHARRÚAS EN FIESTA
É por essas e por outras que paguei caro pelo meu rádio Sony e costumo ouvir as transmissões esportivas do Uruguay. Horas atrás, ouvia com gosto a disputa pegada pela última vaga das quartas entre Necaxa e Nacional. 'Zapeando' por Oriental 770, Espectador 810, Carve 850 e Centenario 1250, havia uma mesmice nas opiniões que me era agradável.
Em todas elas, narradores, repórteres e comentaristas se punham de acordo num ponto da Liber. O bom, velho e clássico 'não há jogo jogado'. Ou seja, não há porque sofrer de véspera quando vemos que a partida vai ser dura. Ela sempre começa 0-0 quando o juiz apita e a bola rola.
O Nacional entrou no Azteca precisando empatar. A altitude de 2.300 metros interfere no fôlego. A folha salarial do Nacional quase se equivale ao atleta mais bem pago dos mexicanos. Robert, ex-São Cartano, faz jus a 100 mil dólares mensais. Mas o público mexicano não compareceu em bom número (cerca de 20 mil), devem ter preterido o clube em prol da Shakira. Considerando que no Mexico o futebol é gerenciado pelo sistema de franquias como nos EE.UU., não chega a ser uma decisão condenável.
Pois bem, aos 43 da 2a. parte, 'Malaka' (por maloqueiro, talvez?) Martinez afunda os mexicanos e o Nacional avança às quartas. O Bolso jogou atrás, jogou menos, o arquero Muslera foi a figura da partida com umas sete defesas difíceis. E, mesmo com tudo isso contra, GANHOU e completa a festa do fulbo charrua com o aproveitamento de 100% nas oitavas.
E asim como não há porque sofrer de véspera, não há porque COMEMORAR DE VÉSPERA. O Defensor não vai encher o Centenario, tem algumas limitaçoes, principalmente no meio. Mas vai jogar os 180 minutos desta decisão, não vai entrar em campo e ficar olhando. Vai dar bico, carrinho e chutão. Vai cabecear, arriscar de longe e cruzar bolas na área.
ESQUEÇAM O PARANÁ!
E o Botafogo e o Vasco e o Sport e quem mais o tricolor enfrente pelo nacional até que acabe a aventura na Liber.
O Gremio pode tentar iniciar o nacional com um time reserva, tem condições pra isso, vejam:
Galatto; Gavilan, Pereira, Schavi, Bruno Teles; Nunes, William Magrão, Ramon, Kelly; Everton, Amoroso.
Não é uma maravilha, mas pode ser um time pras primeiras rodadas.
Assim como houve gente que considerava o Gremio a zebra no confronto contra o São Paulo, é a vez do Defensor fazer o papel de zebra. E principalmente em função do comportamento visível do pessoal aqui do Rio Grande. O Defensor já conta com um ponto-extra nesta decisão. Senti o clima de 'já ganhou' tão gigante nesta 5a.-feira que a pauta é a venda ou não do Lucas e o Paraná no domingo. Repito, ESQUEÇAM O PARANÁ!
MAMMA MIA!
Domingo é Dia das Mães. Vejam as suas, vão a restaurante, comam galeto, etc. Quem lamentavelmente não a tem, que se anime com uma emprestada. Pode ser a mãe vizinha, a da patroa ou a dona do bar. Mas, por favor, esqueçam que tem jogo domingo. É mentira, não tem. Vão pra Redenção, fiquem debaixo das cobertas porque vai fazer frio, mas não me liguem a TV nem o rádio, muito menos fiquem acompanhando os fatos do Durival de Brito, eles não têm a menor importância. O jogo é o da 4a. 'Domingo é dia de descanso, programa Sílvio Santos', como diriam os Titãs.
E era isso.
Saúdos, Vitor VEC
Um dos maiores jogos da história do futebol. Boca Juniors e River Plate. Semifinal da Libertadores da América de 2004. No vídeo, o gol de Tevez.
A primeira partida, na Bombonera, acabou com vitória xeneize por 1 a 0, gol de Schiavi. No segundo jogo, um dos maiores espetáculos já proporcionados pelo futebol. Apesar de pressionar durante quase todo o jogo, o River sai na frente apenas no segundo tempo, com Luis González.
O Boca empata, com Tevez, aos 39, resultado que garantia a vaga. O atacante é expulso na comemoração por imitar uma galinha. Além dele, Vargas também foi expulso. Pelo River, Sambueza acabou na rua. Os millonarios passaram na frente com Nasuti, aos 50 minutos, forçando as penalidades, onde o Boca foi melhor. Absolutamente indescritível.
Na sua oitava final de Libertadores, o Boca perdeu para o Once Caldas, mas nada tira o brilho desse embate. Loucura de Jesus.
Saudações,
Douglas Ceconello.
17 de Junho de 2004
River Plate 2 (4): Lux, Nasuti, Ameli, Tuzzio, Rojas, Coudet, Husaín, González, Montenegro, Cavenaghi e López. Técnico: Leonardo Astrada.
Boca Juniors 1 (5): Abbondanzieri, Perea, Schiavi, Burdisso, Rodríguez, Villarreal, Ledesma, Vargas, Cagna, Schelotto e Tevez. Técnico: Carlos Bianchi.
Árbitro: Héctor Baldassi (Argentina)
Com um futebol compacto durante quase todo o jogo, o Grêmio fez a necessária diferença de dois gols, eliminou o São Paulo avança às quartas-de-final da Libertadores. Boca Juniors e Defensor obtiveram a vaga mesmo sendo derrotados por dois gols de diferença. Ninguém mandou Vélez e Flamengo fazerem fiasco fora de casa.
Grêmio 2 x 0 São Paulo
Como todos os confrontos decisivos de Libertadores, o jogo começou truncado. Mas pouco demorou para que se percebesse a superioridade tática e coletiva da equipe de Mano Menezes, que marcava o São Paulo de forma implacável e dominava o jogo, embora fosse pouco efetiva no ataque. A equipe tricolor paulista parece ter se preparado para a partida no Alfredo Jaconi. Nenhum senso de articulação, nenhuma evolução das jogadas. Tive profunda pena de Aloísio, que quase morreu aparando balões em meio aos zagueiros. Mas era de se esperar, pois qualquer time que dependa de Souza para fazer jogadas morrerá de inanição. Merecia até ser expulso, aquele falastrão. Que time brabo para secadores. he.
O setor defensivo era o de melhor desempenho no São Paulo, o que explica em parte a dificuldade gaúcha em gerar lances de perigo. O gol que igualou a vantagem saiu após cobrança de falta. Tcheco marcou e logo depois precisou sair, lesionado. A entrada de Gavilán deve ter gerado calafrios nos gremistas, já que, embora não fizesse grande partida, Tcheco significa o ponto de equilíbrio da equipe.
Para a segunda etapa, Muricy tentou remendar sua estupidez e colocou Jorge Wagner e Dagoberto. O Grêmio demorou a se adaptar às mudanças e os primeiros 20 minutos foram paulistas. Mas também não conseguiam criar chances e o lance mais perigoso foi o escanteio que Jorge Wagner bateu na trave. Quem lamentável é Rogério Ceni. Atrapalha o jogo todo para ir cobrar uma falta, reclama cinco minutos da barreira e depois chuta todo errado. E Jorge Wagner ali, só olhando. Por incrível que pareça - ou por mais sintomático que seja - Rycharlison, que pode não ser GAY, mas não deixa nada a dever ao DEPUTADO, foi o jogador mais aguerrido do time.
Com a entrada de Amoroso, o Grêmio reeencontrou o equilíbrio e o São Paulo esmoreceu. Em uma das poucas chegadas ao ataque, Tuta deu bela assistência para Diego Souza marcar um bonito gol. Depois disso, o São Paulo morreu e tudo que Muricy deseja é nunca mais voltar a Porto ALegre para jogos da Libertadores. O caminho está aberto para o Grêmio avançar às semifinais, pois o Defensor não me parece qualificado para surpreender. Apenar se jogar na botinada e na tosqueira, o que sempre é válido e charmoso.
Vélez 3 x 1 Boca Juniors
O único jogo da noite que assisti foi o duelo de brasileiros. Mas, mesmo com o 3 a 1, me parece que o Boca teve a situação sempre controlada, já que o último gol do Fortín foi anotado apenas aos 34 do segundo tempo. E, após Riquelme empatar, eles precisavam fazer cinco. Para o Vélez, anotaram Zárate (duas vezes) e Ocampo. O Boca Juniors enfrenta Libertad ou Paraná.
Flamengo 2 x 0 Defensor
Com uma vantagem de 2 a 0 logo aos dois minutos do segundo tempo, o Flamengo dava toda a pinta de que poderia, no mínimo, chegar aos pênaltis. No entanto, parece que o time de Ney Franco não teve a organização necessária para chegar ao golzinho salvador e ainda contou com Bruno para garantir o resultado. E que infernal é o Renato chutando de fora da área. Ontem, foram mais duas buchas, uma mais linda que a outra.
Saudações violetas,
Douglas Ceconello.
Nas horas que precedem o grande jogo entre Grêmio e São Paulo, em reunião de pauta por MSN, Antenor e eu cremos que a chegada de Ratzinger será decisiva para o desfecho e repudiamos o desprezível critério do saldo qualificado.
Douglas Ceconello diz:
o diabo é esse critério imbecil do saldo qualificado
Douglas Ceconello diz:
sei que tu gosta, mas eu não suporto
Ante diz:
também não gosto
Douglas Ceconello diz:
dsfiudsfd
Ante diz:
não, não gosto
Douglas Ceconello diz:
tipo, nenhum sentido ter na libertadores. e na final não tem
Douglas Ceconello diz:
absurdo
Ante diz:
não tem ou os times que definem?
Douglas Ceconello diz:
não tem
Ante diz:
absurdo
Douglas Ceconello diz:
ano passado o inter teria tido uma vantagem ainda maior na final se houvesse saldo qualificado. mas era a única fase que não tinha
Ante diz:
lembro de uma vez que sp e palmeiras combinaram de IGNORAR o saldo qualificado
Ante diz:
única saída
Ante diz:
mas se SP fizesse o terceiro aqui, seria campeão
Ante diz:
ia ser mais terror ainda
Ante diz:
eahruheauhreaurea
Douglas Ceconello diz:
djsdjnfkjsdngkjdnkgjdfg
Douglas Ceconello diz:
sim, um inferno
Douglas Ceconello diz:
asdksld
Douglas Ceconello diz:
por exemplo, hoje o são paulo joga para marcar 1 gol
Douglas Ceconello diz:
mesmo que esteja 3 a 0 para o grêmio, se ele fizer um entra novamente no jogo
Ante diz:
difícil estar 3 a 0
Ante diz:
eajrkhjk
Douglas Ceconello diz:
sim, esse é o terror. imagina, mesmo com 2 a 0 o grêmio continua correndo riscos de ficar fora ainda nos 90 minutos
Ante diz:
de fato
Ante diz:
mas RATZINGER está chegando
Ante diz:
tudo ficará bem
Douglas Ceconello diz:
shdiuhdfuighdfiughdifug
Douglas Ceconello diz:
tudo tende a se encaixar
Douglas Ceconello diz:
até recolheram MENDIGOS das ruas
Ante diz:
vai celebrar missa no PACAEMBU, demonstrando desprezo pelo Morumbi
Douglas Ceconello diz:
husidafiudhgiudhiughsdiughdsiuhg
Douglas Ceconello diz:
eu preferia a RUA JAVARI
Douglas Ceconello diz:
sdjdpodjfoisdf
Douglas Ceconello diz:
reconstituiria ele mesmo o antológico gol do pelé
Douglas Ceconello diz:
dsiufhdif
Ante diz:
ea9uf98aeuyf987sa9efa
Ante diz:
CLAUDIO HUMMES cruzaria
Douglas Ceconello diz:
dijosfoigjdjiosijfjiogjiodsjiogodsoigjoijiodsjiogddgdsgddghghfhjjhj
Douglas Ceconello diz:
mas FREI GALVÃO poderia defender fazendo um MILAGRE
Douglas Ceconello diz:
odigjdoifgoidfg
Ante diz:
g8a7ga98e7e987gea97gea98gea7
Ante diz:
almoçarei
Ante diz:
abraço
Douglas Ceconello diz:
postarei esse diálogo
Da redação.
América e Cúcuta estão garantidos nas quartas-de-final da Copa Libertadores. Ambas equipes perderam seus jogos, mas fizeram valer a vantagem obtida em seus domínios.
Colo Colo 2 x 1 América*
No primeiro jogo da noite, o Colo Colo recebeu o América precisando reverter o 0 a 3 sofrido no México. Os chilenos pressionaram bastante, perderam muitas chances, mas demoraram demais para marcar o primeiro gol. Apenas aos 25 do segundo tempo, o Cacique saiu na frente. Após a bola bater na trave, Castro empurrou para as redes e anotou contra. Aos 41, Infante mandou um balaço de fora da área e empatou. Os locais garantiram a vitória com Suazo, aos 43, mas o resultado de nada adiantou para seguir na Copa. O América enfrenta o vencedor de Santos e Caracas.
Formações
Colo Colo: Sebastián Cejas; Luis Mena (Giménez), Miguel Riffo, Arturo Vidal, Gonzalo Fierro, Giovanni Hernández, Rodrigo Meléndez, Arturo Sanhueza, Moisés Villarroel (Lorca), Alexis Sánchez (Arena) e Humberto Suazo. T:Claudio Borghi
América: Francisco Ochoa, Felipe Baloy, José Castro, Rodrigo Iñigo, Ricardo Rojas, Alejandro Argüello, Raúl Mendoza (Infante), Luis Pérez (Bilos), Ignacio Torres, Salvador Cabañas e Santiago Fernández (Cuevas). T: Luis Fernando Tena
Toluca 2 x 0 Cúcuta*
O Cúcuta enfrentou o Toluca com a confortável vantagem de 5 a 1. Os mexicanos pressionaram desde o início e abriram o marcador com Naelson, brasileiro naturalizado mexicano. O Cúcuta tentou bloquear as jogadas do Toluca com a marcação mais adiantada. E foi eficiente, já que o segundo gol veio apenas no último minuto de jogo, com Scocco, mas as coisas já estama decididas. Os colombianos enfrentam Necaxa ou Nacional.
Esta foi a última partida de Américo Gallego no comando do Toluca. O técnico argentino pode voltar ao país natal comandar o Independiente ou, com menos possibilidades, o Newell's
Formações
Toluca: Hernán Cristante; Jonathan Arias, Paulo Da Silva, Diego de La Torre (De La Torre), Antônio Naelson, Sergio Ponce, Ariel Javier Rosada, Carlos Esquivel (Castillejos), Francisco Palencia (Avalos), Vicente Sánchez e Ignacio Scocco . T: Américo Gallego
Cúcuta: Robinson Zapata, Rubén Darío Bustos, Walter Moreno, Julián Hurtado, Elvis González, Charles Castro, Alexander Del Castillo, Dúmar Rueda, Macnelly Torres (Pajoy), Blas Pérez (Cortez) e Juan Manuel Martínez (Florez). T: Jorge Luis Bernal.
Saudações,
Douglas Ceconello
Ao término desta semana teremos apenas oito viventes na briga para levantar a Copa Libertadores. Serão oito jogos de prender a respiração. Alguns estão quase lá, mas há confrontos onde o equilíbrio predomina. E dá-lhe vidência.
Colo Colo - América (0-3)
Extremamente difícil a situação dos chilenos, vencedores da Libertadores em 1991. Quem já tem restrições à participação dos mexicanos no torneio, certamente não gostará de saber que a equipe poupará titulares, visando a disputa das quartas do torneio nacional. O técnico Luis Fernando Tena vai preservar Ismael Rodríguez, Germán Villa e o eterno Blanco, além de não contar com o suspenso Duilio Davino. Tenho muitas esperanças em uma vitória colocolina, mas infelizmente ela não deve servir para a classificação.
Palpite: Colo Colo 2 x 1 América
Toluca - Cúcuta (1-5)
Os mexicanos apostam em um milagre para marcar no mínimo quatro gols e avançar. Mas do outro lado Blas Pérez e seus comparsas apostarão na lei das probabilidades e na maloqueirice inerente ao futebol colombiano. "Los milagros existen a veces. Tenemos que salir a matar o morir, ya no tenemos nada que perder", afirmou o subitamente religioso técnico Américo Gallego. Creio que passará o Cúcuta, mas a fubangagem geral aparecerá.
Palpite: Toluca 4 - 2 Cúcuta
Vélez - Boca (0-3)
Passa a equipe xeneize, sem mais delongas. Além disso, acredito que o Boca não perde de forma alguma.
Palpite: Vélez 2 - 2 Boca
Grêmio - São Paulo (0-1)
Bah. O melhor jogo entre todos. A equipe da Azenha chega extremamente motivada após violar sua amante serrana. O São Paulo tentará salvar o semestre. Muricy "Zacarias" Ramalho também tenta preservar seu cargo, mas pode colocar tudo a perder se usar o 3-5-2. Lucas não joga, mas, no atual estágio do Grêmio, acredito que pode nem fazer falta. O problema dos gaúchos continua sendo a defesa, que pode comprometer. O estádio transbordará, mas o São Paulo não é o Caxias nem o Juventude.
Enfim, acredito - e isto não é ficar no muro - que as chances são extremamente equilibradas. 50 a 50, fazendo o balanço entre o fator local do Grêmio e a pequena vantagem do São Paulo. Tenho sérias dúvidas para palpitar. Aposto no meu recente retrospecto de acertos do rival ou no meu antigo retrospecto de erros em todos os jogos? Opto por torcer.
Palpite: Grêmio 1 - 1 São Paulo
Flamengo - Defensor (0-3)
Tenho quase certeza de que o Flamengo vence, mas é praticamente impossível passar de fase. Mesmo que tenha conquistado o Carioca, a equipe vem caindo vertiginosamente nos últimos jogos. Acreditava que os rubro-negros poderiam figurar bem na Libertadores, mas o 0 a 3 quase encerra essa possibilidade. Para matar dois coelhos, os jogadores brasileiros vão visitar a Igreja de São Judas Tadeu, agradecendo pelo título e implorando por um milagre. Pelo lado do Defensor, o problema é o atacante Navarro, que torceu o joelho e está fora. Ele anotou dois gols na primeira partida.
Palpite: Flamengo 3 x 1 Defensor
Santos - Caracas (2-2)
Mesmo que os venezuelanos tenham comemorado o empate obtido no final do primeiro jogo, o resultado acabou com suas chances. Embalado pelo Paulista, o Santos não dará oportunidade.
Palpite: Santos 3 x 0 Caracas
Libertad - Paraná (2-1)
Perder a primeira em casa tomando dois gols para uma equipe superior é muita desgraça para um time só. Acredito que a partida será difícil, mas os paraguaios avançam.
Palpite: Libertad 2 x 1 Paraná
Necaxa - Nacional (2-3)
A partida foi transferida para o Azteca porque a indefectível Shakira fará um show na cancha do Necaxa, em Aguascalientes. Bom motivo. O Nacional obteve uma vantagem bem pequena, mas acredito que fará valer sua força e imposição. Diego Vera foi expulso no primeiro jogo e não fica à disposição de Daniel Carreño.
Palpite: Necaxa 2 - 2 Nacional
Saudações,
Douglas Ceconello
Hoje
Colo Colo-Club America
Toluca-Cucuta
Amanhã
Vélez-Boca Juniors
Grêmio-São Paulo
Flamengo-Defensor
Quinta
Santos-Caracas
Libertad-Parana
Necaxa-Nacional M.
Os três jogos de ontem fecharam a primeira rodada das oitavas-de-final da Libertadores. O Nacional conquistou uma vantagem modesta, enquanto o Paraná complicou-se miseravelmente. A grande surpresa é o Cúcuta, que obteve o melhor resultado de todos os times que jogaram em casa.
Nacional 3 x 2 Necaxa
Como se esperava, um confronto difícil. Apesar de sair na frente bem cedo, com gol de Vera, o Nacional logo cedeu o empate, através de Kléber, que driblou o zagueiro e anotou um golaço. Ainda no primeiro tempo, o Bolso recuperou a vantagem, com Godin aproveitando o rebote. Aos 7 minutos do segundo tempo, novamente Kléber igualou as coisas. Instantes depois, Martínez marcou o gol da magra vitória charrua no Parque Central. A coisa ficou complicada para o time de Daniel Carreño, mas ao menos o empate serve.
Cúcuta 5 x 1 Toluca
Por essa ninguém esperava. O time colombiano obteve a maior vantagem das oitavas até agora, justamente contra o bom Toluca. E os mexicanos até saíram na frente, com gol de Sánchez, aos 20 segundos de jogo. Mas o Cúcuta virou, goleou e humilhou, com Martínez (três vezes), Castro e Castillo. Os colombianos aproveitaram-se da expulsão de Morales e fizeram quatro gols no primeiro tempo, a partir dos 33 minutos. No final da segunda etapa, anotaram o quinto, para delírio do grande público presente no General Santander.
Paraná 1 x 2 Libertad
Os gumarelos foram os que se deram melhor como visitantes nos jogos de ida. Desde o início, ficou claro que o Libertad é mais time. Os brasileiros levaram um sufoco infernal nos primeiros dez minutos. Depois disso, o jogo ficou equilibrado. No início do segundo tempo, Josiel marcou o gol paranista. O empate veio com Marin, cobrando falta com força. A coisa, que já tinha ficado preta com a expulsão de Neguete, piorou de vez no último minuto de jogo, quando Barone cabeceou e marcou o gol da virada. Na verdade, nenhuma surpresa. Guiñazu, López, Martínez e Gamarra sõa bons jogadores e, apesar de ter perdido o técnico Gerardo Martino para a seleção nacional, o Libertad conseguiu manter o estilo de jogo e o ritmo sob o comando de Sergio Markarian. Tem tudo para incomodar a valer na Libertadores.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Os jogos das oitavas-de-final da Copa Libertadores não tiveram grandes surpresas quanto aos vencedores. O que realmente deve ter deixado muitos de cabelo em pé foram os escores, três 3 a 0 que muito dificultaram as coisas paras os visitantes.
São Paulo 1 x 0 Grêmio
Jogo de dois tempos distintos. O Grêmio foi melhor no primeiro, quando poderia ter aberto o placar. O São Paulo era uma piada, errava todas as saídas de bola, perdia todos os rebotes e sobrecarregava o coitado do Aloísio. Como é costume nas equipes de Muricy, o meio-campo inexistia. A ineficiência do ataque gaúcho manteve o zero no escore.
Na segunda etapa, o time de Muricy voltou melhor, pressionou o Grêmio. Dagoberto entrou bem, mas depois abusou dos fricotes e das firulas. Aos 13, Miranda marcou o gol dos anfitriões. Os paulistas tiveram outras chances claras. Numa delas, Souza foi lamentável. Incompreensível sua permanência no time com Jorge Wagner à disposição.
No final, todos ficaram felizes. Os gaúchos, que mantêm as esperanças de reverter no Olímpico, e os paulistas, que venceram e não levaram gol em sua cancha.
Caracas 2 x 2 Santos
Não devo ter sido o único a achar o Estádio Olímpico parecido com os campos de vídeo game. Marcas de cal muito fortes, dimensões um tanto estreitas e goleiras peculiares. Bem, o Santos vencia por 2 a 1 até os 40 do segundo tempo, quando cedeu o empate. Que golaço anotou o brasileiro Kléber. No mais, resultado que não deve complicar o time da Vila Belmiro. O problema é que o Zagueiro Facínora Invisível estava com a corda toda e arrebentou os joelhos de Dênis e Antônio Carlos.
Boca Juniors 3 x 0 Vélez Sarsfield
Vitória boquense, como era de se esperar. Primeiro, ao nove minutos, Riquelme marcou, uma bucha. O lance mais incrível da partida, no entanto, aconteceu aos 25 minutos, quando o goleiro Sessa saiu no alto para apanhar uma bola. Fez aquele movimento de proteção que os arqueiros costumam fazer, colocando uma perna alta e esticada. Mas havia Palacio no meio do caminho, e uma trava pegou na testa do atacante, abrindo um buraco DE TIRO. Vi o lance uma vez, mas tive a impressão de que Sessa não foi tão maldoso, embora tenha sido extremamente imprudente. O árbitro marcou penal e Palermo desperdiçou. Segunda penalidade errada em dois jogos.
Mas El Loco compareceu às redes na segunda etapa, aos 15 minutos, e Clemente Rodríguez fechou a conta aos 44. Vitória que deixa a equipe de Miguel Angel Russo bem perto das quartas-de-final.
Defensor 3 x 0 Flamengo
Os violetas saíram na frente bem cedo, com o pênalti de Leonardo Moura em Pezzolano, que Navarro converteu. Diante de um Flamengo moído como se vítima de uma horda de ninfomaníacas, o Defensor aproveitou-se. E o fez com balaços de fora da área. Primeiro, González mandou na gaveta de Bruno. Depois, aos 30, em novo petardo, o goleiro espalmou e Navarro completou de cabeça. Situação desgraçada para os rubro-negros, mas a reversão, embora muito improvável, não é impossível.
América 3 x 0 Colo Colo
Revelo que fui informado por Salma Hayek que meus prognósticos aqui no Impedimento foram fixados no vestiário de las aguilas e serviram de motivação diante do Cacique. Fato é que o América atropelou o Colo Colo. Aos 8 minutos do segundo tempo, o placar já mostrava um obsceno 3 a 0. Cabañas marcou duas vezes e chegou aos 10 gols, despontando na artilharia da Libertadores. O outro gol foi anotado por Rojas.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Hoje e amanhã teremos os oito jogos de ida das oitavas-de-final da Copa Libertadores. Como vocês devem saber, é possível que após as partidas nós já tenhamos alguma noção dos classificados às quartas. Todos os resultados me foram enviados por fax por Flávio Alcaraz Gomes.
Hoje
Caracas-Santos - 17:15
Talvez seja o confronto mais díspar das oitavas. O Santos foi o time de melhor campanha na fase de grupos e não confio que o Caracas siga cometendo crimes, como fez com River Plate e LDU. A não ser que o efeito Azulão tenha sido mais devastador para o time de Luxemburgo do que eu acho que realmente foi.
Palpite: Caracas 1 x 2 Santos
Club America-Colo Colo - 19:30
Confronto muito equilibrado, mas acredito que o Cacique tem boas condições de eliminar o Flamengo do México. Como vocês sabem, o América assusta apenas aos incautos e à mídia brasileira - o que dá na mesma.
Palpite: América 1 x 1 Colo Colo
Sao Paulo-Grêmio - 21:45
Esse é casca. São Paulo e Grêmio contam com bons times. O tricolor paulista teve um bom começo de temporada, tropeçou e ainda não teve a oportunidade de se erguer, enquanto o gaúcho conseguiu reverter o panorama desfavorável ao encaminhar o título estadual. O time de Muricy precisa não sofrer gols porque não acredito que seu ataque tenha condições de fazer um grande saldo. Mano Menezes vai errar se sacar Carlos Eduardo para colocar Amoroso. Além de tirar um jogador que vem crescendo, pode alterar de forma negativa o esquema do time, pois Amoroso joga mais avançado. Amoroso que anda falando demais. Se fosse qualquer jogador do clube, a direção já tinha mandado calar a boca, mas como vem de fora e é experiente, conta com essa conivência. E não entendo por que diabos o Grêmio preferia arbitragem brasileira se todos sabemos que ela não é afeita ao estilo de jogo ríspido títpico do futebol gaúcho.
Palpite: São Paulo 1 x 0 Grêmio
Defensor-Flamengo - 21:45
Outro confronto que muito me interessa. Chegou a hora de ver onde acaba a minha torcida e começa a força dos violetas uruguaios. O Flamengo poderia chegar meio perturbado se não tivesse reagido contra o Botafogo, mas o empate permitiu à equipe voltar suas atenções momentâneas apenas para a Copa Libertadores.
Palpite: Defensor 2 x 1 Flamengo
Boca Juniors-Velez - 21:45
Confronto absolutamente genial. No entanto, acho que o Vélez vai sucumbir não só ao Boca, mas a tudo que os xeneizes representam na Copa. E chegou a hora de o time de Miguel Angel Russo mostrar sua qualidade. Talvez seja o confronto dos melhores ataques da competição: Palermo, Palacio e Riquelme x Zárate, Castromán e Escudero. Sensacional.
Palpite: Boca Juniors 2 x 0 Vélez Sarsfield
Amanhã
Paraná-Libertad - 19:05
Me perdoem os paranistas, mas o tricolor das Araucárias é um dos azarões do torneio. Junte-se a isso o fato de ninguém dar muita atenção ao bom time do Libertad e temos um panorama que aponta para a provável eliminação do Paraná. O time de Zetti precisaria vencer e não sofrer gols para chegar vivo ao Paraguai e resistir aos riffs mortais da boy band do Sr. Leóz.
Palpite: Paraná 1 x 1 Libertad
Nacional M.-Necaxa - 21:15
Que o Bolso faça sua parte e tire os mexicanos do torneio. Três clubes do México passaram às oitavas e podem chegar às quartas, um ultraje ao futebol sul-americano. Enquanto isso, os dois argentinos vão se matar e restará apenas um. Palhaçada.
Nacional 3 x 1 Necaxa
Cúcuta-Toluca - 23:30
Não vejo com bons olhos este jogo. Acho que deveriam colocar Inter e Peñarol para disputar a vaga, de forma escamoteada, assim como o Uruguai deveria ter jogado a final da Copa contra a Itália. A menos que o espírito maloqueiro de Rentería ilumine seus compatriotas, acho que teremos um invasor azteca nas quartas-de-final.
Palpite: Cúcuta 2 x 2 Toluca
Saudações,
Douglas Ceconello.
O gentil leitor e tetracampeão mundial pela seleção brasileira Marcio Santos nos enviou fotos de sua recente viagem a Buenos Aires. Neste primeiro post temos algumas pinturas e monumentos situados no entorno de la Bombonera.
Aproveito para informar que o tradicional estádio boquense quase foi interditado pelos incidentes ocorridos no Superclásico contra o River, quando dirigentes millonarios foram agredidos e houve problemas no acesso da torcida à cancha. Mas o juiz Norberto Circo negou o pedido feito pelo fiscal Martín Lapadú e o Boca poderá enfrentar o Racing no caldeirão azul y oro neste final de semana.
Informação feita, apreciemos as imagens do Marcio. Aquela da gurizada curtindo a formosura de um tango é sensacional, assim como a dos xeneizes fazendo uma sonzeira. Todas muito boas, enfim.
Esta última é a camisa usada por Pelé na final da Libertadores de 1963, que está exposta no Museo de La Pasión Boquense. Na ocasião, a equipe brasileira venceu as duas partidas e levantou a taça. O segundo jogo, na Bombonera, foi uma das maiores pancadarias da história do futebol, como mostra o filme Pelé Eterno. Ali eu vi que o ex-namorado da Xuxa era muito mais que um jogador de futebol. Observem, ao fundo, La Copa, apenas espreitando, sorrateira.
Quem souber de qualquer informação sobre as imagens, favor manifestar-se nos comentários. E quem quiser nos enviar fotos, não deixe a vergonha se apossar de seu nobre coração.
Em breve, mais sensacionais fotos. Valeu, Marcio.
Saudações,
Douglas Ceconello.
O time argentino precisava de três gols de diferença sobre o Bolivar para não depender de nenhum outro resultado, mas fez mais que o dobro e venceu por 7 a 0. O Toluca garantiu a liderança ao bater o Cienciano por 3 a 0. O grupo 7 foi o último a definir os classificados. Portanto, já temos os confrontos das oitavas-de-final.
Quando uma equipe massacra por 7 a 0 sem que qualquer adversário tenha sido expulso, só resta uma alternativa: citar os nomes dos artilheiros. E eles foram: Palacio (duas vezes), Palermo, Dátolo, Marioni (duas vezes) e Tordoya (contra). Como o Boca venceu por mais de cinco de diferença, acabou ultrapassando o Nacional. Agora, teremos o enfrentamento das duas únicas equipes argentinas do torneio: Boca x Vélez.
E os xeneizes nem precisariam fazer saldo, pois o Toluca goleou o Cienciano no México e garantiu a liderança da chave.
Veja abaixo os confrontos das oitavas e a projeção dos futuros enfrentamentos.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Os jogos das oitavas serão nos dias 2 e 9 de maio.
Oitavas
Chave A
Caracas x Santos Caracas
Santos x Caracas Santos
Chave B
Defensor x Flamengo Montevidéu
Flamengo x Defensor Rio de Janeiro
Chave C
Paraná x Libertad Curitiba
Libertad x Paraná Assunção
Chave D
Cúcuta Deportivo x Toluca Cúcuta
Toluca x Cúcuta Deportivo Toluca
Chave E
Nacional x Necaxa Montevidéu
Necaxa x Nacional Aguascalientes
Chave F
Boca Juniors x Vélez Sarsfield Buenos Aires
Vélez Sarsfield x Boca Juniors Buenos Aires
Chave G
São Paulo x Grêmio São Paulo
Grêmio x São Paulo Porto Alegre
Chave H
América x Colo Colo Cidade do México
Colo Colo x América Santiago
Quartas
Chave I
Vencedor H x Vencedor A
Vencedor A x Vencedor H
Chave J
Vencedor G x Vencedor B
Vencedor B x Vencedor G
Chave K
Vencedor F x Vencedor C
Vencedor C x Vencedor F
Chave L
Vencedor E x Vencedor D
Vencedor D x Vencedor E
Semifinais
Vencedor L x Vencedor I
Vencedor I x Vencedor L
Vencedor K x Vencedor J
Vencedor J x Vencedor K
Finais em 13/06 e 20/06.
Como era de se esperar, Necaxa e São Paulo garantiram as vagas no Grupo 2. O que ninguém suspeitava é que o time de Muricy fosse passar um sufoco e empatar em dois gols com os chilenos, acabando na segunda colocação e cruzando o caminho do Grêmio na oitavas. Pela chave 6, os já eliminados River Plate e LDU bateram Colo Colo e Caracas.
O São Paulo saiu vencendo logo aos sete minutos e dava a impressão de que não teria dificuldades. Mas, RÁ!, eis que detrás da cordilheira surge o Audax, que empata aos 14 do segundo tempo. Pouco depois, Aloísio colocou os brasileiros na frente. Mas os chilenos empataram novamente.
O tricolor do Morumbi passou um sufoco. Não que os chilenos tenham criado chances e levado grande perigo, mas chegar nos últimos minutos do derradeiro jogo correndo riscos de levar um gol e ficar fora, mesmo integrando um grupo fácil, certamente não era esperado pelos são-paulinos. Sincera homenagem eu deixo ao Audax Italiano, por quem ninguém dava nada, que foi o eliminado com maior pontuação na competição. Uma grande estréia em Libertadores, portanto. Quem acabou em primeiro no grupo foi o Necaxa, que bateu o Alianza por 2 a 0.
Agora teremos um belo enfrentamento entre São Paulo e Grêmio. Os paulistas têm o melhor grupo de jogadores do Brasil, mas atravessam uma fase ruim. A equipe de Mano Menezes retomou o equilíbrio após alguns tropeços. Pelo time, o São Paulo é favorito. Pela fase e racionalidade do técnico, a vantagem é gaúcha.
Mas é fato que o confronto com o São Paulo pegou os gremistas de surpresa, pois os dirigentes já andavam planejando a viagem ao México. Vejo como óbvio que o time da Azenha levaria vantagem contra qualquer equipe mexicana, mesmo com todas as dificuldades logísticas e operacionais. No América, por exemplo, só lunáticos apostam.
No grupo 6, único que chegou à última rodada definido, os fiasquentos despediram-se com vitórias. A Liga de Quito venceu o Caracas por 3 a 1, enquanto o River venceu o Colo Colo por 1 a 0. Com os resultados, o time chileno acabou na ponta, sendo o pior primeiro colocado da fase de grupos.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Classificação final - Grupo 2
Time - jogos - gols a favor - gols contra - saldo
Necaxa (MEX) 6 9 7 2 12
Sao Paulo (BRA) 6 11 4 7 11
A. Italiano (CHI) 6 8 6 2 11
Alianza Lima (PER) 6 2 13 -11 0
Classificação final - Grupo 6
Colo Colo (CHI) 6 13 7 6 9
Caracas (VEN) 6 7 10 -3 9
River (ARG) 6 5 6 -1 8
Liga DU (ECU) 6 7 9 -2 8
Seguindo as diretrizes expostas no hino do clube, costumo ir a pé até o Olímpico.
Os amigos já não me convidam para acompanhá-los na Geral, pois sou muito rabugento. Costumo chegar em cima da hora ao estádio, e prefiro ver o jogo da melhor maneira possível, não no meio da balbúrdia. Além disso, não gosto de praticamente nenhuma música cantada pela Geral, sobretudo às que fazem referência ao Inter. Nada supera o grito contínuo de "Grêêêêêêmioooooo... Grêêêêêêmioooooo...", facilmente decorado por todos. Fui à arquibancada e fiquei posicionado novamente na altura da grande área, local exato onde ocorreram as testadas mortais de sexta-feira e de ontem.
Com meu hábito de sequer levar rádio para o estádio, fico na penumbra sem as sábias palavras das jornadas esportivas locais. Para compensar, enviei duas pizzas para a casa de Leo Ponso, fonte muito mais confiável, que ficou responsável por me manter informado do extra-campo via celular. No intervalo, veio a informação que o gol anulado de Teco foi legítimo.
Foi o jogo mais encardido que já presenciei. Aquele Grêmio X Olímpia de 2002 também foi pegado, mas os times eram muito melhores tecnicamente. O árbitro de ontem só apitava faltas em caso de fratura exposta, o que acho correto - e tornou o jogo um espetáculo de correria. Aos cinco minutos, começaram algumas pérolas.
- Esse Diego Souza tá muito travado!
- Contra o Caxias o time estava melhor.
Idiotas, pensei. Mas olhei para trás, e percebi que o último comentário foi de um guri de menos de dez anos, e simpatizei. Até o final do jogo, fez várias observações interessantes. Será conhecedor de futebol, e já o fiz assinar um pré-contrato com o Impedimento.
Então, a carniceria continuava, e Mano Menezes escolheu Everton para entrar em campo. "Meu Deus, agora sim não temos chance", lamentei. E o atacante, que é muito ruim, toca pela primeira vez na bola e desloca o goleiro, na minha cara. Na comemoração, virou-se para mim rapidamente e fez o sinal de "cala a boca", antes de sair correndo até o banco gremista. Fiquei pulando, fingi que não era comigo.
Ao apito final do juiz, comecei a rumar para os portões de saída, feliz com a certeza de ser o maior idiota entre os milhares presentes.
Epílogo
Mantendo a ferrenha fidelidade ao hino, também volto a pé para casa. Além de saudável, o hábito tranqüiliza, serve de happy hour nas horas boas, de resignação em caso de resultado adverso. Verifiquei o horário, e a possibilidade de publicar o texto ainda naquela noite - o que obviamente não fiz. À minha frente, dois jovens discutem.
- "Não era!"
- "Era sim!"
- "Não era, não!". "Tio..." - disse a um senhor que passava ao lado, levando o filho pela mão. "Aquela loira que passou era traveco?"
O homem respirou fundo, e disse, olhando para o nada:
- "Não era, não".
- "Claro que não", disse o jovem voltando-se ao amigo. "Tu nota pelas formas..."
Eu olhei para trás, procurando entender sobre o que falavam.
Enquanto isso, o menino mirava o pai, com um olhar misturando orgulho e curiosidade.
A preocupação agora é com a maratona de jogos entre as finais do Gauchão e as oitavas, provavelmente no México. Outro motivo para remover os mexicanos da competição, essas longas viagens. Por mim, coloquem os reservas nas finais do estadual.
Saudações
Antenor Savoldi Jr.
Grêmio e Cúcuta, primeiro e segundo colocados, estão garantidos nas oitavas-de-final da Copa Libertadores da América. Os gaúchos venceram o Cerro Porteño pela vantagem mínima, em Porto Alegre, enquanto o Cúcuta bateu o compatriota Tolima por 4 a 3.
O time de Mano Menezes tentou impor o mesmo ritmo da partida contra o Caxias, mas esbarrou na marcação paraguaia e nos seu prórpio nervosismo. As jogadas não fluiam de maneira satisfatória e as chances de gol não apareciam. Apesar de adotar uma postura muito defensiva, perigosa até, o time de Gustavo Costas criou a primeira chance clara de gol, aos seis minutos, quando Ramirez, sozinho, apanhou rebote de Saja e cabeceou para fora.
O Grêmio tinha o domínio do jogo, mas chegou poucas vezes no primeiro tempo. Patrício perdeu boa oportunidade ao entrar livre na área e Tuta também chutou para tranqüila defesa de Navarro. Aos 31 minutos, Teco anotou de cabeça, mas o auxiliar anulou de forma totalmente equivocada.
No início da segunda etapa, as coisas estavam equilibradas. Os gaúchos precisaram sair mais e o Cerro tinha o contragolpe para explorar. Apesar de forte, a pressão territorial do Grêmio não tinha poder de infiltração. Então brilhou a estrela de Mano Menezes, que colocou Everton. Quando a partida entrava no período de maior dramaticidade, Sandro Goiano cobrou falta da intermediária e o guri deu uma bela cabeçada para anotar o gol da vitória.
O gol desmoronou o time azulgrana e toda sua estratégia. Nos minutos seguintes, a partida foi comandada de forma irrevogável pelo Grêmio. O Cerro não levava qualquer perigo, até que, já nos descontos, Ramírez quase empatou em bola que passou cruzada em frente ao gol de Saja.
Parece-me claro que Sandro Goiano está pedindo passagem para ser titular, da mesma forma que Teco, que dá mais segurança para aquele lado do setor defensivo. Com o ingresso de Kelly e Amoroso na próxima fase, é bem provável que Mano Menezes consiga dar maior consistência ofensiva ao ataque, setor mais carente de bons jogadores.
Na outra partida, o Cúcuta derrotou o Tolima por 4 a 3 e garantiu a vaga. A partida foi cheia de alternativas. Jogando em casa e precisando apenas do empate, o Tolima chegou a estar vencendo por 3 a 2, mas sentiu o terrível poder de Blás Perez, que anotou duas vezes - a última aos 41 minutos - e garantiu a vaga ao Cúcuta.
Grupo 3 - classificação final
Time - pontos - saldo
Grêmio (BRA) 10 0
Cúcuta Deportivo (COL) 9 2
Deportes Tolima (COL) 7 -1
Cerro Porteño (PAR) 7 -1
Saudações,
Douglas Ceconello.
Nesta semana serão definidos os classificados dos grupos 2, 3 e 7 da Copa Libertadores. Pela chave 6, Colo Colo e Caracas brigam apenas pela liderança. Na quinta-feira, já teremos conhecimento sobre todos confrontos pelas oitavas-de-final da competição. Todos os resultados estão aqui previstos.
Grupo 2
Apesar do aparente equilíbrio, os grandes favoritos continuam sendo São Paulo e Necaxa. É muito difícil que os Hidrorrayos [melhor apelido] não vençam o Alianza em solo mexicano e que o São Paulo ofereça alguma chance aos carcamanos chilenos. Ainda mais depois da chinelada que o time de Muricy levou no paulista. Mas fica uma nota de reconhecimento pela campanha do Audax, que será eliminado com uma digna pontuação.
Palpites
Necaxa 3 - 1 Alianza Lima
São Paulo 4 - 0 Audax Italiano
Time - jogos - gols a favor - gols contra - saldo - pontos
São Paulo (BRA) 5 9 2 7 10
Audax Italiano (CHI) 5 6 4 2 10
Necaxa (MEX) 5 7 7 0 9
Alianza Lima (PER) 5 2 11 -9 0
Grupo 3
É a única chave onde todos chegam na última rodada com chances de obter a vaga. O time de Mano Menezes conseguiu complicar uma classificação que parecia fácil. Apesar da angústia gremista, a presença nas oitavas deve ser confirmada. O Grêmio é mais time que o Cerro Porteño, joga em casa e vem embalado pelo massacre sobre o Caxias. Além disso, após alguns tropeços, o técnico parece ter voltado a adotar uma escalação equilibrada. No clássico MACUCU, acredito que o Tolima passa - até pelo empate ser favorável -, embora o Cúcuta atravesse boa fase.
Palpites
Grêmio 2 - 1 Cerro
Tolima 1 - 1 Cúcuta
Cerro Porteño (PAR) 5 4 4 0 7
Deportes Tolima (COL) 5 2 2 0 7
Grêmio (BRA) 5 3 4 -1 7
Cúcuta Deportes (COL) 5 5 4 1 6
Grupo 6
Que beleza é entrar em campo já classificado. E que deprimente se tornou essa despedida do River Plate. Enfim, Colo Colo e Caracas brigam apenas para definir o primeiro colocado. Acredito que os chilenos têm condições de conquistar um bom resultado e que o Caracas não vence a Liga.
Palpites
River Plate 1 - 2 Colo Colo
LDU Quito 2 - 2 Caracas
Colo Colo (CHI) 5 12 6 6 9
Caracas (VEN) 5 6 7 -1 9
River Plate (ARG) 5 4 6 -2 5
LDU (ECU) 5 4 7 -3 5
Grupo 7
Mesmo sendo o atual líder da chave, o Cienciano correr sérios riscos de ficar fora das oitavas. Para obter a vaga, a equipe não pode perder, mas joga fora de casa contra o Toluca, que apenas com uma vitória garante a classificação sem depender do resultado do outro jogo. O Boca Juniors precisa meter uma diferença de três gols no Bolívar. Se não fizer saldo, terá que torcer para que haja um vencedor no México, mas, ainda assim, é necessário vencer. Esse será o maior desafio de Miguel Angel Russo desde que saiu de Liners para comandar o time da Bombonera. Acredito que os peruanos devem dizer adeus à Copa.
Palpites
Boca Juniors 4 - 0 Bolivar
Toluca 2 - 0 Cienciano
Cienciano (PER) 5 12 6 6 9
Toluca (MEX) 5 7 6 1 9
Boca Juniors (ARG) 5 4 5 -1 7
Bolívar (BOL) 5 5 11 -6 4
Saudações,
Douglas Ceconello.
Hoje
Grêmio-Cerro
Tolima-Cucuta
Amanhã
River Plate-Colo Colo
LDU Quito-Caracas
Necaxa-Alianza Lima
São Paulo-Audax Italiano
Quinta
Boca Juniors-Bolivar
Toluca-Cienciano
Os oito japoneses concentrados dentro de uma gaveta com seus laptops, componentes da nossa equipe de pesquisa, não param de trabalhar. Faltam apenas os classificados dos grupos 2, 3 e 7 para que se defina todos os participantes e, por conseqüência, os confrontos da fase de oitavas-de-final da Copa Libertadores. Abaixo temos a atual tabela geral e como seriam os enfrentamentos.
Correção
A classificação geral está assim:
Primeiros colocados
1 - Santos
2 - Flamengo
3 - Libertad
4 - Vélez
5 - São Paulo
6 - Colo Colo
7 - Cienciano
8 - Cerro
Segundos colocados
1 - América
2 - Nacional
3 - Audax
4 - Paraná
5 - Defensor
6 - Toluca
7 - Caracas
8 - Tolima
E os confrontos hoje seriam:
Santos x Tolima
Flamengo x Caracas
Libertad x Toluca
Vélez x Defensor
São Paulo x Paraná
Colo Colo x Audax
Cienciano x Nacional
Cerro x América
Saudações,
Douglas Ceconello.
Enquanto os gremistas esperam pela sua vez de ter dor de cabeça, a imagem acima reflete o clima nesta manhã de sexta-feira.
Já vi esta foto publicada duas vezes em Zero Hora. Na primeira vez, dizia tratar-se de um amistoso no Olímpico entre Grêmio e Nacional. Na segunda vez, corrigiram dizendo tratar-se de um torneio de verão em algum ano da década de 70. Não acredito em nenhuma das informações, mas inegavelmente hoje é o dia certo para sua publicação.
abraço,
Antenor Savoldi Jr
O Inter venceu o Nacional, mas foi eliminado da primeira fase da Copa Libertadores pelo saldo de gols. Se já era previsto que Vitório Piffero encontraria muitas dificuldades para substituir Fernando Carvalho, ao fracassar miseravelmente no seus primeiros meses no comando do clube ele só piora as coisas. No futebol, é permitido errar no campo, mas nunca no planejamento.
E o principal culpado pela precoce eliminação colorada na Copa é o alto comando, que tem no presidente seu maoor expoente. E Piffero reconheceu ontem que errou ao não contratar reforços, mas a mea-culpa não adianta em nada. Depois da direção, aparece o doce lunático Abel Braga, afeito a apadrinhamentos e invenções escabrosas. Então vêm os jogadores, que também deram considerável parcela de contribuição para o fracasso, pois ontem eles provaram que o diferencial real em um time é a disposição dos atletas - que só aconteceu mesmo na última partida.
Me perdoem pelo clichê, mas é impossível não dizer que a eliminação do Inter de forma alguma passou pelo jogo de ontem. Na verdade, a equipe não precisava sequer ter pontuado mais na competição. Bastava não ser goleada pelo Vélez, por exemplo, que a vitória de ontem teria garantido a vaga. Mas, vocês bem lembram, para o jogo em Liniers Abel Braga escalou uma bomba de hidrogênio.
Rafael Santos, Ediglê, Michel, Maycon, Gabiru e Hidalgo (quando na lateral) foram os avalistas da hecatombe do fürer Abelardo Barbosa. Espero que a lista de dispensas conte com todos eles. O peruano, que pode dar uma boa resposta na zaga, custa muito caro e não deve ficar. E a direção anuncia que vai procurar um zagueiro, um lateral e um articulador, coisas que desde janeiro até meu cachorro, velho e doente, sabia.
O jogo de ontem foi extremamente vibrante. Impossível não se indignar e pensar: "por que diabos esses filhos da puta não jogaram sempre assim?". Porque o primeiro tempo do Inter foi muito convincente e foram criadas chances suficientes para ir para o vestiário já vencendo por 2 ou 3 a 0. Mas no futebol às vezes a bola não quer entrar, como ficou provado naquele fantástico lance em que Pato cabeceou um tijolo no travessão e a bola bateu na nuca do goleiraço Muslera antes de sair para escanteio.
Com mais algumas chances e perigosos chutes de fora da área, o Inter ameaçou muito o Nacional até os 30 minutos, mas o momento do gol passou e a pressão arrefeceu, embora o time tenha continuado bem. O Nacional teve eficiência em sua proposta de jogo, acertou a marcação em alguns lances e contou com uma dupla de zagueiros inspirada. E como joga bola o camisa 23, Martinez, acredito eu.
No segundo tempo, o Inter encontrou dificuldades e passou a jogar mais pelo lado direito, mas sem grande efetividade. O gol do Vélez e a expulsão de Índio, ocorridas de forma quase simultânea, mostraram que as dificuldades eram praticamente intransponíveis. Mas foi bonito de ver ambas as equipes jogando duro, mas com lealdade. E o gol de Fenandão, sucedido pelo apoio emocionado do 42 mil colorados nos minutos finais compôs um daqueles momentos que a gente não esquece, mesmo que se trate de uma derrota, que, num conjunto maior, culminou com a eliminação colorada.
Se perdeu a classificação, pelo menos foi para uma equipe charrua, que continua contando com minha torcida - embora a tácita rivalidade que entre Inter e Nacional, reavivada pelos últimos confrontos. E o consolo maior para os vermelhos veio através do próprio técnico uruguaio, Daniel Carreño, que disse, após o jogo, que não se importaria em ser eliminado da primeira fase se fosse o atual campeão da Libertadores e do Mundial. Bonito de ouvir da boca de um uruguaio.
E de fato aconteceu o que eu acreditava que ocorreria quando o Inter venceu o Barcelona. Naquele dia, suspeitei que, nos próximos meses, finalmente conseguiria assistir a jogos de uma forma menos CADELA, já sem o peso do PLANETA nas costas. Ontem, embora tenha me esmerado nas POSITIVE VIBRATIONS, consegui acompanhar um grande jogo de Libertadores, que acabou com a derrota do meu time, mas nem por isso me impediu de ter a noção de que se tratou de um FORMIDÁVEL espetáculo.
Abraços a todos os companheiros de jornada. E quente mesmo é a RECOPA. shshehs
Grupo 8
O Santos não teve dificuldades para vencer o Pasto por 3 a 0 e concolidou a melhor campanha da Libertadores, com total aproveitamento. Nas seis vitórias, foram 12 gols a favor e apenas um contra. Incontestável.
No outro jogo, o Gimnasia venceu por 3 a 0 e ficou fora por apenas um mísero gol. Isso que os platenses tiveram os quinze minutos finais para marcá-lo, mas a afobação impediu. Mas, enfim, "puso todo y se quedó sin nada". Meus parabéns aos torcedores do Gimnasia. Torci pelo Defensor, mas quando soube do placar, pensei que bem poderia ter acontecido esse maldito quarto gol.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Grêmio só terá conforto classificando-se contra o Caxias e contra o Cerro também.
Não há 'mal menor' para esta situação em que o próprio Grêmio se meteu.
Devemos lembrar que o time está postergando a passagem às oitavas da Liber desde a segunda rodada, no jogo contra o Cúcuta em Porto Alegre.
Agora, também está descarrilado no Gauchão com o 3-0 imposto pelo Caxias no Centenário.
E temos as seguintes possibilidades de situação futura próxima:
Grêmio fora do Gauchão e avante na Liber: sempre vai ter corneteiros a dizer que este time veio dominando o estado e morreu na praia. Na Liber, parará adiante, restará saber quando.
Grêmio avante no Gauchão e fora da Liber: vai se dizer que o time gastou todos os golos que precisava fazer num jogo que valia menos. Além de aumentar a pressão para, obrigatoriamente, conquistar o troféu local.
Grêmio avante no Gauchão e na Liber: é o que todo torcedor quer para seu time. Mas causará a falsa impressão de time bom, ajeitado e enganará a muitos; até que uma derrota fatal acabe com as esperanças desta parcela da torcida. Não creio que fará bom papel sem que sejam ajustadas na equipe as novas peças contratadas a preços meio salgados.
Grêmio fora do Gauchão e da Liber: todos os fantasmas de 1990 e de 2000 se reunirão para dançar sobre o cadáver tricolor. Em maio, quando começa o nacional, já estará fedendo a inferno de 2a.divisão novamente.
Ademais, a expectativa para o jogo de logo mais entre Inter e Nacional já toma conta de alguns contatos do msn e do google. Segundo consta, é fraca a movimentação em busca de ingressos, mas a direção espera que o sócio colorado compareça em peso e cubra o Beira-Rio de vermelho. O time precisa de todo apoio possível.
Evanescence - Show curto em cidade pequena com público pequeno
Parece ser a mais nova tendência em relação a shows de bandas estrangeiras por aqui. Primeiro foi Pennywise, agora Evanescence.
Em comum, duas apresentações curtas. Meu relógio marcou 1h e 10 min quando Amy Lee e cia. saíram do palco para, a seguir, apresentarem apenas duas músicas mais. Em suma, shows agora custam 1 pila por minuto. É o que eu posso ler desta nova tendência. E a produção da Opus é uma droga, lamentável.
Teria sido melhor deixar tudo na mão do grande e competente Alex Xande Crivo Ramone, cara que já trouxe banda pra tocar aqui na cidade com aprovação do público e dos músicos.
Chuleando, saúdos, Vitor VEC
A Copa Libertadores promete uma hecatombe de emoções nos próximos 15 dias. Nessa semana teremos a definição dos grupos 1, 4, 5 e 8, além da partida pendente entre Alianza Lima e São Paulo. Os classificados das outras chaves serão conhecidos na próxima semana. Deixei para arcertar todos os palpites justamente nas últimas rodadas.
Grupo 1
Que chave sensacional esta. O Libertad foi um dos melhores times durante quase toda a primeira fase e agora corre sérios riscos de não passar. Basta que perca para o Banfield, no que eu aposto. E o América ressurgiu das ruínas aztecas e precisa apenas vencer os soldados do El Nacional, que não receberam a ração de qualidade técnica para a disputa da Libertadores.
Palpites
Banfield 2 - 1 Libertad
América 3 - 0 El Nacional
Time - jogos - gols a favor - gols contra - saldo - pontos
Libertad (PAR) 5 8 4 4 10
América (MEX) 5 10 9 1 9
Banfield (ARG) 5 8 7 1 9
El Nacional (ECU) 5 3 9 -6 1
Grupo 2
Mesmo que os são-paulinos venham com a conversa de que o Alianza vai querer se despedir com uma vitória, não tem desculpa. O time peruano é galinha morta. O São Paulo vence, encaminha a classificação e vai acabar eliminando o mui valoroso Audax Italiano, que já fez mais do que se esperava.
Palpite
Alianza Lima 1 - 3 São Paulo
Audax Italiano (CHI) 5 6 4 2 10
Necaxa (MEX) 5 7 7 0 9
San Pablo (BRA) 4 8 2 6 7
Alianza Lima (PER) 4 2 10 -8 0
Grupo 4
Ai, Dorinho. Aqui vocês vão entender minha total falta de racionalidade. Ou pelo menos permitam que eu utilize uma inteligência MÍSTICA, como tinha DADÁ MARAVILHA para fazer gols. Tá. O Inter vence o Nacional, mas vai ser carne de pescoço. Os colorados não farão o saldo suficiente. Mas eis que o Emelec acende todas as suas lâmpadas para ofuscar o futebol do Vélez, que fica fora apesar de ser um grande time.
Palpites
Inter 2 - 0 Nacional
Vélez 1 - 1 Emelec
Nacional (URU) 5 9 4 5 10
Vélez (ARG) 5 5 3 2 8
Internacional (BRA) 5 6 7 -1 7
Emelec (ECU) 5 3 9 -6 3
Grupo 5
O Paraná tentou, mas não vai conseguir perder a vaga. O Maracaibo veio ao Brasil sem chances e desfalcado. Não deve criar muitos problemas. E, mesmo que endureça, o Flamengo tem a obrigação de fazer o serviço no Potosí, o que deve ocorrer sem problemas.
Palpites
Flamengo 3 - 0 Potosí
Paraná 2 - 0 Maracaibo
Flamengo (BRA) 5 9 4 5 13
Real Potosí (BOL) 5 8 8 0 6
Paraná (BRA) 5 7 7 0 6
Maracaibo (VEN) 5 7 12 -5 2
Grupo 8
O Santos vai consolidar sem dificuldades a condição de melhor time da primeira fase diante de um pobre Deportivo Pasto. Enquanto isso, o Gimnasia precisa vencer o Defensor por 4 a 0 para igualar o saldo e passar pelo critério dos gols marcados. Praticamente impossível, portanto. Ainda mais porque o Defensor tem um time razoável e vive boa fase, encabeçando o Apertura charrua.
Palpites
Santos 4 - 0 Deportivo Pasto
Gimnasia 2 - 1 Defensor
Santos (BRA) 5 9 1 8 15
Defensor Sporting (URU) 5 8 4 4 9
Gimnasia y Esgrima (ARG) 5 6 10 -4 6
Deportivo Pasto (COL) 5 3 11 -8 0
Deus me ouça.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Hoje
Banfield-Libertad
Club America-El Nacional
Flamengo-Real Potosi
Parana-UA Maracaibo
Alianza Lima-Sao Paulo
Amanhã
Internacional-Nacional
Velez-Emelec
Gimnasia LP-Defensor
Santos-Pasto
Eu trabalhava num escritório de contabilidade em 1998, e abandonei o expediente quando a Portuguesa fazia 2 X 1 sobre o Grêmio em pleno estádio Olímpico. O Grêmio precisava vencer e torcer por meia dúzia de resultados paralelos para seguir às oitavas do Brasileirão.
Ia caminhando com meu radinho na mão, não lembro o porquê de uma rodada decisiva ser jogada em horário comercial. Mas quando Zé Alcino em chamas fez o Grêmio virar para 4 X 2, saí desgovernado pelas ruas, ouvindo buzinaços. Alguns motoristas comemoravam, outros protestavam contra minha imprudência pedestre. Colorados, provavelmente.
Pois a missão da dupla Grenal nesta semana também é bastante difícil. O Inter precisa golear, mas tem a sutil vantagem de poder vencer por 1 a 0 e se beneficiar de um resultado paralelo. Desnecessário sugerir que uma generosa mala preta seja enviada para o Equador.
Já o Grêmio precisa simplesmente empilhar gols no Caxias. Tal missão só será possível se Mano Menezes criar um fato novo. Algo como mudar uma ou duas peças na escalação e tais mudanças funcionarem de maneira sensacional. Pouco provável. Mas uma vitória consistente, mesmo sem a classificação, traria algum alento frente ao filme de terror que virou o jogo contra o Cerro na próxima semana.
Como alertado anteriormente, o Grêmio afundou junto com Tcheco. Claro que o meia não é o único culpado, mas o técnico foi negligente em não perceber a fossa técnica em que o mesmo se encontrava, e preservá-lo. Que inventassem uma lesão, ou qualquer coisa. Na minha modesta opinião, Tcheco está mal posicionado na atual escalação do Grêmio.
Sua melhor fase foi no Coritiba de 2003, atuando como segundo homem do meio campo no 3-5-2 de Paulo Bonamigo. No ano passado, foi muito bem com jogadores de qualidade atuando à sua frente: Hugo, Rômulo e Léo Lima, Ramon ou mesmo Herrera. Neste ano, ficou responsável pela função mais avançada do meio-campo, e acabou sucumbindo com a inexperiência de Carlos Eduardo - muito menos agudo que Hugo -, a má fase de Ramon, o isolamento de Tuta e a inexistência de Éverton. Cláudio Duarte, que trabalhou com Tcheco no Paraná, comentou algo parecido em uma mesa redonda.
Agora, Lucas também é contestado. Mas sacrificá-lo seria um sinal de insanidade típica dos jogos que precedem a queda de um treinador. Não faz sentido sacar um jogador de reconhecido grande potencial, e colocar qualquer outro que sabidamente não renderá nada.
Assim, não tenho nenhuma fórmula mágica ou sugestão de escalação para o Grêmio. Apenas reitero que a saída de Tcheco pode fazer com que o time se recicle ("já que está um lixo mesmo", antes que alguém faça a piada), e fique menos previsível, mas pode ser tarde demais. Também, devo mencionar a completa nulidade e inoperância de Lúcio. Quando há um buraco em alguma posição, preferível escalar o prata da casa - Bruno Telles, no caso, que até vinha melhorando.
Por fim, não posso negar que acharia engraçado a eliminação total da dupla Grenal das competições neste primeiro semestre. Praticamente um mês sem futebol por incompetência de ambas as equipes limitaria as discussões a uma nova enxurrada de comentários lamentáveis do tipo "somos campeões do Mundo FIFA", "o Palmeiras também é campeão do mundo FIFA", "Libertadores 2006 foi fácil", "Poltrona 36", "Didi Facada", "Segunda Divisão"...
No próximo post, provavelmente mais informações sobre a segundona gaúcha.
Abraço,
Antenor Savoldi Jr.
Atendendo a pedido em A época de glórias do Argentinos Juniors:
O passado glorioso do início dos anos 80 ficou pra trás. Campeão nacional em 82 e 84.
Se a memória não me engana, o Ferro veio jogar um amistoso com o Grêmio aqui no Olímpico, daqueles tipo 'entrega de faixas', em 83, talvez 84.
No tempo em que a Parmalat invadiu o futbol de Sudamerica, foi um dos patrocinados pela empresa. Na Argentina eram Boca e Ferro, aqui, Palmeiras e Juventude, ademais de Peñarol, Audax Italiano e um outro da Venezuela que me foge de momento (bem possível que fosse o DEPORTIVO ITALIANO, não?)
Depois do fim da parceria, o Ferro quebrou (porque se fosse chamado de DIAMANTE, não teria quebrado. Dããã...) lá pela virada do século.
O estádio seria vendido mas uma reportagem investigativa especial do canal TN, descobriu a falcatrua que envolvia várias pessoal na negociação. Desde o administrador do patrimônio do clube, pasando pelo juiz da causa e pelos interessados em adquirir o terreno em Caballito, todos estavam num conluio, desprezando a torcida verdolaga.
Isso foi lá por 2001. Aparentemente, ninguém foi preso, mas devido ao escândalo, o processo parou e uma solução alternativa foi encontrada para o clube: Nada aconteceu.
A exemplo dos bancos brasileiros no fim dos anos 90, que quebravam e ninguém respondia por nada, no caso do Ferro não se tomou nenhuma atitude. Só deixaram o clube quebrado, endividado e sem dinheiro.
Sem dinheiro, foi caindo até chegar a '1a. B Metropolitana' - 3a. divisão para os clubes filiados da AFA na Grande Buenos Aires e arredores.
Três anos atrás, voltou a 2a. divisão e tenta agora subir a primera, para o convívio dos grandes.
Até a presente data, sem sucesso na tarefa.
Saídos, Vitor VEC
É. O Nacional ganhou do Vélez, que esperou o pior momento para perder a primeira partida na Libertadores. Os argentinos precisam vencer o risível Emelec em casa, enquanto os uruguaios vêm a Porto Alegre podendo perder por dois gols de diferença. Pelo Grupo 7, o Toluca bateu o Bolívar e deixou o Boca Juniors fora da zona de classificação.
Grupo 4
Dizem as línguas que têm SporTV em casa que o Nacional dominou amplamente o Fortín e os 2 a 0 foram mais do que justo. Agora, os argentinos precisam vencer o Emelec em Liniers - o que provavelmente farão. O Nacional vem enfrentar o Inter no Gigante podendo perder por dois gols. Os colorados passam se vencerem por diferença de três gols, desde que não tomem dois, pois daí entra o critério dos gols marcados fora e a coisa pode ir para sorteio.
É improvável que o Inter passe - apenas contra o Emelec o time ganhou por diferença de três -, mas também era praticamente impossível que os comandados de Abelardo Barbosa vencessem o Barcelona. A decisão já acontece na próxima semana, o que me obrigou a entrar desde hoje, às seis da madruga, no espírito de "Vamo, vamo, Inter!".
Observem o retrato do caos em que o Inter se meteu:
Time - jogos - gols a favor - gols contra - saldo - pontos
Nacional (URU) 5 9 4 5 10
Vélez (ARG) 5 5 3 2 8
Internacional (BRA) 5 6 7 -1 7
Emelec (ECU) 5 3 9 -6 3
Jogos que faltam
19-04 - 19:15 - Porto Alegre - Inter x Nacional
19-04 - 19:15 - Buenos Aires - Vélez x Emelec
Grupo 6
Absurdamente espetacular essa chave, por méritos exclusivos dos Imperiales de Cuzco. Ontem o Toluca botou fogo na Bombonera ao bater o Bolívar por 2 a 0 em La Paz, debaixo da saia do Grande Espírtio. O resultado tirou os xeneizes da zona de classificação.
Os últimos confrontos serão espetaculares. O Toluca enfrenta o Cenciano no México, enquanto o Boca recebe o Bolívar na Argentina. Para não depender de ninguém, o time oro y azul precisa vencer por três gols de diferença. Se fizer saldo menor do que esse, terá que torcer para que haja um vencedor em solo mexicano. Imperdível, portanto.
Cienciano (PER) 5 12 6 6 9
Toluca (MEX) 5 7 6 1 9
Boca Juniors (ARG) 5 4 5 -1 7
Bolívar (BOL) 5 5 11 -6 4
Jogos que faltam
26-04 - 21:15 - Buenos Aires - Boca x Bolívar
26-04 - 21:15 - Toluca - Toluca x Cienciano
Saudações,
Douglas Ceconello
Mano Menezes colocou a classificação do Grêmio em risco ao escalar um time extremamente desequilibrado. O Audax Italiano bateu o Necaxa e tornou-se o improvável líder do Grupo 2, enquanto o América venceu o Libertad de virada e ficou bem próximo da classificação.
Sufoco gratuito
Mano Menezes é bom técnico e um dos principais responsáveis por tirar o Grêmio da sarjeta da Segunda Divisão e colocá-lo na suíte presidencial da Copa Libertadores. Mas também tem suas recaídas, e a de ontem pode custar a permanência do Tricolor na competição sul-americana.
O Grêmio entrou em campo para enfrentar o Cúcuta como se este fosse a seleção brasileira de 1970. Um meio-campo defensivo ao extremo, com William Magrão, Lucas, Tcheco, Diego Souza e Ramón. Na frente, brigando contra todas as probabilidades, apenas Tuta.
Não há como tal esquema ser bem sucedido quando se joga com dois laterais ineficientes no apoio, como são Patrício e Lúcio. Me agrada jogar neste 4-5-1, mas parece que uma formação mais razoável poderia ter William Magrão, Lucas, Tcheco, Ramón e Carlos Eduardo, com os últimos dois encostando no atacante, como a maioria das seleções jogou na Copa da Alemanha - algumas com excelente desempenho.
Como se não bastasse, a zaga tricolor teve problemas. William e Schiavi por vezes ocupavam o mesmo espaço, batiam cabeça. Patrício era uma Transamazônica de alegria para os colombianos.
O jogo começou muito ruim, mas o Grêmio dava sinais de que poderia vencer até de forma fácil. A equipe do Cúcuta é muito frágil e o setor defensivo era um convite para tramas gremistas. Conforme o tempo passou, no entanto, a equipe da casa conseguiu chegar à frente, ainda que de forma atabalhoada. Com a necessidade do Grêmio se resguardar, ficou evidente o buraco no setor de articulação do time e a falta de movimentação dos meias mais avançados. No final do primeiro tempo, Bustos fez um golaço de falta.
Na volta do intervalo, o Grêmio viveu seu melhor momento, justamente quando Lucas e Tcheco esforçaram-se para preencher os espaços da intermediária ofensiva. O empate veio com William, logo aos 6 minutos. A impressão é de que a virada chegaria ao natural. Mas o Cúcuta respondeu com aquilo que o futebol colombiano tem de melhor: insanidade generalizada. Na base da correria, passaram a chegar com perigo. O time de Mano Menezes não tinha saída de jogo.
Após bom tráfego na avenida Patrício, Pérez aproveitou o cruzamento e marcou um golaço. Quase no fim, Castillo marcou outro gol muito bonito. Talvez por ainda acreditarem em um empate, os gremistas tenham desprezado o fato de que terceiro gol seria uma desgraça para a equipe, que acabou a rodada na terceira colocação pelo saldo.
No mais, o campo era tão ruim que até o Cúcuta se atrapalhava. Sabedor da situação, o time da casa proporcionava estranhas tabelas de cabeça. Todos os passes aconteciam pelo alto, como se jogassem nas areias do Rio de Janeiro.
Devido a desmandos táticos de Mano Menezes e algumas fracas atuações individuais, o Grêmio ficou obrigado a vencer o Cerro Porteño na última rodada. É claro que os gaúchos são favoritos e devem obter a vaga, mas não precisava ser desta forma.
Grupo 3
Time - jogos - gols a favor - gosl contra - saldo - pontos
Cerro Porteño (PAR) 5 4 4 0 7
Deportes Tolima (COL) 5 2 2 0 7
Gremio (BRA) 5 3 4 -1 7
Cúcuta Deportes (COL) 5 5 4 1 6
Jogos que faltam
24-04 Grêmio - Cerro Porteño
24-04 Tolima - Cúcuta
Grupo 2
Sensacional, o Audax Italiano bateu o Necaxa e alcanço a liderança provisória da chave. Os donos da casa saíram na frente com Rodolfo Moya, aos 23 minutos. Os mexicanos empataram no início do segundo tempo, com Juan Manuel Salgueiro, mas, aos 17, Miguel Angel Romero marcou o gol da vitória.
Agora, os chilenos tem 10 pontos e são líderes do grupo. O Necaxa tem 9 pontos, enquanto o São Paulo soma 7, mas com um jogo a menos. Esta situação coloca o São Paulo na obrigação de vencer o eliminado Alianza, fora de casa. Mais do que isso, pode fazer com que uma equipe de alta pontuação fique fora das oitavas de final. Bom grupo.
Audax Italiano (CHI) 5 6 4 2 10
Necaxa (MEX) 5 7 7 0 9
San Pablo (BRA) 4 8 2 6 7
Alianza Lima (PER) 4 2 10 -8 0
Jogos que faltam
18-04 Alianza Lima - São Paulo
25-04 São Paulo - Audax Italiano
25-04 Necaxa - Alianza Lima
Grupo 1
Mesmo jogando em Assunção, o América não tomou conhecimento do Libertad e venceu por 2 a 1, de virada, assumindo a vice-liderança do Grupo 1. Os gumarelos abriram o placar logo no início, com López, de pênalti. A virada mexicana chegou com dois gols de Cabañas, o artiheiro da competição.
Tudo ficou para a última rodada. Por enquanto, o América supera o Banfield apenas nos gols marcados, mas terá a vantagem de jogar em casa com os soldados feridos do El Nacional, já eliminados, enquanto o Taladro recebe o líder Libertad. Quem se deu mau com essa barafunda toda foram os paraguaios, que agora correm sérios riscos de serem eliminados.
Libertad (PAR) 5 8 4 4 10
América (MEX) 5 10 9 1 9
Banfield (ARG) 5 8 7 1 9
El Nacional (ECU) 5 3 9 -6 1
Jogos que faltam
18-04 Banfield - Libertad
18-04 América - El Nacional
Saudações,
Douglas Ceconello.
Depois falam que a gente persegue o Rogério Ceni.
Ceni posa com Pernalonga; Warner esconde o Piu-piu
Por Luciano Borges
Rogério Ceni e o coelho Pernalonga se encontraram depois de 18 meses. Este foi o tempo que o São Paulo e a Warner Bros. levaram para fechar o contrato de licenciamento entre o clube e a multinacional norte-americana. Nos próximos três anos e meio, a WB tentará fazer da primeira investida no futebol brasileiro um "case" para atrair outros clubes. Em tempo, o boneco do gato Frajola estava na festa, mas a Warner achou mais prudente não levar o Piu-Piu. O passarinho.
(...)
FALTOU O PIU-PIU
O anúncio oficial da parceria foi feito hoje de manhã no auditório do estádio do Morumbi. Fora do recinto estavam Tas, Patolino e o Frajola. Dentro, a Warner escalou seu principal personagem de animação, o coelho Pernalonga. Ele ganhou de Rogério Ceni uma camisa tricolor com seu nome impresso nas costas e autografada pelo goleiro.
Em troca, Pernalonga deu a Ceni uma flâmula com a assinatura dos personagens. Uma delas era do pássaro Piu-Piu que não foi levado pela Warner à cerimônia. A ausência do parceiro de Frajola não foi explicada.
Leia na íntegra aqui
Grifos meus.
Pela mãe do guarda. Esse é o melhor texto do noticiário futebolístico que li nos últimos tempos. Antes de lamentarmos por mais um passo rumo à infantilização e bonequização do nosso querido esporte, podemos rir um pouco e imaginar uma série infinita de piadas.
Será que não foi Ceni quem ESCONDEU O PIU-PIU?
Tá. Muito fraca, bem sei, mas não pude me controlar.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Muito bom esse vídeo da conquista da Copa Libertadores pelo Argentinos Juniors, que foi a quinta agremiação argentina a levantar o troféu.
O Bicho Colorado vivia uma grande fase. Tinha se sagrado campeão do Metroplitano em 1984 e no ano seguinte venceu a competição nacional. Na primeira fase da Libertadores, caiu no mesmo grupo de Ferro Carril Oeste, Vasco da Gama e Fluminense.
Classificado em primeiro, ingressou no Grupo 2 dos triangulares, junto de Independiente e Blooming. Na última partida, venceu o Rojo em Avellaneda e obteve a vaga. A outra chave era formada por Peñarol, El Nacional e América, de Cáli, que se classificou para a final.
A primeira partida decisiva, em Nuñez, acabou 1 a 0 para o Argentinos. No jogo da volta, o América devolveu o placar. O desempate aconteceu em Assunção, em 24 de outubro. Após empate em 1 a 1 no tempo normal, os argentinos venceram nas penalidades.
Lamentável apenas que tenham perdido a final do Mundial para a Juventus. Depois de empatar em 2 a 2 no tempo normal, a equipe sul-americana foi derrotada nos penais.
Aqui está o início da campanha do Bicho.
Todos os jogos:
Primeira fase
Argentinos Jrs. 0 - 1 Ferro Carril Oeste
Vasco da Gama 1 - 2 Argentinos Jrs.
Fluminense 0 - 1 Argentinos Jrs.
Argentinos Jrs. 2 - 2Vasco da Gama
Ferro Carril Oeste 1 - 3 Argentinos Jrs.
Argentinos Jrs. 1 - 0 Fluminense
Triangular
Argentinos Jrs. 2 - 2 Independiente
Blooming 1 - 1 Argentinos Jrs.
Argentinos Jrs. 1 - 0 Blooming
Independiente 1 - 2 Argentinos Jrs.
Final
Argentinos Juniors 1 x 0 América
América 1 x 0 Argentinos Juniors
Desempate
Argentinos Juniors 1 (5) x 1 (4) América
Saudações,
Douglas Ceconello.
O Inter conseguiu vencer e voltar do Equador com chances de classificação, mas precisa de uma força do Vélez para ficar na buena. O Paraná se ferrou, mas certamente passará. No grupo do Grêmio, o Cerro marcou no fim do jogo e renasceu.
Abrem-se as cortinas
A necessidade de madrugar e o cruel corte do SporTV em casa me fizeram acompanhar o jogo do Inter pelo rádio. Nada demais, na verdade, afinal algumas das maiores partidas da minha história de torcedor tiveram a companhia dos pequenos alto-falantes. Vale lembrar que a presença de TV a cabo em praticamente todos os lugares é um fenômeno relativamente recente.
Portanto, pouco vi, mas não ousem duvidar da minha capacidade de imaginar. A escalação colorada era a mais indicada para o momento, mas foi utilizada pela primeira vez. O Inter começou tomando um sufoco, tentando utilizar a famigerada linha de impedimento (todos os direitos reservados).
Pelas minhas contas foram umas três chances em poucos minutos, mas posso estar enganado porque o locutor da Guaíba era o Geraldo de Andrade, um cara alucinado. Ele é capaz de narrar um gol sem citar o nome de nenhum jogador e nem da equipe que compareceu às redes. Ontem, ele estava fora de controle: "Atenção! Atenção! Atenção... Segura fácil Clemer".
Certa vez, em um jogo Inter x Coritiba, eu dirigia, o placar estava 1 a 1. Lá pelas tantas o mesmo locutor me sai com essa: "Olha a bola para Edinho, o goleiro saiu, ele tocou, vai entrando, vai entrando....ENTROU....PARA FORA!" E meus neurônios virando do avesso com tantas informações contraditórias.
Aos poucos os colorados equilibraram, mas ainda estavam piores na cancha. O gol marcado por Iarley ao 36 minutos deu a impressão de que encaixaria a equipe para o segundo tempo. Mas novamente a demência se generalizou na defesa colorada e, numa falta aos 47 minutos, a zaga parou e Arroyo colocou nas redes. O Inter jogava fora um resultado suado e injusto.
No segundo tempo, o time do irmão do Caim voltou mais disposto e criou algumas chances logo de cara. Aos 7, Pato recebeu de Rubens Cardoso e marcou na saída do goleiro com um bonito toque. Pensei que o saldo de gols era importante, quis mais, mas o atual momento colorado me fez desejar que a partida acabasse ali mesmo. Depois disso, o Inter perdeu umas poucas oportunidades, principalmente pela inaptidão em encaixar contragolpes. Mas tomou um sufoco no final e o que valeu mesmo foram os três pontos, como diria 99% dos boleiros.
No rescaldo da noite, me arrependi profundamente de não ter ficado num boteco qualquer para ver o jogo. Consegui dormir apenas às três e pouca da manhã, pois a qualquer momento Arroyo poderia entrar numa grande área colorada imaginária e estragar tudo. E acabar a partida com Ediglê e Michel tira o sono de qualquer um. E um carro de motor silencioso insistia em passar na frente da minha janela estourando um eurodance demoníaco. Fui despertado às seis horas, Arroyo havia sumido, troquei o dance pelo noticiário AM e até agora já tomei um litro de café.
Televisão, impedimento e possibilidades
Assisti uma vez aos gols da partida. Iarley estava impedido no primeiro gol. No segundo, não tive como precisar se Pato estava adiantado ou não. E que bela sova tem que tomar aquela zaga do Inter. Não andam nem dando balões com eficiência e querem fazer a linha burra.
O Inter precisa de uma vitória simples se o Nacional empatar ou perder o jogo contra o Vélez. Em caso de vitória uruguaia, os colorados precisam golear por 3 a 0 o Bolso, na próxima quinta, no Beira Rio. Motivação é o que não vai faltar para o Fortín, pois uma derrota deixa a classificação em aberto. Se o Nacional vence o Vélez e o Inter bate os uruguaios, os argentinos são obrigados a vencer a última, contra o Emelec. É claro que o Vélez vai passar, mas me alegra saber que não vão querer deixar para a última hora.
O Paraná foi derrotado por 3 a 1 pelo Real Potosí, que chega vivo na última rodada. Mas a clasificação não corre riscos, pois os paranistas enfrentam o eliminado Maraciabo na última rodada, enquanto o Potosí joga contra o Flamengo no Maracanã.
E o Cerro, depois de perder dezenas de chances, marcou aos 36 do segundo tempo, com Morinigo, e venceu o Tolima. O resultado deixa os paraguaios com chances na última rodada. O triunfo azulgrana não foi bom para o Grêmio, mas a situação dos tricolores ainda é tranqüila. Dois empates e tudo está em casa. Só não podem perder hoje.
Veja ali embaixo a classificação e os jogos que faltam nos grupos 3, 4 e 5.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Grupo 3
Time - jogos - gols a favor - gols contra - saldo - pontos
Grêmio (BRA) 4 2 1 1 7
Cerro Porteño (PAR) 5 4 4 0 7
Deportes Tolima (COL) 5 2 2 0 7
Cúcuta Deportes (COL) 4 2 3 -1 3
Jogos que faltam
11-04 Cúcuta - Grêmio
24-04 Grêmio - Cerro Porteño
24-04 Dep. Tolima - Cúcuta
Grupo 4
Vélez (ARG) 4 5 1 4 8
Nacional (URU) 4 7 4 3 7
Internacional (BRA) 5 6 7 -1 7
Emelec (ECU) 5 3 9 -6 3
Jogos que faltam
12-04 Nacional - Vélez
19-04 Inter - Nacional
19-04 Vélez - Emelec
Grupo 5
Flamengo (BRA) 5 9 4 5 13
Real Potosí (BOL) 5 8 8 0 6
Paraná (BRA) 5 7 7 0 6
Maracaibo (VEN) 5 7 12 -5 2
Jogos que faltam
18-04 Flamengo - Potosí
18-04 Paraná - Maracaibo
Oito jogos de extrema importância pela Copa Libertadores. Tudo bem, sete, já que o Paraná, com a vaga praticamente assegurada, vai a Potosí apenas para sangrar pelo nariz. O Grêmio pode voltar classificado. O Inter quer retornar ainda vivo. E o São Paulo não sabe a quem secar.
Grupo 1
Os liberteños entram em campo de olho numa bela classificação na tabla geral da primeira fase. Também defenderão as cores do Banfield, adversário direto do América. Acredito que a boy band de Nick Leóz vai dar uma mão ao Taladro e deixar os mexicanos quase mortos.
Palpite
Libertad 2 x 0 América
Time - partidas - gols a favor - gols contra - saldo - pontos
Libertad (PAR) 4 7 2 5 10
Banfield (ARG) 5 8 7 1 9
América (MEX) 4 8 8 0 6
El Nacional (ECU) 5 4 3 9 -6 1
Grupo 2
O Audax Italiano joga para continuar vivo, já que a última partida será contra o São Paulo, no Morumbi. Mas o adversário é o Necaxa, líder do grupo. O time brasileiro não sabe se seca os chilenos, para obter a vaga de forma mais fácil, ou se torce contra os mexicanos, de olho na primeira colocação do grupo. Infelizmente, entendo que a aventura italo-chilena acaba por aqui.
Palpite
Audax 1 x 2 Necaxa
Necaxa (MEX) 4 6 5 1 9
San Pablo (BRA) 4 8 2 6 7
Audax Italiano (CHI) 4 4 3 1 7
Alianza Lima (PER) 4 2 10 -8 0
Grupo 3
O Cerro joga pela sobrevida na Copa, enquanto o Tolima quer confirmar a vaga. O Grêmio também fica de olho nesta partida, pois uma vitória sua contra o Cúcuta, somada a um empate ou uma derrota azulgrana, garante a classificação. Entendo que o time paraguaio chega vivo na última rodada e o Grêmio vence em jogo difícil.
Palpites
Cerro 3 x 1 Tolima
Cúcuta 1 x 2 Grêmio
Deportes Tolima (COL) 4 2 1 1 7
Gremio (BRA) 4 2 1 1 7
Cerro Porteño (PAR) 4 3 4 -1 4
Cúcuta Deportes (COL) 4 2 3 -1 3
Grupo 4
Aqui a coisa anda preta. O Inter precisa vencer o Emelec de qualquer forma para continuar com chances. Um empate será aceitável apenas se o Nacional perder para o Vélez, o que entendo não ser fácil de acontecer. Acho que o retorno de Vargas e Fernandão, a desclassificação no Gauchão e mais o fator pavor pode dar a vitória ao Inter. Assim espero, ao menos. E o Vélez, atento a uma boa classificação, não deve facilitar para o Bolso.
Palpites
Emelec 0 x 1 Inter
Naciona 1 x 1 Vélez
Grupo 5
O Paraná vai às alturas passar mal, reclamar à Conmebol e garantir sua vaga. Acho o time paranista um dos mais ajustados do futebol brasileiro, principalmente se olharmos para seu elenco, que não conta com jogadores conhecidos.
Palpite
Potosí 1 x 1 Paraná
Grupo 7
Essa chave me surpreende pelo equilíbrio. O Toluca joga sua chance de classificação porque, mesmo que tenha o último jogo em casa, seu saldo de gols é bem inferior ao do Cienciano.
Palpite
Bolívar 0 x 2 Toluca
Cienciano (PER) 5 12 6 6 9
Boca Juniors (ARG) 5 4 5 -1 7
Toluca (MEX) 4 5 6 -1 6
Bolívar (BOL) 4 5 9 -4 4
Saudações,
Douglas Ceconello.
Hoje
Real Potosi-Paraná
Cerro-Dep.Tolima
Emelec-Internacional
Amanhã
Libertad-América
Audax Italiano-Necaxa
Cúcuta-Grêmio
Quinta
Nacional -Vélez
Bolivar-Toluca
Depois de mais uma semana de jogos pela Libertadores, algumas surpresas e reviravoltas. A vitória sobre o Boca Juniors deixou o Cienciano com bos chances de classificação. A derrota do Defensor para o Santos fez renascer o Gimnasia, que bateu o Deportivo Pasto fora de casa. Já o River, bem, é a maior desilusão da Copa até agora, só podendo ser ultrapassado pelo possível fracasso do atual campeão Inter.
Grupo 6
Caiu a casa em Nuñez. Mesmo com grandes investimentos no futebol, o River Plate está eliminado já na primeira fase da Libertadores. O técnico Daniel Passarella pode ser deimitido a qualquer momento. Os jornais argentinos não perdoaram o fiasco millonario. Após a derrota de 3 a 1 para o Caracas, o Clarín estampou: "A equipe não teve alma nem futebol contra uma equipe que não pôde contar com quatro titulares e ainda mandou seu jogo na Colômbia".
Os caraqueños tiveram o estádio Brígido Iriarte suspenso por ser muito pequeno e não contavam com quatro titulares, punidos pela Conmebol por terem protestado contra a arbitragem após a derrota para o Colo Colo, que aconteceu com um pênalti aos 40 e poucos do segundo tempo.
Com a vitória do Colo Colo sobre a LDU, chilenos e venezuelanos são os classificados no Grupo 6. E o Caracas não entregou a vaga e é a maior zebra da compteição até agora.
Grupo 7
O Cienciano deu uma chinelada no Boca Juniors e assumiu a liderança do Grupo 7. Toluca e Bolívar têm um jogo a menos e se enfrentam na próxima semana. Uma vitória mexicana deixaria os argentinos fora da zona de classificação. Portanto, a chave está totalmente aberta. Boca e Toluca podem levar alguma vantagem porque fazem os últimos jogos em casa, contra Bolívar e Cienciano, respectivamente.
Time - pontos - jogos - gols a favor - gols contra - saldo
Cienciano (PER) 9 5 12 6 6
Boca Juniors (ARG) 7 5 4 5 -1
Toluca (MEX) 6 4 5 6 -1
Bolívar (BOL) 4 4 5 9 -4
Grupo 8
O Defensor precisava de um empate para garantir a passagem às oitavas, mas foi derrotado em casa pelo Santos, que tem a melhor campanha da Libertadores até agora. O resultado deu nova vida ao Gimnasia, que venceu o Deportivo Pasto fora de casa. Mas a vida do Lobo de La Plata não está nada fácil. Os argentinos têm saldo de -4 contra 4 dos uruguaios. Dessa forma, precisariam de uma vitória de 4 a 0 para igualar o saldo e passar com os gols marcados, que atualmente dão de 8 para o Defensor e 6 para o Gimnasia.
Time - pontos - jogos - gols a favor - gols contra - saldo
Santos (BRA) 15 5 9 1 8
Defensor Sporting (URU) 9 5 8 4 4
Gimnasia y Esgrima (ARG) 6 5 6 10 -4
Deportivo Pasto (COL) 0 5 3 11 -8
Grupo 2
O São Paulo venceu facilmente o Necaxa, chegou aos sete pontos e está próximo da vaga, pois tem jogos mais fáceis que o Audax Italiano. Os brasileiros e os chilenos fazem a última partida no Morumbi. Antes disso, o São Paulo enfrenta o Alianza Lima fora de casa, enquanto o Audax recebe o ainda líder Necaxa.
Time - pontos - jogos - gols a favor - gols contra - saldo
Necaxa (MEX) 9 4 6 5 1
São Paulo (BRA) 7 4 8 2 6
Audax Italiano (CHI) 7 4 4 3 1
Alianza Lima (PER) 0 4 2 10 -8
Veja abaixo os resultados da semana.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Resultados
Nacional M.-Emelec 3 - 1
Colo Colo-LDU Quito 4 - 0
El Nacional-Banfield 0 - 1
Cienciano-Boca Juniors 3 - 0
São Paulo-Necaxa 3 - 0
UA Maracaibo-Flamengo 1 - 2
Defensor-Santos 0 - 2
Caracas-River Plate 3 - 1
Pasto-Gimnasia LP 0 - 2
Agora a situação do Inter está oficialmente PRETA na Libertadores. O Nacional precisou de apenas um tempo para arrebentar o Emelec. O Colo Colo segue com sua grande recuperação e demoliu a LDU no Chile. O Banfield também continua embalado e venceu o El Nacional, fora de casa.
Pelo Grupo 1, o Bolso fez 3 a 0 logo no primeiro tempo. Os gols do Nacional foram marcados por Viana, Delgado e Juarez. Apenas aos 45 do segundo tempo o Emelec descontou, com Morales Neumann.
Agora o Inter precisa vencer suas duas partidas, contra Emelec e Nacional, sendo que se colorados e bolsos tiverem o mesmo resultado contra Emelec e Vélez, o time de Abel Braga ficará obrigado a golear no confronto entre as duas equipes no Beira-Rio, na última rodada. E como o Inter joga a próxima rodada antes do Nacional, a única saída para continuar vivo é vencer. Ou seja, como se diz por aqui, "preteou o olho da gateada". Improvável e difícil, mas não impossível.
O Colo Colo estropiou a Liga de Quito e assumiu a liderança isolada do Grupo 6. O Cacique, que começou cambaleante, já venceu três seguidas. O ataque chileno demorou para funcionar, mas quando começou foi uma avalanche para cima dos equatorianos. Todos os gols saíram no segundo tempo, através de Fierro (duas vezes), Suazo e Millar. Agora, o Colo Colo fica em situação mais confortável para enfrentar o desesperado River Plate, dia 25, em Nuñez, mesmo dia em que a LDU recebe o Caracas.
O Banfield acabou com qualquer esperança do El Nacional com o gol de falta marcado por Daniel Quinteros, aos 34 minutos do segundo tempo. Mais do que isso, o Taladro abriu três pontos do América e chegou à vice-liderança da chave 1, com 9 pontos, uma a menos que o líder Libertad, que na semana que vem vai ao México enfrentar o América.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Faltam apenas duas rodadas para o término da fase de grupos da Libertadores e a coisa tende a encrespar de vez. Nesta semana serão nove confrontos, a maioria de extrema importância não apenas para os envolvidos, mas para as outras equipes da chave. Emoção não faltarão. Palpites também não.
Grupo 4
Partida de fundamental importância para a chave. O Nacional pode encaminhar a vaga e dificultar ao extremo a vida dos colorados. O Emelec tenta continuar na disputa. Por motivos óbvios, torcerei de forma desesperada por um empate, mas não acredito que os uruguaios vão vacilar.
Palpite
Nacional 2 - 0 Emelec
Time - partidas - pontos
Vélez (ARG) 4 8
Nacional (URU) 3 4
Internacional (BRA) 4 4
Emelec (ECU) 3 3
Grupo 6
Outro grupo onde vale tudo, como diria o Tim Maia. Aposto na grande arrancada do Colo Colo rumo à ponta da chave. Também não posso desprezar a monstruosa crise que atinge o River Plate e a vontade do Caracas de entregar a vaga.
Palpites
Colo Colo 2 - 1 LDU Quito
Caracas 1 - 1 River Plate
Colo Colo (CHI) 4 6
Caracas (VEN) 4 6
LDU (ECU) 4 5
River Plate (ARG) 4 5
Grupo 1
Taladro recobrou o fôlego e agora vai incomodar o América para garantir a segunda vaga, já que a primeira é de Nick Leoz e os liberteños - bom nome de banda, aliás.
Palpite
El Nacional 0 - 1 Banfield
Libertad (PAR) 4 10
América (MEX) 4 6
Banfield (ARG) 4 6
El Nacional (ECU) 4 1
Grupo 7
O Boca precisa vencer para praticamente garantir sua vaga e aproximar-se da liderança, mas não será jogo fácil, pois o Cienciano está bem vivo. Os xeneizes devem contar com a torcida também do Toluca.
Palpite
Cienciano 0 - 1 Boca Juniors
Boca Juniors (ARG) 4 7
Cienciano (PER) 4 6
Toluca (MEX) 4 6
Bolívar (BOL) 4 4
Grupo 2
Essa chave está surpreendendo a todos. Depois de perder a invencibilidade, o São Paulo não vem sendo o mesmo. Apesar de vencer o clássico contra o Palmeiras, não teve uma boa atuação. Aposto num empate, para manter a chama carcamana do Chile flamejando até o final e garantir emoções genuínas nas próximas partidas.
Palpite
São Paulo 2 - 2 Necaxa
Necaxa (MEX) 3 9
Audax Italiano (CHI) 4 7
San Pablo (BRA) 3 4
Alianza Lima (PER) 4 0
Grupo 5
Jogo sem graça. O Flamengo já garantiu a classificação, enquanto o Maracaibo tenta espernear para chegar com chances nas próximas rodadas. Como na Libertadores eu a arbitragem somos caseiros, vitória mínima dos venezuelanos.
Palpite
Maracaibo 1 - 0 Flamengo
Flamengo (BRA) 4 10
Paraná (BRA) 4 6
Real Potosí (BOL) 4 3
Maracaibo (VEN) 4 2
Grupo 8
Essa chave teve uma rápida definição. Aposto nos uruguaios sabendo que a tendência é de um jogo difícil. Mas o Defensor ainda não desistiu de buscar a liderança. Deportivo Pasto vence o Gimnasia para somar seus primeiros pontos.
Palpites
Defensor 2 - 1 Santos
Pasto 2 - 0 Gimnasia LP
Santos (BRA) 4 12
Defensor Sporting (URU) 4 9
Gimnasia y Esgrima (ARG) 4 3
Deportivo Pasto (COL) 4 0
Saudações,
Douglas Ceconello.
Hoje
Nacional -Emelec
Colo Colo-LDU Quito
El Nacional-Banfield
Quarta
Cienciano-Boca Juniors
Sao Paulo-Necaxa
Maracaibo-Flamengo
Quinta
Defensor-Santos
Caracas-River Plate
Pasto-Gimnasia LP
Não sou daqueles que acham a camisa do Paraná feia. Não sei, não acho bonita, mas vejo com simpatia a divisão bicolor ao meio. A do Vitesse de Arnhem é bem melhor, mas isso não importa.
O caso aqui é que a pequeneza (ou grandeza) de um clube pode ser medida pelo espetáculo de sua torcida, em feitos dentro do campo e por ações de suas diretorias. A camisa (seu estilo, não o 'peso') nestes casos, não importa.
E cabe aos dirigentes terem a consciência do que eles são para os clubes, do que os clubes são para eles e para os outros torcedores e qual o papel que se tem a intenção de representar no cenário esportivo, o de um clube grande ou pequeno.
O Paraná está na segunda lista, como se pode ver a seguir.
Do POP:
Paraná cede e enfrenta Coritiba no dia 12
O time vai disputar dois jogos em um intervalo de 48 horas. Enfrenta o Coritiba, pelo Paranaense e o Real Potosí, pela Libertadores
Quer dizer, o time tem um confronto nada mole no campo de maior altitude desta Liber, quiçá de todas elas, e dois dias depois entra em campo para enfrentar um clássico da cidade. Não dá pra entender/aguentar. Ainda bem que eu não torço pra este time.
Seria uma decepção notar que mais uma Ouvidoria não me dá ouvidos.
Saúdos, Vitor VEC
O Colo Colo venceu o Caracas e assumiu a liderança do Grupo 6 da Copa Libertadores. Como desgraça pouca é bobagem, a lanterna foi passada para o River Plate.
Apesar de jogar no Chile, o Cacique penou para vencer o time da Venezuela. Gonzalo Fierro abriu o marcador, aos 43 do primeiro tempo. O Caracas empatou aos 22 da etapa final, com César González. A vitória do Colo Colo chegou apenas nos descontos, quando o árbitro assinalou pênalti e Suazo converteu.
Tão logo acabou a partida, todos os jogadores do Caracas partiram para cima da arbitragem, que precisou ser protegida pela polícia. Não vi o lance, mas a imprensa chilena afirma que as imagens da televisão comprovam a penalidade.
Fato é que o Colo Coo assumiu a ponta e o Caracas vai ter que mover montanhas para se classificar porque LDU e mesmo o lamentável River Plate não vão se entregar assim, como uma jovem eriçada na festa do colégio, quando as músicas lentas já estão acabando e faltam só vinte minutos para o pai vir buscá-la.
Veja a classificação ali embaixo.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Grupo 6
Time - partidas - pontos
Colo Colo (CHI) 4 6
Caracas (VEN) 4 6
LDU (ECU) 4 5
River Plate (ARG) 4 5
As coisas realmente não andam boas em Nuñes. O River Plate sofreu outra desilusão ao empatar sem gols com a Liga de Quito. No Uruguai, o Defensor passeou sobre o Deportivo Pasto e aproximou-se da vaga. O Cienciano bateu o Bolívar fora de casa e continua sonhando com o improvável.
Antes da partida, foi realizado um minuto de silêncio referente à morte do brasileiro Delém, que começou no Grêmio e obteve destaque em Nuñes, onde também trabalhou nas categorias de base, tendo revelado jogadores como Crespo, Ortega, Gallardo, Aimar, Solari e Saviola.
A crise está instalada em Nuñez. Ontem, o River Plate não conseguiu apresentar um bom futebol e apenas empatou sem gols com a Liga de Quito. Apesar de recentemente a diretoria ter respaldado a Passarella, a coisa está complicada.
Após o jogo, um grande número de torcedores permaneceram no entorno do Monumental para protestar contra a equipe. Hoje, em outro jogo importante do grupo, o Colo Colo recebe o líder Caracas em partida que seria realizada na quarta-feira, mas acabou transferida.
O adiamento do jogo foi sugerido à Conmebol por autoridades de Santiago, que alegaram indisponibilidade de segurança, já que ontem os policiais estiveram envolvidos com o "Dia do Jovem Combatente". A manifestação é promovida por militantes de esquerda para lembrar a morte dos líderes estudantis Eduardo e Rafael Vergara Toledo, em 1985, durante protesto contra a ditadura de Augusto Pinochet.
Na quarta-feira, o Defensor passeou em campo diante do Deportivo Pasto. Houve amplo domínio do time de Jorge da Silva. Os uruguaios abriram o placar com Ithurralde, de cabeça, aos 16 minutos. Dez minutos depois, Morales marcou de pênalti. Na segunda etapa, o Pasto teve mais posse de bola, mas pouco criou. Nos segundos finais, Peinado anotou o terceiro.
Com a vitória, o Defensor ficou muito próximo da vaga e praticamente acabou com as esperanças do Gimnasia. Ainda é possível brigar pela liderança da chave, mas é improvável que o Santos entregue o primeiro posto.
Ainda na quarta, o Cienciano venceu o Bolívar fora de casa e igualou-se ao Toluca, mas sua tarefa de chegar às oitavas-de-final continua ingrata.
Confiram abaixo os resultados da semana e a tabela dos grupos.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Resultados
Terça
Gremio 1 - 0 Tolima
Audax It. 1 - 0 Alianza
Quarta
Bolívar 2 - 3 Cienciano
Inter 0 - 0 Vélez
Defensor 3 - 0 Pasto
Quinta
River 0 - 0 LDU
Hoje
Colo Colo-Caracas
Classificação
Grupo 1
Time - partidas - pontos
Libertad (PAR) 4 10
América (MEX) 4 6
Banfield (ARG) 4 6
El Nacional (ECU) 4 1
Grupo 2
Necaxa (MEX) 3 9
Audax Italiano (CHI) 4 7
São Paulo (BRA) 3 4
Alianza Lima (PER) 4 0
Grupo 3
Grêmio (BRA) 4 7
Deportes Tolima (COL) 4 7
Cerro Porteño (PAR) 4 4
Cúcuta Deportes (COL) 4 3
Grupo 4
Vélez (ARG) 4 8
Nacional (URU) 3 4
Internacional (BRA) 4 4
Emelec (ECU) 3 3
Grupo 5
Flamengo (BRA) 4 10
Paraná (BRA) 4 6
Real Potosí (BOL) 4 3
Maracaibo (VEN) 4 2
Grupo 6
Caracas (VEN) 3 6
LDU (ECU) 4 5
River Plate (ARG) 4 5
Colo Colo (CHI) 3 3
Grupo 7
Boca Juniors (ARG) 4 7
Cienciano (PER) 4 6
Toluca (MEX) 4 6
Bolívar (BOL) 4 4
Grupo 8
Santos (BRA) 4 12
Defensor Sporting (URU) 4 9
Gimnasia y Esgrima (ARG) 4 3
Deportivo Pasto (COL) 4 0
As experiências recentes já me deram provas suficientes para acreditar que Ouvidorias no futebol não existem de verdade. Questionamentos à FGF, Grêmio, Inter e Vélez nunca foram respondidos por seus responsáveis. Apesar disso, tento mais uma vez ao ver dois irmãos brigando feio nesta 5a.-feira após discussão braba sobre Inter-Vélez.
Nome: Vitor Vecchi
E-mail: vitorvecchi@argentina.com
Questão:
Só aparecem os erros contra o Inter nesta notícia. Alguns discutíveis, inclusive.
Porque a pessoa que fez esta notícia deixou de relatar os prejuízos ao Vélez cometidos pelo árbitro?
Ademais, se o juiz estivesse mesmo querendo prejudicar os locais, teria marcado o gol na única bola que balançou as redes no jogo.
Finalmente, gostaria que quem escreve as notícias do clube refletisse um pouco sobre a questão, ou então que não se deixasse levar pelas pressões que talvez sofre por parte de pessoas mais importantes no clube.
Saúdos, Vitor VECchi
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A notícia em questão é ESTA, acessada a partir da home page.
Aguardo resposta de novo, em nome da boa vizinhança. E pra mostrar pros guris que tudo tem limite, até no futebol.
Pensem nisso.
Saúdos, Vitor VEC
- Esse Ramon é muito ruim. Diego Souza! Diego Souza!, gritavam os dois corneteiros ao meu lado.
- Vocês não notam que o Ramon tá melhor que o Tcheco? - provoquei.
- Isso aí, não falem bobagem - concordaram os dois torcedores à minha frente.
- Mas esse Ramon é muito ruim! - insistiram.
- Olha ali - apontei para o campo, no momento que Tcheco chutou fraco e sem direção para a linha de fundo. Viram?
Pode parecer que estou torcendo contra Tcheco, mas na verdade quero muito que ele volte a jogar o que sabe. Neste último jogo, chegou a atuar como volante após a entrada mais avançada de Diego Souza, e mostrou muito empenho, mas seu futebol ainda não apareceu.
O camisa 10 anda nervoso, brigou novamente com Edmílson - que fez sua melhor partida com a camisa do Grêmio -, e este tipo de coisa deve ser resolvida rapidamente. Além disso, grande injustiça com Ramon, um bom jogador que, mesmo não sendo um craque, tem sido importante para o time. Sem contar que aparentemente esqueceram da baita jogada que ele fez no lance do gol.
Talvez o esquema de jogo com três volantes, Nunes (Edmílson), Lucas e Diego sobrecarregue Tcheco na tarefa de armação. Terça, o Grêmio voltou a jogar com o desenho do meio-campo do ano passado: Edmílson (Jeovânio), Lucas, Tcheco, Ramon e Carlos Eduardo (Hugo), que parece funcionar melhor. A presença de Tuta no comando de ataque faz uma diferença absurda. Com o franzino Everton apanhando por lá, o time não tinha nenhuma solidez ofensiva.
Se a partir de agora o time só crescer, o que é difícil, a torcida tricolor pode começar a sonhar. Mas ainda há muito o que melhorar.
Inter X Velez
Me parece que o Velez jogou melhor - mesmo antes da expulsão de Christian.
Mas não teve coragem de se expor, e correr o risco de acabar perdendo o jogo. No final das contas, o resultado acabou não sendo de todo ruim para os dois times. Sim, pois os argentinos estão bem na tabela, e o Inter tem plenas condições de vencer seus próximos dois jogos.
Sobre os lances polêmicos: tenho opiniões definitivas sobre todos eles, mas não vou comentá-los. Passado o jogo, tudo isso é irrelevante, e quero evitar mais uma batalha desagradável de comentários, como nos posts abaixo.
Torçamos para um Grenal na próxima fase, é o melhor que podemos fazer.
abraço,
Antenor Savoldi Jr.
De acordo com os torpedos cruzados entre eu e Douglas, faço um resumo do que vi lá da superior, gol do Gigantinho:
1. Tempo
Logo no início, quando vi a escalação o Vélez, pensei, 'deu pro Inter, Lavolpe vai pra cima e o Escudero tá em campo, Ceará baila hoje de novo'. O treinador pensava em por mais um volante e jogar só com Zarate na frente mas voltou atrás.
Não vi momento algum de superioridade técnica do Inter, salvo o fim do 1o. tempo, em que poderia ter sído um gol colorado e sim, seria injusto. Logo nos minutos iniciais teve uma bola em que Zarate, creio, passou pelo Clemer e cruzou pra área, a zaga afastou.
Até aquele momento, o 0-0 tava barato pro Inter que teve uma unica boa chance que 'Pedrito' Iarley desperdiçando uma bola na cara o 'Gato' Sessa.
A expulsão
Talvez tenha havido exagero em expulsar o Christian. Mas ele se atirou, disso não há duvida. Os olhos colorados viram a mesma jogada na outra área minutos depois, mas não foi igual, de forma alguma, à caída do 19 do Inter.
E de fato, os bandeiras têm sido os melhores zagueiros do time da parte vermelha atual campeã do mundo. Não é possível que, em TODAS aquelas situações de contra-ataque, Mauriño Zarate estivesse impedido. Lembro de apenas duas jogadas em que os bandeiras não se manifestaram.
No segundo tempo então, JESUS!, a parte que cabia ao Vélez foi tolhida pela atuação da terna arbitral.
Men In Black
A arbitragem costuma ser local na Liber e ontem não foi diferente. Edinho fez dois penaltis na mesma jogada e nada. Primeiro derrubou o adversário e depois ainda deu um tapa no cara e nada. A torcida clamou seu nome, e não era pra menos.
Más sabe por ser viejo que por diablo
Certamente, faltou Luquiñas Castromán, o cabeça o meio-campo para fazer a bola chegar melhor na área do Clemer.
Clemer por sinal, contribuiu de forma decisiva no empate. A experiência de cair e possibilitar ao juiz marcar o famoso 'perigo de gol' em jogadas-chave, como na única vez em que a bola do jogo balançou as redes de uma meta. Não sei se sofreu falta ou não. Mas o simples fato de cair, já fez o juiz respirar aliviado para, na sequencia, assoprar forte o apito e marcar sei la o que.
Ao Vélez falta expriência, e é inevitável que isso ocorra. Segundo apurei ontem nas rádios de lá via internet à tarde, a média de idade do time que jogou foi apenas de 22 anos. É pra disputar Pré-Olímpico, não Libertadores.
Ao ver que os bandeiras paravam sempre as jogadas de contra, Mauro devia ficar dois metros atrás do último zagueiro porque assim o da bandeira não teria condição de marcar coisa alguma contra o ataque.
Resumo da ópera
No mais, Vélez tem jogadores de bom toque de bola e que tem aquele 'pensar rápido' que o futebol exige. A meu ver, Papa se destacou pela esquerda e a defesa andou bem. No ataque, Escudero e Zarate poderiam ter feito mais, mas faltava Castroman.
Final de jogo, 0-0, não está de todo ruim, mas a classificação poderia ter chegado ontem mesmo a Liniers. De qualquer jeito, La Pandilla estava feliz.
Definitivamente, eu e o Douglas não vimos o mesmo jogo.
Será que vale um Oscar?
Digno de registro foi a interpelação que sofri de um loco, cerca dos 20 anos, no intervalo de jogo.
Estava de pé, perto da parte correspondente à torcida visitante, oposto ao placar do estádio, com minha camiseta do Estudiantes, versão 2006.
De repente, aparece o cara e me fala: "Felicitaciones por el título!"
Incorporei o personagem e tentei falar o melhor portunhol possível pra que ele não desconfiasse que eu era daqui e pra dar pro cara o gostinho de falar com alguem de fora e mostrar seu orgulho de ser colorado. Na saída do estádio, liguei pra casa avisando que tava chegando e o cara me aparece de novo. Tive que dar um desdobre e ele apenas me ouviu dizer ao telefone: "Muy bien, nos vemos. Chau."
E trocou palavras novamente. Único erro do cara foi pensar que os três títulos do pincha foram de 78 a 80, quando na verdade foram de 68-70. Comecei a falar do Bilardo e o cara não sabia quem era. Foi a senha para a despedida.
Saídos, Vitor VEC
O Inter empatou sem gols com o Vélez e está em situação crítica no Grupo 4 da Copa Libertadores. O uruguaio Jorge Larrionda teve uma arbitragem lamentável. Em suma, o jogo do Beira-Rio deve ter sido muito interessante para quem viu com certo distanciamento: todos os elementos dramáticos estavam presentes.
Até os 27 minutos, a partida estava extremamente agradável de assistir. Jogadas ríspidas, velocidade, alternância de iniciativas. Inter e Vélez se revezavam no domínio das ações. Os colorados exploravam as bolas aéres com mais qualidade que nos últimos jogos e os chutes de média distância. Os rápidos argentinos chegavam trocando passes e com belas jogadas de combinação.
Mas então Christian foi expulso. Fiquei com a sensação de pênalti. Mesmo que não tenha ocorrido a falta, houve excesso em sua expulsão, já que o choque aconteceu. Não vou nem entrar no mérto da falta de critérios do juiz em não advertir o jogador do Fortín momentos depois por suposta simulação. Simplesmente entendo que lances dessa natureza devem passar batidos.
Logo após a expulsão, o Inter recuou e a equipe de La Volpe tentou aproveitar-se. No entanto, gradualmente, os colorados começaram a ameaçar mais, com chutes de longe. Não seria injustiça se o time de Abel Braga tivesse aberto o placar.
No segundo tempo, após um começo equilibrado, o Vélez dominou o jogo. Mas foi uma superioridade que ia até a entrada da área colorada. Os argentinos criaram bem pouco, umas duas chances, na cabeçada de Zárate e em outro entrevero que Clemer ajudou a abafar. Pato havia entrado no lugar de Iarley, mas jogava sozinho contra quatro defensores. Apenas no final os colorados chegaram, na base da correria e da superação.
Aos 41, Pato recebeu lançamento na área, foi puxado por cima e calçado por baixo. Larrionda fez vistas grossas e errou novamente. Se a arbitragem não impediu o Inter de vencer o Vélez, ao menos contribuiu de forma decisiva para que as chances de isso acontecer diminuíssem bastante. É provável que o peso na consciência tenha feito com que o árbitro sequer olhasse para o lance em que Edinho atropleu um atacante na área e o pênalti poderia ser anotado.
No mínimo, descuido da Conmebol, que escalou um trio uruguaio para um jogo onde o Nacional tinha muito interesse. Depois da expulsão de Christian, ficou impossível não imaginar Larrionda fardado com a camisa do tricolor charrua e contribuindo para o renascimento do futebol do Uruguai.
Mas nem tudo são más notícias, colorados desesperados. Saí do Beira-Rio decepcionado com o resultado e indignado com a arbitragem, mas satisfeito com o time. Impossível criticar qualquer jogador na noite de ontem, todos desdobraram-se ao máximo. Depois da expulsão de Christian, as camisas vermelhas pulsavam pelo gramado do Gigante, foi bonito de ver.
Fernandão deu sinais de que recupera sua melhor forma. No primeiro tempo, contribuiu de todas as maneiras para dar estabilidade ao time. Uma de suas melhores características - o passe rápido, longo e preciso - voltou a ser vista. Hidalgo esteve muito bem de zagueiro e conta com meu apoio, ficando a torcida para que possa repetir Bolívar. Alex foi bastante participativo, prendeu a bola em momentos cruciais. Índio e Edinho fizeram uma partida simplesmente estupenda.
Portanto, não gostei do resultado, pois a classificação ficou mais difícil. Mas gostei da equipe. Abel escalou bem o time, pensou bem o jogo. Me comoveu a participação, a pegada e a raça dos jogadores, que não mostravam tal empenho desde a Libertadores passada. Quando acabou o jogo, senti orgulho.
E todos os torcedores que vaiaram o time após o apito final merecem ter sua cara esfolada no esfalto, desde a Padre Cacique até o túnel da Conceição. Não me incomodaria se eu mesmo tivesse que arrastá-los. Porque são torcedores de resultado. Oportunistas, mesquinhos, desleais, covardes e ingratos. Tudo que os jogadores colorados não foram ontem.
Saudações,
Douglas Ceconello.
O Grêmio voltou a ganhar com uma vitória pequena, fraca, suada e sofrida. 1-0 contra o Tolima, igualzinho como foi contra o Guarani de Venâncio. Nem se percebeu que as camisetas, os clubes e as competições eram diferentes. Quem viu os dois, garante que o jogo de 3a.-feira parecia a seqüência daquele de sábado. Parecia
Enquanto isso tudo acontecia aqui em casa, eu me mantinha alheio às coisas do futebol, acompanhando ao vivo a presença de PENNYWISE na cidade, no show perto do aeroporto. Uma apresentação algo morna e algo curta. Principalmente, se considerarmos o preço de 70 reais cobrados.
Tuta esteve parado mais de um mês, desde 15 de fevereiro, quando o time ganhou do Cerro em Asuncion na estréia da competição continental versão 07.
No sábado não mostrou muito; e perdeu um gol fácil por adiantar demais a bola, que ficou com o goleiro.
Ontem, o cara deixou mais uma. Me surpreendi com a jogada. Afinal, era de se imaginar que, com o zagueiro no cangote, ele girasse pra esquerda com o pé direito para chutar. Ao invés disso, virou pra direita e mandou de canhota fraco pro gol. Apesar de tudo, o goleiro, surpreendido, não pode contê-la e a rede balançou em ondas de avalanche.
O que passou, passou
E é por isso que falo de hoje, de Inter-Vélez. Lamentavelmente, não fui atendido pelo clube da beira do rio no meu pedido. Como sócio colorado, questionei a central e atendimento ao sócio sobre a posibilidade de, excepcionalmente hoje, poder assistir à partida dentro da parte do estádio que corresponde à torcida visitante.
Irei, pena que não com a camisa do Vélez, de inferior. Assim, poderei fugir para o espaço das antigas 'coréias' em vez de ter que me arremessar sobre caboclos incautos da inferior se tivesse ido pra superior.
A princípio, antes do jogo começar, é pra marcar um 'X' de empate. Como Liber não tem Loteca, o fator local deve ser considerado. Mas também não dá pra esquecer que o Vélez se dedica exclusivamente ao torneio, já que muitos em Liniers, Villa Luro e arredores consideram que a Copa do ano passado foi perdida exatamente por não haver esta dedicação total.
Enfim, a balança pende para os locais, mas não se deve dar como jogo jogado. Até porque o Ceará já foi tirado pra bailar por Escudero no Amalfitani. Vamos ver se eles se casam de novo nesta festa do Beira-Rio.
Saúdos, Vitor VEC
Tuta retornou e marcou o gol da vitória que deixou a vaga bem próxima dos gremistas. O Audax Italiano bateu o Alianza e mandou um claro recado ao São Paulo, que hoje estaria fora das oitavas-de-final.
Grêmio 1 x 0 Tolima
A diferença do Grêmio foi Tuta. Quando o Grêmio já começava a se desestabilizar e privilegiar a correria em vez do raciocínio, o centroavante apareceu para fazer aquilo que os camisas 9 precisam. Depois do gol, o Tolima ainda fez uma escaramuça, mas o fato relevante antes do intervalo foi o desentendimento entre Tcheco e Edmílson. Tcheco acha que é o dono do time, mas anda se saindo melhor nas entrevistas do que dentro do campo.
Na segunda etapa, a impressão é de que o Grêmio faria o gol a qualquer momento, mas o tempo passou, o jogo foi paralisado pela fumaça da torcida e o segundo tento não veio. Menos mal para os azuis que o Tolima, que pela primeira vez jogou fora da Colômbia, não teve força para reagir. Apenas em bolas paradas ocasionais consegiu levar algum perigo, mas sem sucesso.
Grupo 3
Grêmio (BRA) 7 4
Deportes Tolima (COL) 7 4
Cerro Porteño (PAR) 4 4
Cúcuta Deportivo (COL) 3 4
Audax 1 x 0 Alianza
Enquanto isso, o Audax já comemorava a vitória obtida mais cedo diante do Alianza Lima. O resultado deixou os chilenos na zona de classificação e rebaixou o São Paulo ao terceiro lugar. O próximo jogo do Audax é contra o líder Necaxa, novamente em casa.
A próxima partida do grupo é dia 4, quando o time de Muricy Ramalho recebe os mexicanos e precisa vencer de qualquer maneira. No início, pensei que os classificados já estariam bem encaminhados a essa altura, mas estou feliz com a fumaceira que o Audax está causando.
Grupo 2
Necaxa (MEX) 9 3
Audax Italiano (CHI) 7 4
São Paulo (BRA) 4 3
Alianza Lima (PER) 0 4
Saudações,
Douglas Ceconello.
Que joguinho ordinário este Brasil e Gana. Os brasileiros marcaram um gol após escanteio no início do jogo e fizeram bem pouco depois. No final, quando os africanos cercavam a área de Júlio César, o juiz arranjou a expulsão de um jogador de Gana em lance que nem falta sobre Danil Alves houve.
Lamentável, portanto. Vágner Love marcou o único gol e foi o atacante que melhor aproveitou estes dois amistosos. Acho que o mais recomendado seria dar uma seqüência de jogos a Ricardo Oliveira, que é baita centroavante.
Nas laterais, ficaria com Daniel Alves e Kléber, a menos que a exigência seja atuar na Europa. E Júlio César, de fato, é o que de melhor temos para a posição. Excluindo Robinho e não chamando mais Josué, Dunga pode retomar sair do beco de oba-oba circense em que se enfiou e retomar o caminho da luz apontado por Impedimento.
Mas, na verdade, já não estou nem aí para a seleção. Torci para gana empatar no final.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Flamejante, Libertadores prossegue com mais sete jogos ao longo da semana. A dupla Gre-Nal precisa deixar clara suas pretensões e necessitam de vitórias urgentes. O Caracas pode começar a perder a vaga, enquanto o Audax tem a chance de dar um cagaço no São Paulo.
Grupo 6
O Cacique recebe a equipe venezuelana. Após a goleada de 4 a 0 na última rodada, o Caracas não apenas deixou de praticamente garantir a classificação como colocou a própria vaga em risco. Se perder para o Colo Colo, o que acho que acontecerá, suspeito que ficará fora.
Palpite: Colo Colo 2 x 0 Caracas
O cambaleante River Plate enfrenta a Liga em um jogo sensacional. Os dois precisam vencer, mas não podem pensar em derrota. Resta ver se a má fase dos comandados de Passarella é apenas um momento ou reflete a qualidade do time.
Palpite: River Plate 2 x 2 LDU
Time - partidas - pontos
Caracas (VEN) 3 6
LDU (ECU) 3 4
River Plate (ARG) 3 4
Colo Colo (CHI) 3 3
Grupo 3
A situação do time de Mano Menezes não chega a assustar, mas é preciso vencer para se aproximar de vez do próprio Tolima, ultrapassar o Cúcuta e se distanciar do Cerro, que venceu a primeira. Se os colombianos vierem apenas para se defender, perderão. Esse esquema tem sucesso em apenas uma vez a cada dez partidas, e já aconteceu com o Cúcuta.
Palpite: Grêmio 3 x 1 Tolima
Deportes Tolima (COL) 3 7
Grêmio (BRA) 3 4
Cerro Porteño (PAR) 4 4
Cúcuta Deportes (COL) 4 3
Grupo 4
Abel Braga cogita manter o 3-5-2, o que pode ser uma tragédia. Da mesma forma, será ruim se começar com Alexandre Pato no banco de reservas. Apesar da loucura do treinador, o Inter precisa vencer para não ficar em situação desesperadora. Jogo brabo, sem dúvida, mas acredito que a necessidade vai falar mais alto.
Palpite: Inter 2 x 1 Vélez
Vélez (ARG) 3 7
Nacional (URU) 3 4
Internacional (BRA) 3 3
Emelec (ECU) 3 3
Grupo 8
Os uruguaios podem começar a encaminhar a vaga para as oitavas se vencerem o Deportivo Pasto. E realmente precisam disso porque depois têm uma parada dura contra o Santos e saem para enfrentar o Gimnasia na Argentina.
Palpite: Defensor 3 x 0 Pasto
Santos (BRA) 4 12
Defensor Sporting (URU) 3 6
Gimnasia y Esgrima (ARG) 4 3
Deportivo Pasto (COL) 3 0
Grupo 7
O Bolívar recebe o Cienciano em partida que pode definir quem continua na briga pela inglória tarefa de arrancar a vaga de Boca Juniors ou Toluca, os favoritos. Esse grupo anda mais equilibrado do que era esperado. Aposto no fator local como favorável aos bolivianos, já que eles jogam mais perto de Deus.
Palpite: Bolívar 1 x 0 Cienciano
Boca Juniors (ARG) 4 7
Toluca (MEX) 4 6
Bolívar (BOL) 3 4
Cienciano (PER) 3 3
Grupo 2
Os carcamanos do Chile podem dar um susto no São Paulo, pois se vencerem ultrapassam os paulistas. Ocorre que o jogo do returno entre ambas as equipes será disputado no Brasil. Necaxa e São Paulo devem passar, mas não custa nada tocar fogo no grupo.
Palpite: Audax Italiano 2 x 0 Alianza
Necaxa (MEX) 9
Sãn Paulo (BRA) 4
Audax Italiano (CHI) 4
Alianza Lima (PER) 0
Saudações,
Douglas Ceconello.
Hoje
Colo Colo-Caracas
Gremio-Tolima
Amanhã
Bolívar-Cienciano
Inter-Vélez
Defensor-Pasto
Quinta
Audax It.-Alianza
River-LDU
Quatro partidas encerraram a semana de Libertadores. O Boca Juniors devolveu com sobras a derrota sofrida no México. O Santos venceu, garantiu a vaga, disparou e deixou o Gimnasia mal. Da mesma forma que o Libertad, que bateu o pobre El Nacional e faz uma grande campanha. O Emelec renasceu depois de marcar um gol aos 43 do segundo tempo e bater o Nacional, dando certa tranqüilidade ao Inter.
A vitória xeneize foi essencial para encaminhar a classificação. Fora a goleada, já devia ser um resultado esperado até pelo próprio Toluca. A partida foi disputada no José Amalfitani, pois a Bombonera está interditada para competições sul-americanas desde a confusão ocorrida diante do Chivas, na Libertadores 2005. Riquelme marcou seu primeiro gol após retornar ao Boca. Maidana e Boselli também anotaram os seus, e os argentinos tomaram a liderança do Toluca.
Grupo 7
Time - pontos - jogos disputados
Boca Juniors (ARG) 7 4
Toluca (MEX) 6 4
Bolívar (BOL) 4 3
Cienciano (PER) 3 3
O Santos bateu o Gimnasia, obteve a vaga e deixou os argentinos em situação lamentável. Além disso, o time da Vila tem condições de fazer a melhor campanha entre todos os times nesta fase - a prova de fogo será enfrentar o Defensor, em Montevidéu, no jogo mais difícil da chave. O time de Luxemburgo praticamente começou o jogo vencendo, pois aos 2 minutos Marco Aurélio abriu o placar. O Lobo de La Plata até empatou, bem no fim, com Leal, mas Zé Roberto garantiu a vitória aos 46 minutos.
Grupo 8
Santos (BRA) 12 4
Defensor Sporting (URU) 6 3
Gimnasia y Esgrima (ARG) 3 4
Deportivo Pasto (COL) 0 3
O Libertad segue sua excelente campanha e venceu o pobre El Nacional por 1 a 0, com gol do muito bom Carlos Bonet. Apesar de ainda ter jogos difíceis, os paraguaios também têm condições de acabar essa primeira etapa nas primeiras colocações e assim garantir o mando do segundo jogo decisivo nas fases de mata-mata.
Grupo 1
Libertad (PAR) 10 4
América (MEX) 6 4
Banfield (ARG) 6 4
El Nacional (EQU) 1 4
No Equador, o Emelec renasceu na Copa ao bater o Nacional por 1 a 0, com gol do defensor Carlos Quiñonez aos 43 do segundo tempo. As equipes voltam a se enfrentar em Montevidéu, em jogo que ganhou extrema importância. O resultado desta madrugada aliviou também os colorados, que ficariam em situação dramática se o Bolso vencesse o jogo.
Grupo 4
Vélez Sarsfield (ARG) 7 3
Nacional (URU) 4 3
Internacional (BRA) 3 3
Emelec (EQU) 3 3
Saudações,
Douglas Ceconello.
Resultados importantes na primeira noite de Libertadores da semana. Em casa, o Cerro Porteño obteve a primeira vitória na competição. O mesmo aconteceu com o Colo Colo, mas de forma mais expressiva. Na Venezuela, os chilenos venceram o por 4 a 0 o Caracas. Real Potosí e Maracaibo seguem trajetórias medíocres.
No Paraguai, o Cúcuta bem que assustou e saiu na frente, com gol de pênalti, aos 34 do primeiro tempo. Mas os azulgranas não queriam morrer de forma antecipada na Libertadores da América e viraram na segunda etapa, com gols de Ramirez e Da Silva.
Apesar de muitos afirmarem o contrário e mesmo que o Cerro tenha um jogo a mais, o resultado pode ser perigoso para o Grêmio a longo prazo, já que o Cerro pode chegar bem vivo para o último jogo, justamente contra o tricolor, em Porto Alegre.
Grupo 3
Time - pontos - jogos
Deportes Tolima (COL) 7 3
Grêmio (BRA) 4 3
Cerro Porteño (PAR) 4 4
Cúcuta Deportivo (COL) 3 4
O Colo Colo venceu a primeira na Copa. E que vitória. O Cacique goleou o Caracas por 4 a 0, jogando na Colômbia*. Fora de controle, Alexis Sánchez marcou três gols. Edison Giménez anotou o outro.
Apesar de ainda estar na lanterna, o triunfo foi fundamental, pois coloca o time a um ponto da classificação, com duas partidas para disputar em casa no returno. Embora continue líder, o Caracas pode amargar essa derrota por toda a sua vida, já que sai duas vezes para jogar nas próximas três partidas, e o grupo só tem cachorro grande.
Grupo 6
Caracas (VEN) 6 3
LDU (EQU) 4 3
River Plate (ARG) 4 3
Colo Colo (CHI) 3 3
Real Potosí e Maracaibo apenas confirmaram o que venho dizendo desde o início da competição: Flamengo e Paraná estão classificados.
Grupo 5
Flamengo (BRA) 7 3
Paraná (BRA) 6 3
Real Potosí (BOL) 3
Unión Maracaibo (VEN) 2 4
* O Caracas jogou no estádio General Santander, do Cúcuta
Saudações,
Douglas Ceconello.
Simón Bolívar vibra na tumba. Mais uma semana de partidas flamenjantes da melhor copa de clubes do mundo. Alguns times podem praticamente garantir suas vagas, como Caracas e Flamengo. Muitos outros brigam para continuar vivos. E como não me entrego assim, seguem os palpites.
O Caracas tem a grande chance de transformar seu sonho em realidade. O Colo Colo, lanterna do grupo 6, luta para continuar na disputa. Com fé, proponho:
Caracas 1 x 2 Colo Colo
Real Potosí e Maracaibo. Não há favoritismo, nem sei o que palpitar, portanto serei caseiro.
Potosí 2 x 1 Maracaibo
O Cerro briga de forma desesperada para não morrer na tríplice fronteira. E creio que consegue uma boa vitória, a primeira na competição.
Cerro Porteño 3 x 1 Cúcuta
Tentando aproveitar-se do fator local, o Banfield encara las aguillas. E o pressentimento de gol de cabeça salvador novamente surge.
Banfield 1 x 0 América
O Flamengo deve garantir sua vaga e a liderança no grupo, mas o jogo não será fácil. Vejo muitas semelhanças entre rubro-negros e paranistas, apesar do time carioca ter mais destaques individuais.
Flamengo 2 - 1 Paraná
A partida contra o Necaxa será uma boa porva parao São Paulo, apesar dos mexicanos não estarem bem no torneio nacional. Mas acho que a invencibilidade tricolor alcançará os 30 jogos.
Necaxa 1 x 1 São Paulo
Vindo de uma goleada obscena para o Boca, o Gimnasia tenta o tiro de misericórdia na Copa. Mas enfrenta o Santos, melhor time do grupo e líder absoluto. Não me pareceimpossível um magro triunfo tripero.
Gimnasia 1 x 0 Santos
O time de Nicolas Leoz vem fazendo boa campanha, enquanto El Nacional é uma vergonha total. Vitória fácil dos liberteños.
Libertad 3 - 0 El Nacional
Grande jogo na Bombonera. Os xeneizes tentam vingar-se da derrota na semana passada, quando poderiam até ser goleados. Ganha o Boca, mas será difícil.
Boca 2 - 1 Toluca
O Emelec luta para manter a luz acesa, enquanto uma vitória do Nacional pode encaminhar a vaga e seria importante para o returno, quando os uruguaios jogam duas em casa. Tenho a impressão que dá Nacional.
Emelec 0 x 1 Nacional
Saudações libertadoras,
Douglas Ceconello.
Hoje
Caracas-Colo Colo
Potosí-Maracaibo
C.Porteño-Cúcuta
Amanhã
Banfield-América
Flamengo-Paraná
Necaxa-São Paulo
Quarta
Gimnasia-Santos
Libertad-El Nacional
Boca-Toluca
Emelec-Nacional
Espero que a infâmia do trocadilho acima não desmotive o leitor. A estas horas da manhã foi o que se pôde arranjar
Como vi o que vi
O Grêmio passa por algo que não acontecia muito em 2006. É a TCHECODEPENDÊNCIA. Sabe-se lá porque, mas TODA bola tem que passar por ele. É fato que o cara tem a melhor técnica do time. Mas os laterais não fizeram nenhuma correria, Lucas fez uma arrancada apenas, e mesmo assim muito tosca.
Tcheco é um bom jogador, mas não faz milagres. Se faz necessário que as alternativas funcionem. Não basta que se tenha as clássicas jogadas como a da 'bola-trabalhada-pelo-meio-levada-para-a-direita-com-cruzamento-letal-para-dentro-da-área-para-
remate-certeiro-de-cabeça'. Ou então aquela outra, a do 'corner-cobrado-com-mesmo-efeito
-da-jogada-anterior'.
Neste ponto é que identifico a falta de outra figura com condições técnicas para mudar uma partida. Se a Polar, a Bohemia ou a Brahma Extra não distorceram muito minha visão, C.Alberto deve ter entrado no 2.tempo. E 'entrado' é forma de dizer, porque não identifiquei o cara em campo, logo, não deve ter jogado nada. Alguém mais sóbrio naquela hora pode ter opinião diferente, mas não creio.
E pontualmente sobre o lance que marcou o resultado final, algumas pequenas falhas individuais resultaram num grave prejuízo coletivo, o gol do adversário.
Minutos antes do gol, Saja já tinha dado rebote pro meio da área numa bola. Como a defesa estava bem colocada, livrou o perigo da área.
No lance do gol, não custava nada que o goleiro espalmasse a bola 'mais pro ladinho', na direção da lateral do campo, como todo bom treinador de goleiros ensina. Assim como o Prof. Angeli dos tempos do 2.grau.
Na sequência, vemos a zaga descolocada já que saíamos de um escanteio em que a bola foi mal aliviada por Lúcio e caiu no pé do '10' do Tolima.
Mesmo assim, havia chance de que o gol fosse evitado, Schiavi e Patrício estavam na jogada. Mas ambos dormiram e não acompanharam o atacante colombiano que tocou a bola bem no cantinho direito de Saja.
1-0 e era isso, conforme adiantado anteriormente.
De resto o jogo teve mais aspectos de Liber-em-preto-e-branco como as cotoveladas, os carrinhos no joelho e o soco do '25' do Tolima em Patrício. Uma expulsão não faria mal ali e poderia mudar o rumo do jogo. Enfim, foi jogo pegado, daqueles que não agradam aos pauli-cariocas.
E daqui pra frente
De um jeito ou de outro, o Grêmio segue bem na parada já que terá dois jogos em casa na volta. Problema, se houver, passará por Cúcuta, num possível confronto direto por uma vaga. Isso se o Cerro não fizer a caridade de ganhar em casa a partida 'da volta' contra os cucuteños. Empate em Asunción também é bom resultado. Diria até que o empate é o melhor resultado que pode acontecer no Paraguay, desde que combinado com uma vitória tricolor no Olímpico contra o Tolima, é claro.
Gremistas, marquem o número '25' do Tolima pro jogo da volta.
Chute no Saja, soco no Patrício; é daqueles que, no primeiro minuto tem que tomar um pontapé e ouvir algo assim: "Aqui quem manda sou eu, fica no teu campo e nem pensa em entrar na minha área", por exemplo.
Profissionais da imprensa a serviço de Deus
E sobre João Garcia. Seus comentários não devem ser levados a sério.
Quando jogamos contra pauli-cariocas, ele lembra do pampa, do estilo de futebol aguerrido. Quando jogamos contra uruguayos e argentinos, nada disto vale. Eles são truculentos e nossas equipes são hábeis, lutando contra tudo e contra todos.
Ele que tente se dar bem com os pastores da Record já que, aparentemente, seu emprego dependerá deles, que decidirão no que a Guaíba tornará.
Acho que nunca vou conseguir minha carteirinha da Aceg. E eu nem sei se o cara ainda é da associação. Não tem problema, prefiro pagar meu ingresso, ajudar os clubes e me manter independente.
Saúdos, Vitor VEC
O River conquistou um importante ponto ao empatar com a Liga, em Quito. O Grêmio foi surpreendido pelo Tolima, que acabou com a invencibilidade tricolor em 2007. O Defensor conseguiu uma grande virada para cima do Deportivo Pasto, fora de casa e nos minutos finais.
LDU 1 x 1 River
No Equador, os millonarios saíram perdendo no primeiro tempo, com gol de Veras. Na segunda etapa, reagiram e empataram com Farías, em forte chute cruzado de dentro da área. O ponto foi muito valioso, já que manteve o River em terceiro, com o mesmo número de pontos da Liga, segunda colocada. E jogar lá, contra o bom time equatoriano e na altitude, nunca é fácil.
Além do mais, o time de Nuñes faz dois jogos em casa no returno. Aliás, o River conseguiu bons resultados jogando fora, pois havia vencido o Colo Colo. Ironicamente, perdeu o jogo considerado mais fácil, em Nuñes contra o Caracas, que lidera e também deve estar feliz com o resultado entre argentinos e equatorianos.
Grupo 6
Time - partidas jogadas - pontos conquistados
Caracas (VEN) 2 6
LDU (ECU) 3 4
River Plate (ARG) 3 4
Colo Colo (CHI) 2 0
Tolima 1 x 0 Grêmio
Não assisti ao jogo do Grêmio. Ouvi toda a partida na Guaíba, que teve sua transmissão cortada justamente na hora do gol do Tolima, acontecido no momento que o comentarista João Garcia - tentando enganar a audiência até que o contato fosse reestabelecido - terminava a frase: "o time colombiano é bem fraquinho".
Não foi o que me pareceu pelo ÉTER FÍSICO. No primeiro tempo, o Grêmio ainda teve algumas chegadas, mas a segunda etapa foi de algum domínio colombiano e de inoperância do ataque gremista. A invencibilidade em 2007 foi perdida, mas a classificação está logo ali, como diria o Vanucci. No returno, o time da Azenha tem duas partidas em casa, e já pode começar dando o troco no Tolima.
Como disse, são impressões radiofônicas, já que a Net cancelou minha assinatura, provavelmente por não querer cooperar com o jornalismo esportivo independente.
Grupo 3
Deportes Tolima (COL) 3 7
Gremio (BRA) 3 4
Cúcuta Deportes (COL) 3 3
Cerro Porteño (PAR) 3 1
Deportivo Pasto 1 x 2 Defensor
O Defensor conseguiu uma grande virada para cima do Deportivo Pasto, em confronto que acabou com ambas equipes jogando com nove atletas. A equipe da casa saiu na frente, mas os uruguaios empataram e, bem no finalzinho, aos 47, De Souza marcou o gol que deixou o Defensor na vice-liderança, com seis pontos. E no returno os uruguaios jogam duas partidas em casa. O Deportivo Pasto ainda não somou nenhum ponto e está praticamente fora.
Grupo 8
Santos (BRA) 3 9
Defensor Sporting (URU) 3 6
Gimnasia y Esgrima (ARG) 3 3
Deportivo Pasto (COL) 3 0
Saudações,
Douglas Ceconello.
Quase tive um enfarto na noite desta quarta-feira. E ele não aconteceu quando o Vélez marcou o primeiro gol. Nem no segundo, sequer no terceiro. Na verdade, o jogo nem tinha começado. Quase morri quando a escalação colorada foi anunciada. Pato, Iarley e Christian disputavam duas vagas no ataque, mas quando saiu o time, sem qualquer motivo, M I C H E L estava escalado para jogar ao lado de Iarley.
Vélez Sarsfield 3 x 0 Inter
Uma coisa é perder para o Vélez na Argenina, outra bem diferente é o time entrar em campo pronto para ser derrotado. Não há qualquer espécie de explicação para escalar Michel. Costumeiramente, a equipe já carrega dois encostos, Adriano e Hidalgo. Maycon também não tem condições de jogar com a camisa vermelha. Não é um lixo completo, mas deve ficar no máximo no banco.
É claro que um ou dois desses jogadores poderiam não comprometer tanto se a equipe tivesse uma dinâmica de jogo, o que não aconteceu neste ano e mesmo em 2006 ocorreu poucas vezes. O Inter campeão da América era um grande time porque tinha muitos bons jogadores. Acredito que Abel Braga tenha tido pouca influência naquele futebol, assim como tantos outros técnicos campeões - e isso é assunto para um post futuro. Antes que me chamem de ingrato, adianto que Abelão não dispunha de um planejamento tático, mas pode ter sido fundamental no ânimo e na motivação da equipe.
O Vélez foi superior ao Inter durante todo o jogo, exceto pelos primeiros 10 minutos, quando as coisas estiveram iguais. No intervalo, Christian e Pato entraram no lugar de Adriano e Iarley. Abel não sacou Michel para não admitir o erro. Apenas depois ele saiu para a infundada entrada de Vargas. Como o time não anda criando praticamente nada, os atacantes não tiveram boas atuações.
Abel deveria aprender que quando a fase não é boa o mais indicado é fazer o básico, jogar simples. E que não é por escalar o Maycon que o time vai se defender melhor. Tivesse escalado Perdigão, ficaria mais tempo com a bola, logo seria menos acossado.
Acredito que a classificação do Inter está muito difícil. A profecia de que o primeiro jogo, contra o Nacional, era crucial para garantir ou não a vaga infelizmente pode acontecer. E para o mal.
Equipe - pontos - jogos disputados
Vélez Sarsfield (ARG) 7 3
Nacional (URU) 4 2
Internacional (BRA) 3 3
Emelec (EQU) 0 2
Paraná 0 x 1 Flamengo
Muito interessante esse jogo, especialmente no primeiro tempo. As duas equipes atuavam em velocidade, ocasionalmente conseguiam escapar à dura marcação imposta. O Paraná é um time muito bem armado. Gostei daquele JOELSON. Os colorados poderiam seqüestrá-lo e devolver Pinga no seu lugar, já que são iguais.
O Flamengo também está jogando uma bola bem compacta, com os gomos costurados por mãos tailandesas. Conta com bons jogadores e parece saber de suas limitações. Souza mete seus gols, mas anda muito nervoso. Deu uma braçada num paranista e recebeu amarelo. Centroavante tem que se acostumar a ser agarrado de todas as formas. Além disso, anda com azar, pois chutou e quebrou o braço de um zagueiro que estava caído no chão. Mas não teve culpa nenhuma.
O rubro-negro marcou seu gol no fim do primeiro tempo, período em que qualquer dos times poderia ter saído vencendo. Na segunda etapa, o jogo ficou à feição dos cariocas, que não souberam aproveitar. Mesmo assim, o Paraná ainda teve, no mínimo, duas chances claras e poderia ter igualado se Joelson e Josiel não tivessem sido tão infelizes. Grande resultado para o time de Ney Franco, que começa a garantir o primeiro lugar. Mas o Paraná também passará sem problemas.
Flamengo (BRA) 7 3
Paraná (BRA) 6 3
Real Potosí (BOL) 2 3
Unión Maracaibo (VEN) 1 3
Santos 3 x 0 Gimnasia
Não vi o jogo, mas o golaço de Zé Roberto merece uma nota. Que bucha. Assim como também preciso mencionar o golpe que Santiago Silva deu no facínora do Antônio Carlos, que foi buscar lã e saiu tosquiado.
Santos (BRA) 9 3
Defensor Sporting (URU) 3 2
Gimnasia y Esgrima (ARG) 3 3
Deportivo Pasto (COL) 0 2
Saudações,
Douglas Ceconello.
Quando dois times precisam desesperadamente vencer, o que acontece sempre? Eles empatam e afundam juntos, como ocorreu com Potosí e Maracaibo. Também Cerro e Cúcuta fiocaram a ver navios. Pior para os paraguaios, que têm apenas um ponto. A surpresa da rodada foi a vitória do Audax Italiano sobre o Alianza Lima.
No Grupo 5, Maracaibo e Ral Potosí vão ficar apenas assistindo à tranqüila passagem de Flamengo e Paraná às oitavas-de-final. O Cerro também está mal das pernas. Ontem, vencia o Cúcuta até os 37 do segundo tempo, quando cedeu o empate e se afundou na Copa. Tem apenas 1 ponto em três jogos.
A surpresa foi a vitória do Audax Italiano contra o Alianza Lima, no Peru. Resta ver até onde vai o ímpeto do carcamanos do Chile e se terão força para combater os fortes São Paulo e Necaxa. O Alianza está virtualmente morto, sem qualquer ponto conquistado em três partidas.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Grupo 2
Necaxa (MEX) 6
San Pablo (BRA) 4
Audax Italiano (CHI) 4
Alianza Lima (PER) 0
Grupo 3
Gremio (BRA) 4
Deportes Tolima (COL) 4
Cúcuta Deportes (COL) 3
Cerro Porteño (PAR) 1
Grupo 5
Paraná (BRA) 6
Flamengo (BRA) 4
Real Potosí (BOL) 2
Maracaibo (VEN) 1
Ontem
Maracaibo 1 - 1 Potosí
Cúcuta 1 - 1 Cerro Porteño
Alianza Lima 1 - 3 Audax Italiano
Hoje
Vélez - Inter
Paraná - Flamengo
Santos-Gimnasia LP
Amanhã
Toluca-Boca Juniors
LDU-River
Dep. Tolima - Gremio
Dep. Pasto - Def. Sporting
Começa hoje a semana da Libertadores, que prevê a overdose de dez jogos nos próximos três dias, com alguns confrontos excelentes e disputas direta entre favoritos. Confira as partidas e os infalíveis palpites.
Vale lembrar que até hoje, todos os meus palpites eram certos. Os resultados que foram desobedientes.
Grupo 2
Alianza Lima e Audax Italiano brigam para continuar com chances de classificar-se, pois São Paulo e Necaxa despontam como óbvios favoritos para as duas vagas
Palpite
Alianza Lima 2 x 0 Audax Italiano
Necaxa (MEX) 6
San Pablo (BRA) 4
Audax Italiano (CHI) 1
Alianza Lima (PER) 0
Grupo 3
O Cerro Porteño precisa desesperadamente vencer fora de casa para não começar a se despedir da Copa. Mesm um empate ainda deixaria a coisas complicadas. O Grêmio enfrenta o Tolima buscando a vitória, mas um pontinho também não faria mal e garantiria, no mínimo, a divisão da ponta com outras duas equipes, sendo que no returno jogará duas vezes no Olímpico.
Paltpites
Cúcuta 3 x 1 Cerro
Tolima 1 x 0 Grêmio
Gremio (BRA) 4
Deportes Tolima (COL) 4
Cúcuta Deportes (COL) 2
Cerro Porteño (PAR) 0
Grupo 4
O Inter deve evitar de qualquer forma perder o jogo, o que complicaria bastante sua situação. Embora o Vélez não esteja bem no Clausura, é a partida mais difícil dos colorados. Um pontinho ficará de bom tamanho, já que os jogos de volta prevêem dois confrontos no Beira-Rio.
Palpite
Vélez 2 x 2 Inter
Nacional (URU) 4
Vélez (ARG) 4
Internacional (BRA) 3
Emelec (ECU) 0
Grupo 5
Maracaibo e Potosí brigam de foice para continuar tentando a segunda vaga. O confronto brasileiro entre Paraná e Flamengo deve começar a definir o líder da chave.
Palpites
Maracaibo 3 - 0 Potosí
Paraná 1 - 1 Flamengo
Paraná (BRA) 6
Flamengo (BRA) 4
Real Potosí (BOL) 1
Maracaibo (VEN) 0
Grupo 6
Grande jogo no estádio Casa Blanca, em Quito. Ambas as equipes precisam vencer para acossar o surpreendente líder Caracas e deixar os outros adversários comendo poeira.
Palpite
Ldu 3 - 1 River
Caracas (VEN) 6
LDU (ECU) 3
River Plate (ARG) 3
Colo Colo (CHI) 0
Grupo 7
Essa chave anda mais equilibrada do que o esperado, embora Boca e Toluca tenham um jogo a menos, justamente o confronto direto que acontece nesta semana. Acredito que os dois times passam à próxima fase e a disputa se restringe para definir o primeiro colocado.
Palpite
Toluca 2 x 1 Boca
Boca Juniors (ARG) 4
Bolívar (BOL) 4
Cienciano (PER) 3
Toluca (MEX) 3
Grupo 8
Nesta rodada, é porvável que o Santos comece a garantir a ponta, enquanto os uruguaios do Defensor podem consolidar-se como o segundo classificado. A menos que os triperos de La Plata façam o crime na Vila, o que acho bem difícil.
Palpite
Santos 2 - 1 Gimnasia
Deportivo Pasto 1 - 2 Defensor
Santos (BRA) 6
Defensor Sporting (URU) 3
Gimnasia y Esgrima (ARG) 3
Deportivo Pasto (COL) 0
Saudações,
Douglas Ceconello.
Hoje
Maracaibo- Potosí
Cúcuta - Cerro Porteño
Alianza Lima - Audax Italiano
Amanhã
Vélez - Inter
Paraná - Flamengo
Santos-Gimnasia LP
Quinta-feira
Toluca-Boca Juniors
LDU-River
Dep. Tolima - Gremio
Dep. Pasto - Def. Sporting
Mais uma prova de que o São Caetano está acabando. A polícia proibiu que os velhinhos que torcem para o time e compõem a inusitada torcida "Bengalas Azuis" levem seus acessórios para o estádio, pois seria um risco à segurança de todos. Sim, isso é verdade.
A já tradicional torcida Bengalas Azuis fez sucesso porque seus componentes levavam bengalas de isopor para a arquibancada, mas - ARRÁ! - a polícia descobriu que os instrumentos eram sustentados por fios de arame. Provavelmente, houve temor de que fossem usados como nos filmes de máfia, para estrangular o torcedor à frente na hora que ele vaiasse o moribundo Azulão.
A torcida tem 400 integrantes, mas apenas 60 costumam comparecer no Anacleto Campanella. Os outros 340 devem dividir suas atenções entre jogar canastra, ficar sentado na praça e escutar a Voz do Brasil, sem dúvida atividades mais nobres que torcer para um clube de proveta.
Segue a notícia na íntegra:
PM proíbe bengalas dos velhinhos do São Caetano
Luciano Borges
Fundada no dia 13 de janeiro de 1998, a torcida Bengalas Azuis ficou famosa por seus integrantes e pela alegoria que eles levam aos estádio. Quer dizer, levavam. Desde que a Polícia Militar de São Paulo descobriu um fio de arame que dá sustentação às bengalas azuis e brancas de isopor, elas foram proibidas.
Detalhe: para ser sócio dos Bengalas, o quesito principal é ter 60 anos ou mais. A torcida já registrou quase 400 associados, mas em dia de jogo do Azulão, somente cerca de 60 aparecem. Aparentemente, para a PM, 60 torcedores da terceira idade, portanto, bengalas de isopor com um fio de arame dentro são perigosos uniformizados.
Nos últimos nove anos, não se tem registro de conflitos entre velhinhos com estas armas letais.
De muleta,
Douglas Ceconello.
Não poderia deixar de mencionar o sarrafaço que o River tomou do Caracas em pleno Monumental de Nuñes, resultado que deixou o Grupo 6 mais disputado do que nunca. Os venezuelanos saíram da condição de saco de pancadas para líderes da chave.
O único gol da partida no Monumental foi marcado por Velásquez, que se aproveitou bem do jogo de luzes e com pinceladas rápidas decretou o placar. Não vejo como não termos jogos sensacionais até a última rodada.
Time - pontos - jogos
Caracas (VEN) 6 2
LDU (EQU) 3 2
River Plate (ARG) 3 2
Colo Colo (CHI) 0 2
O Cienciano conquistou seus primeiros pontos ao esfarelar o Bolívar por 5 a 1. Mas os visitantes da´riam vencendo, com gol de Cuellar. No segundo tempo os peruanos golearam com Mostto (dois), Marino (dois) e Ruiz, resultado que embolou a chave 7. Boca e Toluca têm um jogo a menos.
Boca Juniors (ARG) 4 2
Bolívar (BOL) 4 3
Cienciano (PER) 3 3
Toluca (MEX) 3 2
Saudações,
Douglas Ceconello.
De tanto escrever sobre, estou me tornando um admirador do Colo Colo. E não foi sem certa decepção que soube de sua derrota para a LDU, em Quito. Na hora em que ouvi no rádio, sabia que tinha saído na frente. Destaque para a reação do América, que bateu o Banfield por nada cavalheirescos 4 a 0. E o Tolima venceu o Cerro, que também começa a se complicar.
No estádio Casa Blanca, os colocolinos saíram vencendo com gol de, adivinhem, Humberto "Marlon Brando el Tanque" Suazo. Mas o empate aconteceu logo a um minuto do segundo tempo, com Obregón, e a virada aconteceu bem no final, com Salas e Gerrón. A LDU recuperou-se, enquanto o Colo Colo ainda não conseguiu somar pontos. Há o consolo de que teve dois difíceis jogos, já que na estréia havia pegado o River Plate.
Time - pontos - jogos disputados
LDU (EQU) 3 2
River Plate (ARG) 3 1
Caracas (VEN) 3 1
Colo Colo (CHI) 0 2
A vitória de 4 a 0 do América sobre o Banfield foi conquistada de forma contundente, com dois gols no primeiro e outros tantos no segundo. Óscar Rojas, Salvador Cabañas (duas vezes) e Juan Carlos Mosqueda foram os artilheiros. Dessa forma, começa a se desenhar a lógica no Grupo 1, que tem o LIbertad como líder e os mexicanos como segundos colocados.
Libertad (PAR) 7 3
América (MEX) 6 3
Banfield (ARG) 3 3
El Nacional (EQU) 1 3
Com gol de Darwin Quintero, o Tolima bateu o Cerro Porteño, divide a liderança com o Grêmio com 4 pontos e esquentou o confronto entre as duas equipes dia 15, na Colômbia. Difícil é a situação dos azulgranas, que jogaram duas partidas e perderam ambas. Para quem era considerado um dos principais postulantes à vaga, o drama já está colocado.
Grêmio (BRA) 4 2
Deportes Tolima (COL) 4 2
Cúcuta Deportivo (COL) 2 2
Cerro Porteño (PAR) 0 2
Saudações,
Douglas Ceconello.
Terça
El Nacional-Libertad 1-1
Gimnasia-Dep. Pasto 3-2
Ontem
LDU-Colo Colo 3-1
Tolima-Cerro Porteño 1-0
América-Banfield 4-0
Hoje
Cienciano-Bolívar
River-Caracas
E depois ainda tem gente que passa por aqui e tenta me convencer que aquelas Copas do passado não eram melhores que as atuais.
Vejam esta exaltação à estrela de Sudamerica, a Liber de America e o destaque as supostas 'chaves de uma copa melhor':
http://www.conmebol.com/articulos_ver.jsp?id=60285&slangab=S
"Lo que parecen simples números y curiosidades encierran una revelación trascendente: se gana de visitante porque es posible hacerlo, hay garantías para ello. Ya no es tan dramático vencer en rodeo ajeno. Y las razones son varias.
1) El fútbol se ha emparejado definitivamente (¡Aleluya!).
2) El reglamento protege más, los arbitrajes son mejores.
3) La mentalidad cambió: no se le teme a los grandes.
4) Los esquemas ultradefensivos que planteaban antaño los visitantes son decididamente impresentables en estos tiempos. Nadie los emplea.
5) La televisión es un fiscal que muestra todo. Es imposible cometer ciertas anormalidades que se hacían antiguamente en canchas inseguras. No hay sorpresas desagradables. Las reglas son más claras y todos deben cumplirlas.
6) Se juegan los 138 partidos con el mismo balón, no como antes, que lo elegía el local a su gusto.
7) El juego brusco virtualmente ha desaparecido y dejó de ser un arma: el que quiere ganar debe jugar al fútbol y pensar ofensivamente.
¿Qué significa todo esto? Concretamente, que tenemos un fútbol más limpio, con un marco más adecuado y justo. Y si es más limpio, es mejor."
1-Grandeshx merdasxh que o futbol tá mais parelho. A frase "não tem mais bobo" continua sem significado pra mim. Além disso, sem zebras num campeonato, ele acaba perdendo a graça.
2-O que não é garantia de espetáculo melhor. O regulamento protege mais inclusive o juiz safado que rouba descaradamente no teu estádio e tu não pode nem atirar as pilhas do teu radinho na cara do pilantra, como se fazia nos bons tempos.
3-Pra mim, PRA MIM, isso nunca existiu. Clube com medo não pode nem comparecer pra disputa e perder por W.O.
4-Essa beira a piada de mau gosto. No mundo inteiro a defesa é cada vez mais valorizada. Taí o Fabio Cannavaro eleito o melhor do mundo/06. Ademais, deve ser observado o seguinte: QUAL É O PROBLEMA DE UMA EQUIPE JOGAR ASSIM??!??? JESUS!! É por essas e por outras que se diz que falta cultura tática e que técnicos daqui não tem sucesso lá fora.
5-A 'Liber em preto-e-branco' já foi tratada anteriormente e foi justamente o que deu origem a esta réplica à Conmebol.
6-Aparentemente, é o único ponto no qual estou de acordo com a Confederacion. Jogar com a mesma bola.
Saúdos,
Vitor Vecchi.
Minha jornada ao Beira-Rio na noite desta quarta-feira pode ser classificada como uma aventura. Algo como uma daquelas comédias bisonhas em que nada acontece da maneira apropiada, mas no final as coisas se encaixam. Nesse caso, com o 3 a 0 brilhando no placar.
Passava das oito horas da noite quando peguei o carro e fui para o Gigante com meu irmão, tradicional parceiro de jogos, que nos últimos meses me abandonou para dirigir-se à Torcida Popular. Na minha condição de quase idoso, prefiro não ser acossado durante 90 minutos e me dirijo a outros lugares.
Da minha casa até o estádio são trinta quilômetros, percorridos em pouco mais de meia hora em condições normais. Quando dirigia pela Freeway, na altura da tenebrosa Vila Areia, um estalo no pneu do carro, que causa a imediata instabilidade do bólido e começa a emitir barulhos bem consistentes. Já estava entrando na Avenida Castelo Branco. É impossível parar naquela altura. Ou se morre atropelado ou se é largado nu entre os armazéns que margeiam o Guaíba. Bem, lá fui eu em busca de um local seguro, andando a 10 por hora num lugar que todos aceleram dez vezes mais do que isso. Na entrada do túnel, estacionei ao lado das pistas e fiz que era necessário. Um rasgo do tamanho da boca da Angelina Jolie havia acabado com a borracha do pneu.
Mãoes engraxadas e suando como um porco, recomecei o trajeto, já bem atrasado para encontrar dois amigos em frente ao portão 4, que dá acesso à arquibancada geral. Na Avenida Padre cacique, procuro o flanela de costume, que me cobra cinco reais e sempre consegue um lugar perfeito. Não obeservei sua cachopa perambulando pela rua, mas deixei o carro em uma vaga excelente. Nesse momento, aparece um magrinho parecido com o Hidalgo.
Flanela: - Aí está bom, já falei com todo mundo.
Eu: Beleza, então. Te dou três reais agora e três na volta. [meu procedimento com o flanela do bem]
Flanela: Não. São dez reais.
Eu: Tu está louco. Por isso eu deixo dentro do Beira-Rio.
Flanela: Todo mundo deu 10. Por que só tu quer ser diferente?
Eu: Olha aqui, rapaz, tu vai te fuder porque eu nao vou te dar mais. [dando a ele cinco reais]
Flanela: Na volta tu vai me dar mais cinco.
Eu: Eu não vou te dar nada, vou tirar meu carro daqui e tu enfia no cu essa vaga porque senão vou te quebrar. [nesse momento, puxo a nota da mão dele. o dinheiro se rasga em dois. eu entro no carro bufando, percebendo a aproximação de um outro flanela]
Flanela: Qual é o teu problema?
Eu: O problema é que vou te arrebentar [arranco disposto a atropelá-los]
Observem a situação. Um flanela rouba o lugar de outro, que era parceria, e pede dez reais para uma pessoa que acabou de rodar cinco quilômetros com um pneu estropiado. Sigo pela avenida e chego em outra vaga. Estaciono e sou abordado por outro praticante dessa doença urbana, bem mais forte.
Eu: Te dou cinco reais.
Flanela 2: São VINTE REAIS.
Eu: Escuta aqui, vocês estão loucos?
Flanela: Dez agora e dez na volta.
Eu: Vai pro inferno que te carregue. Não vou deixar merda nenhuma pra ti. Vou procurar outro lugar.
Flanela 2: Tudo bem. Me dá seis reais, então. [nenhum critério]
Eu: Que nada.
Flanela 2: Não tem mais lugar mesmo.
Sigo em frente. Encontro um lugar mais afastado, perto da Avenida José de Alencar. Ninguém para incomodar. Pego o radinho e volto na direção do estádio. Totalmente transtornado. Atravessamos todo aquele universo bem peculiar, que envolve ambulantes, bêbados, cambistas e brigadianos numa atmosfera bem peculiar e estranhamente harmoniosa. Passando pelo portão, percebo as filas gigantescas que são formadas em todas as direções. Uma pane elétrica havia afetado as catracas momentos antes. Tento ligar para os dois amigos, mas meu celular anda mais inválido que o dono.
Começo a andar no entorno do Gigante em busca de uma fila não tão assustadora. Passo a margear uma, cheio de más intenções. Chego bem perto de um grupo de torcedores distraídos e dou um tranco no meu irmão, colocando-me a uns dez metros do portão. Nunca furo filas, mas era um caso de urgência suprema, faltava menos de 15 minutos para começar o jogo. Ninguém viu ou pareceu se importar. Exceto um brigadiano, que do alto do seu irmão cavalo fez um movimento com o queixo, resoluto: - ô magrão, fim da fila. Maldito seja.
Fui para o final da fila, duzentos metros de angústia. Meu irmão se bandeou para o portão da Popular. A inoperância dos funcionários e a extensão da tripa de gente fez com que eu entrasse no estádio com mais de dez minutos de jogo. Fui ao banheiro cumprir exigências fisiológicas e tentar tirar um pouco da graxa dos dedos. Entro e começo a perambular pelo corredor, um olho no campo e o outro em busca dos parceiros. Nesse momento, o Emelec cobra uma falta, há um salseiro na área do Inter e Clemer faz uma defesa sensacional. O estádio explode. Eu junto. VAMO INTERRR!
E foi com esse espírito de vencedor, de sobrevivente, que gritei no gol de Pato, após receber um banho de cerveja:
Joga mais, desgraçado! Joga mais!
O jogo
Os colorados começaram afoitos, errando passes e confusos na defesa. Não conseguiam aproveitar a varzeana postura de quatro zagueiros em linha do Emelec. A partida estava equilibrada quando Perdigão marcou um belo gol, seu primeiro com a camisa colorada. O gol fez bem ao Inter, que passou a dominar a partida, embora sem fazer uma grande atuação.
No segundo tempo, a defesa foi ajustada e o meio-campo passou a prender a bola e possibilitar que os atacantes buscassem espaços. Índio marcou um gol de cabeça após fazer jogada sensacional e receber bela assistência de Pato. O Emelec estava confuso, não tinha a mesma posição do primeiro tempo. Aos 21, Pato recebeu na esquerda e partiu para cima do apavorado zagueiro, que recuou. O atacante saracoteou, fechou para o meio e bateu cruzado, marcando um gol espetacular.
Depois disso, Abel começou a poupar jogadores e o Emelec estava batido em campo. Vitória mais que necessária do Inter e um bom segundo tempo fizeram a partida ter um saldo bastante qualificado para os campeões mundiais. A equipe equatoriana me lembrou bastante o Cúcuta, apenas com mais efetividade no ataque em alguns momentos. Mas errou na estratégia e se expôs muito ao Inter desde o começo.
Ainda vivo,
Douglas Ceconello.
Achei bobagem a imprensa vendendo o jogo como "a volta da Libertadores ao Olímpico depois de 4 anos". Normalmente, os clubes demoram muito mais que isso para voltar ao torneio. Mas, por um truque do destino, o jogo desta terça-feira foi muito parecido com o que assisti das cadeiras, em 2003, contra outros colombianos.
Naquele ano, o desconhecido Independiente Medellín veio ao Olímpico, e com dois chutes de fora da área ficou duas vezes na frente no placar. O meio campo de Restrepo, Vasquez, Montoya e Molina segurava muito bem a bola, enquanto Perea e Baloy chutavam tudo lá atrás. O Grêmio teve de fazer das tripas coração para empatar. Tudo isso ainda no primeiro tempo - no segundo o jogo amornou, e na partida de volta um gol de Vasquez nos descontos eliminou oo time de Tite.
Desta vez, em mais um dia surreal de férias, com caminhadas à esmo pela Cidade Baixa, sorvete, calor escaldante e acontecimentos inesperados, acabo saindo de casa para ir ao Olímpico no horário que o jogo supostamente começaria, às 21:15. Conformado com o atraso, saí caminhando, e uma mulher na Bento Gonçalves abordou ao ver-me com a camisa gremista, alertando que "os policiais estão jogando os cavalos para cima das pessoas lá". Agradeci e segui em frente. Ao passar por um bar, por volta das 21:40, olhei a tv e ouvi o narrador prometer a transmissão para "logo que a luz voltasse". Não pude não achar engraçado, e segui para o Olímpico. Ao chegar lá, poucos torcedores ao redor do estádio, aguardando a volta da energia, enquanto alguns barulhos distantes tornavam quase inverossímil acreditar que 40 mil pessoas estavam dentro daquela estrutura completamente engolida pela escuridão.
O Cúcuta, mesmo sendo atual campeão colombiano, é inferior àquele time do Independiente. Mas tenho a impressão que Mano Menezes esperou o jogo errado. Aos três minutos de jogo, já se percebia que o time colombiano estava encaixado dentro do time do Grêmio, sem aglomerar desesperados em seu próprio campo. E uns dois ou três meio campistas de bom toque de bola conseguiam trocar passes atrás da linha de volantes do Grêmio, já que o camisa 5 do tricolor simplesmente não havia sido escalado. O propagandeado revezamento de Lucas e Diego Souza deu errado, e muitas vezes os dois ocuparam a mesma faixa do campo, deixando um vazio em frente à linha de defesa gremista. Sim, um volante quebrador de bola na frente da zaga liberaria ambos, tornando o time senão mais ofensivo, mas efetivo.
O jogo foi aquela amorcegação que todos viram. Destaque para a simpática torcida colombiana, e sua faixa "La Trinchera". Estava logo abaixo deles e a sincronia entre a buzina e o grito CU-CU-TA foi divertida.
No final das contas, este tropeço em casa pode ajudar a evitar o salto alto azul. Não foi por isso que o Grêmio não superou os colombianos, mas ao menos fica claro que o time ainda não é completamente confiável. Se Gavilán conseguir sucesso na primeira posição do meio-campo, e Paulo Bayer e Kelly chegarem na Azenha, as coisas tendem a melhorar bastante.
Saudações,
Antenor Savoldi Jr.
Como é muito fácil acertar os resultados dos campeonatos estaduais, vocês poderão presenciar a manifestação divina através de previsões da Copa Libertadores da América, que esta semana terá 10 sensacionais embates.
Banfield - El Nacional 27-02
1 a 0 para o Taladro, com gol de cabeça em escanteio ou falta, após um outro jogador do Banfield segurar os dois braços do goleiro.
Grêmio - Cúcuta 27-02
4 a 1 para os gaúchos, que vão passar por cima no primeiro tempo, metendo 3 a 0. Na segunda etapa, o Cúcuta diminui e o Grêmio marca o quarto no final, de pânalti.
Toluca-Bolívar 27-02
3 a 0 para os mexicanos, sem mais delongas. Bolívar começa a se despedir da Copa.
Vélez-Nacional 28-02
2 a 1 para os argentinos, que vão sair na frente e ceder o empate. O gol da vitória só sairá após a expulsão de três uruguaios.
Inter-Emelec 28-02
3 a 1 para o Colorado, que sai perdendo e empata ainda no primeiro tempo. Na segunda etapa, Abel coloca Adriano, que será considerado pelo treinador o melhor em campo, mesmo que a equipe tenha virado com Pato e Fernandão.
São Paulo-Alianza Lima 28-02
2 a 0 para os brasileiros, mas vejo o céu de São Paulo mais cinza que de costume para a partida. O Tricolor joga pouco, mas vence.
Necaxa-Audax Italiano 28-02
4 a 0 para o Necaxa, que vai passear e polarizar a disputa pela liderança com o São Paulo. O fator Mariachi supera os carcamanos chilenos.
Santos-Defensor Sporting 01-03
2 a 1 para o os uruguaios, que não estarão nem um pouco preocupados por jogarem na Vila Famosa, casa do maior jogador de todos os tempos, embora uruguaios geralmente se sintam mais à vontade no Maracanã.
Boca-Cienciano 01-03
2 a 0 para o Boca Juniors. Riquelme novamente não estará muito bem, mas será decisivo. Palermo faz um gol de bico.
América-Libertad 01-03
1 a 1. O América é uma farsa, mas joga em casa. A falta de ambição do Libertad fará com que o placar acabe igualado.
Agora, me paguem.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Com a segunda semana de Libertadores finalizada, o River Plate consolida-se como o grande favorito em um grupo difícil. Os mexicanos do Necaxa provaram que podem brigar pela liderança contra o São Paulo, enquanto o a vitória do Nacional tornou a chave 4 uma das mais disputadas.
Grupo 1
No grupo 1, o América bateu o El Nacional, fora de casa, e alcançou a liderança ao lado do Libertad, que bateu o Banfield. Acredito que as vagas serão muito disputadas, já que o Banfield deve criar extremas dificuldades jogando em casa. Acho que os equatorianos correm bem por fora.
El Nacional 1 - 2 América
Libertad 1 - 0 Banfield
América (MEX) 3
Libertad (PAR) 3
El Nacional (EQU) 0
Banfield (ARG) 0
Grupo 2
O Necaxa conseguiu uma boa vitória contra o Alianza Lima e provou que pode brigar pelo primeiro lugar do grupo com o São Paulo. E não deve fugir muito disso, brasileiros e mexicanos avançando às oitavas. No entanto, não desprezem o fator Camorra, principal motivador dos carcamanos do Audax.
Alianza 1 - 2 Necaxa
Necaxa (MEX) 3
São Paulo (BRA) 1
Audax Italiano (CHI) 1
Alianza Lima (PER) 0
Grupo 3
Foi o único grupo onde não tivemos jogos. Não resta dúvidas de que o Grêmio vai acabar em primeiro e pode fazer uma das melhores campanhas da fase, alcançando vantagens para os jogos eliminatórios. Os outros três times devem promover uma briga de foice no escuro, mas acredito na recuperação do Cerro Porteño, ainda que sem poder jogar no seu estádio nas próximas duas partidas.
Grêmio (BRA) 3
Cúcuta Deportivo (COL) 1
Deportes Tolima (COL) 1
Cerro Porteño (PAR) 0
Grupo 4
Essa chave tem tudo para ficar dramática. Se o Inter tivesse vencido o Nacional, praticamente garantiria a vaga, junto com o Vélez. Como perdeu, os uruguaios entraram de vez na briga. Se pensarmos que os argentinos são fortes também nos jogos fora de Liniers, então a situação fica totalmente aberta. Penso que o Vélez está com vantagem para chegar na frente. Inter e Nacional brigam pela outra vaga, que ficará justamente com o time que conquistar os melhores resultados diante dos argentinos.
Nacional 3 - 1 Inter
Nacional (URU) 3
Vélez Sarsfield (ARG) 3
Emelec (EQU) 0
Internacional (BRA) 0
Grupo 5
Está se confirmando a previsão de que os brasileiros são amplos favoritos às duas vagas para as oitavas. Agora a briga se restringe a saber quem acabará a fase de grupos na liderança. Ainda acredito que o Flamengo leva vantagem nos confrontos diretos, mas a classificação do Paraná não corre qualquer risco.
Parana 2 - 0 Potosí
Flamengo 3 - 1 Maracaibo
Paraná (BRA) 6
Flamengo (BRA) 4
Real Potosí (BOL) 1
Unión Maracaibo (VEN) 0
Grupo 6
O River Plate arrancou com um excelente resultado ao bater o Cacique, no Chile. Deve ficar com uma das vagas e gerar uma carnificina entre os albos da LDU e o time chileno. Apesar de tudo isso, o Caracas mostra que pode ficar na espreita, pois arrancou com uma vitória, o que sempre pode fazer a diferença.
Caracas 1 - 0 LDU
Colo Colo 1 - 2 River
River Plate (ARG) 3
Caracas (VEN) 3
Colo Colo (CHI) 0
LDU (EQU) 0
Grupo 7
Nessa chave, Boca Juniors e Toluca são os grandes concorrentes às vagas. Nos últimos anos, o Toluca é um dos times mais organizados e competitivos do México e dificilmente deixará escapar a segunda vaga, pois a primeira não tenho dúvidas de que vestirá azul y oro.
Cienciano 1 - 2 Toluca
Toluca (MEX) 3 1 1 0 0 2 1 1
Boca Juniors (ARG) 1 1 0 1 0 0 0 0
Bolívar (BOL) 1 1 0 1 0 0 0 0
Cienciano (PER) 0
Grupo 8
Estou louco para ver os confrontos do Santos contra uruguaios e argentinos. Devem ser bons jogos, com a rivalidade presente em cada folha de grama de La Plata ou Montevidéu. Entendo que o Santos passa em primeiro e o Defensor tem vantagem para acabar na frente do Gimnasia, até por já ter vencido um confronto direto.
Pasto 0 - 1 Santos
Defensor Sporting (URU) 3
Santos (BRA) 3
Deportivo Pasto (COL) 0
Gimnasia y Esgrima (ARG) 0
Saudações,
Douglas Ceconello.
Ainda bem que, eventualmente, a Liber-em-preto-e-branco ainda aparece entre nós para cobrar os tributos que o presente deve ao pasado.
Liber em branco e preto
Reparei nos dias precedentes à estréia colorada na noite de ontem uma certa empáfia. Comentários desonrando conquistas alheias de 20, 30 anos atrás eram indícios do que o CCC (Consciente Coletivo Colorado) tinha criado em mentes nem tão inocentes, nem tão estragadas.
E foi com o espírito pouco aguerrido, nada beligerante e com absurdo ar de superioridade que entraram no gramado do Parque Central os 11 que representariam a 'Nação Colorada' na versão 2007 da Liber.
Ao final do 1.tempo, julguei ter visto o S.Paulo em campo e na sua clássica condição de vencer os adversários sem sujar o calção.
Ainda bem que, eventualmente, a Liber-em-branco-e-preto ainda aparece entre nós para cobrar os tributos que o presente deve ao pasado.
Bêbado e olhando pros lados a toda hora, lembrei a quem me acompanhava no tradicional Nicu's que Hugo de León, histórico capitão de Libertadores, com 3 faixas e 2 alçamentos de Copas, tinha apenas 22 na final da Liber-80 e 25 em 1983. Consequentemente, contava com 30 quando o TRI, particular e do C. Nacional de F., em 1988.
E a intenção de lembrar isto agora e neste espaço é que expressões do tipo: 'peça de museu', 'ficou pra história', etc; não devem ser tratadas de forma depreciativa, seja de parte de quem fala como de quem ouve.
Museus (e suas peças) são parte integrante de tudo aquilo que fomos / somos / podemos ser.
E o colorado que lê e faz parte dos magnatas do clube fará com que esta leitura particular chegue às mãos de quem precisa (principalmente do Clemer, hehe) e mais uma vez terei ajudado o pesoal da beira do rio a chegar mais longe na Liber do que iriam com suas próprias forças.
Apesar de lamentar ao saber que as chances do colorado sair campeão aumentaram por minha causa, não consigo ficar arrependido, sei que fiz a coisa certa.
Saúdos, Vitor VEC
Batalha naval
Perto dos 20' do 2.tempo, mandei uma desoladora mensagem para o sócio gremista e fervoroso torcedor o C.N. de F. ASJ, a seguir:
"Este ano não deu pro teu time de novo. Uma lástima. Saúdos,"
Meia hora e três gols depois, direcionei o canhão dos torpedos para outro alvo, o colorado DC:
"Este ano não deu pro teu time. Uma lástima pra ti. Hahahaha!!! Saúdos,"
O retruco não foi modesto:
"Respeite quem te olha do topo."
Pela falta de consideração por parte da dona BRASILTELECOM, sofro com meu telefone. Pra continuar om a batalha, pedi armas emprestadas a um aliado e mandei de volta:
"Ainda falta 1 copa p me igualar! Mas que BAILE no 2o. tempo, hein? Saúdos, VEC"
Já quase sem forças mas ainda lutando, DC contra-atacou. Sem muita convicção, apenas por defender-se:
"Nao sei s o 17/12 me vem aos olhos."
E pra afundar o barco colorado de DC:
"É, tá sem argumentos. Tu sabe q foi 1 aula de Liber no 2.tempo. De Leon que o diga! Pede pro GABIRU salvar teu time desta vez!"
A la Herrera
O gol do empate momentâneo do Nacional me fez lembrar de um personagem do ano passado no Grêmio, German Herrera. Foi algo muito parecido com o que se viu em Flu 1-2 Grêmio em out/06 pelo Nacional:
"O goleiro dá um bago pra frente. A defesa bate cabeça e lá se vai o Herreriña 'a la muerte' pela bola e dá a testada na bola. O goleiro, político e ex-presidente Fenando Henrique sai desastrosamente do gol e pelota adentro..."
Certamente, a mim deixou saudade o espírito de luta que o cara tinha, que não é reproduzido por ninguém do grupo atual do Grêmio e que pode fazer falta numa fase eliminatória.
CAMPANHA PELA VOLTA DO HERRERIÑA NA SEGUNDA FASE DA LIBER!
Um gol de Hidalgo com o pé direito não poderia ser um bom presságio. Em dois minutos, no segundo tempo, o Nacional conseguiu virar para cima do Inter e obter um resultado que parecia impensável durante toda a partida.
Nacional e Inter fizeram uma partida abaixo da média, mas corresponderam à propagada rivalidade. Depois de achar um gol, o Nacional teve dois minutos surreais no segundo tempo e meteu dois gols. O primeiro deles, que entregou uma partida sob controle, culpa absurda dos detestáveis Rafael Santos e Ediglê.
Não preciso dizer que minha cerveja desceu como um POSTE ATRAVESSADO NESSE MOMENTO, quando o quarteto de zaga entregava um resultado de grande importância para o decorrer da competição.
Granja = fora de ritmo
Ediglê = atendente de quermesse
Rafael Santos = como se não bastasse a ruindade, penteado demais para ser zagueiro
Hidalgo = Olívia Palito morena
Adriano = Tenho pena, pois ele se esforça tanto e não produz nada
Michel = (nesse momento eu disparei o gatilho na minha cabeça)
Em sua entrevista coletiva, obviamente Abel Braga não demonstrava nenhum vínculo com a realidade.
Análise mais cuidadosa eu prometo quando passar o FOGUETE absurdo que tomei.
Mantenham em mente 17/12 e as coisas podem dar certo.
Saudações etílicas,
Douglas Ceconello.
Para servir de preparação aos colorados, que hoje têm uma parada encardida contra o Nacional, no Uruguai, quando começam a colocar seu título em jogo e a buscar o bicampeonato da América.
Não resta dúvidas de que será um jogo duro. Como se não bastasse o alardeado clima de guerra proposto pelos charruas, a defesa vermelha será formada por nada menos que Ediglê e Rafael Santos. Além disso, Christian não foi liberado e Fernandão começa no banco.
No mais, tomara que Abelão continue tendo acesso direto aos deuses do futebol, como ocorreu na temporada passada.
Colorado neles.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Ficha do jogo
NACIONAL x INTER
NACIONAL
Alexis Viera, Pablo Alvarez, Alejandro Rodríguez, Diego Godín, Agustín Viana, Marcelo Broli, Marco Vanzini, Javier Delgado, Marcelo Tejera, Andrés Márquez y Diego Vera.
Técnico: Daniel Carreño
INTER
Clemer; Elder Granja, Ediglê, Rafael Santos e Hidalgo; Edinho, Wellington Monteiro, Adriano e Alex; Luiz Adriano e Iarley.
Técnico: Abel Braga
Data: 21/02/2007
Hora: 21h45
Local: estádio Parque Central, em Montevidéu (Uruguai)
Árbitro: Sergio Pezzotta (ARG)
Auxiliares: Rafael Furchi (ARG) e Francisco Rocchio (ARG)
Depois de quatro anos, o Grêmio retornou à Copa com uma expressiva vitória contra o Cerro, no Paraguai. O Paraná começou indicando que cumprirá seu favoritismo à segunda vaga do grupo 5 e enfiou 4 a 2 nos venezuelanos do Maracaibo. Tudo bem que estamos apenas engrenando, mas houve excesso de empates nessa primeira semana.
Pelo que me parece, o time de Mano Menezes teve o jogo nas mãos durante quase todo o tempo. Lucas marcou bem no início do segundo tempo, quando o Cerro começou a dar espaços. Saja foi o grande nome da partida, com defesas impressionantes, inclusive espalmando um pênalti aos 43 do segundo tempo. Com a vitória, os gremistas lideram o grupo 3.
Bem também foi o Defensor, que deu uma chinelada ao natural no Gimnasia, no Centenario. Também o Vélez arrancou bem, conquistando três pontos fora de casa, contra o Emelec.
Menos mal para Boca e Flamengo, que empataram, mas jogaram na altitude. Os brasileiros conseguiram até igualar um placar incial de 0 a 2. Mau foi o desempenho do São Paulo contra o Audax Italiano, em partida que muitos davam como jogada.
O surpreendente e bem ajustado Paraná conseguiu excelente resultado ao bater o Maracaibo, fora de casa, por 4 a 2 e, auxiliado pelo empate entre Flamengo e Potosí, já lidera o grupo 5.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Defensor 3 - 0 Gimnasia
Cúcuta 0 - 0 Tolima
Emelec 0 - 1 Vélez
Bolívar 0 - 0 Boca
Potosí 2 - 2 Flamengo
Audax Italiano 0 - 0 São Paulo
Maracaibo 2 - 4 Paraná
Para os gremistas aquecerem os tambores enquanto esperam e estréia diante do Cerro Porteño.
O Grêmio estréia buscando o tricampeonato, enquanto o Ciclón procura ao menos chegar à final pela primeira vez. Convenhamos que o vencedor do confronto de hoje será o grande favorito para ficar em primeiro na chave 3, pois Tolima e Cúcuta já mostraram do que não são capazes.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Ficha do jogo:
CERRO PORTEÑO
Hilario Navarro; Lorgio Álvarez, Rodrigo Barbosa Costa, Fidel Amado Pérez e Jorge Martín Núñez; Jorge Brítez, Édgar González, José Domingo Salcedo e Gustavo Morínigo; César Ramírez e Alejandro da Silva.
Técnico: Gustavo Costas
GRÊMIO
Saja; Patrício, Willian, Schiavi e Bruno Teles; Edmílson, Lucas, Diego Souza e Tcheco; Carlos Eduardo e Tuta.
Técnico: Mano Menezes
Data: 15/02/2007
Hora: 22h45
Local: estádio Pablo Rojas, em Assunção (Paraguai)
Árbitro: Héctor Baldassi (Argentina)
O Inter divulgou a lista dos jogadores que vão brigar pelo bicampeonato da América. Depois de ser furado pelos comentários, faço uma breve análise do que espero.
Fica evidente que no setor defensivo a lateral-direiita conta com boas opões. Wilson também não me parece um reserva desprezível para Índio. O lado esquerdo é uma calamidade, com Rafael Santos na zaga e Hidalgo e Rubens Cardoso para a lateral.
Não há um meio-campista capaz de fazer companhia a Fernandão. Alex não me agrada plenamente. Quando aos volantes, Vargas e Perdigão são boas alternativas. O ataque é o melhor setor do time, com Christian, Pato e Iarley e, talvez, Fernandão.
Adriano, Michel e Jean não fazem qualquer sentido. Ficaram fora Léo e Mossoró, que obviamente não gostaram da exclusão e no meu entendimento poderiam estar na lista.
Também Pinga, por quem se pagou muito, está fora. De gordo, já basta o Perdigão.
É possível formar um time para brigar pelo título, mas poderia ser mais fácil se houvesse mais peças de reposição. Principalmente um lateral e um zagueiro pelo lado esquerdo.
Para ter uma idéia de como o grupo colorado enfraqueceu desde quando ergueu a taça da América, basta tirar Christian e Vargas, acrescentando Bolivar, Eller, Jorge Waner, Tinga e Rafael Sobis.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Goleiros
1 - Clemer
12 - Renan
22 - Marcelo Boeck
Laterais
2 - Ceará
6 - Martín Hidalgo
13 - Elder Granja
15 - Rubens Cardoso
Zagueiros
3 - Índio
4 - Rafael Santos
14 - Ediglê
17 - Wilson
Meio-campistas
16 - Adriano
7 - Alex
8 - Edinho
5 - Wellington Monteiro
24 - Perdigão
20 - Vargas
25 - Maycon
Atacantes
9 - Fernandão
10 - Iarley
19 - Christian
21 - Michel
18 - Luiz Adriano
11 - Alexandre
23 - Jean
Nos próximos três dias teremos oito confrontos pela primeira fase da Libertadores. Hoje, Defensor e Gimnasia vão se moer no Centenario, enquanto Emelec e Vélez enfrentam-se pelo grupo do Inter. Pelo grupo do Grêmio, Cúcuta e Tolima inciaam os trabalhos.
Amanhã, o sortudo Boca pega o Bolívar, enquanto o Flamengo roça o calcanhar de Deus para jogar contra o Real Potosí, a 4.600 metros de altura. O não menos afortunado São Paulo joga contra os carcamanos do Audax Italiano.
Na quinta-feira, o Paraná enfrenta o Maracaibo para começar a garantir a segunda vaga do grupo. O Grêmio faz o seu jogo mais difícil na primeira fase ao enfrentar o Cerro Ponteño, atual vice-campeão nacional, no Paraguai.
Vamos analisando cada jogo ao longo da semana, conforme os compromissos etílicos, afetivos e laborais nos permitirem.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Hoje
Defensor-Gimnasia
Cúcuta-Tolima
Emelec-Vélez
Amanhã
Bolívar-Boca
Potosí-Flamengo
Audax Italiano-São Paulo
Quinta
Maracaibo-Paraná
Cerro Porteño-Grêmio
Grêmio e São Paulo divulgaram seus 25 inscritos para a primeira fase da Copa Libertadores. Impedimento parabeniza a direção gremista pela exclusão do farofeiro Léo Lima, que ficará correndo em volta do gramado até seu contrato encerrar ou aparecer um clube desconectado da realidade para levá-lo.
Pela lista do Grêmio, reitero que há condições para formar um bom time, mas ainda faltam peças de reposição. Ouvi falar muito bem desse Adílson, mas confesso que nunca vi atuar.
Segue a lista do Grêmio e, mais abaixo, a do São Paulo, também divulgada hoje. Percebam que Jorge Wagner está inscrito, mas espera uma liberação oficial da Fifa. Mesma condição de Christian, do Inter, cujo nome já constava no BID da CBF na tarde de hoje.
Para a segunda fase, dois jogadores podem ser substituídos.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Grêmio
1. Saja
2. Patrício
3. Schiavi
4. William
5. Edmilson
6. Bruno Teles
7. Diego Souza
8. Lucas
9. Tuta
10. Tcheco
11. Carlos Eduardo
12. Galatto
13. Pereira
14. Teco
15. Sandro
16. Lúcio
17. Aloísio
18. Ramon
19. Everton
20. Douglas
21. Adilson
22. Jucemar
23. William Antunes
24. Marcelo
25. Nunes
São Paulo
1 - Rogério Ceni
2 - Ilsinho
3 - André Dias
4 - Edcarlos
5 - Miranda
6 - Júnior
7 - Jorge Wagner
8 - Josué
9 - Leandro
10 - Souza
11 - Hugo
12 - Maurinho
13 - Reasco
14 - Aloísio
15 - Alex Silva
16 - Jadilson
17 - Borges
18 - Fredson
19 - Marcel
20 - Richarlyson
21 - Rafinha
22 - Bosco
23 - Lenilson
24 - Mateus
25 - Alex
Mensagem deixada esta manhã para a Ouvidoria da FGF no site www.fgf.com.br.
A princípio, quem responderá (deveria responder) é Flávio Fiorin, que vem a ser o plantão da Rádio 'Guaíba, o microfone líder de audiência'. Veremos.
Logo do Gauchão:
O que aconteceu para que o logotipo do campeonato fosse retirado do site da FGF?
É verdade que se trata de uma cópia do que usa a MLS, liga de futebol norte-americana, e que por isso deixou de ser usado?
O mais provável é que seja esquecida e que ninguém me responda, assim como nas consultas para o Inter sobre a origem platina do apelido 'colorado' (mai/06) e para o Grêmio sobre os ingressos de arquibancada que sobraram no jogo contra o São Paulo (nov/06), um verdadeiro escândalo após dizerem que todos os ingressos haviam sido vendidos.
Senhor Douglas Ceconello, passe no caixa, por favor!
Observe-se o resumo da sentença da sentença do 'dotô':
"O árbitro em questão não atuou com imparcialidade. Nos termos do Código de Defesa do Consumidor, o fornecedor é a entidade responsável pela organização da competição. Diante disso, o réu passa a responder de forma objetiva pelo dano causado. Além do mais, é direito do consumidor a informação clara sobre a qualidade do serviço que lhe é prestado."
Colombia 1-3 Uruguay
Francia 0-1 Argentina
Não vi, mas gostei dos resultados dos amistosos internacionais disputados nesta 4a.-feira.
Basile salva o pescoço, que já estava perigando nos corredores da AFA.
Vélez adiante
Algumas impressões após os dois jogos contra o Danubio:
É uma equipe que joga bem 'aberta', por assim dizer.
Os jogadores ficam espalhados e no meio campo preferem construir jogadas e levar a bola pelos lados do campo.
Esta estratégia leva a jogadas como a do segundo gol, o da vitoria.
Numa bonita trama, a bola sai da direita num passe longo pra ponta. Dentro da área já entram outros três e após rápida troca de passes, Lucas Castroman (pena que se quebrou ano passado, a Liber 2006 poderia estar guardada em Liniers) sela a vitória.
Estará o Velez em Porto Alegre em março. Ahí estaremos com 'La Pandilla'.
Santos adiante
Na ida 0-1. Mas atenção, apesar do resultado adverso na volta (0-5), no jogo da ida pôde se observar uma faixa gigante que dizia mais ou menos asim:
'O céu continua celeste, Deus não guarda a bandeira'
Pra quem torce por um celeste como o Blooming e o Uruguay, não deixa de ser uma ilustre presença.
Paraná adiante
Com o 0-2 em Calama, a volta era mero cumprimento de tabela. Aparentemente foi exatamente foi que aconteceu. 1-1, Paraná adiante, entra no grupo de Flamengo, Real Potosí e Maracaibo, é isso?
Correndo pra chegar no trabalho na hora.
Saúdos, Vitor VEC
"Cuando juega un equipo uruguayo nadie puede darlo por perdido'. Gustavo Matosas, técnico do Danubio.
Faz certo Matosas ao invocar a história peleadora do futebol uruguaio. Os franjeados têm uma missão tenebrosa hoje, no Parque Central, quando devem reverter um resultado de 0 a 3 favorável ao Vélez Sarsfield. As equipes brigam pela vaga no Grupo 4, que tem Inter, Emelec e Nacional.
Torço pelo resultado mais improvável, a vitória do Danubio, pelo simples motivo que simpatizo por todas as equipes charrúas - tudo bem, por motivos históricos, um pouco menos pelo Nacional -e pela Celeste. Se o futebol argentino estivesse mal das pernas há tempos, faria o mesmo pelos clubes de lá.
Ainda hoje, teremos LDU e Tacuary, que empataram em 1 a 1 a primeira partida, no Paraguai.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Escalações
Danubio: Esteban Conde, Leonardo Abelenda, Damián Malrrechaufe, Jadson Viera, Sergio Rodríguez, Pablo Lima, Walter Gargano, Carlos Grossmüller, Ignacio González, Cristian Stuani e Jorge García. T: Gustavo Matosas.
Vélez Sarsfield: Gastón Sessa, Hernán Pellerano, Maximiliano Pellegrino, Marcelo Bustamante, Mario Méndez, Iván Moreno e Fabianesi, Andrés Bustos, Emiliano Papa, Lucas Castromán, Gustavo Balvorín e Mauro Zárate. T: Ricardo La Volpe.
O Grêmio acerta mais um reforço. Desta vez para a lateral-esquerda.
Chávez sofre atentado virtual. A esquerda (política) sonda uma represália com banhos de petróleo nas celebridades de Hollywood.
Outra tentativa pela esquerda
Anunciado no fim de semana e chegando nesta segunda-feira na cidade, o lateral Lúcio é a nova promessa de solução para a carente e mal-tratada lateral-esquerda.
A posição que outrora foi defendida com orgulho e louvor por jogadores de classe ao longo da história como Ortunho, Roger, Gilberto e Everaldo, a estrela dourada, carece de qualidade há alguns anos. Beausejour, Wellington e Bruno Teles foram as últimas apostas. Do chileno eu não sei nem o paradeiro, Wellington foi estorvar o Leão no Corinthians e Bruno Teles continua quebrando o galho.
Aparentemente, este Lúcio vem a ser o mesmo Lúcio do Palmeiras e que ultimamente era reserva de Júnior no São Paulo. Quando começa assim, quando temos de puxar na memória, é sinal de que a figurinha não era carimbada. Mas há registros de bons desempenhos em jogos que não lembro mais.
Veremos. Aparentemente deve ser um decente reforço para a temporada. Pena que já vem tarde, justamente quando o time está por engrenar. Então temos uma peça nova que necessita ser ajustada e limada. Vai uma graxa preta aí?
Hackers, crackers e literatura
Ao tentar acessar a página da FVF, Fed. Venezolana de Fútbol, para acompanhar a subida do LA PICA FC na 3a.div. local, deparo-me com uma situação de espanto e choque.
A partir do sítio da Conmebol é que costumo fazer a garimpada clássica por sudamérica. E clicando no link correspondente, as primeiras palavras encontradas são:
"into the sea as it Gallies and sent into Hellespont of the officials, Italy, you shall finde the Theaters Chiron when hee appeased the f many simples."
Vai se saber, só sei que invadir a página da FVF é covardia, principalmente num domingo caliente na costa caribenha. Certamente é um ataque de 'nerds yankees' que na verdade queriam dizer: LARGA O OSSO, CHÁVEZ!
Se alguém souber quanto foi a partida de LA PICA, favor avisar. Meu desempenho sexual nesta semana depende disto.
Saúdos, Vitor VEC
Estive fora por longas três semanas. Durante a minha ausencia, Douglas Ceconello consagrou impropérios contra um dos meus clubes favoritos na face da terra, o nem sempre bem reconhecido:
CLUB ATLÉTICO VÉLEZ SARSFIELD
Claramente há uma impressão distorcida por parte do Douglas, o Vélez é muito mais que isso.
Em forma de resumo, elenco a seguir os pontos que considero importante citar na hora de defender o CAVS.
1 - "Un equipo de barrio, jugando a lo grande" é um dos motes do clube, isto diz muito.
Não so Nueva Chicago, mas tambem o Chacarita é um rival historico. Já apanharam muitas vezes nas imediações da estação Liniers do trem metropolitano.
E nao é apenas de um bairro, mas de vários. Desde a Floresta até Liniers, passando por Villa Luro, Vélez Sarsfield, Villa Real, Monte Grande e Versailles, o Vélez esta presente em todos eles. A presença dos nomes dos barrios nos cantos, nos trapos e nas pichações em cada muro branco confirmam a 'inserção local' na zona oeste da capital. E não só da capital. Merlo, Ciudadela e Morón também são localidades onde a 'V' se faz presentes.
2 - O estádio é o melhor da capital, levando-se em consideração os aspectos para os profisionais e para os torcedores. Poderia ter maior capacidade, mas de toda forma, é um baita estádio. Funciona muito bem como panela de pressão. A arquibancada poderia ser menos inclinada, mas é interessante ver um jogo por cima do alambrado, fato impossível em oitros estádios de lá.
O sistema de som é o melhor do país. Não por acaso, sedia muitos shows nacionais e internacionais. Quando a questão é primar pela qualidade do som, as produções artísticas se inclinam pelo Amalfitani em vez de ir pro River ou pro Obras.
3 - Não e considerado um 'grande'. Mesmo assim o é de fato. A torcida não esquece disto e recorda aos cuervos de San Lorenzo que, para ser grande, é necessário ganhar pelo menos a Liber.
4 - É um clube que aparenta manter a 'dignidade' e preserva a tradição de origem italiana do início. Nao esquecer de onde se vem é uma bela fórmula para nao se perder no futuro. Na parede acima das tribunas e dos espaços da imprensa, podem ser vistas todas as evoluções do escudo do clube e o antigo tricolor em vermelho-verde-branco foi substituído pelo azul-branco. Apesar das cores diferentes, a Itália está presente no Amalfitani, a começar pelo antigo herói homenageado com o nome do estádio.
5 - Na pracinha em frente ao estádio, as árvores sempre contam com faixas de apoio ao clube por parte dos torcedores, anônimos e os integrantes da 'pandilla'. Da concentração, o jogador que observa a praça, tem sempre a sua frente uma mensagem de carinho e apoio, que deve servir nas horas importantes.
6 - Deixei por último o lado místico do lugar. Liniers é o bairro da fé.
A igreja de San Cayetano, um dos santos mais cultuados do país (é o santo do 'Pan, paz y trabajo'), recebe mais de dois milhões de fiéis (ou nem tanto) no domingo de agosto que é destinado a sua homenagem.
Como se não fosse bastante, do outro lado da rua, várias santerías oferecem os mais diversos artigos de religião, desde o mais clásico rosário católico até o mais forte caboclo de encruzilhada.
E é claro que esta presença tão próxima ao estádio invade seus portões quando isto se faz necessário.
Ainda com a imagem do tio taxista ao meu lado na popular, do telão gigante com as mega caixas de som ao lado e de Mauro Zárate, Papa e La Volpe comemorando o terceiro gol.
Saúdos, Vitor VEC
Não posso deixar de mencionar a grande vitória paranista contra o Cobreloa. Os 2 a 0 deixam o time brasileiro em situação tranqüila para chegar na fase de grupos. O Santos também conquistou um bom resultado ao vencer o Blooming por 1 a 0. O América é o primeiro classificado.
O jogo de Calama foi bem interessante. Os dois times poderiam até ter proporcionado um placar maior. Pelo lado do Paraná, o goleiro Flávio teve atuação destacada. É muito provável que o Paraná ingresse no Grupo 5, com Flamengo, Real Potosí e Maracaibo. Uma chave tranqüila.
O Santos venceu o Blooming por 1 a 0, gol de Pedro, lateral que uma vez chegou ao Beira Rio com uns 132 quilos, mais ou menos, e que anda marcando gol importantes. Os santistas não devem enfrentar dificuldades para chegar no Grupo 8, com Defensor, Gimnasia y Esgrima e Deportivo Pasto.
O Tacuary cedeu empate em casa para Liga de Quito e deve se despedir da Copa. Quem passar, entra no Grupo 6, com River, Colo Colo e Caracas. Chave tinhosa.
O América é o primeiro classificado. Depois dos 5 a 0 no primeiro jogo, mesmo a derrota de 2 a 1 para o Sporting Cristal garantiu a vaga no Grupo 1, que já tem Banfield, Libertad e El Nacional. Boca braba também.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Confira todos os jogos da pré-Libertadores:
Chave 1
31/1 Blooming (BOL) 0 x 1 Santos (BRA) S. C. de la Sierra
7/2 Santos (BRA) x Blooming (BOL) Santos
Chave 2
30/1 Vélez Sarsfield (ARG) 3 x 0 Danubio (URU) Buenos Aires
6/2 Danubio (URU) x Vélez Sarsfield (ARG) Montevidéu
Chave 3
30/1 Dep. Táchira (VEN) 1 x 2 Dep. Tolima (COL) San Cristóbal
8/2 Dep. Tolima (COL) x Dep. Táchira (VEN) Ibagué
Chave 4
1/2 Tacuary (PAR) 1 x 1 LDU (EQU) Assunção
6/2 LDU (EQU) x Tacuary (PAR) Quito
Chave 5
1/2 Cobreloa (CHI) 0 x 2 Paraná (BRA) Calama
7/2 Paraná (PAR) x Cobreloa (CHI) Curitiba
Chave 6
25/1 América (MEX) 5 x 0 Sporting Cristal (PER) Cidade do México
1/2 Sporting Cristal (PER) 2 x 1 América (MEX) Lima
O Vélez Sarsfield goleou o Danubio por 3 a 0, ontem, no José Amalfitani. Mas não me dou por vencido e espero a virada no próximo dia 6, em Montevidéu.
Danubio e Vélez contrariaram totalmente as minhas expectativas. Esperava, no máximo, uma derrota de 1 a 0 dos de la franja. Mas não desisto, quero uma virada heróica, com sangue nas canelas, nos Jardines ou no Centenário.
O Vélez Sarsfield é o Juventude que ganhou uma Libertadores. Nada contra el Fortín, mas me parece meio sem sangue nas veias. Embora o estádio pareça ter recebido bom público ontem, a torcida nunca vai.
Pelo confronto que decide um dos adversários do Grêmio, o Tolima vence u Táchira por 2 a 1, fora de casa, e ficou mais tranqüilo para a volta, em Ibagué, no dia 8.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Ficha do Jogo
Vélez Sársfield: 3
Gastón Sessa; Hernán Pellerano, Maximiliano Pellegrino, Marcelo Bustamante; Mario Méndez, Iván Moreno e Fabianesi, Maximiliano Bustos, Emiliano Papa; Lucas Castromán, Mauro Zárate e Gustavo Balvorín.
Técnico: Ricardo La Volpe.
Danubio: 0
Esteban Conde; Damián Malrrechaufe, Jadson Viera, Sergio Rodríguez, Pablo Lima; Carlos Grossmuller, Raúl Ferro, Jorge García, Marcos Vidal; Ignacio González e Hamilton Ricard.
Técnico: Gustavo Matosas.
Gols: Mauro Zárate, Gustavo Balvorín e Maximiliano Pellegrino
Estádio: José Amalfitani
Árbitro: Heber Lopes (careca, do Brasil).
Atenta aos alertas de Impedimento, a Conmebol tenta agora alterar o regulamento da Libertadores para impedir que times do mesmo país façam a final - o que aconteceu nas duas últimas edições com times brasileiros, e provavelmente seguiria acontecendo.
A idéia é forçar o cruzamento de equipes compatriotas ainda nas semifinais. No entanto, ainda não se sabe o que acontecerá caso três brasileiros cheguem entre os quatro.
Isto apenas comprova que este inchamento da competição é um tiro no pé, que vai nos obrigar a conviver alguns anos com acomodações e regulamentos esdrúxulos.
Portanto, seu Nicolas, pesquise nos arquivos de Impedimento,e veja qual é a fórmula ideal. Seis times de um mesmo país é demais, quatro deve ser o limite, caso um deles seja o campeão da edição anterior.
A questão mexicana: agora, sou oficialmente contra a inclusão dos times mexicanos na Libertadores da América. Após a vergonhosa participação do América no mundial, fica claro que o México é o Oriente Médio das Américas. Além de ter petróleo em seu Golfo, o país contrata jogadores aposentados por salários estratosféricos e fora da realidade. Não bastasse isso, se intromete na Libertadores, exigindo viagens longínquas e comprometendo a legitimidade da vaga sul-americana para o mundial. Algumas coisas, nem Chaves e Seu Madruga compensam.
saudações
Antenor Savoldi Jr
Após a preliminar entre América e Sporting Cristal, semana passada, enfim inicia de fato a Libertadores. Nessa semana teremos seis confrontos que começarão a definir os times que ingressam na fase de grupos e continuam na briga pelo mais importante e digno torneio de clubes do mundo.
O Santos vai a Santa Cruz de La Sierra para enfrentar o Blooming, na quarta. Mal começou a temporada e Luxemburgo já reclama de um possível desgaste. Era só não classificar na Libertadores, pangaré. Quem passar entra no grupo 8, que já tem Gimnasia-ARG, Defensor Sporting-URU e Deportivo Pasto-COL.
Hoje temos um jogão. O Vélez recebe o Danubio no José Amalfitani, tentando continuar na Copa. Talvez seja o confronto mais qualificado e equilibrado dessa fase. Aposto nos uruguaios. O vencedor entra no grupo 4, que tem Inter-BRA, Emelec-EQU e Nacional-URU.
Também hoje o Táchira recebe os colombianos do Tolima, em confronto que define o integrante do grupo 3, que conta com Grêmio-BRA, Cúcuta-COL e Cerro Porteño-PAR. O técnico do Deportes Tolima, Jaime De La Pava, é outro que anda reclamando da falta de tempo para se preparar. Ele queria ficar umas semanas apenas jogando amistosos.
Na quinta, o Tacuary recebe a perigosa LDU, em Assunção. Mesmo que tenha caído bastante nas últimas temporadas, confio na Liga. Quem vencer o confronto ingressa na equilibrada chave 6, que tem River-ARG, Colo Colo-CHI e Caracas-VEN.
Também na quinta, o Paraná vai a Calama jogar dentro das minas de cobre contra o Cobreloa, em um difícil confronto para as duas equipe. O Paraná continua com um bom time, mas eu apostaria nos chilenos. O time que passar fará parte do grupo 5, que conta com Flamengo-BRA, Real Potosí-BOL e Maracaibo-VEN. Já entra como favorito à segunda vaga, se o Flamengo confirmar sua passagem. No começo do Apertura chileno, os Zorros del desierto enfiaram 7 a 1 no Antofagasta. ZORROS DO DESERTO. Obrigado, vida.
Ainda na quinta, teremos a definição do primeiro classificado. O América vai a Lima enfrentar o Sporting Cristal com a vantagem de ter vencido por 5 a 0 no México. Las águilas estão muito próximas de ingressar no grupo 1, com Banfield-ARG, Libertad-PAR e El Nacional-EQU. Chave braba, sem dúvida.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Confira todos os jogos da pré-Libertadores:
Chave 1
31/1 Blooming (BOL) x Santos (BRA) S. C. de la Sierra
7/2 Santos (BRA) x Blooming (BOL) Santos
Chave 2
30/1 Vélez Sarsfield (ARG) x Danubio (URU) Buenos Aires
6/2 Danubio (URU) x Vélez Sarsfield (ARG) Montevidéu
Chave 3
30/1 Dep. Táchira (VEN) x Dep. Tolima (COL) San Cristóbal
8/2 Dep. Tolima (COL) x Dep. Táchira (VEN) Ibagué
Chave 4
1/2 Tacuary (PAR) x LDU (EQU) Assunção
6/2 LDU (EQU) x Tacuary (PAR) Quito
Chave 5
1/2 Cobreloa (CHI) x Paraná (BRA) Calama
7/2 Paraná (PAR) x Cobreloa (CHI) Curitiba
Chave 6
25/1 América (MEX) 5 x 0 Sporting Cristal (PER) Cidade do México
1/2 Sporting Cristal (PER) x América (MEX) Lima
No primeiro confronto válido pela Libertadores 2007, o América, do México, destroçou os cerveceros do Sporting Cristal por 5 a 0. Com o resultado, las Águilas praticamente garantiram a vaga na fase de grupos da competição.
O jogo foi realizado no estádio Estadio Nemesio Díez, já que o Azteca está interditado. Segundo consta, Erick Delgado, goleiro do time peruano, foi atormentado durante 90 minutos. Rojas, Blanco e Cabañas (três vezes) marcaram os gols do massacre. O primeiro tempo acabou 3 a 0. No segundo, mais dois gols deixaram tudo bem encaminhado para a segunda partida.
A partida de volta acontece em 1º de fevareiro, em Lima. Quem passar, ingressa no equilibrado grupo 1, que já tem definidos Banfield, Libertad e El Nacional.
Pelo que o América jogou no Mundial de Clubes, eu lamento a atual situação dos peruanos do Sporting Cristal.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Confira todos os jogos da pré-Libertadores:
Chave 1
31/1 Blooming (BOL) x Santos (BRA) S. C. de la Sierra
7/2 Santos (BRA) x Blooming (BOL) Santos
Chave 2
30/1 Vélez Sarsfield (ARG) x Danubio (URU) Buenos Aires
6/2 Danubio (URU) x Vélez Sarsfield (ARG) Montevidéu
Chave 3
30/1 Dep. Táchira (VEN) x Dep. Tolima (COL) San Cristóbal
8/2 Dep. Tolima (COL) x Dep. Táchira (VEN) Ibagué
Chave 4
1/2 Tacuary (PAR) x LDU (EQU) Assunção
6/2 LDU (EQU) x Tacuary (PAR) Quito
Chave 5
1/2 Cobreloa (CHI) x Paraná (BRA) Calama
7/2 Paraná (PAR) x Cobreloa (CHI) Curitiba
Chave 6
25/1 América (MEX) 5 x 0 Sporting Cristal (PER) Cidade do México
1/2 Sporting Cristal (PER) x América (MEX) Lima
Logo de escrever a nota anterior, leio o que segue abaixo:
Isso sem falar que a Liber também está sendo buscada pelo próprio Lanús, com a diferença de que os granates jogariam no continente apenas em 2008, no caso de conquistarem a vaga ao final desta temporada.
Com isso, Saja segue no San Lorenzo, mas com um pé fora. Apesar disso, inicia a temporada de titular no amistoso de hoje contra o Independiente em Mendoza.
E, na sequencia, leio isso:
Lanús abandona Saja porque acerta com Bossio porque este não vem a Porto Alegre porque Carini acertou com o Grêmio.
Afinal, então Carini vem? Estou confuso, voltarei a me calar enquanto não haja definição sobre o assunto.
Habemus You Tube
Ainda bem que tenho acesso ao YouTube novamente
http://www.youtube.com/watch?v=R-IqOcxNQEA
Aos 5 minutos e 30 segundos.
Melhor que Pelé contra Mazurka em 70.
Larguei!!!
De momento, a partir de hoje, por volta das 18h30, começo a gozar das inevitáveis e merecidas férias até 5 de fevereiro.
Domingo me afasto do país pela via terrestre e chego a Buenos Aires. Aproveitando o tempo livre, tratarei de costurar alianças, negociar com jogadores e aproveitar o ambiente cultural da cidade.
Eventualmente, aparecerei por aqui, através da internet x $1 a hora. Depois de devorar uma original pizza 'de mussa' do uji's e antes de voltar ao Hotel Orense.
Não se surpreendam se, até o fim do mês, o Juventude importe algum centroavante. Pode ser o Pavone, quem sabe...
Saúdos, Vitor VEC
O drible que a diretoria do Grêmio deu na imprensa local fará com que o goleiro seja, desde já, o jogador mais odiado do estado.
Ontem, por volta do meio-dia, quando foi veiculado que Bossio poderia estar chegando ao Olímpico, nos programas esportivos das rádios porto-alegrenses do horário, comentaristas de todas as emissoras já tratavam de desmerecer, avacalhar e esculhambar a contratação, a carreira e a qualidade do goleiro. E nada disso terá sido culpa do jogador.
Chegará em Porto Alegre, verá caras amassadas, virará a cara e se encontrará com o torcedor. Este será sua defesa até que cometa sua primeira falha.
O resto da história já conhecemos, será odiado cada vez mais, principalmente pelos lados da sócial e das cadeiras, que se fazem ouvir melhor pela diretoria. Deixará o clube no ostracismo no final do ano, após ter sido relegado do grupo principal.
No regresso a Buenos Aires, será entrevistado por Miguel D'Alesio no 'El Alargue', nos 910kHz da La Red, e dirá que passou por uma experiência má nos gramados brasileiros. Acabará contratado por um Defensa y Justicia, por exemplo, e conseguirá mais um ascenso. Pendura as chuteiras na temporada 2008/09 com boas recordações dos tempos iniciais, nem tanto dos tempos finais da carreira profissional.
E tudo isso por culpa dos profissionais (Nem tanto assim. Por comportamento, bem menos profissional do que eu, por exemplo) da imprensa esportiva porto-alegrense. Atiram pedras sem sequer saber se há pecado já que não há sequer um que saiba do histórico de Bossio.
Não conseguem nem puxar pela memória os confrontos entre Lanus e Corinthians pela Suda, onde foi figura e ajudou a segurar o 0-0 no Morumbi e matar por 4-2 na Fortaleza de Lanús. A Globo mostrou pro país inteiro e não faz nem 4 meses.
É lamentável!
Saúdos, Vitor VEC
P.S.: Só pra complementar enquanto a insônia me mantem acordado.
As últimas duas vagas para a Liber serão definidas hoje a noite/madrugada, quando se matarão pela vaga continental:
Necaxa - Jaguares de Chiapas
América - Tigres
Dale comandante Marcos, que poderá sequestrar Muricy e o S.Paulo inteiro quando se enfrentarem pelo grupo 2.
No sorteio realizado há instantes na sede da Conmebol, os grupos para a Copa Libertadores 2007 ficaram assim definidos.
Grupo 1
Banfield
Libertad
El Nacional
G6 - México 3 x Sporting Cristal
Grupo 2
São Paulo
Audax Italiano
Alianza Lima
México 2
Grupo 3
Grêmio
Cerro Porteño
Colômbia 2
Colômbia x Deportivo Táchira
Grupo 4
Inter
Nacional
Emelec
G2 - Vélez x Danubio
Grupo 5
Flamengo
Real Potosí
Maracaibo
G5 - Paraná x Cobreloa
Grupo 6
River Plate
Colo Colo
Caracas
G4 - Tacuary x LDU
Grupo 7
Boca Juniors
Bolívar
Peru 2
Toluca
Grupo 8
Gimnasia
Defensor
Deportivo Pasto
G1 - Santos x Blooming
G1 Santos x Blooming
G2 Vélez x Danubio
G3 Deportivo Táchira x Colômbia 3
G4 Tacuary x LDU
G5 Paraná x Cobreloa
G6 México 3 x Sporting Cristal
De início, podemos dizer que os grupos ficaram equilibrados. Dependendo dos colombianos, o Grêmio pode pegar enfrentamentos extremamente difíceis. O Inter terá que enfrentar um adversário ruim (Emelec), um médio (Nacional) e outro bom (Vélez ou Danubio). Agora, o São Paulo que vá ter sorte assim lá na casa do cacete. O Flamengo também pegou um grupo barbada, assim como o Santos, se passar da classificatória.
Em 2007, teremos uma Copa Libertadores sensacional. Os cinco clubes brasileiros campeões do mundo estarão na competição, enquanto os argentinos Boca, River, Banfield e Vélez representarão bem os queridos hermanos. Mas claramente Real Potosí e Deportivo Pasto despontam como favoritos.
Acredito que os seis brasileiros classificados - Flamengo, São Paulo, Grêmio, Inter, Santos e Paraná - têm condições de chegar ao menos às quartas-de-final. Não me surpreenderia se a semifinal contasse com dois ou três times do Brasil.
Entendo que São Paulo e Inter devem chegar fortes, mas acredito que Grêmio e Santos farão uma bela campanha. Os gaúchos por saberem jogar a competição, os paulistas porque devem formar um grande time. Desconfio do Flamengo e lamento o Paraná.
Apesar da confiança no futebol nacional, concedo o favoritismo ao Boca Juniors. Mesmo que tenha perdido o Apertura de forma vexatória, considero o Boca sério candidato a vencer qualquer competição que dispute. Também não deixem de prestar atenção ao Danubio, o rei uruguaio do ano, que deve chegar forte e contará com minha torcida se não cruzar o caminho vermelho.
O sorteio é hoje, às 19 horas, na sede da Conmebol. É claro que Impedimento estará lá, atuando nos bastidores pela possibilidade de uma final entre Blooming e Cúcuta.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Foi há uns dias atrás que novamente surgiu aquela eterna dúvida que será para sempre recorrente ao leitor Marty McFly. Mas tá tudo bem, não fica nervoso. Não te chamarei de FRANGUINHO. Aí vai:
Alguém por aqui deixou um link para uma página.
Mas ela não me pareceu em condições de suportar a curiosidade alheia.
Portanto recorri à pesquisa interna da página para encontrar a versão 1.0 e seu upgrade, realizadas entre 5 e 18 de maio deste ano.
Esta nova versão 2.0 conta com um ou outro clube esquecido anteriormente.
Por isso, talvez exatamente por isto, colaborações, críticas, sugestões e reclamações são bem-vindas.
Sem mais prolegomenos, aqui está:
Argentina:
Lepra - Newell's
Canalla - Rosario
Pincharrata / León - Estudiantes de La Plata
Tripero / Lobo - Gimnasia de La Plata
Xeneize / Bostero - Boca
Millonario / Gallina - River
Rojo - Independiente
Academia - Racing
Fortin / La 'V' - Velez
Ciclon / Cuervo / Padre / Azul-Grana - San Lorenzo de Almagro
Granate - Lanus
Cervecero - Quilmes
Funebrero - Chacarita
Bicho (colorado) - Argentinos
Taladro - Banfield
Globo - Huracan
La 'T' - Talleres
Funebrero - Chacarita
Calamar - Platense
Celestes / Pirata - Belgrano de Cordoba
La Glória (el equipo de) - Instituto de Cordoba
Verdolaga - Ferro Carril Oeste
La 'T' - Tigre
Excursio - Excursionistas
Uruguay:
Tricolor / Bolso - Nacional
Manya - Penarol
La Banda Celeste - Rocha
Chile:
Indio / Cacique - Colo Colo
La 'U' - U.de Chile
La Catolica - U. Catolica
Mexico (No es necesario, se los conoce a todos más por sus apodos que por sus nombres oficiales):
Chivas - Guadalajara
Pumas - UNAM
Tigres Dorados - UANL de Monterrey
Colombia:
Diablo - America de Cali
Peru:
Cervecero - Sporting Cristal
Atrás de uma bolsa de estudos por Latinoamerica.
Saúdos, Vitor VEC
Uma atualizada na Copa Sul-Americana, que está apresentando confrontos decisivos pelas oitavas-de-final. Brasileiros terão sufoco pela frente.
O Pachuca goleou o Tolima por 5 a 1 e obteve a classificação às quartas-de-final. Na primeira, os colombianos haviam vencido por 2 a 1.
Agora, os mexicanos aguardam a definição de Lanús e Corinthians, jogo que acontece hoje no estádio Néstor Díaz Pérez. O jogo da ida foi 0 a 0, placar que deixa tudo indefinido. Não sei o que é melhor para o Corinthians a médio prazo, já que a prioridade deve ser abandonar a zona do rebaixamento no Brasileiro. Vejam bem, não se trata de desprezar a competição, mas sim de evitar a vergonha profunda.
Será um jogo especial também para Leão, que voltará à cancha do Lanús 9 anos depois de tomar uma surra. Na ocasião, ele dirigia o Atlético-MG, que sagrou-se campeão da Copa Conmebol ao bater o Lanús aqui por 4 a 1 e empatar lá por 1 a 1. Quero ver se hoje ele vai invadir o campo e colocar o dedo na cara do juiz.
O Gimnasia recebe o Fluminense no estádio Ciudad de La Plata. É o encontro de duas equipes que atravessam uma fase de assustadora mediocridade. A igualdade em 1 a 1 obtida no Maracanã faz do Lobo o grande favorito. Essa partida é consideradea uma das mais importantes da história do Gimnasia, que pretende obter a vaga e chegar animado para o clássico contra o Estudiantes no final de semana.
O vencedor do confronto enfrenta o Colo Colo, que arruinou totalmente a fortíssima Liga Deportiva Alajuelense, da Costa Rica, aplicando 7 a 2 no jogo da volta. O placar geral acabou num equilibrado 11 a 2 a favor dos chilenos.
Ainda hoje, o Santos recebe o San Lorenzo num confronto que já considero jogado, visto que os azulgranas enfiaram sonoros 3 a 0 na primeira partida, disputada no Nuevo Gasómetro. Quem passar, pega nas quartas o Toluca, que venceu ontem o El Nacional por 2 a 0, em Quito. O jogo da ida havia terminado 1 a 0 para o Toluca.
Amanhã, o Atlético-PR recebe o River Plate. A vantagem é paranaense, obtida pela vitória de 1 a 0 em Nuñes. Mas já faço a advertência: não será jogo fácil. Como se não bastasse tratar-se de uma das maiores camisas da América, os millonarios chegam motivados pela vitória no clássico contra o Boca. Tudo bem que o time andava cambaleando, mas aconselho os brasileiros a ficarem atentos. Quem passar, pega nada menos que Boca Juniors ou Nacional.
E o Boca Juniors receberá o Nacional no estádio Padre Martearena, em Salta, para tentar reverter o 2 a 1 do Centenario e recuperar-se da derrota diante dos millonarios. Os uruguaios haviam solicitado à Conmebol a mudança da data do jogo, pois cinco atletas estão com cachumba. Mas a confederação afirmou que era impossível adiar a partida, já que o televisionamento comanda a boca.
Vamos exercitar a pontaria: San Lorenzo, Lanús, Gimnasia, Atlético-PR e Boca. E tenho dito.
Mas esse jogo da Arena...
Saudações,
Douglas Ceconello.
Jogos (*classificado)
El Nacional 0 - 2 Toluca* - 10.10
Colo Colo* 7 - 2 Alajuelense - 10.10
Pachuca* 5 -1 Tolima - 10.10
Santos - San Lorenzo - 11.10
Lanús - Corinthians 11.10
Gimnasia - Fluminense 11.10
Atlético-PR - River 12.10
Boca - Nacional 12.10
O Boca Juniors empatou com o São Paulo em 2 a 2 e conquistou o tricampeonato da Recopa Sul-Americana. Mais do que isso, os xeneizes tornaram-se os maiores vencedores de torneios continentais do futebol mundial.
Alfio "Coco" Basile encerrou seu ciclo na Bombonera com total aproveitamento. Cinco competições disputadas, cinco títulos: Recopa 2005, Torneio Apertura 2005, Copa Sul-Americana 2005, Clausura 2006 e Recopa 2006. Com sua voz de quem fumou três maços e tomou duas garrafas de Johnnie Walker ao mesmo tempo, agradeceu emocionado à torcida boquense, que fez a festa no Morumbi.
Basile passará a treinar a Argentina
O jogo começou com o Boca tocando a bola e tentando impor o seu ritmo, mas logo o São Paulo equilibrou. Não era uma grande partida tecnicamente, mas ambos os times não deixaram de procurar o gol em nenhum momento. Quando teve mais lucidez, o São Paulo marcou o seu gol. Souza fez um belo lançamento para que Júnior dominasse e deslocasse de Bobadilla, aos 35 minutos.
O Boca colocou a bola no chão e criou duas chances na seqüência, com Marino e Palacio. Na terceira oportunidade, Krupoviesa levantou, Palermo escorou e Palacio matou Ceni de cabeça. Aliás, Ceni esteve bem nervoso durante a partida, quase entregando a bola de bandeja para os boquenses em duas vezes.
O segundo tempo foi bem ruim até os 20 minutos. Os times faziam questão de não acertar dois passes. O Boca pedindo para tomar um gol, os tricolores implorando para serem contragolpeados. Muricy colocou Alex Dias, que fez uma correria inicial e depois sucumbiu.
"Ele errou três pênaltis em um jogo".
Mas já decidiu dezenas de partidas
Aos 30 minutos, os argentinos acertaram uma estocada, a bola rondou a área de Ceni e Palermo entrou driblando para fuzilar o arqueiro. Vale lembrar que aqui no Brasil, quando os jornalistas se deparam com Palermo em campo, o primeiro comentário refere-se ao "jogador que errou os três pênaltis". Ele está longe de ser um Van Basten, mas é um centroavante extremamente eficiente. Conclui bem com o pé e a cabeça, sabe passar, faz o pivô com maestria e ainda ajuda na defesa.
No momento do segundo gol, o jogo acabou. Mesmo o gol contra do excelente Morel Rodríguez, aos 41, já era um epílogo. Gostei de Palermo, Gago e do zagueiro Díaz. Rodrigo Palacio foi fabuloso. Pelo São Paulo, os melhores foram Mineiro, Josué e Souza.
A batata do Muricy parece estar em chamas no forno do Morumbi. Contra o Inter, vale a liderança isolada e a cabeça do treinador, já que a torcida não parece disposta a pensar a longo prazo.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Ficha do jogo
São Paulo
Rogério Ceni; Alex Silva, Fabão e Edcarlos (Alex Dias); Souza (Ilsinho), Josué, Mineiro, Lenílson, Danilo e Júnior; Thiago. Técnico: Muricy Ramalho
Boca Juniors
Bobadilla; Ibarra, Daniel Díaz, Rodríguez e Krupoviesa; Ledesma, Gago, Cardozo (Maidana) e Marino (Dátolo); Palacio (Franzoia) e Palermo. Técnico: Alfio Basile
Local: estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Árbitro: Oscar Ruiz (Colômbia)
Auxiliares: Eduardo Botero e José Navia (ambos da Colômbia)
Público: 19.861
Atlético-PR, Santos, Corinthians e o vencedor de Fluminense x Botafogo enfrentarão adversários argentinos na próxima fase.
Atlético-PR 1(4) x 0 (1) Paraná
Na Arena da Baixada, o Atlético confirmou o favoritismo que a vantagem do primeiro jogo lhe concedeu e eliminou o Paraná. Mais do que isso, ganhou de 1 a 0 com um gol do muito bom atacante Denis Marques, após assistência do repatriado Paulo Rink. O Furacão ainda teve duas bolas na trave e foi superior durante a maior parte do jogo.
Agora, os paranaenses enfrentam o River Plate. O primeiro jogo será em Nuñes.
Corinthians 3 (4) x 1 (1) Vasco
O Corinthians foi superior ao time mishhhto do Vasco e mereceu a vitória de 3 a 1. A vantagem de 2 a 0 obtida no começo do jogo transformou a partida num coletivo de luxo. Destaque para o Canindé lotado, mesmo em uma competição que todos fazem o possível para denegrir.
O Corinthians pega o vencedor de Lanús e Vélez Sarsfield, com o primeiro jogo no Brasil. Na partida de ida foi 2 a 0 para o Lanús. A revanche acontece dia 20, na cancha do Vélez.
Cruzeiro 1 (1) x 0 (1) Santos
A atual fase do Cruzeiro é tão difícil que mesmo quando vence a equipe se dá mal. No Mineirão, Wágner marcou o gol que deixou tudo igual. Na decisão por pênaltis, o estreante Gabriel errou a primeira, Élson também fez bobagem na segunda, e o Santos acabou aproveitando a vantagem, mesmo que tenha disperdiçado uma cobrança.
O adversário do Santos será o San Lorenzo, que eliminou o Banfield.
Fluminense x Botafogo
Apesar da instabilidade dos dois times, Fluminense x Botafogo promete ser um bom jogo, nem que seja pelo caráter eliminatório. Para o Clássico Vovô de hoje à noite, os tricolores contam com a volta de Petkovic, enquanto Zé Roberto reforça o alvi-negro, que terá como principal arma ofensiva os avanços do goleiro Lopes pela ponta direita.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Hoje à noite, no Morumbi, xeneizes e tricolores brigam para incrementar sua já vasta história de conquistas continentais. Se vencer, o Boca torna-se o maior ganhador de títulos internacionais do futebol mundial.
Caso fature a Recopa, o time da Bombonera conquistará seu 16º caneco além das fronteiras argentinas e ultrapassará Independiente, Milan e Real Madrid, todos com 15 conquistas. Portanto, em caso de triunfo, o clube boquense será o legítimo Rey de Copas, ainda que tenha duas Libertadores a menos que os diablos de Avellaneda.
Além disso, é a despedida de Coco Basile, que cederá o comando técnico para Ricardo Lavolpe. A principal mudança no time é a volta do lateral direito Ibarra, recuperado de lesão. Dessa forma, Calvo vai para o banco.
Para o São Paulo, o subtítulo do post poderia vir em forma de tango: Por una cabeza, que será a de Muricy Ramalho em caso de derrota
O São Paulo, que briga pelo seu 12º título internacional, tentará vencer a recente má fase e a desconfiança da torcida. Uma boa atuação e a conquista da Recopa podem embalar o time para disparar na ponta do Brasileiro. Durante conversa no CT da Barra Funda, os jogadores prometeram a Muricy vencer os argentinos hoje e o Inter no domingo. A principal dúvida são-paulina está no ataque: Aloísio, Thiago e Leandro brigam por duas vagas.
Ontem, a diretoria do São Paulo finalmente acertou-se com aTyC (Torneos y Competencias), e o jogo terá transmissão pela TV. A negociação foi intermediada pelo presidente da Conmebol, Nicoláz Leoz. Record, ESPN e Sportv garantiram os direitos.
Confira abaixo as escalações e os títulos internacionais de cada clube.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Escalações
São Paulo: Rogério Ceni; Alex Silva, Fabão, Edcarlos e Richarlyson; Josué, Mineiro, Lenilson e Danilo; Aloisio e Thiago. Técnico: Muricy Ramalho.
Boca Juniors: Aldo Bobadilla; Hugo Ibarra, Daniel Díaz, Claudio Morel Rodríguez e Juan Krupoviesa; Pablo Ledesma, Fernando Gago, Neri Cardozo; Guillermo Marino; Rodrigo Palacio e Martín Palermo. Técnico: Alfio Basile.
Árbitro: Oscar Ruiz (Colômbia).
Estádio: Morumbi
22 horas
Títulos internacionais
São Paulo
- Mundial Interclubes: 2005, 93 e 92
- Libertadores da América: 2005, 93 e 92
- Supercopa da Conmebol: 96
- Recopa Sulamericana: 94
- Copa Conmebol: 94
- Recopa Sulamericana: 93
- Supercopa da Libertadores: 93
Boca Juniors
- Mundial Interclubes: 1977, 2000 e 2003
- Copa Libertadores da América: 1977, 1978, 2000, 2001 e 2003
- Supercopa: 1989
- Copa Sul-Americana: 2004 e 2005
- Recopa Sul-Americana: 1990 e 2005
- Copa Master: 1992
- Copa de Oro Nicolás Leoz: 1993
Os brasileiros entram em campo para definir quem passa às oitavas. Ontem, o San Lorenzo garantiu a vaga, enquanto Bolognesi e El Nacional obtiveram vantagem.
No Mineirão, o Cruzeiro recebe o Santos. Os mineiros jogam com o time titular e promovem a estréia do lateral Gabriel, ex-Fluminense. O time da Vila Belmiro poupará alguns atletas. A primeira partida foi 1 a 0 para o Santos.
O Corinthians recebe o Vasco no Canindé, já que está impedido pela Conmebol de atuar no Pacaembu durante um ano em competições continentais. As duas equipes jogarão com força máxima, tentando levantar o aspecto moral também para o Brasileiro. O jogo de ida foi 1 a 0 para os paulistas.
Renato Gaúcho tem o meu respeito. É claro que devido ao seu gremismo escrachado e incondicional, poucas vezes torço por ele. Mas tem minha admiração. Hoje, estava vendo umas imagens de treinos do Vasco. Os caras cruzavam para a área e ELE dominava e fuzilava o goleiro. "Estão vendo, não dá para perder lances", chiava com os atletas. Depois disso, tive a plena convicção de que ele poderia jogar no time e ser treinador ao mesmo tempo.
O Atlético-PR tem uma situação bem confortável para enfrentar o Paraná na Arena da Baixada. Como venceu a primeira por 3 a 1, no Pinheirão, agora pode até perder por 2 a 0 que garante sua passagem.
Amanhã teremos o clássico carioca entre Botafogo e Fluminense, com o tricolor jogando pela iguladade em zero.
Como já disse, seria bom que os times disputassem de forma decente a Sul-Americana. Apenas como exercício de raciocínio, vejamos:
Ano de 2048. Por algum problema de patrocínio, palhaçada da Conmebol, ou qualquer outro motivo, a Libertadores não é mais disputada. Então, a principal competição da América é a Sul-Americana, e os títulos vencidos por Boca, San Lorenzo e Cienciano ganharão uma dimensão muito maior.
Mesmo que não ocorra o acima narrado - o que é bem provável -, se a Sul-Americana engrenar e tonar-se uma competição forte, quase como a Libertadores, os times que a venceram no seu início terão suas taças lá no armário, bem guardadas.
Está garantido
O San Lorenzo, que empatou em casa com o Banfield e fez valer a vantagem de 2 a 1 obtida na primeira partida. Agora espera o vencedor de Cruzeiro ou Santos. Portanto, teremos um bom confronto nas oitavas.
Obtiveram vantagem
O El Nacional, que em Sucre bateu o Universitario, equipe revelação do futebol boliviano, pelo placar de 3 a 1. A revanche acontece no próximo dia 21. Os gols dos visitantes foram anotados por Pavel Caicedo (duas vezes) e Mario Quiroz. Palacios descontou.
O Coronel Bolognesi, que em seus domínios bateu o Colo Colo pelo escore de 2 a 1. Os chilenos saíram na frente com José Luis Jérez, mas Johan Fano e o japonês Mazakatsu Sawa executaram a virada. O jogo de volta acontece dia 19.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Com o resultado de ontem, Boca pode ter deixado escapar o título.
Isso porque o São Paulo teve uma atuação lamentável. Não sem certa vergonha, confesso que não vi o primeiro tempo. Segundo nosso estagiário, os xeneizes pressionaram e perderam algumas chances, enquanto o tricolor chutou umas duas bolas a gol. Num desses raros chutes, Bobadilla tomou um frango contrangedor.
Mas a segunda etapa eu assisti. E não gostei do que presenciei. O São Paulo teve uma de suas piores atuações. Não tinha meia-cancha nem ataque. A defesa estava virada numa putaria sem limites, com zagueiros lunáticos que não diferenciavam sul e norte. O Boca também me decepcionou. Não soube aproveitar a balbúrdia são-paulina e perdeu a chance de garantir a Recopa já no primeiro jogo.
Mesmo assim, sem muita qualidade, os argentinos viraram. Palacio anotou duas vezes. Primeiro, após bela assistência de Gago. Depois, aproveitando a falha de Ceni. E os boquenses não estavam muito inspirados nas conclusões, já que perderam outras quatro ou cinco chances de chegar à goleada.
Pelo Boca, gostei de Palacio, Gago e Krupoviesa. No São Paulo, os únicos lúcidos foram Mineiro e Lenílson.
A volta é na próxima quinta, no Morumbi. Se os paulistas vencerem por 1 a 0 garantem o título. Aliás, não vejo muito motivo para saldo qualificado, pois são apenas duas partidas.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Hoje à noite, na Bombonera, os campeões da Sul-Americana e da Libertadores de 2005 enfrentam-se para definir quem leva mais uma Copa. A volta acontece na próxima quinta-feira, no Morumbi.
Promete ser um grande embate. Concedo ao Boca um certo favoritismo, que pode ser facilmente revertido por uma boa atuação do São Paulo no jogo de hoje. Para quem não tem tv a cabo, a Record vai transmitir, às 22 horas.
Os xeneizes querem dar uma boa despedida a Alfio Basile, que a partir da semana que vem passa a comandar exclusivamente a seleção argentina. É uma boa oportunidade de ver o Boca jogar, já que no Apertura a equipe lidera com folga e por ligas nacionais soma 12 vitórias consecutivas.
O São Paulo quer apagar os últimos vices do Paulista e da Libertadores. Mais do que ninguém, Muricy deve desejar esse título, embora faça questão de desvalorizá-lo.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Escalações
Boca Juniors: Aldo Bobadilla; José María Calvo, Daniel Díaz, Claudio Morel Rodríguez, Juan Krupoviesa; Sebastián Battaglia, Fernando Gago, Neri Cardozo; Guillermo Marino; Rodrigo Palacio e Martín Palermo. Técnico: Alfio Basile.
São Paulo: Rogério Ceni; Alex Silva, Fabão, Edcarlos; Souza, Josué, Mineiro, Lenílson; Richarlyson; Thiago e Aloísio. Técnico: Muricy Ramalho.
Se os jogos não foram um primor de técnica, pelo menos não tivemos aquela insólita "sessão especial de cinema" das quartas sem futebol.
Vasco e Corinthians fizeram um jogo morno no primeiro tempo. Muito esforço, pouco futebol. Os cariocas não entravam na área, os paulistas equivocavam-se nas conclusões. Na segunda etapa, depois do golaço de Nery, o jogo melhorou. Não que tenha sido uma aula de futebol, mas pelo menos ficou emocionante.
O time de Leão teve chances de aumentar o placar e até marcou outro gol, mas o bandeira não viu que a bola bateu atrás da linha. Aos trancos e barrancos, através de escanteios ou correrias esporádicas, o Vasco tentou empatar, e até merecia a igualdade, que acabou não acontecendo.
O Santos venceu o Cruzeiro, no Pacaembu, por 1 a 0. Claramente a culpada pela derrota mineira foi aquela camisa com um detalhe dourado no braço, de valor estético muito suspeito.
Acompanhei pouco desse jogo, mas o suficiente para ver que o Santos tentava sempre impor alguma superioridade. E deu pra assistir também ao golaço que André marcou, aos 36 do segundo tempo.
O Atlético-PR virou para cima do Paraná, 3 a 1, num jogo de gols estranhos. Assim, garantiu uma boa vantagem para o jogo da volta, já que ontem atuou como visitante.
E com as vitórias de Corinthians e Atlético-PR os meus palpites começam a ruir.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Nacional surpeendeu e venceu o Libertad no Defensores del Chaco, enquanto o Mineros segurou um empate sem gols diante do Tolima. Hoje e amanhã, os brasileiros começam sua participação.
Libertad 1 x 2 Nacional
O Nacional conseguiu uma bela vitória em Assunção, diante do Libertad. Os liberteños saíram na frente, com Samudio, que marcou aos 14 minutos. Na segunda etapa, porém, os uruguaios buscaram a virada. Marcelo Tejera anotou um golaço logo a dois minutos.
Faltando dez minutos para o término da partida, Jorge Martínez marcou o gol que definiu o placar em 2 a 1 para o elenco charrúa. O Libertad acabou o jogo com nove, já que Javier Villarreal e Pedro Benítez foram expulsos.
A definição do confronto acontece em 19 de setembro.
Tolima 0 x 0 Mineros
O Mineros de Guayana conseguiu um belo resultado ao empatar sem gols com o Tolima, em jogo disputado no estádio Manuel Murillo Toro de Ibagué. Segundo informações passadas em Código Morse, os visitantes empurraram o time da casa para seu campo no início. Depois, o Tolima tentou aprontar alguma coisa, mas não hegou a criar muitas chances.
A partida de volta será em 21 de setembro.
Brasileiros
Hoje e amanhã os brasileiros estréiam na Sul-Americana, na tentativa de conquistar um título inédito para o país. E seria bom que os clubes disputassem o torneio de forma séria. Já está ficando cansativa essa história de comemorar a classificação em um ano e depois colocar os reservas na competição.
Percebo que, para a maioria dos clubes, a classificação para a Sul-Americana é apenas um desafogo financeiro, servindo ainda como desculpa para comemorar uma posição intermediária na tabela do Brasileiro. Algo como "ficamos em 10º, fizemos uma boa campanha, estamos garantidos em um torneio continental".
Meus favoritos são Vasco, Santos, Fluminense e Paraná.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Chave 1
6/9 Vasco da Gama x Corinthians
13/9 Corinthians x Vasco da Gama
Chave 2
6/9 Santos x Cruzeiro
13/9 Cruzeiro x Santos
Chave 3
7/9 Botafogo x Fluminense
14/9 Fluminense x Botafogo
Chave 4
6/9 Paraná x Atlético-PR
13/9 Atlético-PR x Paraná
La Copa, enfim rubra.
Quinze minutos de um ferrolho que ficará na eternidade.
Estoicismo.
Abel, burro desgraçado, tu fez tudo errado de novo, mas hoje eu te perdôo. Amo, até.
Voltarei a escrever quando conseguir me expressar com alguma coerência.
Com todos os músculos doendo,
Douglas Ceconello.
Pois é, o jogo superou minhas expectativas.
Em geral, me mantive afastado da cobertura da Libertadores, ficando na sobra e deixando o Douglas atacar pelas duas pontas. Com toda a legitimidade e mérito, o colega colocou o coração vermelho na ponta dos dedos e "datilografou" para o leitor de Impedimento a melhor cobertura do torneio. Todos que aqui estão sabem que imparcialidade é palhaçada. Para contrabalançar, o Vitor aparecia de vez em quando com uma corneta do tamanho do Olímpico.
Já que neste momento meu amigo Ceconello deve estar bebendo chopp dentro daquela taça - que acaba de receber o vigésimo primeiro nome de clube em sua base -, e como não consigo dormir com o buzinaço, exercerei meu papel de ombudsman insône. Ganho muito bem para isso. Por favor, ignorem qualquer coisa que possa parecer corneta ou flauta, vamos divagar.
Naturalmente, torço contra todos os clubes brasileiros que não o Grêmio em torneios internacionais. Assim sendo, esta final me foi lamentável. De maneira geral, quando o Velez foi eliminado, vi os caminhos abertos para o Internacional. Se é nas derrotas que se aprende, LDU, Libertad e São Paulo não seriam páreo para a motivação e a vacina que o Inter acumulou em mais de vinte anos de fracassos. Sinceramente, nenhuma corneta aqui. E como amigos mais próximos podem confirmar, desde então eu achava praticamente impossível que o título não ficasse no Beira-Rio desta vez.
Quanto ao jogo, todos viram. Acho que podemos concordar que o São Paulo jogou melhor, mais posse de bola, mais iniciativa. Obviamente, isso não é garantia de nada. O Inter tinha em Sobis o desafogo mais perigoso da América. Rogério Ceni é, definitivamente, o Anticristo. Que cara lamentável.
Abel Braga pareceu querer arruinar absolutamente tudo com suas substituições, tirando Sobis e Alex, que me pareciam os melhores do Inter. A expulsão de Tinga e a pressão total do São Paulo trouxeram certa esperança aos que secavam, eu entre eles.
Acho que secar é sofrer demais. Não costumo ver jogos do Inter, e seria burrice fazer isso nesta boa fase vermelha. Mas é claro, não perderia a final da Libertadores. A princípio mantive certa indiferença, mas cheguei a fazer promessas estapafúrdias durante o jogo para o caso de título São Paulino, envolvendo grandes períodos de ausência ao estádio Olímpico e nudez em locais públicos. Estava meio transtornado, admito.
Então, aconteceu. Aos 47:45 do segundo tempo, escanteio do São Paulo, close em Abel Braga. Chorando.
Me lembrei do que eu havia dito pro Douglas quinta-feira passada, em uma "reunião de pauta etílica", a respeito da incrível roda da vida que faz com que pessoas como Abel Braga e Clemer acabassem, uma hora ou outra, se redimindo de tudo, absolutamente tudo.
Lá estava, Abel Braga olhando pra cima. Na leitura labial, entendi algo como "meu pai do céu, por favor...".
Senti um nó na garganta, e percebi que no fundo eu sou uma boa pessoa.
"OK, podem ganhar. Eu sobrevivo. Ganhem de uma vez."
Escanteio batido e final de jogo.
Parabéns aos colorados.
Não me incomodem muito e não sejam Campeões do Mundo.
abraço,
Antenor Savoldi Jr
Chegou a hora. Não adianta correr porque LA COPA está esperando.
A partir das 22 horas, Inter e São Paulo começarão a contenda pelo maior troféu da América. Em um Beira Rio antecipadamente lotado, as equipes brigarão pelo mesmo objetivo, mas com intenções diferentes. Enquanto os colorados buscam o maior triunfo da sua história, o tricolor do Morumbi pretende conquistar seu quarto título e aumentar a diferença para os outros brasileiros.
Ambas as equipes devem se postar no campo de maneira semlhante. Precisam atacar, mas devem evitar a qualquer custo ceder espaços aos adversários. O Inter não pode prescindir de agredir o São Paulo porque confiar na manutenção dos dois zeros até o fim seria um risco muito grande. O São Paulo não pode de maneira alguma sofrer gols, já que isso dificultaria ainda mais sua necessidade de reverter a vantagem.
Devido ao equilíbrio técnico dos times, acredito que a decisão está aberta. O Inter tem a vantagem, mas o São Paulo é plenamente capaz de reverter esse quadro. Além disso, tudo dependerá da postura das equipes no campo. Não tenho nenhuma intuição para o resultado do jogo, apenas uma confiança íntima. Meu desejo: 1 a 0 para o Inter, talvez com gol do Fernandão.
O Inter será apoiado por mais de 50 mil torcedores para tentar bater outros inimigos, talvez mais duros do que o já difícil São Paulo, que são o seu passado recente e o jejum de títulos. Há 14 anos o Inter não ganha um título importante e há a possibilidade de vencer aquele que sempre foi o mais desejado. O principal empecilho é o "Fator Abel", que caso se faça presente será em sua forma mais depurada e cruel.
O fantasma de 1989 ainda não foi totalmente escorraçado do Beira Rio e parece ter voltado às mentes ansiosas dos colorados, que têm hoje a oportunidade de incinerar definitivamente os demônios. Então, que todos olhem um pouco mais para trás e busquem inspiração, fazendo o Beira Rio voltar a ser o lugar onde o Inter sempre consquitou tudo. Por favor, façam isso.
E essa é a hora.
Força, Colorado.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Ficha do jogo
Inter: Clemer; Ceará, Bolívar, Fabiano Eller e Jorge Wagner; Edinho, Wellington Monteiro, Tinga e Alex; Rafael Sobis e Fernandão. Técnico: Abel Braga
São Paulo: Rogério; Fabão, Lugano e Edcarlos; Souza, Mineiro, Richarlyson, Danilo e Júnior; Leandro e Aloisio (Ricardo Oliveira). Técnico: Muricy Ramalho
Local: estádio Beira-Rio, em Porto Alegre
Horário: 22h
Juiz: Horacio Elizondo (ARG)
Pros secadores que ainda acreditam no MAIOR ABELAÇO DA HISTÓRIA cantarem a todo pulmão.
Gravado e editado no estúdio de rádio da FAculdade de BIblioteconomia e COmunicação de UFRGS, lá pelos idos de abril/maio de 2004.
Publicado e divulgado originalmente no falido http://www.visaoegocentrica.weblogger.terra.com.br
Equipe colorada venceu por 2 a 1 no Morumbi e pode empatar para levar a Copa.
Vantagem
É inegável que o time de Abel conquistou uma vantagem para decidir ante sua torcida, semana próxima, no Beira Rio. Mas é totalmente possível que o São Paulo vença em Porto Alegre. Primeiro, porque é um time altamente qualificado. Depois, porque a vantagem é de apenas um gol. O Inter está mais próximo, mas o time de Muricy está bem vivo.
Técnicos
Quem tem Abel, tem medo. O treinador colorado luta contra os maiores demônios para tentar reverter seu histórico de Abelaços. Tem muitos méritos na campanha, mas comete equívocos, escalando errado o time, e todos os colorados ficam apreensivos ao ver sua figura na frente do banco de reservas.
Muricy equivocou-se ontem ao não retirar uma zagueiro para compor o meio-campo quando da expulsão de Josué. Depois, tarde demais, tirou Danilo para colocar Lenílson. Mas tem grande capacidade de unir o grupo e com certeza fará isso ao longo da próxima semana.
Jogo
Para desespero de Casagrande e companhia, a partida começou com cara de Libertadores, muita disputa e pouca bola trabalhada. As coisas estavam equilibradas, sem que nenhuma das esquipes conseguisse impor uma superioridade. Até que Josué foi bem expulso por cotovelada em Sobis.
O Inter fez o que se espera de um time com um atleta a mais, começou a inverter o jogo, procurando espaços. No entanto, devido ao ferrolho armado pelo São Paulo, não criava jogadas agudas. O tricolor apostava na bola longa, com Ricardo Oliveira. Jorge Wagner perdeu chance clara, assim como Leandro instantes depois.
Aos 38 minutos, Fabinho mostrou toda sua incapacidade mental e deu um tapa no pescoço de Souza, sendo bem expulso. Paradoxalmente, o cartão vermelho ao colorado abriu o caminho para a vitória no segundo tempo. Caso tivesse continuado 11 contra 10 o time de Muricy não sairia para tentar vencer, abrindo espaços na intermediária defensiva.
Na segunda etapa, os times voltaram para tentar jogar, o que ambos também sabem fazer. Aos oito minutos, após uma longa seqüência de passes, Edinho lançou Sóbis, que gingou, quase caiu e concluiu cruzado no canto. O São Paulo sentiu o gol e o Inter continuou trocando bola. Oito minutos depois do primeiro, após jogada aérea de Fernandão para Tinga, Sóbis apanhou um rebote e acertou o canto vazio.
Demorou alguns instantes para o time de Muricy superar o golpe. Passou a levantar bolas para a grande área, fazendo aparecer a figura de Clemer. Sóbis ainda errou uma chance clara, tentando deslocar o Rogério Ceni e jogando por cima. Segundo o atacante, a bola pegou na sua caneleira.
Quando os tricolores colocaram a bola no chão e chegaram à linha de fundo, começaram a criar chances. Aos 30 minutos, num levantamento de Souza, Edcarlos apareceu malandramente sem marcação e desferiu uma cabeçada perfeita, descontando. O jogo ficou ainda mais aberto, com os colorados explorando os espaços e os são-paulinos encontrando espaços pelas laterais. E assim foi até o apito de Larrionda.
Arbitragem
Larrionda teve uma boa arbitragem, mas não viu Lugano abraçando Fernandão dentro da área, enquanto o bandeira anotou erradamente um impedimento de Fernandão. No entanto, a entrada de Edinho em Mineiro, bem no começo da partida, também saiu barata, da mesma forma que a falta cometida por Fabão em Edinho, que entraria livre na área, e que foi punida apenas com cartão amarelo. As duas expulsões foram corretas e seguiram o mesmo critério.
Destaques
No Inter, a vitória passou pela figura decisiva de Sobis. Edinho jogou aquilo que nenhum colorado nunca esperou, enquanto Clemer foi seguro e atento durante os 90 minutos. Bolivar e Tinga também apareceram bem.
No São Paulo, gostei de Souza, uma dos mais lúcidos na hora de reagir. Ricardo Oliveira sempre levou perigo no primeiro tempo. Penso ainda que a entrada de Lenílson permitiu aos tricolores colocarem a bola no chão para procurar espaços.
Ficha do jogo
São Paulo (1): Rogério Ceni; Fabão, Lugano e Edcarlos (Aloísio); Souza, Mineiro, Josué, Danilo (Lenílson) e Júnior; Leandro (Richarlyson) e Ricardo Oliveira. Técnico: Muricy Ramalho.
Internacional (2): Clemer; Ceará (Wellington Monteiro), Bolívar, Fabiano Eller e Jorge Wagner; Edinho, Fabinho, Alex (Índio) e Tinga; Rafael Sobis (Michel) e Fernandão. Técnico: Abel Braga.
Público: 71.745 pagantes.
Arbitragem: Jorge Larrionda, auxiliado por Pablo Fandi'o e Walter Rial (trio uruguaio).
Local: Morumbi, em São Paulo.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Primeiro jogo da final pode encaminhar a Copa.
O São Paulo certamente jogará para abrir vantagem e jogar com menos responsabilidades ofensivas no Beira Rio, na semana que vem. Abel Braga avisou que também irá atacar, o que ninguém duvida, já que é isso que o Inter tem feito desde sua chegada. Primeiro, num absurdo 4-2-4; depois, com mais compromisso, no tradicional 4-4-2.
Acredito que o título passa pelo jogo de hoje. Uma vitória do São Paulo por dois gols ou um triunfo colorado, mesmo que por vantagem mínima, deixarão as coisas complicadas para o perdedor. Vitória paulista por um gol ainda deixa a situação indefinida, enquanto o empate apontará para um suave favoritismo colorado no segundo jogo.
Já foi dito que o jogo de hoje pode ser definido pela atuação dos volantes. Pelo lado tricolor, Josué e Mneiro que, além das funções de marcação, devem fazer o meio-campo andar. No Inter, como nunca Edinho e Fabinho devem fazer aquilo que sabem: destruir a articulação adversária.
Tinga, Mineiro, Sobis e Ricardo Oliveira seriam minhas apostas para desequilibrar o jogo.
E tomara que chegue dia 16 e isso acabe logo porque minha vida está totalmente arruinada nos últimos dias. Ando fazendo coisas sem sentido e falando coisas desconexas. Já imaginei todas as situações possíveis e me irrita NÃO SABER o que vai acontecer. Já cheguei no ponto de parar no sinal ver e avançar no vermelho.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Ficha do jogo
São Paulo: Rogério Ceni: Edcarlos, Lugano, Fabão; Souza, Mineiro, Josué, Danilo, Júnior; Ricardo Oliveira e Leandro. Técnico: Muricy Ramalho.
Inter: Clemer; Ceará, Bolívar, Fabiano Eller e Jorge Wagner; Edinho, Fabinho Tinga, Alex; Rafael Sobis e Fernandão. Técnico: Abel Braga.
Árbitro: Jorge Larrionda (URU)
Estádio: Morumbi
A final da Libertadores é marcada pelo equilíbrio, com duas equipes estáveis e técnicos que ainda estão devendo.
O São Paulo conta com alguma superioridade técnica, que não chega a ser tão expressiva a ponto do time do Morumbi ser apontado como franco favorito. Façamos um breve análise.
São Paulo: Rogério Ceni; Fabão, Lugano e Edcarlos; Souza, Josué, Mineiro, Danilo e Souza; Leandro e Ricardo Oliveira.
O Inter provavelmente jogará no 4-4-2. Se entrar no 3-5-2, Índio substituirá Alex.
Inter: Clemer; Ceará (Granja), Bolivar, Eller e Jorge Wagner; Edinho, Fabinho, Tinga e Alex; Fernandão e Rafael Sobis.
Guarda-metas
Vantagem paulista. Como já afirmei aqui, não acho Rogério um goleiro acima de qualquer suspeita, mas sua estabilidade conta muitos pontos a seu favor. Com Clemer, nunca sabemos se ele vai salvar a partida fazendo dezenas de milagres ou se vai entregar com um frango ou saída de gol atrapalhada.
Zaga
Gosto mais da zaga do Inter, embora ache o Lugano um cara sensacional. Fabão é meio inseguro e Edcarlos não me passa confiança, apesar de estar bem nas últimas partidas. Nos vermelhos, acho que Bolivar e Eller se completam. O primeiro está jogando muito e Eller tem atuado de forma segura e menos enfeitada do que eu esperava. Atualmente, minha zaga ideal no futebol brasileiro talvez fosse Bolivar e Lugano.
Laterais
Acho os times muito parecidos nessas funções. Se Granja atuar, entendo que ambos ficam iguais, já que ele joga, no mínimo, a mesma coisa que Souza, talvez jogue até mais. Jorge Wagner e Júnior se equivalem. O Ceará, bem, suas atuações são sempre um mistério, para o bem ou para o mal.
Volantes
Setor onde há uma discrepância maior de qualidade. Não acho que o Josué seja tudo isso, mas está compondo uma grande dupla com Mineiro, que gasta a bola. Abel ainda contribui ao escalar Edinho e Fabinho juntos, dois típicos volantes de contenção. Se fosse escalado com Edinho e Perdigão ou Tinga mais recuado, as coisas ficariam mais iguais, mas ainda com vantagem para os paulistas.
Articulação
Entendo que Alex e Danilo jogam a mesma coisa e inclusive têm a mesma índole. Às vezes vezes, aparecem; outras, somem. Vez que outra, acertam um balaço e decidem um jogo. Se a comparação for com Tinga, a vantagem é colorada, já que ele é um dos grandes destaques do time de Inter, sempre jogando com movimentação, marcação e velocidade, aliadas a uma boa capacidade técnica.
Ataque
O setor também seria equilibrado, mas Ricardo Oliveira destoa pela grande habilidade e espírito de centroavante matador. Fernandão também apresenta um grande potencial técnico e vem jogando bem nas últimas partidas. É indispensável também nas bolas aéreas, tanto ofensivas quanto defensivas. Entre Sobis e Leandro, fico com o colorado por jogar sempre de forma aguda, e também pela entrega incondicional em campo.
Técnicos
Como disse, ambos ainda estão devendo e buscam desesperadamente um título desse porte. Abel quer se livrar do seu "anjo da desgraça" que o acompanha em finais nacionais ou fases decisivas internacionais. Para conquistar a taça, Muricy deve fugir da sua característica de fazer o time não jogar absolutamente nada em jogos decisivos, aspecto já bem conhecido dos colorados. Acho o são-paulino mais técnico que Abel Braga, que pode ter vitórias heróicas ou derrotas trágicas com seus arroubos de pretensa genialidade.
Cancha
Jogar em casa a segunda partida é uma vantagem, mas apenas tem validade dependendo do resultado da primeira partida. Estou esperando dois jogos iguais, com diferenças mínimas de gols.
Acompanhei nos veículos de comunicação daqui que há uma ladainha de parte da imprensa paulista, para quem a Copa já pode ser deixada na sala de troféus do Morumbi. A aposta entre esses jornalistas refere-se apenas aos placares favoráveis para o tricolor paulista. Comportamento idiota, sem dúvida, mas que parece não ser compartilhado pelo elenco, comissão técnica e dirigentes são-paulinos.
Até gostaria de saber se isso procede através dos leitores que moram em São Paulo, já que confio mais em quem acompanha o Impedimento do que em certas figuras da imprensa gaúcha.
Claro que é possível o São Paulo ganhar as duas, golear no Morumbi, vencer no Beira Rio, assim como o Inter pode fazer as duas coisas. Não é impossível, mas bastante improvável.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Depois de passar por um martírio, Inter impôs 2 a 0.
Desde o distante 1980, quando este cronista não completara ainda seu primeiro ano, o Inter não chegava à final da Libertadores. Mas sempre gostei de dizer que nasci no ano do tricampeonato invicto, para cuja final Ceconello pai comprou sua primeira TV a cores.
Como me pareceu
Uma hora antes do jogo, o estádio estava praticamente lotado. E foi uma das noites mais bonitas que presenciei no Beira Rio. Torcida compacta e inflamada, agitando bandeiras, cantando e soltando fogos. Para quem carrega significativos insucessos, inevitável era pensar que estava se configurando o cenário perfeito para um "crime".
Percebi que definitivamente não estava só em meus temores quando Clemer soltou uma bola e a torcida proferiu um urro de terror um segundo antes de Bolivar afastar com um balão. Os colorados eram o Capitão Wilard e sua história recente encarnava a insanidade da guerra. Aos poucos, o Beira Rio virou um caldeirão de ansiedade, onde cada fracasso mínimo parecia o prenúncio de um inferno maior.
Apenas quando Alex marcou seu gol, lá de longe, numa distância de aproximadamente 26 anos, os colorados mergulharam nas águas sob a ponte de Apocalipse Now e integraram-se ao ambiente da loucura e do êxtase que sucede o horror. A torcida ofereceu sua dádiva e o Libertad era o boi partido em pedaços. Resta o confronto contra o São Paulo, que, todos colorados esperamos, talvez seja o Coronel Kurtz na vida dos vermelhos.
O jogo como ele foi
O Inter começou bem nos primeiros minutos e teve uma chance clara com Rafael Sobis aos 3 minutos. Após isso, o jogo ficou equilibrado, muito semelhante ao que foi contra a LDU. O Libertad exercia sua marcação com extremo rigor, no mínimo três jogadores em cada lance.
Como a articulação colorada era responsabilidade exclusiva de Alex, os paraguaios trataram de anular sua movimentação. Fabinho e Edinho estavam atrapalhados e mostraram ontem por que não podem jogar juntos. Já Wellington Monteiro, que entrou no segundo tempo, passa por uma boa fase.
O Libertad confirmou uma qualidade que eu já havia percebido no Defensores del Chaco: a grande movimentação na frente da área, buscando sempre os espaços pelos flancos. Guiñazu e a dupla de ataque, Gamarra e López, não se cansaram de tramar na intermediária de defesa do Inter. Mas o primeiro tempo terminou em zero, com muito esforço e pouca criação de ambos os lados.
Na segunda etapa, após algumas escaramuças coloradas com Sobis novamente perdendo, o Libertad aprontou uma correria infernal e passou a empilhar chances. Aos quinze minutos, a impressão era de que os guaranis abririam o placar a qualquer momento. Em chamas, a torcida exigiu Renteria e Abel prontamente atendeu, provavelmente querendo colocar a responsabilidade de um possível fracasso nos ombros da massa.
Renteria é tão predestinado que entrou, não tocou na bola, e o Inter fez 2 a 0. Era justo que o placar fosse consolidado na mítica goleira do placar eletrônico, onde os colorados marcaram a maioria dos seus gols históricos. Primeiro foi Alex, que achou um gol no momento mais difícil da partida. Minutos depois, com Fernandão, que anda jogando bem de novo.
Um dos principais motivos para a melhora foi o recuo de Fernandão para o meio, deslocando Sobis para atuar como ponta-direita. Com a entrada de Renteria, Alex passou a jogar como segundo volante, crescendo muito na última parte do jogo. Apóso segundo gol, o Libertad esmoreceu e os colorados passaram a dominar até o apito de Oscar Ruiz.
Projeções para a final, mandingas, resultados da loteria, rifas e rezas nos próximos dias.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Ficha do jogo
Internacional (2): Clemer; Índio (Wellington Monteiro), Bolívar e Fabiano Eller; Ceará, Edinho, Fabinho (Rentería), Alex (Perdigão) e Jorge Wagner; Sobis e Fernandão. Técnico: Abel Braga.
Libertad (0): Gonzalez; Cáceres, Sarabia e Balbuena; Bonet, Villareal (Aquino), Riveros, Guiñazu e Hidalgo (Romero); Gamarra (Samudio) e López. Técnico: Gerardo Martino.
Público: 50.548 (44.064 pagantes).
Arbitragem: Oscar Ruiz
Local: Estádio Beira-Rio.
Ao mapa do futebol mundial. E o que gente como eu, aí pelos 20 e poucos / quase 30, dificilmente acreditava que pudesse acontecer, ocorreu hoje. É pelas mãos do INTERNACIONAL que voltaremos a ver mais um jogo de categoria internacional máxima, a finalíssima (segundo jogo) da Liber-06, inacreditável até 2002.
Os próprios colorados devem confessar que, antes do QUASE DE 89, feitos gloriosos do seu clube eram apenas aqueles ouvidos da boca do pai. Enfim, jogos que nunca vimos nem ouvimos ao vivo. E depois do QUASE DE 89, o Inter nunca mais deu sequer a chance do seu torcedor sonhar. Os resultados foram ruins demais para qualquer esperança de fama que faria jus ao nome do clube.
Até a Liber-93 tinha cheiro de fracasso desde 92. A ilusão de superioridade frente ao Grêmio (jogando na 2a. em 92), levou os colorados a crer que a América já era sua. Esqueceram-se que não jogariam contra o rival de toda história e sim contra Flamengo, América de Cali e Nacional de Medellín. Resultado final, o fiasquento último lugar disparado num grupo de quatro equipes na qual apenas a última seria eliminada.
De onde vêm os colares de pérolas
Sucessivos acontecimentos de QUASE REBAIXAMENTO e QUASE CLASSIFICAÇÃO, estes mais conhecidos pelo nome genérico do fenômeno, o FLANELISMO; levam o colorado ao ostracismo. A prova evidente se dá em minhas andanças pela América no início da década.
Em Buenos Aires, na sede do San Telmo, equipe do barrio de mesmo nome (2002):
VEC: - Soy de Porto Alegre.
ST: - Ah... De Gremio sos?
VEC: - Sí, sí. Pero además hay otros equipos en la ciudad.
ST: - Sí, cuales?
VEC: - Bueno, hay el Inter. Juega en Primera, pero este año va mal.
ST: - Inter?!? Yo sé del equipo italiano este. Es un filial de los italianos en Brasil?
VEC: - No, no. Es un club con casi cien años. Te acuerdas de Falcão? Fue campeón nacional con Inter en los 70.
ST: - Falcao? Sí, sí. Un pedazo de jugador. Pero bueno, fumate el porro?
E a conversa derivou para outros assuntos, igualmente polêmicos.
Em Paysandu, no Festival de la Cerveza, às margens do Rio Uruguay, Páscoa de 2004:
VEC: - Soy de Porto Alegre. Te gusta el fútbol?
P: - Sí, me gusta más la liga local de Paysandu que el fútbol de primera, de la AUF.
VEC: - Allá no hay muchas equipos. Son solo cuatro; Gremio, Inter, São José e Cruzeiro. Los otros desaparecieron a lo largo del tiempo.
P: - Solo sé del Gremio, los otros me parecen desconocidos.
VEC: - Inter es el otro grande de la ciudad, juega en primera. Hubo una Liber, años atrás en que ganó a Peñarol por 6 a 1.
P: - Ah, sí. Creo que me acuerdo. Y como juega Inter? De azul y negro? Como el Inter de Milán y el propio Gremio de Porto Alegre?
VEC: - No, es rojiblanco. Como Liverpool, como Manchester United.
P: - Ah, bueno. A mí no me gusta el rojo. No se porque pero es así. Otra copa?
E por aí foi um diálogo interessante, em certos momentos divertidos mas que no final teve o mesmo resultado de sempre, de quase sempre. Não peguei.
Estes trechos fazem parte da minha memória e não estão transcritos em lugar algum. Até hoje, pelo menos. A memória trai, mas não creio que seja o caso, dado que recordemos melhor os bons momentos da vida. E viajar e sair da rotina cotidiana certamente se inclui nesta lista.
Passe o seu cartão. Transação aprovada
Mais dez anos são necessários e é preciso e também que sejam extintas a Supercopa e a posterior Mercosur para que seja criada a Sudamericana, nova oportunidade para os colorados. Mas... no meio do caminho havia uma pedra, havia uma pedra no meio do caminho; como já previam Dante Alighieri e Olavo Bilac.
Não deve ser coisa fácil encarar o fedor que vem do Riachuelo em zonas de la Boca. E de quatro em quatro, o Inter encheu o papo; de experiência. Apenas o que continua inexplicável no time é a manutenção de Clemer-a-luz-de-um-foguete-da-torcida-me-atrapalhou e de Clemer-esse-vento-tá-muito-forte-e-me-atrapalhou na equipe.
E aí está. Agora é o momento. "A HORA É AGORA!", como dizia um anúncio da VISA.
Pra mim, esta é das piores finais que poderia acontecer. Não tenho pra quem torcer.
O São Paulo é odiável e o quarto título da América o colocaria numa distância irreal dos outros clubes do país no quesito 'sucessos internacionais'. Definitivamente não torcerei por estes.
O Inter é o rival histórico, de toda a vida. É o motivo da gozação, é o alvo das críticas e principalmente é de quem se pode contar vantagem sem medo de errar, por enquanto.
É bom aproveitar enquanto é tempo. Talvez faltem apenas duas semanas pro colorado fazer jus ao nome que vem carregando nos últimos 97 anos de história.
Na real, até teria um pouco mais de simpatia pelos tios, parentes, vizinhos, colegas de faculdade e de trabalho que vestem vermelho. Mas seria duro de aguentá-los, melhor que morressem na praia, mais uma vez.
Que perdessem os dois. Nestas horas que mais precisamos não aparece ninguém pra denunciar um caso de armação de resultados na Liber. Investigarei.
Saúdos, Vitor VEC
P.S.: Já ia me esqucendo, mas ainda restará se vangloriar de DUAS conquistas continentais. Bieno, esta vantagem também poderá acabar logo, em 2007. Mas é melhor nem pensar nisto.
Colorados precisam vencer, enquanto o Libertad passa se empatar com gols.
Jogo safado esse. O Inter conquistou o pior dos resultados desejáveis ao empatar em zero no Defensores del Chaco. Hoje deve atacar para conquistar a vitória, mas tendo todos os cuidados defensivos, já que um gol paraguaio trasnformará a partida num drama. E há de ser um jogo para nervos fortes e pessoas saudáveis, pois se o Inter estiver ganhando por 1 a 0, bastará ao Libertad empatar para reverter a situação.
A atuação contra a LDU credita o time de Abel a passar pela agremiação de Nicolas Leóz. Contra os equatorianos, o Inter esperou o momento certo para atacar, sem jamais descuidar-se na defesa. Penso que a vaga será colorada se a equipe não sofrer gols, porque é provável que marque ao menos um em 90 minutos. A única dúvida em relação ao time é o substituto de Tinga. Michel, Wellington Monteiro, Índio e Perdigão birgam pela vaga. Isso se não for um miguelaço e Tinga for escalado.
É claro que há uma sombra que remete a 1989, quando o Olimpia cometeu o crime no Beira Rio. Mas a situação é diferente: se o Inter for novamente eliminado não será por auto-suficiência e nem porque o direção já alugou um avião para a disputa do Mundial, como a famigerada famiília Záchia fez há quase vinte anos.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Ficha do jogo
Inter: Clemer; Ceará, Bolívar, Fabiano Eller e Jorge Wagner; Fabinho, Edinho, Michel (Perdigão) e Alex; Fernandão e Rafael Sóbis. Técnico: Abel Braga
Libertad: González; Bonet, Sarabia, Balbuena e Hidalgo; Aquino, Villarreal, Riveros e Guiñazú; Roberto Gamarra e López. Técnico: Gerardo Martino
Local: Beira Rio
Horário: 21h45
Juiz: Oscar Ruiz (COL)
Tricolor das elites goleou o Chivas por 3 a 0.
Foi um jogo decidido pelo (não) aproveitamento das chances. A partida começou aberta, com o São Paulo tentando partir para cima, mas o Rebaño respondendo e tendo as melhores chances no contragolpe. Bravo teve um bom arremate e Bautista perdeu uma situação clara, concluindo por cima do gol. A classificação foi definida minutos mais tarde, quando Morales bateu pênalti e Rogério defendeu.
Ricardo Oliveira está jogando o fino da bola
Logo depois, o Chivas recuou bastante e o São Paulo marcou com Leandro, aproveitando uma sobra de bola na área. Então, a situação ficou desgraçada para os mexcanos. Pouco mais tarde, Mineiro fez um golaço após passe de Ricardo Oliveira - que anda jogando muito. No começo do segundo tempo, ele mesmo marcou o terceiro e permitiu a Lugano passar o restante do jogo atormentando Bofo Bautista.
Saudações,
Douglas Ceconello.
É a sexta final de Libertadores do São Paulo.
Foi vice em:
1974
São Paulo 2 x 1 Independiente
Independiente 2 x 1 São Paulo
Independiente 1 x 0 São Paulo
1994
Vélez 1 x 0 São Paulo
São Paulo 1 x Vélez 0 (3 x 5 nos pênaltis)
Foi campeão em:
1992
Newell's 1 x 0 São Paulo
São Paulo 1 x 0 Newell's (3 a 2 nos pênaltis)
1993
São Paulo 5 x 1 Universidad Católica
Universidad Católica 2 x 0 São Paulo
2005
Atlético-PR 1 x 1 São Paulo
São Paulo 4 x 0 Atlético-PR
O time de Muricy Ramalho passa com qualquer empate.
A vitória de 1 a 0 obtida pelo São Paulo na primeira partida, no México, dá uma larga vantangem para hoje à noite. Ainda assim, insisto: não é jogo jogado. Isso porque o Chivas tem um belo time, que parece só desempenhar boas atuações quando quer ou precisa.
O time de Guadalajara só perdeu uma das seis partidas disputadas longe de casa, que foi contra o Independiente Santa Fe, 3 a 1 na Colômbia. Empatou uma, contra o Caracas, em zero. E foram três vitórias: Cienciano, por 1 a 0, São Paulo, por 2 a 1, e Vélez Sarsfield, também por 2 a 1.
O São Paulo tem um time superior individualmente. Não deve prescindir de atacar, mas deve fazer com cuidado, pois tomar um gol será calamitoso, e do outro lado há a dupla Bautista e Omar Bravo, que anda meio vigário ultimamente, mas é bom jogador.
Ficha do jogo
São Paulo: Rogério Ceni; Fabão, Lugano e Edcarlos; Souza, Josué, Mineiro, Danilo e Júnior; Leandro e Ricardo Oliveira. Técnico: Muricy Ramalho
Chivas: Sánchez; Rodríguez, Reynoso e Magallón; Martinez, Ramón Morales, Araujo, Bautista e Pineda; Bravo e Santana. Técnico: Jose Manoel de la Torre
Juiz: Daniel Gimenez (ARG)
Local: estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Horário: 21h45
A primeira acusada pelos atritos do Grenal
Basta uma confusão em estádios que já vão culpando a pobre da CERVEJINHA. Proibir a venda de bebidas alcoólicas nos campos não resultaria em nada além de maiores lucros para os bares das imediações e para os ambulantes. Quem fica bêbado para armar confusão apenas aumentaria a dose antes. E quem frequenta as torcidas organizadas ou assemelhadas sabe que o consumo de cerveja entre os torcedores desses setores nem é tão significativo.
No Beira Rio, por exemplo, aqueles que ficam na geral consomem muito mais que os torcedores que assistem ao jogo da popular detrás do gol. E nem por isso armam confusão. Não estou advogando em causa própria porque não tenho o hábito e não gosto de tomar trago no estádio. No máximo, um suco ou café. E não faço por alguns motivos:
1) A cerveja é aguada (quando vendida pelos ambulantes) e cara (em todo lugar).
2) Locomoção até o bar.
3) Necessidade de ir ao banheiro a todo momento.
4) Se o time ganha, não consigo parar.
5) Se o time perde, a ressaca é dupla.
6) Tenho que analisar Abel Braga constantemente.
7) Não sou cavalo para beber em pé.
Portanto, não faria diferença para mim. Mas compreendo bem todos aqueles que vinculam uma tarde/noite de futebol com uma geladinha e o fazem na maior das tranqüilidades. Não é a suspensão desse prazer que vai afastar a confusão e a violência das arquibancadas. Até porque é mais fácil para a polícia prender bêbados do que sóbrios.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Empate deixa situação indefinida para o Beira Rio.
O Inter acabou garantindo um bom resultado, mas poderia ter vencido o Libertad no Defensores del Chaco. Podemos dizer que foi o pior dos placares desejáveis. Os colorados não perderam, mas não conseguiram marcar na casa do adversário. No conjunto do jogo, o time de Abel apresentou um bom futebol, encaixando bem o esquema 3-5-2, com Índio substituindo Tinga.
Os paraguaios foram melhores nos primeiros dez minutos. É uma equipe que gira bem a bola na frente da área adversária, procurando espaços. Além disso, tem um bom rebote ofensivo e conta com jogadores de habilidade na meia-cancha. Aos poucos o time de Abel impôs seu ritmo, passou a prender a bola e criou chances importantes com Edinho, Fernandão e Jorge Wagner.
No segundo tempo, o Inter manteve o ritmo nos primeiros quinze minutos. O Libertad acertou o seu posicionamento e equilibrou o jogo. Nos últimos minutos, era claro que as duas equipes sofriam um dilema: queriam atacar e fazer gol, mas sofrê-lo seria fatal.
Lá pelas tantas, um jogador paraguaio pegou um rebote na veia. A bola explodiu no travessão, bateu no corpo de Clemer e caprichosamente saiu pela linha de fundo. Em outros tempos, ela certamente entraria, não sem antes resvalar na trave.
Pelo Libertad, Guiñazu e Bonet foram bem. No Inter, destacaram-se Fernandão - atuando como antigamente; Sóbis - que joga pela camisa; e Bolivar - que anda me rachando os beiços. Nos vermelhos, apenas Fabinho e Ceará não tiveram um bom desempenho, mas também não foram nenhuma desgraça.
Agora é tudo para o Beira Rio, onde os nervos de 50 mil pessoas estarão perigosamente excitados. Eu vou para Santo Antônio da Patrulha e ficarei escondido no mato, tomando cachaça até 17 de agosto. Para o bem ou para o mal.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Ficha do jogo
Libertad (0): Gonzalez; Bonet, Sarabia, Balbuena e Hidalgo; Aquino (Samudio), Villareal, Riveros e Guiñazu (Cáceres); Gamarra (Romero) e Lopez. Técnico: Gerardo Martino.
Internacional (0): Clemer; Índio, Bolívar e Fabiano Eller; Ceará, Edinho (Wellington Monteiro), Fabinho, Alex (Iarley) e Jorge Wagner; Sobis (Rentería) e Fernandão. Técnico: Abel Braga.
Arbitragem: Héctor Baldassi, auxiliado Cláudio Rossi e Gilberto Taddeo.
Local: Estádio Defensores Del Chaco, em Assunção, no Paraguai.
Libertad e Inter iniciam disputa por uma vaga na final.
Em 10 de maio de 1989, o Inter venceu o Olímpia pelas semifinais da Libertadores com um gol de bicicleta de Luís Fernando Rosa Flores. Uma semana depois, no Beira Rio, foi derrotado por 3 a 2, com Nílson errando um pênalti. Na decisão pelas penalidades, os paraguaios fizeram 5 a 3. Foi uma das maiores tragédias da história colorada *.
Portanto, além do Libertad, o Inter terá de enfrentar os demônios de sua história para continuar almejando o título. Obviamente, todos os colorados desejam que o resultado do primeiro jogo repita-se, mas que a trama macabra acabe por aí. Mesmo uma derrota pela diferença mínima não é uma fatalidade, desde que com um gol anotado.
A grande dúvida no Inter diz respeito ao substituto de Tinga, lesionado. Como não poderia deixar de ser, o miserável Michel surgiu com força total. Que pai-de-santo forte tem esse desgraçado. Também cogita-se a entrada de Índio, modificando o esquema para o 3-5-2, ou Wellington Monteiro, para uma composição mais fechada.
Confesso que não vi o Libertad atuar ainda. Falam bem do time, que é veloz e tem jogadores habilidosos, mas não consegui acompanhar nenhuma apresentação sua: provavelmente a data dos jogos coincidiu com dias em que eu estava com muita sede.
* Estou seguindo um conselho da minha vó: quando tu insiste muito com uma coisa, ela nunca acontece. Por esse mesmo motivo, não faço nada para conseguir dinheiro.
Jogando no Jalisco, o time de Muricy venceu o Chivas por 1 a 0 e está a um empate da vaga na final.
O primeiro tempo foi de amplo domínio são-paulino, com o Chivas apresentando um futebol irreconhecível. O tricolor apertou a marcação e adiantou seu meio-campo para pressionar a saída de bola mexicana. O que resultou disso foi o total isolamento de Omar Bravo e Bautista, acionados apenas através de bolas longas.
O São Paulo virava o jogo de um lado a outro até encontrar espaços. Na esquerda, Júnior e Danilo; na direita, Souza e Leandro. Criou algumas chances e chegou a marcar na cabeçada de Ricardo Oliveira, bem anulada pelo juiz por toque do atacante.
Na segunda etapa, as coisas ficaram um pouco mais parelhas. O Rebaño chegava usando os lados do campo em jogadas esporádicas e agudas. No entanto, o tricolor sempre teve mais consciência e domínio. Quando tudo encaminhava-se para um placar virgem, Javier Rodriguez agarrou Aloísio dentro da área. Ceni bateu, garantiu a vitória e igualou-se a Chilavert com 62 gols.
É uma boa vantagem. Mesmo com empate em zero, as coisas poderiam ficar difíceis para o São Paulo, pois o Chivas costuma ser perigoso fora de casa. Tenho até a impressão de que os mexicanos não se sentem muito bem atuando em seus domínios.
Nada está garantido, mas os brasileiros estão mais próximos da decisão.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Ficha do jogo
Chivas (0): Sanchez; Javier Rodriguez, Reynoso e Magallon; Esparza, Morales (Medina), Pineda (Ávilla), Araújo e Juan Rodriguez (Santana); Bautista e Omar Bravo. Técnico: José Manuel de la Torre
São Paulo (1): Rogério Ceni; Fabão, Lugano e Edcarlos; Souza, Josué, Mineiro, Danilo (Richarlyson) e Júnior; Leandro (Lenilson) e Ricardo Oliveira (Aloísio). Técnico: Muricy Ramalho
Juiz: Jorge Larrionda (URU)
Local: estádio Jalisco, em Guadalajara (MEX)
Chivas e São Paulo enfrentam-se pela primeira partida
de uma das semifinais da Libertadores.
Aguardo com ansiedade esse jogo, que promete ser um confronto formidável. As duas equipes têm uma qualidade técnica acima de qualquer suspeita. Entendo que esse primeiro confronto será decisivo para a decisão da vaga na final. Para o tricolor do Morumbi, é importante marcar ao menos um gol fora. Do contrário - caso temine 1 a 0 Chivas, por exemplo -, acho que a coisa complica muito.
Apesar de o São Paulo não estar fazendo grandes partidas após a Copa, concedo a ele um leve favoritismo. Na primeira fase, os mexicanos levaram vantagem: venceram as duas por 2 a 1. Taticamente, os dois têm alguma semelhança. O Chivas gosta de atuar como as equipes de Muricy Ramalho: joga com velocidade, procurando não conceder espaços, criando suas chances quase sempre pelos lados do campo.
Apostaria num 2 a 1 para o Rebaño.
Bofo Bautista e Ricardo Oliveira, os nomes que podem decidir o jogo.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Fiquei surpreso quando assisti a primeira partida entre Chivas e Vélez, no México. O time da casa amarrou o jogo com a clara intenção de não sofrer gols e a partida acabou igualada em zero. Apenas depois percebi que de fato era um bom resultado, já que o Rebaño tinha cedido sete jogadores para a seleção nacional.
Acontece que eles confiavam no seu taco para jogar a segunda partida na Argentina, já com o grupo completo. O Chivas foi superior durante grande parte do jogo contra os argentinos, inclusive quando ficou com um a menos. Foi uma equipe traiçoeira, que chamou os porteños para seu campo e sempre saía com qualidade. O 2 a 1 no placar foi extremamente honesto.
O Vélez tem um time leve, técnico, mas muito jovem, que não teve paciência e sabedoria para vencer o consistente sistema defensivo dos mexicanos. Muito justa a classifcação da equipe de José Alberto de la Torre, que vai enfrentar o São Paulo nas semifinais.
É impressionante o equilíbrio das quatro equipes que avançaram e disputarão duas vagas na final. Nenhum dos times é fantástico, mas todos têm condições de levantar a Copa. Confesso que fiquei impressionado com a representação de Guadalajara e acho que o São Paulo terá muitas dificuldades para chegar na decisão.
E não faz sentido algum o Chivas não poder disputar o Mundial no fim do ano.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Rentería, o rei da fubangagem. No Morumbi, a zebra pincha estava manca.
Inter 2 x 0 LDU
Já havia notado diferenças no Inter na partida contra a Ponte Preta, especialmente na marcação por pressão no meio-campo. Foi a partir daí que os colorados venceram, não permitindo aos equatorianos criarem nada. O primeiro tempo foi muito truncado, com a Liga procurando prender a bola. Apenas depois dos 30 minutos o Inter conseguiu criar alguma coisa, com chutes de Fernandão e Sóbis.
No segundo tempo, o time de Abel apertou a LDU no seu campo e marcou logo aos seis com Sóbis. Depois disso, criou outras chances, algumas claras, como quando Fernandão chutou de canela dentro da pequena área e Mora defendeu no susto. Sóbis foi o melhor em campo, responsável pelos principais ataques, resistindo ao pau e chegando firma quando preciso.
Também estiveram bem Bolivar, Fernando Eller, Tinga, Fabinho e Fernandão. Alex cresceu no segundo tempo. O Inter mereceu a vitória, especialmente na metade final do jogo. Atuou de forma veloz, nas costas dos laterais e atrás dos volantes, impôs uma marcação dura e sem frescuras. Não se o que Abel fez no vestiário. Acho que ele não fez nada na verdade, os jogadores é que decidiram voltar e atuar com decência.
Aos 42, o recém entrado Rentería recebeu longo lançamento e encobriu Mora, que sempre me pareceu meio frangueiro. Segundo o repórter Luís Carlos Reche, da Guaíba, é o "Escurinho da nova geração". Errei nos nomes dos gols, mas minha intenção de placar foi prontamente atendida, inclusive com a difícil defesa de Clemer no fim do jogo.
Agora Abel Braga retorna ao Defensores del Chaco 17 anos depois, desta feita contra o Libertad. É sua grande chance de começar a apagar sua história de perdedor, justamente no estádio onde a tragédia de 1989 começou a se desenhar com o golaço de bicicleta de Luis Fernando Rosa Flores.
São Paulo 1 (4) x 0 (3) Estudiantes
O São Paulo me decepcionou. Jogou sem criatividade e não comprovou no campo a sua superioridade. Não produziu quase nada de chances. Se não sai aquele gol do Edcarlos no fim primeiro tempo, a complicação seria bem maior. Tenho a impressão que o tricolor involuiu no seu desempenho depois que Muricy assumiu. Entendo que ele é um motivador e que talvez não obtenha sucesso com equipes mais qualificadas.
Já esse time do Estudiantes é um fenômeno. Todos os jogadores pinchas fazem questão de não acertar mais de dois passes consecutivos. Além disso, não têm nenhuma vergonha de passar uns quatro minutos desferindo balões para as estrelas. Certamente, a ausência de Pavone foi muito sentida. Ah, e tem aquele Angeleri, que parece o Johnny Deep em Piratas do Caribe.
Na decisão por pênaltis, chegou a estar em vantagem, mas desperdiçou a quarta cobrança, defendida por Ceni. O goleiro brasileiro adiantou-se bastante e o juiz não mandou voltar, como deveria ser sempre. Essa história de repetir a cobrança porque o arqueiro avançou deve ser banida do futebol.
Projetando o adversário são-paulino na semifinal, acho que a coisa vai engrossar de vez, tanto se enfrentar o Vélez quanto se o classificado for o Rebaño Sagrado de Guadalajara.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Brasileiros contra argentinos e equatorianos por duas vagas nas semifinais.
Inter x LDU
O Inter enfrenta a LDU, no Beira Rio, e precisa vencer para continuar na disputa. A primeira partida, em Quito, acabou 2 a 1. Abel Braga poupou os titulares para esse jogo, considerado o mais importante dos últimos anos. Resta esperar para ver se os colorados aprenderam as lições que tiveram nas últimas edições da Sul-Americana e terão a sabedoria para vencer sem correr riscos.
Sabidamente, a escalação não é a mais indicada. Fabinho e Edinho atuarão juntos em detrimento de Perdigão. No meio, Alex tentará fazer o que não vem conseguindo desde sua contratação. Considero um confronto equilibrado, com chances iguais para cada time. Como não poderia deixar de ser, a expectativa é de estádio cheio, com 50 mil torcedores. Ansiosos, pálidos, em estado de quase síncope.
De agora em diante, desligo do módulo crítico e vou para a arquibancada. Que seja então um 2 a 0 com gols de Fabinho e Edinho. E Clemer fazendo um milagre aos 47 do segundo tempo. O diabo é que mesmo durante o jogo eu teimo em ver o que está errado. Não falo, não pulo, berro ocasionalmente. Só fumo e quase morro durante duas horas. E, na verdade, estou com sensação de penalidades.
Ficha do jogo
Inter: Clemer, Granja, Bolivar, Fabiano Eller, Jorge Wagner; Edinho, Fabinho, Tinga, ALex; Fernandão e Sobis. Técnico: Abel Braga.
LDU: Mora, Reasco, Espínola, Espinoza, Ambrossi; Vera, Méndez, Urrutia, Obregón; Palacios, Delgado. Técnico: Juan Carlos Oblitas.
Árbitro: Jorge Larrionda (Uruguai).
São Paulo x Estudiantes
O primeiro jogo acabou 1 a 0 para os pinchas, placar que obriga o tricolor a vencer por dois gols de diferença. O time de Muricy é favorito e tem grandes chances de passar, mas estou com um cutuco de que a zebra platense desfilará pelo gramado do Morumbi.
A inconveniência de perder por 1 a 0 na ida está na desgraça que sucede caso o time sofre um gol em casa. O jogo praticamente acaba. Se isso acontecer hoje, entendo que o São Paulo estará frito. Apesar de ser muito superior aos argentinos, o Estudiantes é daquelas equipes que ainda têm uma aura que deve ser respeitada. Os pinchas trocaram de técnico: saiu Burruchaga, que foi para o Independiente, e entrou Diego Simeone. Além disso, contrataram Verón, que não poderá ser inscrito para a Libertadores.
Aposto num 1 a 1, com os pinchas saindo na frente.
Ficha do Jogo
São Paulo: Rogerio Ceni; Fabão, Alex, Edcarlos; Souza, Josué, Mineiro, Danilo, Lúcio ; Thiago, Ricardo Oliveira Técnico: Muricy Ramalho
Estudiantes: Martín Herrera; Marcos Angeleri, Agustín Alayes, Fernando Ortiz, Pablo Álvarez; Diego Galván, Rodrigo Braña, Juan Huerta, José Sosa; Pablo Lugüercio e José Luis Calderón. Técnico: Diego Simeone.
Árbitro: Carlos Chandía (Chile)
Saudações,
Douglas Ceconello.
O Libertad derrotou o River por 3 a 1 e agora
espera o vencedor de Inter e LDU.
Não assisti ao jogo, mas todos as crônicas apontam para uma inquestionável superioridade guaraní. Os gols da equipe paraguaia foram marcados por Rodrigo López, Sergio Aquino e Cristian Riveros, aos 16, 40 e 47 minutos, respectivamente. O River conseguiu descontar apenas aos 76, com Ernesto Farías.
Alegria para Nicolés Leoz. Tristeza e raiva para os 3 mil hinchas millonarios que compareceram ao Defensores del Chaco e armaram um confusão dos infernos no fim da partida, obrigando o juiz a encerrar o jogo mais cedo.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Até quinta-feira serão conhecidos os semifinalistas.
Hoje à noite Libertad e River Plate enfrentam-se no Defensores del Chaco. A primeira partida, no Monumental de Nuñes, acabou empatada em dois. Não há como não conceder o favoritismo aos paraguaios, ainda que as equipes argentinas costumem aprontar surpresas. Quem passar enfrenta Inter ou LDU.
Quatro jogadores que estiveram defendendo a albirroja jogarão hoje: Bobadilla, Bonet e Riveros pelo Libertad, e Cáceres com a camisa millonaria. O goleiro Aldo Bobadilla pode fazer sua despedida, já que foi contratado pelo Boca para substituir Pato Abbondanzieri, que defenderá o espanhol Getafe. O River teve problemas até mesmo para compor seu elenco.
Pra não perder o costume, apostaria na coluna do meio, 1 a 1. E falo com a autoridade de quem ficou na zona de rebaixamento do Bolão.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Ficha do jogo:
Libertad: Aldo Bobadilla, Carlos Bonet, Pedro Sarabia, Edgar Balbuena, Martín Hidalgo; Javier Villarreal, Cristian Riveros, Sergio Aquino, Pablo Guiñazú; Roberto Gamarra e Hernán Rodrigo López. Técnico: Gerardo Martino.
River Plate: Germán Lux; Eduardo Tuzzio, Julio César Cáceres, Danilo Gerlo, Paulo Ferrari; Oscar Ahumada, Víctor Zapata, Federico Domínguez, Marcelo Gallardo; Gonzalo Higuain e Gonzalo Abán. Técnico: Daniel Passarella
Arbitragem: Rubén Selman, do Chile, auxiliado por Rodrigo González e Manuel Rodríguez.
Estádio: Defensores del Chaco, com capacidade para 35.000 pessoas.
Hoje:
Libertad x River Plate
Amanhã:
São Paulo x Estudiantes
Inter x LDU
Quinta-feira:
Vélez x Chivas
Em Quito, a LDU virou pra cima do Inter. Jogo equilibrado e corrido, com chances para os dois lados. E assim os colorados ainda estão vivos, apesar da altitude, de Abel e de Michel. O Estudiantes foi fiel ao seu retrospecto de ganhar quando a peleia já está no filtro do cigarro. Nesse momento, a bailarina imprensa paulista está reclamando da violência pincha.
Liga 2 x 1 Inter (para quem não quiser ler tudo, as palavras-chave: Abel, inepto, Michel, dromedário, Deus, confronto indefinido, seqüestro)
Como era de se esperar, o inepto iniciou o jogo com Michel, deixando Sóbis, Renteria e Iarlei no banco. Mostrando toda sua inteligência de ameba, decidiu colocar Fernandão isolado no ataque. No começo da partida, o Inter esperou a Liga em seu campo, mas aos poucos as coisas ficaram iguais. Quando começou a tocar a bola, os espaços apareceram. O lado esquerdo da defesa equatoriana era um descampado, mas quem caía por ali era o ineficiente Michel.
Jorge Wagner abriu o placar com um belo chute, aos 25. A partir desse momento, o Inter esteve melhor e podia ter marcado o segundo gol, novamente com Wagner, depois Fabiano Eller e Fernandão. Como o time gaúcho congestionava a entrada da área, a Liga tentava alçar bolas e contava com a negligência de Marcelo, que passou a noite cravado embaixo das traves.
Até os 15 do segundo tempo, o jogo continuou igual. Ambos os times tiveram chances, mas a Liga começava a aprofundar as jogadas pela direita, procurando o apoio qualificado de Reasco. E foi ele que entrou pelo meio da área e chutou de bico para Delgado marcar, após o rebote de Marcelo. Esse foi mais ou menos o momento em que o Inter morreu fisicamente e sofreu uma grande pressão. Para piorar tudo, Abel foi mais Abel do que nunca. Tirou Perdigão e colocou Ceará. Não satisfeito, sacou Alex e colocou Rubens Cardoso. Substituir Fernandão por Renteria e deixar Michel no jogo foi apenas a cereja no bolo. Apenas ele não viu a necessidade de colocar um terceiro zagueiro no lado esquerdo, com a exclusiva incumbência de marcar Reasco. E foi justamente por ali, mais ou menos na 89ª vez que o lateral apareceu sozinho, que nasceu o gol da virada. Reasco recebeu lançamento e cruzou de cabeça para Graziane completar.
No fim das contas o 2 a 1 não foi uma desgraça para o Inter e também não foi tudo isso para a Liga, o que me leva a crer que o confronto está totalmente aberto para o jogo após a Copa. Como não podemos usar de lucidez para analisar um time treinado por Abel, ouso pensar até que a derrota foi melhor que a igualdade em 1 a 1, já que com esse resultado certamente o dromedário deixaria o time atrás na partida de volta, esperando a Liga, para certamente perder no fim.
E quem sabe até julho algum clube árabe de bom coração leve o Abel. Eu inclusive ajudaria a pagar o salário dele em qualquer lugar do mundo distante do Beira Rio.
Estudiantes 1 x 0 São Paulo
Melhor equipe, o Estudiantes. Marcou 9 gols nos últimos 15 minutos nessa Libertadores. Contra o São Paulo foi aos 42. Sem falar que Alayes, que marcou o gol em parceria com Ceni, estava mancando desde os cinco minutos de jogo. Todas as bolas foram levantadas pra área, de forma indiscriminada e desprezando distâncias. Na metade do primeiro tempo, Calderón estava pedindo que uma falta na intermediária de defesa fosse alçada para ele na marca do pênalti.
Sem falar que os pinchas foram muito mais prejudicados quando Pavone foi expulso junto de André Dias, logo no início. Quem vem acompanhando a Copa sabe que ele é bom jogador e certamente seria útil. No primeiro tempo, o São Paulo foi melhor, teve chances claras. No segundo, o Estudiantes conseguiu tocar mais a bola e esteve mais presente no ataque, mas sabiamente deixou para marcar apenas no fim.
Deve-se destacar ainda que a equipe platense teve um gol mal anulado no fim da primeira etapa. Rogério Ceni tomou uns tapas, chorou e recebeu amarelo. Não se atreveu a cobrar faltas e fez um gol de carrinho contra sua própria goleira. Provavelmente vai para a Copa tomar gols de um time treinado pelo Zico e encerrar sua carreira.
Para a volta, o São Paulo é favorito, pois joga no Morumbi e o Estudiantes não é o mesmo longe de sua fervorosa platéia. Mas, como diria um mendigo: "eu já vi mulheres tirarem coisas impressionantes de dentro de uma calcinha".
Saudações,
Douglas Ceconello.
Supone ser la expresión del destino, que traducido del Corán árabe sonaría como 'ESTABA ESCRITO'. No solo algo generado por Dios, sino de ser una cosa del destino, de que todos ya deberían saber puesto que, en algún lugar, ya estaba escrito.
No se trata del petróleo de Bolívia ni de la respuesta de Irán al Occidente, hablamos aquí de fútbol, y en especial de la
LIBER DE AMÉRICA!
Todavía sigo sin tener las especialidades de las brujas o de las meigas, pero me dio la gana ver volver al pasado para ver que decía de los partidos de octavos. Y me encontré con esto:
"
Um brasileiro e um colombiano a menos.
Estudiantes e LDU, um passo a frente.
Posted by: Vitor VEC at abril 26, 2006 10:43 AM
River Plate, um passo adiante... mas com um pé atrás...
São Paulo e Palmeiras; EM GUARDA!
Posted by: Vitor VEC at abril 27, 2006 12:13 AM
Paulistas exageradamente escandalizados com a arbitragem 'localista' do Amarilla paraguayo.
Mas é o que costuma acontecer. A coisa mais natural será a marcação de um, pelo menos um, penal pró-corinthiano no Pacaembu.
Posted by: Vitor VEC at abril 27, 2006 12:24 AM
Dentro do Olímpico eu via a arrancada de mais um Nacional; que promete ser decente desta vez sem o Zveiter. Mas também sem o risco de vermos um gaúcho disputar o título. Isso se Carvalho e seus amigos mantiverem o Fator Abel presente no Beira-Rio. O Grêmio? Candidato a algo só porque ganhou do campeão na estréia?? Pode esquecer. Juventude: Como o milagre econômico e a peneira influem para o desenvolvimento do futebol.
Saúdos, Vitor VEC
Posted at abril 27, 2006 09:13 AM
Quero lembrar que a invenção de última hora é parte integrante do 'Fator Abel'. Ainda não é hora do 'Fator Abel' atuar na Liber, mas este é um genuíno exemplo do que faz com que seus times percam jogos inexplicavelmente.
...
Nada de muito novo o que se passou em Quilmes, a tal 'batalha' ou a 'guerra' ficou pra próxima. Os goianos perderam-se confundindo a força com o pau puro e simples. Dois expulsos e dois gols contra depois ainda resta ao Goiás lamber as suas feridas e erguer a cabeça no jogo de volta.
...
E os paulistas muito raivosos e esperançosos depois do gol nos acréscimos que deixou a coisa no 3-2. O River tem um time mais medíocre que em 2003, mas a tendência é que o nervosismo paulista repita os fatos lamentáveis que se viu no Morumbi três anos atrás e a classificação riverplatense seja encaminhada lá mesmo em São Paulo por causa desta 'mobilização' corinthiana que ocorrerá durante a semana. A imprensa paulista que cuide do seu querido Corinthians e chore abraçada a desclassificação iminente.
Saúdos, Vitor VEC
Posted at abril 27, 2006 10:44 AM
Boa sorte ao colorado de boa-fé.
Estou sendo honesto, o clima de 'já ganhou' é enorme, mais respeito ao tricolor charrúa não faria mal a ninguém perto da beira do rio.
Posted by: Vitor VEC at maio 3, 2006 06:15 PM
Abel foi um verdadeiro comentarista do resultado.
Dizer que o Inter jogou com o regulamento embaixo do braço é fogo.
O Inter nao jogou e contou com uma lamentavel arbitragem localista.
Todos sabem, eu sei, voces sabem que eu sei e eu sei que voces sabem que o resultado foi mesmo
INTER 0-2 NACIONAL
Posted by: Vitor VEC at maio 4, 2006 03:49 PM
"
Y además de las contribuiciones de los otros. Será que somos especiales? O simplemente pasó lo que se veía que iba a pasar. No somos genios, no somos viejos y por eso, no sabemos mucho de la vida. Pero ciertas cosas si se sabe, está por ahí, pero dónde, como que es lo que me diria el maestro Cortazar.
Y sigue mi protesta contra los nacionalistas y/o nacionalismos que aparecen por ahi y por alla. Continúo esperando que alguien se habilite y me muestre que la palabra COLORADO no tenga su orígen en La Mancha u otro sítio entre Potosí y Veracruz.
Posted by: Vitor VEC at maio 5, 2006 12:50 AM
De momento, saúdos,
Vitor VEC
Os confrontos pela Libertadores já têm dia, hora e local determinados. Como já era esperado, as partidas de ida ocorrem antes da Copa e as de volta acontecem depois do Mundial. O São Paulo está pressionando a Conmebol para que as duas partidas sejam jogadas depois do torneio na Alemanha, mas não terá sucesso.
Resta saber o que acontecerá com os times que já têm jogadores vendidos, como é o caso do Vélez e da LDU. Bom para o Chivas, por exemplo, que terá de volta os atletas convocados pela seleção mexicana.
Aliás, especula-se que o São Paulo estaria acertado com o lateral Reasco, muito bom jogador da Liga de Quito.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Confrontos:
9.5.2006 Chivas Guadalajara vs. Vélez Sarsfield 20.15
10.5.2006 LDU Quito vs. Internacional 17.30
10.5.2006 Estudiantes de LP vs. São Paulo FC 21.45
11.5.2006 River Plate vs. Libertad 21.15
18.7.2006 Libertad vs. River Plate 20.15
19.7.2006 Internacional vs. LDU Quito 19.15
19.7.2006 São Paulo FC vs. Estudiantes de LP 21.45
20.7.2006 Vélez Sarsfield vs. Chivas Guadalajara 21.45
Carlos Alberto, antes do jogo: "o River para mim nunca foi bicho papão, eu não estou nem um pouco preocupado com eles". Carlos Alberto, depois do jogo, bem depois do jogo, lá pelas duas e meia da madrugada, tentava deixar o Pacaembu enquanto um turba furiosa aguardava a sua saída.
No segundo tempo, a parte que eu realmente acompanhei do jogo, o Corinthians não teve uma chance de gol. Após o empate, os millonarios amorcegaram as ações e ficou muito claro que apenas aguardavam para matar o jogo, o que acabou acontecendo de fato.
Kia e o presidente testa-de-ferro Alberto Dualib, numa prova clara da Casa de Joana que virou o Parque São Jorge, deixaram o estádio logo após o segundo gol castelhano. Não viram a consolidação do placar clássico nem a estóica luta de uns poucos policiais contra a torcida que tentava invadir o campo.
Entendo perfeitamente o torcedor do Corinthians. Mesmo eles ficariam constrangidos em pedir mais reforços para seu time cheio de figurões. Também não podem reivindicar a saída de Kia, pois, se o iraniano for embora, Tevez vai junto. Então resta quebrar tudo, na tentativa de aliviar sua frustração por mais uma Libertadores disperdiçada, mais uma chance de tentar conquistar o mundo jogada fora. Até porque, intimamente, nem o mais alvinegro de todos considera aquele título fajuto que eles ganharam contra o Vasco, em 2000.
A tarefa do Goiás realmente era inglória. O time de Geninho até conseguiu fazer os 2 a 0, que levaria para as penalidades, mas sofreu aquele fatídico gol em casa. Quando marcou o terceiro, era tarde demais para tentar o quarto. O Libertad passou pelo Tigres nos pênaltis, saindo classificado do único confronto sem gols das oitavas. Esperava mais dos paraguaios, que farão um belo embate com o River Plate, um adversário já conhecido da fase de grupos.
Adendo: totalmente deplorável essa decisão da Conmebol de fazer a segunda partida das quartas após a Copa. Que fizesse as duas antes ou as duas depois. No entanto, quando a TV exige, a cartolagem desprega os fundilhos.
Saudações,
Duglas Ceconello.
Quartas-de-final
10/05 - Guadalajara - Chivas - Vélez
- Buenos Aires - Vélez - Chivas
10/05 - Quito - LDU - Internacional
- Porto Alegre - Internacional - LDU
10/05 - Buenos Aires - River Plate - Libertad
- Asunción - Libertad - River Plate
10/05 - Buenos Aires - Estudiantes - San Pablo
- San Pablo - San Pablo - Estudiantes
São Paulo, Inter e Vélez obtiveram a vaga na próxima fase da Libertadores. Jogos tensos e árbitros loucos marcaram os confrontos de quarta-feira.
São Paulo 2 x 1 Palmeiras
Jogo complicado esse. Pelo que acompanhei, o time de Muricy foi amplamente superior no primeiro tempo, quando teve inúmeras chances de gol. Aloísio acabou garantindo a vantagem. Na segunda etapa, o Palmeiras empatou. Tudo encaminhava-se para os pênaltis quando o árbitro Wilson Souza de Mendonça achou um pênalti para o time do Morumbi. Definitivamente, não foi penalidade. Claramente, o jogador palmeirense chega na bola antes. Bom lembrar que esse juiz estava suspenso no Campeonato Brasileiro por não ter permitido a um atleta do Fluminense jogar com uma máscara de proteção. Afinal, ele se concede o direito de ser o único mascarado em campo.
Vélez 2 x 2 Newell's
Quase que o Vélez perde a invencibilidade na Libertadores. Ocampo manteve o time branco e azul invicto. Os leprosos tiveram sempre na frente, mas realmente era difícil reverter o 2 a 4 da partida de ida. Deve-se salientar que o pênalti que originou o primeiro gol do Vélez não existiu: Germán Ré deu um carrinho por trás, mas apenas na bola, sem atingir Castromán. Ao Newell's resta lamentar a derrota elástica do primeiro confronto. O time de Miguel Angel Russo passa a pensar apenas no Chivas.
Inter 0 x 0 Nacional
Na entrevista coletiva após o jogo, Abel afirmou que o time atuou com o regulamento debaixo do braço. Afirmou ainda que pediu para a equipe não se expor tanto e alertou os jogadores para a vantagem obtida em Montevidéu. Disse que agora é um técnico mais responsável, que não faria a loucura cometida em 1989, mandando o time atacar de forma tresloucada. Tudo isso procede e faz sentido. O que não tem o menor cabimento é o Inter jogar tão pouco como nessa noite.
Empatar em zero para conseguir a vaga não tem nada de absurdo. Não se atirar ao ataque também. Mas realmente é necessário que Abel tome providências quanto ao desempenho do time, tendo em vista a próxima fase da Copa e a Liga de Quito, time de qualidade. Contra o Nacional, as atuações pífias de Alex e Adriano prejudicaram a atuação de toda a equipe. Como a bola não parava no meio-campo, a defesa era confrontada a todo momento. Quando um dos alas puxava um contragolpe, nenhum dos dois meias aparecia, apenas Fernandão ficava postado na cabeça da área e Mossoró deslocava-se pelas pontas. Não havia possibilidade de atacar. E não sei o que é mais assutador: pensar que Abel possa ter proposto isso ou que ele não conseguiu reverter o quadro com o jogo em andamento. Parece que os jogadores passam a semana fazendo recreativos e que nada remotamente semelhante a jogadas de aproximação é treinado.
Os jogadores vêm cumprindo seu papel com afinco. O Inter está ganhando pela qualidade dos atletas e pelo seu empenho. Entram para o pau, dão a cara pra bater, como a vitória dramática em Montevidéu provou. Espírito não está faltando, um esquema de jogo é que se faz urgente.
E méritos também para o Nacional, que foi dominado amplamente pelo Inter e que foi mal sim, mas apenas no primeiro jogo da fase de grupos. Todos sabemos que os uruguaios têm uma equipe muito distante dos seus históricos esquadrões, mas opta por jogar com o que tem de melhor e no seu estilo de força e velocidade, alçando bolas para seus atacantes. Nada, portanto, que justifique - como bem observou a enciclopédia Vitor Vecchi - tamanho desrespeito por parte da imprensa faceira.
Aliás, essa análise do comportamento dos jornalistas brasileiros quanto aos demais times sul-americanos será feita em breve e a verdade será trazida à tona.
Arbitragem
Totalmente infeliz o bandeira que anulou o gol do Nacional, no início do primeiro tempo. O uruguaio não estava impedido, Fabiano Eller dava condições. Esse mesmo auxiliar passou a totalidade da partida fazendo asneiras, mas essa foi a pior delas. No início da segunda etapa, o árbitro Carlos Torres anulou outro gol do Nacional, apontando falta em Clemer, que saiu do gol com com sua habitual segurança de bêbado descendo escada. Não houve falta, mas, quando o atacante uruguaio dá o passe para o companheiro marcar, este estava impedido. Se o gol fosse anulado, deveria ser pela posição ilegal do cara que faz o gol e não por falta em Clemer.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Hoje
Goiás-Estudiantes 19:15
Libertad-Tigres 19:15
Corinthians-River 21:45
Deu a lógica nos confrontos de ontem pelas oitavas-de-final da Libertadores. A Liga de Quito venceu por 1 a 0 o Atlético Nacional, na Colômbia, fazendo 5 a 0 na soma dos dois jogos. O Chivas foi derrotado por 3 a 1 pelo Santa Fe, mas garantiu a vaga porque havia vencido por 3 a 0 no México.
A LDU espera o classificado no confronto entre Inter e Nacional, hoje à noite. O Inter tem ampla vantagem e deve passar. E a partir de agora quando eu disser coisas como "o Inter é favorito" ou "o Inter provavelmente passará" vocês devem acoplar ao argumento a sentença "apesar de Abel Braga estar cada vez mais consumido pelo fogo da loucura e seu anjo da desgraça dançar hinos tribais nos vestiários do Beira Rio". Sempre coloquem esse complemento. Assim eu economizo dedos. Quando eu simplesmente falar "Abel" vocês saberão todas as circunstâncias que acompanham o nome. Apenas para exemplificar, hoje o favorito para ocupar a vaga do lesionado Sobis é nada menos do que o ENIGMA MICHEL.
O Chivas espera o vencedor de Newell's e Vélez. Está muito mais para o Vélez, que bateu os leprosos por 3 a 2 em pleno El Coloso. Sem dúvida, esse provável confronto de quartas-de-final será uma briga de cachorro grande, envolvendo dois favoritos ao título. Como se sabe, o rebaño sagrado foi esfacelado pela federação mexicana, o que pode facilitar as coisas para o time castelhano.
O clássico entre São Paulo e Palmeiras encerra os confrontos de hoje pelas oitavas. O tricolor tem vantagem de passar se não sofrer gols, já que o primeiro jogo foi 0 a 0. Mas, como já disse, esses times esfacelados, treinados por interinos e quase sem chances costumam complicar nos jogos difíceis. Não me surpreenderia que o Palmeiras desbancasse o time do Muricy e fosse à fase seguinte para enfrentar Estudiantes ou Goiás.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Jogos de ontem
Atlético Nacional-LDU - 0-1
Santa Fe-Chivas - 3-1
Hoje
Vélez-Newell's 19:15
Inter-Nacional 21:45
San Paulo-Palmeiras 21:45
Amanhã
Goiás-Estudiantes 19:15
Libertad-Tigres 19:15
Corinthians-River 21:45
Douglas: - Eu não entendo porque a maioria da imprensa esculacha o Renteria
Antenor: - Não sabia que eles davam pau nele.
Douglas: - Pois é.
Um diálogo muito semelhante a esse ocorreu há uns dois meses, em alguma mesa de bar. Por motivos óbvios, relativos ao desempenho cognitivo, não tenho condições de reproduzir mais do que isso, mas Antenor provavelmente também vai se lembrar da supracitada linha geral de raciocínio.
Meu fervor visionário nunca me enganou. Inclusive amigos - pessoas inteligentes - concordavam e tinham alguma simpatia pelo colombiano, ao contrário dos resmungões que freqüentam os círculos da imprensa esportiva instituída, notório império da mesmice intelectual. Se algum jogador está fora do padrão é logo tachado de peladeiro.
Está lá em um dos capítulos do Evangelho segundo Douglas publicado dias atrás: "Renteria merece um post, fica pra mais tarde". Apenas mais uma demonstração do meu vínculo com esferas divinas, já tantas vezes posto à prova. Mas não farei esse post sobre o colombiano hoje para não ser oportunista. Algum dia ele sai. Apenas adianto que Renteria causa-me espanto não tanto por suas qualidades técnicas - que estão longe de desprezíveis, como a maioria burra afirmou inicialmente -, mas pela sua loucura infantil.
Bom jogo, esse de ontem. Faz bem o time ficar em maus lençóis algumas vezes para vermos o que acontece. Tecnicamente, o jogo nem de longe foi um primor, a competição para fazer grandes atuações é o Campeonato Brasileiro, não a Libertadores. Em La Copa há que se ganhar, pois é tiro curto. O Inter muito provavelmente passará, mas, bem, todos sabem que o anjo negro de Abel está sempre à espreita. Sem falar em Clemer, o comparsa.
E o Vélez, hein? Está amassando todos na Libertadores, apesar de não ir bem no Clausura. Ontem, enfiou 4 a 2 no Newell's em pleno El Coloso e praticamente garantiu a vaga. Esse Zárate anda jogando uma barbaridade, fez um golaço. Deve ter sido uma partida emocionante, dado o ímpeto demonstrado pelo senhor Vecchi através de seu celular diabólico. A alegria leprosa não durou muito na Copa.
O placar virgem entre Tigres e Libertad deixa a vantagem para os paraguaios, mas é aquela história: às vezes não tomar gol em casa torna-se um trunfo respeitável quando o saldo é qualificado. Ainda assim, acredito totalmente na classificação do Libertad, time do Nicolas Leoz.
Infelizmente, não vi esses dois últimos jogos, que passaram no SporTV 2, já que o canal principal estava transmitindo uma desgraceira que atende pelo nome de vôlei feminino.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Resultados
Estudiantes de LP 2 x 0 Goiás EC
LDU Quito 4 x 0 Atl. Nacional
Palmeiras 1 x 1 São Paulo FC
River Plate 3 x 2. Corinthians
Chivas Guadalajara 3 x 0 Indep. Santa Fe
Nacional 1 x 2 Internacional
Newell's Old Boys 2 x 4 Vélez Sarafield
Tigres UANL 0 x 0 Libertad
Jogos de volta
2.5 Atl. Nacional vs. LDU Quito 18.15
2.5 Indep. Santa Fe vs. Chivas Guadalajara 20.45
3.5 Vélez Sarsfield vs. Newell's Old Boys 19.15
3.5 Internacional vs. Nacional 21.45
3.5 São Paulo FC vs. Palmeiras 21.45
4.5 Goiás EC vs. Estudiantes LP 19.15
4.5 Libertad vs. Tigres UANL 18.15
4.5 Corinthians vs. River Plate 21.45
E não é mesmo. Tá certo que é uma eliminatória direta cara-a-cara, mas não é a final, como foi em 80.
Há-de se fazer uma ressalva; será mesmo sob a égide do 3-5-2 que jogará o Inter hoje? Ainda não possuo bases para ver o futuro, mas lembro do Celso Roth treinando o Grêmio pelos idos de 98-2000 que supostamente jogava assim e, na realidade, tinha dois laterais bem laterais e a coisa ficava num 5-3-2.
Deixando as fórmulas numéricas de lado, imagino que hoje será mais parecido a isso do que a um time italiano, por exemplo, que tem por prática jogar assim. Mas se não for, ainda prevejo um time torto já que devem permanecer inalteradas as preocupações defensivas do lado direito, cabendo a J.Wagner pela esquerda ser, de fato, mais um no meio-campo.
Quero lembrar que a invenção de última hora é parte integrante do 'Fator Abel'. Numa equipe que, supostamente, já está formada e que mantém pelos menos dois jogadores por posição, mudar sem motivo aparente é mais uma das 'invencionices' dele, como diria Dona Benta. Ainda não é hora do 'Fator Abel' atuar na Liber, mas este é um genuíno exemplo do que faz com que seus times percam jogos inexplicavelmente. Provalvelmente não será nesta eliminatória, mas ainda faltarão três, final incluída, antes de gravar a placa com o nome do campeão na Copa.
Quanto ao Nacional, o tio dos pastéis da rua da República sabe e o Uruguay todo também, que este time não irá muito adiante e que o Inter é uma equipe decente para a qual se perderia sem dar vexame. Ganhar para ser eliminado pelo Tigres mais adiante, por exemplo, pode parecer mais fiasquento do que perder pro colorado.
O tio dos pastéis também sabe que nem a vontade, a gana de vencer bastará. Só com muita força passará adiante e não tomar gol hoje é fundamental. 1-0 hoje mantém o tricolor vivo; 1-1 desestimula; 0-1 será para ver o resto da Liber pela Montecable.
Quanto aos resultados de momento da semana:
Nada de muito novo o que se passou em Quilmes, a tal 'batalha' ou a 'guerra' ficou pra próxima. Também pudera, contra um time tão medroso assim, não foi necessário sequer acionar a barra de City Bell, por exemplo, armada de pedras e catarros. Os goianos perderam-se confundindo a força com o pau puro e simples. Dois expulsos e dois gols contra depois ainda resta ao Goiás lamber as suas feridas e erguer a cabeça no jogo de volta. Se entrar em campo como fez no Centenário de Quilmes, estará fadado ao fracasso.
E os paulistas muito raivosos e esperançosos depois do gol nos acréscimos que deixou a coisa no 3-2. O River tem um time mais medíocre que em 2003, mas a tendência é que o nervosismo paulista repita os fatos lamentáveis que se viu no Morumbi três anos atrás e a classificação riverplatense seja encaminhada lá mesmo em São Paulo por causa desta 'mobilização' corinthiana que ocorrerá durante a semana. A imprensa paulista que cuide do seu querido Corinthians e chore abraçada a desclassificação iminente.
Saúdos, Vitor VEC
Ninguém mandou eu me palhaçar e dizer que LDU e Atlético Nacional era um dos confrontos mais equilibrados e que eu apostava nos colombianos. A Liga meteu 4 a 0 e provavelmente algum jogador usava, por baixo do uniforme, uma camiseta com a frase "É pra ti, Impedimento!". Agora está morta a cobra. O vencedor de Inter e Nacional já conhece seu adversário.
O Goiás cometeu suicídio em Quilmes. A partida estava tranqüila quando os brasileiros quiseram dar pau. Foram preparados para uma guerra que não existiu e sofreram uma derrota infantil por 2 a 0 que possivelmente lhes custará a vaga.
O River Plate também mostrou sua total incompetência. Fez 3 a 1 quando o Corinthians estava com 10 jogadores. Em vez de pressionar para marcar o quarto gol e encaminhar a vaga, o time de Nuñes ficou amorcegando o jogo, satisfeito. Receberam o merecido castigo: levaram um gol do pior zagueiro que vi atuar no ano, o tal de Xavier.
Eis que ressurge a síndrome do moribundo que ressuscita, mais comum no futebol do que na vida. O Palmeiras empatou com o São Paulo e vai muito vivo para o Morumbi. Geralmente essas equipes em frangalhos, sem treinador, costumam fazer balbúrdias. Tudo aponta para o São Paulo, mas há algo no ar. Radialistas paulistas querem comer o fígado do Simon, que parece ter aprontado no jogo.
Finalmente, o Chivas não parece estar sentindo a falta de metade do time. Goleou o Santa Fe por 3 a 0 e está a um passo das quartas de final. Mariachis me informaram que os colombianos falharam absurdamente nos gols do rebaño sagrado, os quais ainda não assisti.
E hoje à noite tem clássico argentino e Abel "demente" Braga, que simplesmente vai mudar o esquema de jogo do dia pra noite. Provavelmente atuará no 3-5-2. O Inter é favorito, penso até que ganha ou empata, mas tudo é possível quando ELE está no banco. Para os outros jogos, fico com Vélez e Tigres.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Resultados
Estudiantes de LP 2 x 0 Goiás EC
LDU Quito 4 x 0 Atl. Nacional
Palmeiras 1 x 1 São Paulo FC
River Plate 3 x 2. Corinthians
Chivas Guadalajara 3 x 0 Indep. Santa Fe
Hoje
27.4 Nacional vs. Internacional 19.00
27.4 Newell's Old Boys vs. Vélez Sarafield 21.15
27.4 Tigres UANL vs. Libertad 21.30
De fato, somente agora no início das fases eliminatórias é que realmente saberemos como andam os times, e quem pode ou não ser considerado favorito à Libertadores. Lamento esse inchamento numérico da competição, fator ao qual credito a quase inutilidade da fase de grupos.
É claro, em todas as edições sempre tivemos os venezuelanos ou bolivianos para apanhar, mesmo com a recente melhora no desempenho destes últimos. Ainda assim, critico o grande número de equipes por país. O fato de termos cinco brasileiros e quatro argentinos na fase eliminatórias é um exagero. Três representantes dos dois países, mais dois representantes para cada um dos demais me parece um critério mais coerente para a montagem do campeonato.
Dito isto, veremos agora quais equipes possuem o caráter necessário para o credenciamento ao título. Inicialmente, é preferível deixar a análise do fator "camiseta" para segundo plano. Se ele funcionasse invariavelmente, clubes como Once Caldas, Argentino Juniors e São Paulo nunca alcançariam la Copa.
Escrevo isso após os dois primeiros jogos, Estudiantes 2 X 0 Goiás e LDU 4 X 0 Nacional de Medellín. Com uma bonita festa dos pinchas no estádio do Quilmes, a equipe do Goiás parece ter sucumbido ao clichê "argentinos catimbam, brasileiros pipocam", e está praticamente eliminada. Já a LDU encaminhou sua vaga, o que não é grande surpresa para quem acompanha o futebol sul-americano nos últimos anos. A equipe equatoriana vem acumulando boas participações nas últimas Libertadores e Sul-Americanas, e a mística do aparentemente aposentado Alex Aguinaga pode vingar.
Devemos lamentar o novo estupro que o Chivas sofrerá neste ano, mais cedo ou mais tarde, perdendo quase todo seu time para a seleção mexicana. No ano passado, a classificação caiu no colo do Atlético Paranaense pelo mesmo motivo, o que acabou levando a equipe do Paraná a uma constrangedora participação na fase final contra o São Paulo. O confronto Corinthians X River será interessante para a definição de quem é pior. O técnico do Corinthians admitiu ser metrossexual e reafirmou sua discordância acerca de sua própria contratação. O River não existe.
Nos demais confrontos, aposto inicialmente em Libertad, São Paulo, Inter e Velez.
Maiores convicções e previsões após as oitavas.
Confiem em mim,
Ante Savoldi
Fechou ontem a primeira fase da Libertadores. O River Plate venceu, mas garantiria a vaga mesmo empatando, pois Paulista e El Nacional não saíram do zero. O São Paulo bateu o Caracas e ficou com a primeira colocação, já que o Chivas empatou sem gols com o Cienciano. A maioria dos confrontos da próxima fase terá algum equilíbrio técnico. Os jogos começam na próxima semana.
Paulista e El Nacional morreram abraçados, num 0 a 0 que não representou a necessidade de vitória de ambos. Mesmo que houvesse um vencedor, o River levaria a vaga, pois ganhou com um gol de Zapata, aos 37 do segundo tempo. Mal das pernas, com atuações medíocres, o River chegou lá. Ontem, segundo a imprensa argentina, "En un partido chato, en el que no tuvo sobresaltos pero tampoco momentos de brillantez, River encontró la victoria".
O São Paulo também venceu sem apresentar um futebol convincente. Fez 2 a 0 no fraco Caracas, marcando o primeiro gol apenas aos 13 do segundo tempo, quando já estava com um jogador a mais em campo. Depois, foi favorecido pela marcação de um pênalti inexistente sobre Aloísio. Acabou cumprindo seu papel e alcançou o primeiro lugar do Grupo 1 devido ao empate do rebaño sagrado contra o Cienciano, no México.
Confrontos
Vélez x Newell's
Serão dois baita jogos, não há dúvidas. O Vélez leva a vantagem de ter um time bem montado e estável, com jogadores do nível de Zárate e Castromán. No entando, os leprosos, que entraram apenas na última posição da classificação geral, certamente vão endurecer. Entendo que o Vélez esteja muito melhor, mas a disputa está totalmente aberta.
Inter x Nacional
O confronto já ocorreu pela fase classificatória. O Inter venceu por 3 a 0 em Porto Alegre. No Parque Central, houve empate em zero. O colorado é favorito, mas deve contradizer seu retrospecto recente em mata-mata e manter seu treinador com a camisa-de-força. A favor dos charruas, a mística, a história, los hinchas e as bolas alçadas, o que não é pouca coisa quando falamos de Libertadores.
Corinthians x River
Outra disputa totalmente imprevisível. As duas equipes andam mal das pernas, ainda precisam afirmar sua forma de jogar. A princípio, o time da MSI tem certo favoritismo, mais pela fase do River do que por recentes méritos seus. Tenho curiosidade quanto à equipe de Nuñes, sobre uma possível sua recuperação, talvez arrancando para uma boa campanha, como tantas vezes acontece com times argentinos.
São Paulo x Palmeiras
O clássico repete a Libertadores passada, quando as equipes enfrentaram-se também nas oitavas. Naquela vez, o tricolor das elites levou vantagem, o que provavelmente se repetirá nesse ano. O Palmeiras está todo desgraçado, com torcida organizada desafiando a equipe para uma pelada. Nem o fator local o time consegue mais fazer valer. Se fosse contra o Corinthians, penso que teria mais chances, dada a rivalidade, que não é tão forte contra o São Paulo.
Goiás x Estudiantes
Muito interessante esse confronto. Quero ver como o Goiás reagirá enfrentando uma fumaceira de Libertadores. O time de Geninho já fez até um estágio, quando enfrentou o Newell's no El Coloso e empatou sem gols. Mas os pinchas são a representação perfeita do espírito dessa copa: se não dá na bola, o pau come. Se não dá na porrada também, o jogo acaba. Não apostaria em um favoritismo aberto, mas o Goiás está um pouquinho mais perto das quartas.
Libertad x Tigres
Jogaria minhas fichas nos paraguaios, que fizeram uma excelente fase classificatória e fazem valer o faor campo. O Tigres obteve a classificação no último minuto dos cerca de 540 jogados dentro do grupo, mas sua aventura deve parar por aí.
Atlético Nacional x LDU
Gostei de ver o time colombiano jogar. Penso que ele é candidato a ir longe na Libertadores. A Liga, por sua vez, começou com alguns tropeços, mas depois garantiu a vaga com antecipação. Além disso, os equatorianos mantém a base que levou o time a fazer boas campanhas nas últimas competições continentais.
Santa Fe x Chivas
Eis uma situação inusitada. O Chivas seria amplo favorito, mas jogará desfalcado de seis titulares, convocados pela seleção mexicana, já em preparação para a Copa da Alemanha. Mesmo assim, penso que o rebaño sagrado
deve passar, mas com muito mais dificuldades do que se poderia prever se contasse com todo o seu plantel.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Como era esperado, o Newell's garantiu a segunda vaga no grupo 3. Os leprosos venceram o The Strongest por 2 a 0. O Goiás jogou de forma medíocre, mas a Española não soube aproveitar e ficou fora pelo saldo. Na chave 4, a decepção ficou por conta da Católica, que era líder há duas rodadas e está desclassifcada. O Corinthians venceu o Cáli e chegou às oitavas como líder.
O Newell's ganhou com um golaço de Zapata e outro marcado por Steinert. No final, ficou com saldo 0, enquanto os chilenos da Española tiveram -2. De fato, os mais fortes do grupo eram o time brasileiro e o argentino. A classificação até veio de forma mais dramática do que era esperada, dada a sobrevida que a equipe do Chile ganhou nas últimas partidas.
E vejam como é o futebol. Se a Católica tivesse ganho do Corinthians há duas rodadas, teria praticamente eliminado os brasileiros e garantido a vaga. Como perdeu por 3 a 2 em casa, precisava empatar com o Tigres, ontem, no México. Então, o castigo. A eliminação de ontem teve requintes de tortura medieval, tomando o gol fatal nos descontos do segundo tempo.
A Máscara da Infâmia, instrumento de tortura medieval
usado pelo Tigres contra a Católica, ontem
Hoje acaba a primeira fase da Libertadores. Ao final da noite, já teremos os confrontos definidos. Pela camisa, jogaria o dinheiro que não tenho no River Plate.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Últimos jogos da primeira fase
River-Libertad
Paulista-El Nacional
Chivas-Cienciano
São Paulo-Caracas
Inter e Nacional obtiveram a vaga no grupo 6. Há grandes chances de as equipes enfrentarem-se já nas oitavas-de-final. O Maracaibo saiu perdendo, tentou atacar e recuou quando soube que os uruguaios estavam perdendo. Quando os jogadores foram informados que o Pumas tinha cedido o empate, a vaca já estava afogada no brejo.
Merecida a classificação do Nacional, que nem dependeu do resultado de Porto Alegre. No jogo do Beira Rio, vimos um grande ferrolho e o Inter tocando a bola parcimoniosamente, tentando encontrar espaços. O gol era uma questão de tempo e veio aos 35 minutos. No segundo tempo, o jogo ficou um pouquinho mais aberto. O Inter voltou mais solto, mas chegou aos gols apenas depois dos 30. Apesar dos 4 a 0, não foi uma excelente apresentação. Mas a vitória era indispensável, tanto para a classificação final como para dar tranqüilidade ao time.
Destaque para os laterais. Jorge Wagner mostrou-se absolutamente necessário, tanto no apoio quanto nas bolas paradas. Élder Granja foi um ótimo exemplo de como ficar no banco pode fazer bem a um atleta. Michel mostrou do que é capaz: entrar no segundo tempo, movimentar-se e talvez marcar gols. Bom jogador de grupo, mas nunca deve ser titular. Renteria merece um post, fica pra mais tarde. Esse time, apenas com o acréscimo de Chiquinho no lugar de Adriano, seria o que entendo como ideal.
Os jogos do grupo 5 foram apenas para cumprir tabela. Com um time reserva, o Vélez empatou com a LDU em 2 gols, na Argentina. No Peru, Universitario e Rocha ficaram no 1 a 1. Para as definições de hoje, aposto em Goiás, Newell's, Corinthians e Católica. Não resisto a dar um palpite.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Hoje:
Newell's-The Strongest
Goiás-U. Española
Tigres-Católica
Corinthians-Deportivo Cali
Nossa numerosa equipe de pequisadores montou a tabela de oitavas-de-final caso a primeira estivesse encerrada. A maioria das disputas teria algum equilíbrio técnico, mas nem sempre quem ficou nos primeiros lugares levou a merecida vantagem, pois algumas equipes tradicionais estão caindo pelas beiradas.
Deve-se lembrar que os melhores colocados farão sempre o segundo jogo em seus domínios. O Veléz, por exemplo, enquanto permanecer na disputa jogará a segunda partida sempre em seu estádio, pois já alcançou o primeiro lugar nessa fase.
Ao final dessa semana teremos todos os 16 classificados e a definição de todos os confrontos. De amanhã até quinta-feira serão 12 partidas, devidamente elencadas abaixo.
Por enquanto, a classificação é a seguinte:
Posição - time - pontos - saldo* - gols a favor*
1. Vélez 15
2. Libertad 11 - 6
3. Inter 11 - 5
4. Chivas 11 - 3
5. Goiás 10 - 6
6. Atlético Nacional 10 - 4
7. Católica 10 - 2 - 12
8. Santa Fe 10 - 2 - 9
9. Corinthians 10 - 1
10. Estudiantes 10 - 0
11. LDU 9 - 7
12. São Paulo 9 - 4
13. Palmeiras 9 - 1
14. Maracaibo 8
15. Española 7
16. River Plate 6
* quando necessários para critério de desempate
Caso a primeira fase estivesse encerrada, os confrontos de oitavas seriam esses abaixo. A sequência de enfrentamentos também foi respeitada e, ao fazer a progressão nornal, é possível antever um possível panorama de cada time até a final, que poderia ser, para ilustrar, Vélez x São Paulo, Libertad x Inter, ou - glória suprema! - SANTA FE X MARACAIBO.
Vélez x River Plate
Santa Fe x Corinthians
Libertad x Española
Católica x Estudiantes
Inter x Maracaibo
Atlético Nacional x LDU
Chivas x Palmeiras
Goiás x São Paulo
Os confrontos da semana:
Amanhã
Universitario-Rocha
Vélez-LDU
Pumas-Nacional
Inter-Maracaibo
Quarta
Newell's-The Strongest
Goiás-U. Española
Tigres-Católica
Corinthians-Deportivo Cali
Quinta
River-Libertad
Paulista-El Nacional
Chivas-Cienciano
São Paulo-Caracas
Ouvindo Abel afinar suas trombetas,
Douglas Ceconello.
No início dessa fase da Libertadores, tinha apostado minhas fichas em Estudiantes e Santa Fe, que ontem fizeram valer o fator local e obtiveram a classificação pela chave 8. Apenas o Rosario me decepcionou, perdendo no Arroyito para o Altético Nacional, que ficou com a primeira colocação do grupo 7 e, de fato, fez muito mais para conseguir a vaga.
Não assisti ao jogo do Palmeiras, só vi a quebradeira depois. No Parque Antártica, o Cerro parece ter tido os méritos que não apresentou quando jogou no Paraguai. Lamentável que uma vitória de 3 a 2 fora de casa não tenha servido para nada. Destaque para o juiz, que foi mero espectador em um briga que durou cerca de 15 minutos e não expulsou ninguém além daqueles dois que receberam cartão vermelho antes do confronto.
Agora estão matematicamente classificados: Chivas, São Paulo, Santa Fe, Estudiantes, Goiás, Vélez, Liga de Quito, Atlético Nacional, Palmeiras e Libertad.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Resultados de ontem:
Estudiantes 2 - 1 Bolívar
Santa Fe 2 - 1 Sporting Cristal
Central 1 - 2 Atlético Nacional
Palmeiras 2 - 3 C.Porteño
Classificação final:
Grupo 2
Santa Fe (COL) 10
Estudiantes (ARG) 10
Sporting Cristal (PER) 7
Bolívar (BOL) 7
Grupo 7
Atlético Nacional (COL) 10
Palmeiras (BRA) 9
Cerro Porteño (PAR) 8
Rosario Central (ARG) 5
Na terça-feira, a Liga de Quito foi beneficiada pela goleada de 5 a 0 do Vélez sobre o Rocha e obteve a classificação mesmo sem entrar em campo. O Tigres empatou com o Deportivo Cáli e precisa vencer a Católica no México para passar, enquanto o Corinthians joga pelo empate. O Newell's buscou o empate contra a Española no fim e agora basta que vença o The Strongest e que os chilenos não derrotem o Goiás, no Brasil.
Ontem, o São Paulo venceu por 2 a 0 o fraco Cienciano e contou com o empate entre Caracas e Chivas, garantindo sua passagem. O Paulista perdeu para o Libertad por 1 a 0, com gol de falta. Os paraguaios poderiam ter ampliado o marcador, mas falharam naquele famoso último toque. Mesmo assim, a equipe de Jundiaí segue com chances, pois o River foi derrotado pelo El Nacional. Para que obtenha a classificação, basta que ganhe dos equatorianos e que o River não vença o Libertad, em Nuñes.
Tudo segue indefinido na maioria dos grupos da Libertadores. Hoje, a rodada segue emocionante, com definições em dois grupos.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Hoje:
Grupo 2
Santa Fe (COL) 7
Sporting Cristal (PER) 7
Bolívar (BOL) 7
Estudiantes (ARG) 7
Santa Fe-Sp.Cristal
13-04 19:45
Estudiantes-Bolívar
13-04 19:45
Grupo 7
Palmeiras (BRA) 9
Atlético Nacional (COL) 7
Rosario Central (ARG) 5
Cerro Porteño (PAR) 5
Central-Atl.Nacional
13-04 22:00
Palmeiras-C.Porteño
13-04 22:00
Resultados da semana:
Caracas 0 - 0 Chivas
Cienciano 0 - 2 São Paulo
U.Española 1 - 1 Newell's
Dep.Cal 2 i 2 -Tigres
Rocha 0 - 5 Vélez
Libertad 1 - 0 Paulista
El Nacional 2 - 0 River
Classificação:
Grupo 1
Chivas Guadalajara (MEX) 11
São Paulo (BRA) 9
Caracas (VEN) 5
Cienciano (PER) 3
Grupo 3
Goiás (BRA) 10
Unión Española (CHI) 7
The Strongest (BOL) 6
Newell´s (ARG) 5
Grupo 4
Univ. Católica (CHI) 10
Corinthians (BRA) 10
Tigres UANL (MEX) 7
Deportivo Cali (COL) 1
Grupo 5
Vélez Sarsfield (ARG) 15
Liga Dep. Univ (ECU) 9
Rocha FC (URU) 4
Universitario (PER) 1
Grupo 8
Libertad (PAR) 11
River Plate (ARG) 6
El Nacional (ECU) 5
Paulista (BRA) 5
Não adianta correr. Chegou a hora de definir os times que jogarão as oitavas-de-final da Libertadores. As rodadas dessa e da próxima semana definirão os confrontos e os clubes que continuarão em busca de la copa mais desejada do continente. Levo fé em Central, Newell's, Estudiantes e Nacional.
Grupo 1
Será jogada a penúltima rodada e quase tão certo que o Chivas garantirá o primeiro lugar é que o São Paulo passará em segundo, a menos que o Caracas apronte para o rebaño sagrado e depois vença o São Paulo, no Morumbi, o que, convenhamos, é dificíl. Obviamente, torcerei para que aconteça.
Chivas Guadalajara (MEX) 10
São Paulo (BRA) 6
Caracas (VEN) 4
Cienciano (PER) 3
Caracas-Chivas
12-04 19:30
Cienciano-São Paulo
12-04 21:45
Grupo 2
Sensacional esse grupo. Todos com sete pontos, disputando a última rodada, o derradeiro tiro, o filtro do cigarro. Com tal nível de igualdade, só posso crer que Estudiantes e Santa Fe levam vantagem por jogarem em seus domínios. Se for confirmado esse leve favoritismo, confirmar-se-á minha previsão inicial, que apontava a eliminação de Sporting Cristal Bolívar.
Santa Fe (COL) 7
Sporting Cristal (PER) 7
Bolívar (BOL) 7
Estudiantes (ARG) 7
Santa Fe-Sp.Cristal
13-04 19:45
Estudiantes-Bolívar
13-04 19:45
Grupo 3
O Goiás já está garantido, mas Española, The Strongest e Newell's ainda têm chances. A classificação do segundo time pode ficar encaminhada hoje à noite, após o confronto entre os chilenos e os leprosos, em Santiago. Se o Newell's perder, está fora. Se empatar, fica por um fio. Se os chilenos vencerem, estarão com um pé nas oitavas.
Goiás (BRA) 10
The Strongest (BOL) 6
Unión Española (CHI) 6
Newell´s (ARG) 4
U.Española-Newell's
11-04 21:15
Grupo 4
Se o Tigres perder para o Deportivo Cali, o Corinthians está classificado. E mesmo com vitória dos mexicanos, o Corinthians passa à próxima fase se vencer no seu último jogo o já eliminado Cali, em São Paulo. Entendo que o time do metrossexual Ademar Braga já está garantido. A partida crucial era contra a Católica, no Chile, que terminou 3 a 2 para a MSI/Corinthians/Máfia.
Univ. Católica (CHI) 10
Corinthians (BRA) 10
Tigres UANL (MEX) 6
Deportivo Cali (COL) 0
Dep.Cali-Tigres
11-04 23:30
Grupo 5
A situação dessa chave está praticamente definida. O Vélez foi a primeira equipe a obter a classificação às oitavas. A LDU está em segundo e o Rocha tem escassas chances de passar. Portanto, se os urugauios não vencerem o Vélez hoje, a Liga está garantida.
Vélez Sarsfield (ARG) 12
Liga Dep. Univ (ECU) 9
Rocha FC (URU) 4
Universitario (PER) 1
Rocha-Vélez
11-04 19:00
Grupo 6
Jogos apenas na próxima semana. O Inter está praticamente classificado, enquanto o Nacional precisa vencer o Pumas, no México, e torcer para que o Maracaibo não derrote os colorados em Porto Alegre.
Internacional (BRA) 11
UA Maracaibo (VEN) 8
Nacional (URU) 8
Pumas UNAM (MEX) 0
Grupo 7
O Central reverteu totalmente as espectativas ao vencer o Cerro, no Paraguai. Agora, os canallas passam se baterem o Atlético Nacional, no Gigante de Arroyito certamente em chamas, e o Cerro não golear o Palmeiras, em São Paulo. Nada impossível, portanto. O empate garante os colombianos nas oitavas.
Palmeiras (BRA) 9
Atlético Nacional (COL) 7
Rosario Central (ARG) 5
Cerro Porteño (PAR) 5
Central-Atl.Nacional
13-04 22:00
Palmeiras-C.Porteño
13-04 22:00
Grupo 8
O Libertad garante a vaga antecipadamente se vencer o Paulista, em Assunção. O River visita o lanterna El Nacional, tentando manter-se vivo. O Paulista leva a vantagem de decidir em casa contra a esquadra militar e possivelmente ser beneficiado pelo confronto entre os millonarios e o Libertad, em Nuñes. Mas, no final das contas, entendo que Libertad e River Plate acabarão passando.
Libertad (PAR) 8
River Plate (ARG) 6
Paulista (BRA) 5
El Nacional (ECU) 2
Libertad-Paulista
12-04 19:30
El Nacional-River
12-04 21:45
Saudações,
Douglas Ceconello.
O rebaño sagrado desfilou pela noite paulista na quarta-feira. O Rosario come pelas beiradas, enquanto o Cerro chupou bala. A vitória canalla classificou o Palmeiras de forma antecipada. Em chamas, a LDU goleou o pobre Universitario e está bem próxima da vaga, assim como o Corinthians do técnico Ademar "metrossexual" Braga.
Na partida de quarta à noite, o São Paulo não conseguiu jogar absolutamente nada. No primeiro tempo, o Chivas inclusive foi bem superior. O tricolor das elites saiu na frente com um gol de Aloísio, aquele que está sempre enfaixado e em todos os jogos rasga o supercílio. Os mexicanos empataram no fim.
Na segunda etapa, o rebaño todo enfiou-se na sua área e o time de Muricy não conseguiu chutar uma bola em gol. Mais do que isso, foi surpeendido num contragolpe e perdeu o jogo por 2 a 1. Depois da derrota, o técnico são-paulino teve um piripaque e foi para o hospital, mas não era nada grave.
O forte time do Chivas será prejudicado porque seis jogadores seus vão se apresentar à seleção para começar os preparativos para o Mundial. A classificação já está obtida, mas nas fases seguintes o time deve sentir a ausência.
O Corinthians venceu por 3 a 2, terminando o jogo com 9 jogadores na linha. Tevez jogou como nunca, Nilmar também foi bem. Apesar da vantagem numérica, a Católica abusou de levantar bolas para a área e desperdiçou a chance de praticamente eliminar uma equipe forte.
E o Rosario, de grão em grão, vai acabar passando. Para delírio dos canallas, que já admitiam a possibilidade de ver apenas o Newell's nas oitavas. Para a equipe rosarina, basta vencer o Atlético Nacional em casa e torcer para o Cerro não golear o Palmeiras por quatro gols, em São Paulo.
Abraços,
Douglas Ceconello.
Resultados da rodada:
Nacional-Inter 0-0
Atl.Nacional-Palmeiras 1-2
Sp.Cristal-Estudiantes 2-2
The Strongest-Goiás 1-0
Paulista-River 2-1
São Paulo-Chivas 1-2
LDU-Universitario 4-0
C. Porteño-Central 1-3
U.Católica-Corinthians 2-3
Classificação:
GRUPO 1
Chivas Guadalajara (MEX) 10
São Paulo (BRA) 6
Caracas (VEN) 4
Cienciano (PER) 3
GRUPO 2
Independiente S. F. (COL) 7
Sporting Cristal (PER) 7
Bolívar (BOL) 7
Estudiantes (ARG) 7
GRUPO 3
Goiás (BRA) 10
The Strongest (BOL) 6
Unión Española (CHI) 6
Newell´s (ARG) 4
GRUPO 4
Univ. Católica (CHI) 10
Corinthians (BRA) 10
Tigres UANL (MEX) 6
Deportivo Cali (COL) 0
GRUPO 5
Vélez Sarsfield (ARG) 12
Liga Dep. Univ (ECU) 9
Rocha FC (URU) 4
Universitario (PER) 1
GRUPO 6
Internacional (BRA) 11
UA Maracaibo (VEN) 8
Nacional (URU) 8
Pumas UNAM (MEX) 0
GRUPO 7
Palmeiras (BRA) 9
Atlético Nacional (COL) 7
Rosario Central (ARG) 5
Cerro Porteño (PAR) 5
GRUPO 8
Libertad (PAR) 8
River Plate (ARG) 6
Paulista (BRA) 5
El Nacional (ECU) 2
Absolutamente indefinida a chave 2 da Libertadores. Com o empate obtido pelo Estudiantes diante do Sporting Crisal, ambas as equipes somam 7 pontos, assim como Bolívar e Santa Fe. Tudo ficou para a última rodada, com leve vantagem para os argentinos e para os colombianos, que jogarão em casa. Devido ao empate com o Inter, o Nacional precisa vencer o Pumas e torcer para os colorados não perderem para o Maracaibo. O Palmeiras venceu o Nacional e depende apenas de um empate contra o Cerro, em casa.
Sporting Cristal 2 x 2 Estudiantes
Os peruanos estiveram sempre em vantagem na partida jogada no Estádio Nacional. Soto marcou de pênalti aos 19 do primeiro tempo, mas Pavone empatou aos 32. Na segunda etapa, o recém colocado CHIROQUE fez um gol todo desgraçado, chutando a bola para o chão, ela entrando enviesada. Isso aos 30 do segundo tempo, e o time da casa teve outras chances. Los pinchas tiveram apenas uma oportunidade, que não foi disperdiçada. Aos 42, foi jogado um balão para a área e Calderón - excelente nome de centroavante - pegou de primeira e marcou um golaço. Gol de Libertadores. Típico gol do Estudiantes.
O jogo terminou empatado e o grupo 7 está sensacional. Os últimos jogos serão:
13-04 - 19:45 - Buenos Aires - Estudiantes LP - Bolívar
13-04 - 19:45 - Bogotá - Santa Fe - Sporting Cristal
Atlético Nacional 1 x 2 Palmeiras
Não vi o jogo. Queria ter visto, mas não deu. Resta dizer que o Palmeiras conseguiu vencer fora de casa o seu adversário mais qualificado e está a um empate da vaga.
Nacional 0 x 0 Inter
Bom jogo esse realizado no Parque Central. O Nacional precisava da vitória e partiu para cima, cruzando todas as bolas possíveis na tentativa de encontrar Juárez. Tiveram chance a um minuto, justamente em um cruzamento, e depois tentaram arremates de longa distância. Aos poucos o Inter passou a ficar mais com a bola, mas sem ter chances. Tresloucado, Abel insistiu no seu 4-2-4, fazendo Fabinho e Tinga carregarem doze pianos cada um.
Para o Michel, só encontro uma explicação: ele é muito, mas muito burro. No grenal, era pra chutar e não o fez. Ontem, com dois companheiros na cara do gol, chutou da intermediária. Quando é pra entrar na diagonal, enfia-se pela ponta. Quando a bola vai ao seu encontro, ele se adianta e perde o tempo. Difícil.
Na segunda etapa, o jogo ficou aberto e mais corrido. O Nacional dominou os primeiros 15 minutos, embora a postura do Inter tentasse ser mais ofensiva. Depois, os gaúchos tiveram chances com Renteria, Adriano e Iarlei, que novamente perdeu um gol na frente do goleiro. No último terço desse tempo, os uruguaios voltaram a pressionar, alçando bolas intermináveis para a área e acertando a trave do Inter. Do lado vermelho, destaco Clemer e a dupla de zaga. Renteria também saiu-se bem. No Nacional, Gonzalo Castro e Albín, que colocou fogo no jogo quando entrou.
Os experts da mídia afirmam que o Inter não soube ganhar. Como é de costume, desprezam que houvesse um adversário desesperado do outro lado. Se fosse qualquer outra equipe brasileira, seria um bom resultado. Mas como é uruguaia - e poderia ser chilena, colombiana, sei lá -, o resultado não se justifica.
Apesar de 1980, torço para o Nacional passar.
Saudações,
Douglas Ceconello.
No Carnaval, de férias da monotonia que a rotina bancária me oferece, me fui de barraca embaixo do braço rumo aos confins do país e planejando ir mais além. Foi assim que cheguei ao Chuy/í e a sua inseparável Barra do Chuy/í.
Perdido nas férias na inóspita fronteira, sem poder ir adiante e sem querer voltar atrás, me deparei com aquele velho fenômeno que o futebol nos proporciona de vez em quando, as famosas histerias populares coletivas. O lugar inteiro, sem fronteiras delimitando território, vive um clima de festa com a ascensão do Rocha no futebol mundial.
E uma realidade me pareceu bem clara; o Chuy é todo uruguayo. Eu acho que deveriam rever as fronteiras e deixar o slogan 'Do Oiapoque ao Chuí' em desuso. Naqueles dias, ainda estava funcionando o horário de verão do lado de lá e, exceto bancos, prefeitura e órgãos legais e burocráticos em geral, todos os outros lugares tinha uma hora a mais nos relógios. Não tem NET, mas tem MonteCable, com sinal da Globo via satélite. Enfim, poucas referências ao Brasil, mas todas referências uruguayas podem ser encontradas lá.
E neste lugar isolado, pude ver a confusão que se estabelece quando zonas de influência se encontram. Grêmio, Inter, Nacional e Peñarol se encontram em condições de fazer um quadrangular na fronteira todos com torcedores locais.
Conversei com um guri que é garçom da Parrillada JESÚS ou do Bar y Restaurant LAS LEÑAS do lado de lá e que veio a Porto Alegre fazer teste no Olímpico e no Beira-Rio; não deu certo. E ele me jurou de pé junto que o ROCHA FC já é uma realidade inclusive na frontera, uns 80 km da sede do clube.
Na quarta-feira de Cinzas, primeiro dia útil onde pude ver tudo funcionando, passeando pela praça principal do lado uruguayo, atrás do Casino do governo, em frente à agência do Banco República (da REDBROU), à esquerda do principal hotel do lugar, pude ver uma amostra do fenômeno rochense. Ali, em frente ao velhinho que tranquilo tomava seu mate sentado no banco da praça, estava a representação oficial do ROCHA FC na cidade para captar sócios, vender camisas, acessórios e quinquilharias mil.
E a lojinha mínima pareceu cheia e percebi como é gentalha o pessoal daqui na hora de se mexer para manter seu torcedor de longe atento ao clube, vejamos.
ROCHA FC aparece no mundo junto a TACUAREMBÓ, PAYSANDÚ e outros em 99 com apoio da AUF e sua iniciativa de 'interiorizar' o futebol profisional, à época restrito aos feudos de Montevideo e arredores. Dois anos na Primera e desabamento à Segunda, o ascenso a Primera foi conseguido em 2003 e 2 anos depois vem a glória máxima; o título e a honra de ser o primeiro clube do interior a sagrar-se campeão nacional e ir para a Liber.
E o ROCHA, cuja estrutura se resume ao simpático velhinho presidente do clube e um grupo de investidores levemente magnatas, consegue atuar na sua zona de influência de forma suficiente a se manter como assunto de bar develhos bodegueiros. Com 60 pesos mensais, cerca de 6 reais ou um litro de PILSEN, a pessoa pode se tornar sócia do ROCHA a distância, contribuindo para a glória do esquadrão. Por 30 pila tu tens em mãos a camiseta celeste, de uma marca tipo KILA ou ASA, enfim, meia boca, mas pro torcedor ir ao estádio e mostrar na rua quando o time ganha já é suficiente.
Certamente, os 6 pila dos sócios não cobrem as despesas, mas basta para a 'marca' ROCHA e é o suficiente para o torcedor sentir-se bem.
Não pareceu complicado o modo de atuar do Rocha no interior; assim que fico impressionado quando vejo a situação precária no interior do Rio Grande em comparação semelhante com o que não fazem por aqui Grêmio e Inter. Um sócio por 80 pila por ano e sucursais do clube espalhadas pelo estado. Poderia ser aproveitada a estrutura dos CTG, por exemplo, para este fim. Mas isto seria uma sugestão para as assessorias de imprensa e isso e deixo pro Antenor, assim que ele abandonar a idéia de instituir o QUERO-QUERO como mascote do Grêmio que, por sinal, eu apóio.
P.S.: Aos colorados que nos lêem em clima de festa, uma frase para ser lembrada:
"O Fator Abel ainda não está disponível para decepcionar os colorados."
Talvez seja possível observar o fenômeno a partir desta semana.
Saúdos, Vitor VEC
Agora sim. Sobre a autorização, peço que o nosso editor-chefe Douglas 'El Carcamano' Cecconello se manifeste antes de qualquer coisa.
Faltando apenas duas rodadas para o término da primeira fase da Libertadores, percebe-se que todos os brasileiros devem passar. Apesar da situação claudicante de Palmeiras e Corinthians, a qualidade das equipes deve prevalecer na hora do aperto.
Newell's 0 x 0 Goiás
O Goiás tem um time muito bem montado pelo Geninho, mas merecia ter perdido o jogo, o que não aconteceu apenas devido à atuação do goleiro Harley. Los leprosos empilharam chances de gol, Ortega disperdiçou na pequena área, Zapata também. Há de se considerar que a equipe de Rosario é uma das melhores da Argentina na atualidade e que o jogo foi uma carnificina. Mas os verdes do Centro-Oeste passaram pelo seu teste mais difícil, não importa em que circunstâncias.
Corinthians 1 x 0 Tigres
Não acompanhei esse jogo. O que sei é que parece que o Corinthians mereceu vencer, apesar de não ter jogado uma maravilha de futebol e do Tigres ter perdido algumas chances. Agora há um jogo terrível contra a Universidad Católica, no Chile. O caminho corintiano ainda não está muito claro, mas penso que classificará.
São Paulo 1 x 2 Chivas
O tricolor das elites completou sua partida número 100 em Libertadores ao perder para o Guadalajara. O São Paulo saiu ganhando e permitiu a virada ao Chivas, que considero um forte candidato ao título, apesar de ter começado meio desgraçado. Quer dizer, iniciou com uma vitória fora contra o Cienciano, mas depois apenas empatou em casa contra o Caracas. Correm informações de que o Muricy demorou para fazer substituições. Acostumem-se, são-paulinos, é assim que funciona quando ele está longe da família.
Rosario 2 x 2 Palmeiras
Como salientou o Antenor, esse é fácil: "Palmeiras não resiste à pressão e entrega no final". O time de Parque Antártica é muito melhor que os canallas, mas, por favor, de uma vez por todas, aprendam que esses jogos nunca são partidas jogadas. Nenhum time brasileiro é favorito contra uma equipe argentina quando joga lá. Não importa se é o Boca ou o Arsenal. No mais, o time do Leão só não se complicou porque Atlético Nacional e Cerro também empataram. Em quatro jogos, o Palmeiras empatou três e venceu um.
Inter 3 x 2 Pumas
Os colorados acharam que o simples fato de entrarem em campo ia derrotar a equipe mexicana. Resultado: entraram em um 2-4-4 e tomaram um gol de contragolpe. Clemer contribuiu tomando seu frango semanal e o time fez das tripas coração para virar o jogo. Empilhou chances de gol, perdeu a maioria, mas fez o que a torcida espera que faça: reagiu e ganhou.
Abel acrescentou mais um item no seu currículo de louco ao voltar para o segundo tempo num esquema de dois meio-campistas e quatro atacantes. Isso só foi possível porque há a presença de Tinga, que, sozinho, desempenha três funções na meia-cancha.
Bom atacante esse Marioni. Ele foi artilheiro da Sul-Americana 2005 e, no começo do ano, o River chegou a tentar sua contratação. Costuma fazer uma movimentação interessante por trás dos zagueiros (sem malícia, por favor), deslocando-se de um lado a outro da área. O bom goleiro Bernal não estava em uma noite inspirada, apesar de ter feito umas duas ou três grandes defesas.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Outros resultados
Estudiantes - Santa Fe 1-0
U. Católica - Deportivo Cali 2-1
Atl. Nacional - Cerro Porteño 2-2
Libertad - El Nacional 4-1
Classificação
Grupo 1
Chivas (MEX) 7
São Paulo (BRA) 6
Cienciano (PER) 3
Caracas (VEN) 1
Grupo 2
Santa Fé (COL) 7
Sporting Cristal (PER) 6
Estudiantes (ARG) 6
Bolívar (BOL) 4
Grupo 3
Goiás (BRA) 10
Newell's Old Boys (ARG) 4
The Strongest (BOL) 3
Unión Española (CHI) 3
Grupo 4
U. Católica (CHI) 7
Corinthians (BRA) 7
Tigres (MEX) 6
Deportivo Cali (COL) 0
Grupo 5
Vélez Sarsfield (ARG) 12
LDU (EQU) 6
Rocha (URU) 4
Universitario (PER) 1
Grupo 6
Internacional (BRA) 10
Nacional (URU) 4 7
Maracaibo (VEN) 5
Pumas (MEX) 0
Grupo 7
Atlético Nacional (COL) 7
Palmeiras (BRA) 6
Cerro Porteño (PAR) 5
Rosario Central (ARG) 2
Grupo 8
Libertad (PAR) 7
River Plate (ARG) 6
Paulista (BRA) 2
El Nacional (EQU) 1
A equipe argentina confirmou a classificação às oitavas-de-final e manteve o total aproveitamento na Libertadores ao virar um jogo praticamente perdido. Em Assunção, o Atlético Nacional goleou o Cerro por constrangedores 5 a 1. O Cienciano conquistou seu primeiro triunfo ao bater o Caracas por 2 a 1, no Peru.
Vélez 4 x 3 Universitario
Está virando rotina para os porteños reverter resultados contrários. Ontem, no estádio Amalfitani, o Vélez perdia por 3 a 1 quando eram jogados 30 minutos da primeira etapa. Ao fim desse tempo, já empatava em 3 a 3. Aos 44, Ocampo foi expulso. Mesmo em desvantagem numérica, o Vélez buscou a vitória durante todo o segundo tempo. O gol do triunfo veio apenas quando faltavam três minutos para o fim, com Escudero.
Para o Vélez marcaram Bustamante, Escudero (duas vezes) e Mauro Zárate. Os gols do Universitario foram anotados por Rafael Maceratesi, Gastón Sangoy e Omar Centurión.
Grupo 5
Vélez Sarsfield 12
Rocha 4
LDU 3
Universitario 1
Cerro 1 x 5 Atlético Nacional
O Cerro não tem a mínima compostura. Estreou com um empate contra o Palmeiras e depois bateu o Rosário na Argentina. Agora, quando era pra fazer engrenar a sua campanha levou uma chinelada de 5 a 1 para o Atlético Nacional, em pleno General Pablo Rojas. Com isso, o grupo 7 fica completamente indefinido. Mesmo o Central, que não pontuou, pode renascer caso vença o Palmeiras no Parque Antártica, hoje à noite.
Os gols do Atlético foram marcados por Vladimir Marín duas vezes), Sergio Galván e Víctor Aristizábal (duas vezes). Walter Fretes desocontou para os paraguaios.
Grupo 7
Atlético Nacional 6
Palmeiras 4
Cerro Porteño 4
Rosario Central 0
Cienciano 2 x 1 Caracas
O Cienciano conquistou sua primeira vitória ao bater o Caracas em casa. Dessa forma, ainda está vivo na competição, com 3 pontos. O Caracas soma apenas 1. Os gols peruanos foram marcados por Julio García e Roberto Silva. Jorge Serna anotou para os venezuelanos. Apesar da derrota, a imprensa mundial rende-se a Carpintero, atacante do Caracas.
Grupo 1
São Paulo 6
Chivas Guadalajara 4
Cienciano 3
Caracas 1
Hoje
Goiás-Newell's
Bolívar-Sp.Cristal
Palmeiras-Central
Amanhã
Maracaibo-Nacional
River-Paulista
LDU-Rocha
Saudações,
Douglas Ceconello.
Em dois jogos movimentados, o Rocha venceu a LDU, no Uruguai, e os venezuelanos do Caracas buscaram um ponto contra o Chivas, no México. Em Lima, o Vélez manteve o total aproveitamento ao derrotar o Universitario por 1 a 0.
Rocha 3 x 2 LDU
A partida entre urugauios e equatorianos foi movimentada, com o Rocha sempre comandando o placar. A partida foi disputada no estádio Domingo Burgueño, em Maldonado. As equipes necessitavam da vitória e se atiraram ao ataque, proporcionando aquele espetáculo peladeiro que agrada ao telespectador que não torce para nenhum dos dois times. No primeiro tempo, o time da casa fez 2 a 1 e disperdiçou incontáveis chances de matar o jogo. Na segunda etapa, a Liga reagiu, mas não consegui o empate.
O Rocha agora soma quatro pontos, mas terá duas partidas fora de casa no returno. A Liga soma apenas três pontos.
Os gols do elenco charrúa foram marcados por Pedro Cardozo (6, 80) e Marcelo Segales (27). Agustín Delgado (15) e Patricio Urrutia (82) anotaram para a LDU.
Escalações:
Rocha (3): Oscar Lemos, Matías González, Diego Sosa, Diego Bonelli, Diego Ciz, Alvaro Becerra (Leonardo Maldonado, 60'), Martín González, Pablo Esquivel (Pablo Seijas, 91'), Heber Caro, Marcelo Segales e Pedro Cardozo (Martín Larrosa, 82').Técnico: Luis González.
LDU (2): Cristian Mora, Neicer Reasco, Giovanny Espinoza, Carlos Espínola, Paul Ambrossi, Alfonso Obregón (Walter Iza, 76'), Patricio Urrutia, Edison Méndez (Diego Cevallos, 64'), Roberto Palacios, Elkin Murillo (Moisés Candelario, 92') y Agustín Delgado.Técnico: Juan Carlos Oblitas.
Árbitro: Ricardo Grance (Paraguai).
Universitario 0 x 1 Vélez
Os argentinos conseguiram manter 100 por cento de aproveitamento ao vencer a equipe peruana por 1 a 0, com gol de Gracián. Com o resultado, o time de Miguel Angel Russo praticamente assegurou a vaga e está muito próximo de obter a liderança do grupo. O Universitario praticamente despediu-se da competição, já que somou apenas 1 ponto em três partidas e jogará duas fora na seqüência da competição.
Escalações:
Universitario (0): José Carvallo, Germán Centurión, Luis Guadalupe, Luis Hernández, Miguel Cevasco, Marco Ruiz, José Moisela (m.81, Mauricio Mendoza), José Mendoza (m.77, José Pereda), Arnaldo Alonso, Piero Alva y Rafael Maceratesi (m.64, Gastón Sangoy).Técnico: Juan Amador Sánchez.
Vélez (1): Sebastián Peratta, Fabián Cubero, Maxi Pellegrino, Hernán Pellerano, Ariel Broggi, Maxi Bustos, Leandro Somoza, Emanuel Centurión, Leandro Gracián, Lucas Castromán (m.89, Sergio Sena) y Rolando Zárate. Técnico: Miguel Angel Russo.
Árbitro: Wilson Souza (Brasil)
Chivas 1 x 1 Caracas
No México, o Caracas surpreendeu o Guadalajara e conseguiu um inesperado empate. A equipe da casa pressionou durante todo o primeiro tempo, mas não conseguiu abrir o placar. Na segunda etapa, Sergio Santana marcou para o Chivas, de cabeça. Mas os mexicanos já não eram tão superiores em campo. Os venezuelanos adiantaram a marcação e chegaram ao empate aos 25, quando Carpintero aparou de cabeça uma cobrança de falta. Esse Carpintero, na verdade, é um jogador bem interessante. Nos últimos instantes da partida, o Caracas teve chances de alcançar a vitória, mas Depablos, livre na área, desferiu um balaço sobre o gol de Oswaldo Sánchez.
Escalações:
Guadalajara (1): Oswaldo Sánchez, Francisco Rodríguez, Héctor Reynoso, Carlos Salcido, Diego Martínez, Manuel Sol, Gonzalo Pineda (m.46, Alberto Pineda), Ramón Morales, Adolfo Bautista (m.46, Edwin Borboa), Sergio Santana (m.67, Johnny García) e Omar Bravo. Técnico: Hans Westerhoff.
Caracas (1): Javier Toyo, Weymar Olivares (m.74, Jorge Casanova), Oswaldo Vizcarrondo, Manuel Rey, Andrés Rouga, Enrique Vera, Edgar Jiménez (m.62, Jorge Serna), Alberto Rojas, César González (m.75, Javier Depablos), Alejandro Guerra e Wilson Carpintero. Técnico: Noel Sanvicente.
Árbitro: Víctor Hugo Rivera (Peru)
Saudações,
Douglas Ceconello.
Jogos de hoje
Pumas x Inter
São Paulo x Cienciano
Sporting Cristal x Bolívar
River Plate x El Nacional
Amanhã
Santa Fe x Estudiantes
Tigres x Corinthians
Nacional x Maracaibo
O Nacional venceu o Pumas por 2 a 0, em Montevidéu, na abertura do grupo 6. Em Cuzco, o Chivas bateu o Cienciano com um gol no último minuto, em jogo válido pelo grupo 1. Pela chave 4, a Universidad Católica ganhou do Tigres por 3 a 2, em Santiago.
Nacional 2 x 0 Pumas
Com dois gols de Gonzalo Castro, os uruguaios bateram o Pumas no Estádio Parque Central, em Montevidéu. O Nacional teve ainda diversas oportunidades de ampliar o marcador, além de dois gols anulados por impedimento. Sabedoria puramente charrúa mandar esses primeiros jogos no Parque Central, muito menor que o Centenário, onde a pressão de la hinchada torna-se infernal. Inter e Maracaibo completam o grupo e enfrentam-se dia 16, na Venezuela.
Cienciano 0 x 1 Chivas
Os mexicanos venceram com um gol nos últimos instantes. Aos 45, Ramón Morales cobrou falta que desviou na barreira e garantiu o triunfo do Chivas, já apontado aqui como uma das equipes mais fortes da competição. Apesar de o time não haver jogado o futebol que apresentara contra o Colo Colo pela repescagem, a vitória longe de seus domínios é uma prova da sua ambição. Caracas e São Paulo, equipes que completam o grupo 1, jogam apenas em 1º de março, na Venezuela.
Universidad Católica 3 x 2 Tigres
Os campeões chilenos derrotaram a equipe de Monterrey por 3 a 2, no Estádio San Carlos de Apoquindo. Apesar do Tigres ter aberto o placar logo a 1 minuto de jogo com Sebastián González, Fuerzalinda e Jorge Quinteros (duas vezes) não tardaram em virar para a Católica. Aos 30, Aldo de Nigris marcou para os mexicanos, mas a reação não prosperou. Corinthians e Deportivo Cali enfrentam-se na Colômbia no dia 15 e completam a primeira rodada no grupo 4.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Os primeiros jogos da fase de grupos da Libertadores mostraram algumas surpresas e decepções. Jogando em Quito, a LDU foi batida pelo Vélez por 3 a 1 em um jogo no qual a equipe equatoriana dominou as ações, mas os argentinos aproveitaram-se de contragolpes mortais. O Bolívar bateu um Estudiantes completamente apático em La Paz. Rocha e Universitário não saíram do 0 a 0.
LDU 1 x 3 Vélez Sarsfield
A Liga começou o jogo não concedendo qualquer espaço ao time argentino. Durante todo o primeiro tempo criou chances de gol e engolfou a área de Sessa através de um envolvente toque de bola e do apoio do bom lateral Reasco. Os atacantes Murillo e Delgado jogavam enfiados entre a zaga porteña. O Vélez não consegui ultrapassar o meio-campo, Castromán e Gracián estavam sumidos. Pois era esse o contexto quando Somoza arriscou um chute de muito - MUITO - longe e foi beneficiado pelo desvio no zagueiro, que deixou o goleiro Mora sem pai nem mãe. Gol do Vélez aos 36.
Na segunda etapa a LDU voltou pressionando e o gol veio em seguida. Aos 10 minutos, Urrutia aparou de cabeça uma cobrança de falta e deixou tudo igual. Apoiados pelos mais de 20 mil torcedores que compareceram ao Estádio Casa Blanca, los albos continuaram pressionando. O Vélez escapava ocasionalmente ao ataque e, em uma dessas investidas, o mui valoroso Castromán fez grande jogada pelo lado esquerdo e cruzou para Zárate, livre, marcar o segundo gol, aos 20 minutos.
Aos 26, a LDU errou um pênalti através de Palacios e praticamente morreu no jogo. O Vélez passou a comandar as ações e a prender a bola no meio-campo. Aos 40 minutos, Enría foi lançado e apenas tocou na saída do goleiro, garantindo a vitória da equipe treinada por Miguel Angel Russo e o êxito do esquema de jogo proposto pelo técnico.
Escalações
Liga: Cristian Mora; Néicer Reasco, Giovanny Espinoza, Carlos Espínola, Paúl Ambrossi; Alfonso Obregón, Patricio Urrutia (Diego Cevallos), Edison Méndez, Roberto Palacios; Elkin Murillo (Moises Candelario) e Agustín Delgado.
T: Juan Carlos Oblitas.
Vélez: Gastón Sessa; Santiago Ladino, Maximiliano Pellegrino, Hernán Pellerano, Marcelo Bustamante; Andrés Bustos, Leandro Somoza, Ariel Broggi, Leandro Gracián (Sergio Sena); Lucas Castromán (Claudio Enría) e Rolando Zárate. T: Miguel Angel Russo.
Estádio: Casa Blanca
Público: 22.000
Árbitro: Oscar Ruiz
Bolívar 1 x 0 Estudiantes
A proposta do jogo do Bolívar foi partir para cima do Estudiantes desde os primeiros instantes. Apesar do ímpeto inicial, os bolivarianos conseguiam ameaçar o gol de Herrera apenas em tiros de média e longa distância. Os pincharratas, por sua vez, amarraram-se na defesa durante todo o primeiro tempo, mesmo quando o ânimo dos bolivianos arrefeceu.
Na segunda etapa, o Estudiantes arriscou-se um pouco mais, mas apenas através de jogadas individuais de seus atacantes. As maiores chances continuaram por conta do Bolívar que, fraco tecnicamente, parecia ter que parir um burro para balançar as redes. Quando nada mais se vislumbrava nos horizontes da noite de La Paz, exatamente aos 38, Limberg Gutiérrez foi lançado em velocidade e encobriu o arqueiro Martín Herrera, marcando o gol que garantiu a vitória e o delírio dos torcedores de la academia celeste.
Vale lembrar que o técnico Burruchaga preservou alguns jogadores para o clássico platense que o Estudiantes jogará ante o Gimnasia no domingo. Atitude nada menos que lamentável para um clube que não jogava a Libertadores há 22 anos.
Errata: no post sobre os confrontos dessa semana pela Libertadores não foi relacionado o jogo entre Atlético Nacional e Rosário, que será realizado nesta quinta-feira, em Medellín. As duas equipes estão no forte grupo 7, com Palmeiras e Cerro Porteño.
Recendendo a tabaco da Índia,
Douglas Ceconello.
Três partidas abrem a primeira etapa da Copa Libertadores 2006 na noite desta terça-feira. A LDU recebe o Vélez Sarsfield, em Quito, em um jogaço válido pelo grupo 5. Pela mesma chave, Rocha e Universitario jogam em terras charruas. O grupo 2 abre com o enfrentamento entre Bolívar e Estudiantes, em La Paz.
Amanhã, o Cienciano tem um jogo de abertura difícil: enfrenta os mexicanos do Chivas, na cidade de Cuzco, em jogo que abre o grupo 1. Pelo grupo 4, a campeã chilena Universidad Católica recebe o Tigres em Santiago. Em Montevidéu, o Nacional joga contra o Pumas na abertura da chave 6. Os três mexicanos, portanto, estréiam fora de casa.
Na quinta-feira, o The Strongest colocará seu pomposo nome à prova contra o Newell's Old Boys, em La Paz, pelo Grupo 3. O Sporting Cristal recebe os colombianos do Santa Fé Lima, em Lima, em confronto válido pela chave 2.
O grupo 2 e 5 terão rodada completa nesta semana. A chave 2 é composta por Bolívar, Estudiantes, Santa Fé e Sporting Cristal. Prevejo que o Estudiantes seja o favorito e que a segunda vaga provavelemte fique com o Santa Fé.
No grupo 5, que conta com LDU, Vélez, Rocha e Universitario, creio que a Liga e os argentinos levam ampla vantagem sobre os outros. O Universitario é um atentado ao pudor, enquanto o Rocha é uma zebra colossal - ainda que provenha de uma banda por demais tradicional na Copa.
Escondendo o alfinete no calção,
Douglas Ceconello.
Os times classificados na repescagem foram Palmeiras, Goiás, River Plate, Universitário, Santa Fé e Chivas. Percebe-se que a competição ficará mais difícil do que se prenunciava. Pelo menos os brasileiros, o River e o Chivas já ingressam em seus grupos como favoritos aos primeiros lugares.
Grupo 1
Caracas (VEN)
Cienciano (PER)
Chivas (MEX)
São Paulo (BRA)
Data - confronto - cidade
8/2 Cienciano x Chivas Cuzco
1/3 Caracas x São Paulo Caracas
7/3 Chivas x Caracas Guadalajara
8/3 São Paulo x Cienciano São Paulo
14/3 Cienciano x Caracas Cuzco
21/3 Chivas x São Paulo Guadalajara
28/3 Caracas x Cienciano Caracas
5/4 São Paulo x Chivas São Paulo
12/4 Caracas x Chivas Caracas
12/4 Cienciano x São Paulo Cuzco
20/5 São Paulo x Caracas São Paulo
20/5 Chivas x Cienciano Guadalajara
Grupo 2
Bolívar (BOL)
Estudiantes (ARG)
Santa Fé (COL)
Sporting Cristal (PER)
7/2 Bolívar x Estudiantes La Paz
9/2 Sporting Cristal x Santa Fé Lima
15/2 Santa Fé x Bolívar Bogotá
21/2 Estudiantes x Sporting Cristal La Plata
8/3 Sporting Cristal x Bolívar Lima
9/3 Santa Fé x Estudiantes Bogotá
15/3 Bolívar x Sporting Cristal La Paz
21/3 Estudiantes x Santa Fé La Plata
28/3 Bolívar x Santa Fé La Paz
4/4 Sporting Cristal x Estudiantes Lima
13/4 Estudiantes x Bolívar Buenos Aires
13/4 Santa Fé x Sporting Cristal Bogotá
Grupo 3
Goiás (BRA)
Newell's Old Boys (ARG)
The Strongest (BOL)
Unión Española (CHI)
9/2 The Strongest x Newell's Old Boys La Paz
14/2 U. Española x Goiás Santiago
21/2 Newell's Old Boys x U. Española Rosario
22/2 Goiás x The Strongest Goiânia
28/2 U. Española x The Strongest Santiago
15/3 Goiás x Newell's Old Boys Goiânia
22/3 Newell's Old Boys x Goiás Rosario
29/3 The Strongest x U. Española La Paz
5/4 The Strongest x Goiás La Paz
11/4 U. Española x Newell's Old Boys Santiago
19/4 Newell's Old Boys x The Strongest Rosario
19/4 Goiás x U. Española Goiânia
Grupo 4
Corinthians (BRA)
Deportivo Cali (COL)
Tigres (MEX)
U. Católica (CHI)
8/2 U. Católica x Tigres Santiago
15/2 Deportivo Cali x Corinthians Cali
21/2 Tigres x Deportivo Cali Monterrey
22/2 Corinthians x U. Católica São Paulo
9/3 Tigres x Corinthians Monterrey
21/3 U. Católica x Deportico Cali Santiago
22/3 Corinthians x Tigres São Paulo
30/3 Deportivo Cali x U. Católica Cali
6/4 U. Católica x Corinthians Santiago
11/4 Deportivo Cali x Tigres Cali
19/5 Tigres x U. Católica Monterrey
19/5 Corinthians x Deportivo Cali São Paulo
Grupo 5
Universitario (PER)
LDU (EQU)
Rocha (URU)
Vélez Sarsfield (ARG)
7/2 Rocha x Universitario A definir
7/2 LDU x Vélez Sarsfield Quito
14/2 Vélez Sarsfield x Rocha Buenos Aires
16/2 Universitario x LDU Lima
7/3 Rocha x LDU A definir
7/3 Universitario x Vélez Sarsfield Lima
14/3 Vélez Sarsfield x Universitario Buenos Aires
16/3 LDU x Rocha Quito
6/4 LDU x Universitario Quito
11/4 Rocha x Vélez Sarsfield A definir
18/4 Vélez Sarsfield x LDU Buenos Aires
18/4 Universitario x Rocha Lima
Grupo 6
Internacional (BRA)
Nacional (URU)
Pumas (MEX)
Maracaibo (VEN)
8/2 Nacional x Pumas Montevidéu
16/2 Maracaibo x Internacional Maracaibo
22/2 Pumas x Maracaibo C. do México
23/2 Internacional x Nacional Porto Alegre
8/3 Pumas x Internacional C. do México
9/3 Nacional x Maracaibo Montevidéu
16/3 Maracaibo x Nacional Maracaibo
22/3 Internacional x Pumas Porto Alegre
30/3 Maracaibo x Pumas Maracaibo
4/4 Nacional x Internacional Montevidéu
18/4 Pumas x Nacional C. do México
18/4 Internacional x Maracaibo Porto Alegre
Grupo 7
Atlético Nacional (COL)
Cerro Porteño (PAR)
Palmeiras (BRA)
Rosario Central (ARG)
9/2 Atlético Nacional x Rosario Central Medellín
15/2 Cerro Porteño x Palmeiras Assunção
23/2 Rosario Central x Cerro Porteño Rosário
2/3 Palmeiras x Atlético Nacional São Paulo
14/3 Cerro Porteño x Atlético Nacional Assunção
15/3 Palmeiras x Rosario Central São Paulo
23/3 Rosario Central x Palmeiras Rosário
23/3 Atlético Nacional x Cerro Porteño Medellín
4/4 Atlético Nacional x Palmeiras Medellín
6/4 Cerro Porteño x Rosario Central Assunção
13/4 Rosario Central x Atlético Nacional Rosário
13/4 Palmeiras x Cerro Porteño São Paulo
Grupo 8
El Nacional (EQU)
River Plate (ARG)
Libertad (PAR)
Paulista (BRA)
14/2 El Nacional x Paulista Quito
16/2 Libertad x River Plate Assunção
2/3 Paulista x Libertad Jundiaí
8/3 River Plate x El Nacional Buenos Aires
16/3 River Plate x Paulista Buenos Aires
23/3 Libertad x El Nacional Assunção
30/3 El Nacional x Libertad Quito
5/4 Paulista x River Plate Jundiaí
12/4 Libertad x Paulista Assunção
12/4 El Nacional x River Plate Quito
20/4 Paulista x El Nacional Jundiaí
20/4 River Plate x Libertad Buenos Aires
A briga pelas vagas na primeira fase da Copa Libertadores inicia hoje à noite com dois jogos: Nacional x Universitário, no Paraguai, e Colo Colo x Chivas, no Chile. Amanhã o Palmeiras enfrenta o Deportivo Táchira, enquanto na quinta-feira o Goiás pega o Deportivo Cuenca, no Equador.
Assim, no tiro seco, direi: classificam-se Universitário, Chivas, Palmeiras e Cuenca. O Universitario disputou uma vez a final da competição, em 1972, quando foi derrotado pelo Independiente. Os peruanos conquistaram a vaga para a Libertadores 2006 por terem somado mais pontos durante a temporada no Peru. Um time regular, portanto, que manteve seu grupo para esse ano.
Do Chivas não tenho acompanhado muito, mas seus últimos times me permitem apostar nos mexicanos, embora deva ser um confronto parelho. O Goiás está se desmontando aos poucos. Apesar de muitos diplomatas da imprensa esportiva gostarem de dizer 'oh, a campanha do Goiás é fruto de planejamento', a equipe de Geninho está caindo pelas beiradas, já estava mal no fim do Brasileiro e agora não tem mais volta.
O Palmeiras é um dos times braileiros mais regulares nesse começo de temporada. Apesar de estar conseguindo vitórias apertadas no Paulista, vem mantendo o mesmo padrão que o levou à conquista a vaga para a Libertadores no Campeonato Brasileiro do ano passado. O técnico Leão, sempre transtornado, não aceita o modelo da bola na competição. Para ele, o novo visual, com as cores amarela e branca, prejudica os goleiros e é coisa de veado. Isso porque ele não viu a abóbora que está sendo usada no Gauchão.
Só pra lembrar, o critério de desempate para a Libertadores é o mesmo usado na Copa do Brasil: gol fora de casa vale mais. Isso para confirmar que a burrice não respeita as fronteiras.
Só na parrillada,
Douglas Ceconello.
O tricolor paulista venceu o Liverpool num duelo de estilos musicais. Ao final dos 90 minutos, alguma coisa aconteceu no meu coração e a hard day's night de Yokohama acabou presenciando o samba miúdo e tímido dos paulistas. São Paulo foi campeão com gol do Mineiro que, na verdade, é gaúcho. Rogério Ceni recebeu mimo de corintiano e correspondeu no campo.
Impressiona-me cada vez mais a prepotência européia quanto ao futebol. Basta que algum time da Inglaterra fique umas partidas sem perder ou tomar gols que eles se acham imbatíveis. Podem até não perder em seus torneios, que não envolvem praticamente nenhum time digno de consideração. No campeonato brasileiro, o Liverpool não passa da oitava posição. No argentino, talvez fique em sexto. No colombiano, seria vice-campeão.
O São paulo ganhou porque jogou como time pequeno - e isso não é crítica-, já que a equipe não vinha apresentando um bom futebol desde que ganhou a Libertadores. Passou pelo Al Ittihad com as calças na mão, enquanto o Liverpool ganhou fácil do Saprissa, notório campeão moral do torneio. Mas o fato é que depois do gol, o São Paulo tratou apenas de se defender. Uma estratégia suicida que, por um desses encantos de futebol, acabou valendo o tricampeonato. Agora, o tricolor das elites faz parte do seleto grupo de times que venceu três vezes o torneio, ao lado de Boca Juniors, Nacional, Peñarol, Milan e Real Madrid.
Entretanto, não se pode negar que o São Paulo começou a ganhar o título de fato quando aquele torcedor invadiu o campo e entregou o bichinho de estimação de Rogério Ceni, o bambi de pelúcia esquecido pelo goleiro no seu quarto de hotel. Com esse apoio emocional, ele reuniu as forças necessárias para enfrentar ingleses de dois metros de altura e duas guerras mundiais nas costas - descontando-se as surras habituais nos franceses.
Saudações,
Douglas Ceconello.
Ficha do Jogo:
São Paulo (1): Rogério Ceni, Fabão, Lugano, Edcarlos, Cicinho, Mineiro, Josué, Danilo, Júnior, Amoroso, Aloísio
(Grafite). Técnico: Paulo Autuori.
Liverpool (0): Reina, Finnan, Carragher, Hyypia, Warnock (Riise), Xabi Alonso, Sissoko (Sinama), Gerrard, Kewell, Luis Garcia, Morientes (Crouch). Técnico: Rafa Benítez.
Local: Estádio Internacional, em Yokohama (JAP)
Árbitro: Benito A. Archundia (MEX)
Público: 66.821 pagantes.
Lista de títulos por país:
Argentina 9
Itália 7
Brasil 7
Uruguai 6
Spain 4
Alemanha 3
Holanda 3
Portugal 2
Inglaterra 1
Paraguai 1
Yugoslávia 1
A Conmebol definiu hoje, em Assunção, os grupos da Taça Libertadores de América 2006. Os clubes brasileiros caíram em chaves diferentes e não se enfrentam nessa primeira fase. A fase preliminar começa dia 15 de janeiro, enquanto a disputa nas chaves tem início em 8 de fevereiro.
O Grupo 7 pode ser considerado o mais equilibrado, pois conta com Rosario Central, Nacional de Medellín, Cerro Porteño e mais o Goiás ou uma equipe equatoriana que ainda será definida. O Corinthians ficou Grupo 4 e não conhece nenhum de seus adversários, apenas os países de origem. Já o Paulista provavelmentefará o maior jogo de sua história em 2006: se o River passar pelo Oriente Petrolero, o que deve acontecer apesar da ruindade atual dos "millionarios", o clube do interior paulista adentrará solene no gramado do Monumental de Nuñes para enfrentar os argentinos.
Puxando para o futebol brasileiro, teremos um bom confronto entre Palmeiras e Fluminense para definir a vaga restante no Grupo 3. Observe o drama dos cariocas, que até pouco tempo atrás eram considerados representantes certos do Brasil na Libertadores e hoje estão com a corda no pescoço, dependendo de um empate no Parque Antártica no domingo. Até surgiu a notícia de que o clube pagará 500 mil reais para jogadores e comissão técnica se a vaga for confirmada. Os dirigentes tricolores afirmaram que a premiação já estava acertada, mas explicaram porque a informação só veio à tona quando a coisa ficou preta. Acredito que os paulistas levam veantagem, embora o Fluminense mereça por sua campanha ao longo do campeonato. Resta esperar para ver se o Abel aprendeu a fugir do próprio currículo.
Douglas Ceconello
Veja como ficou a definição dos grupos:
Grupo 1
# São Paulo (BRA)
# Caracas (VEN)
# Cienciano (PER)
# Chile 3/México 3
Grupo 2
# Estudiantes (ARG)
# Bolívar (BOL)
# Peru 2
# Uruguai 3/Colômbia 3
Grupo 3
# Newell's Old Boys (ARG)
# The Strongest (BOL)
# Unión Española (CHI)
# Fluminense ou Palmeiras/Deportivo Tachira (VEN)
Grupo 4
# Corinthians (BRA)
# Colômbia 2
# Chile 2
# México 2
Grupo 5
# Vélez Sarsfield (ARG)
# LDU (ECU)
# Uruguai 2
# Paraguai 3/Peru 3
Grupo 6
# Internacional (BRA)
# Maracaibo (VEN)
# Nacional (URU)
# Pumas (MEX)
Grupo 7
# Rosario Central (ARG)
# Nacional (COL)
# Cerro Porteño (PAR)
# Goiás/Equador 3
Grupo 8
# Paulista (BRA)
# Equador 2
# Paraguai 2
# River Plate (ARG)/Oriente Petrolero (BOL)
Mesmo perdendo por 2 a 1 para o Once Caldas, os xeneizes ergueram o título que é disputado pelos campeões da Sul-Americana e da Libertadores de América. A decisão aconteceu na noite de quarta-feira, no estádio Palogrande de Manizales, diante de 30 mil espectadores.
A vitória de los albos não foi suficiente para reverter o placar de 3 a 1 que os catelhanos haviam obtido na primeira partida, disputada em La Bombonera. Devido aos recentes maus resultados, havia o consenso de que os colombianos seriam batidos facilmente no confronto final da Recopa. Mas bastou começar a peleia para a conquista xeneize ganhar contornos dramáticos.
O Once Caldas lançou-se ao ataque e dominou as ações no primeiro tempo. Logo aos 8 minutos de jogo, Edinson Chará abriu o marcador para os locais. O Boca apenas defendia-se e a pressão colombiana era cada vez mais intensa. Foi quando surgiu o elemento polêmico da decisão, o árbitro Jorge Larrionda. Aos 42 minutos, o juiz uruguaio expulsou Chará, até então o grande destaque individual do jogo.
Com um jogador a mais, a equipe treinada por Alfio Basile voltou mais ofensiva para o segundo tempo. O empate chegou aos 15 minutos com Schiavi, após Neri Cardozo chutar na trave. O Once Caldas atirou-se ao ataque, mas não conseguia criar chances claras de conclusão. Além disso, aos 25 minutos Larrionda expulsou o colombiano Andrés Casañas. Apesar de estar com apenas 9 jogadores, los albos reconquistaram a vantagem aos 31 com Rubén Velásquez. Nesse momento, todo o estádio ecoava "Si se pude!".
Aos 33 minutos o boquense Sebastián Battaglia foi expulso. O Once Caldas passou a pressionar de forma desordenada, arremessando-se de todo para o campo adversário. Nesse momento, valeu a mística do Boca Juniors e a sempre eficaz manha argentina - já reconhecida como patrimônio da humanidade pela Unesco. Os xeneizes seguraram o ímpeto do time de Manizales e levantaram mais um troféu. Esse com um sabor todo especial: o primeiro do ano do centenário. (DC)
Formações:
Once Caldas (2): Rolando Ramírez; Wilmer Díaz, Edgar Cataño, Juan Diego González, Mauricio Casierra (Cristian Ruíz); Andrés Casañas, Rubén Velásquez, Arnulfo Valentierra, Elkin Soto; Ismael Espiga (Dairo Moreno), Edison Chará. T: Juan Carlos Bedoya.
Boca Juniors (1): Roberto Abbondanzieri; Hugo Ibarra, Rolando Schiavi, Daniel Díaz, Juan Krupoviesa; Sebastián Battaglia, Fernando Gago, Neri Cardozo; Fabián Vargas (Federico Insúa); Daniel Bilos, Marcelo Delgado (Rodrigo Palacio) T: Alfio Basile.
Com a conquista de ontem, o Boca Juniors tem agora 14 títulos internacionais:
5 Copa Libertadores
3 Intercontinental
1 Supercopa
2 Recopa
1 Copa Master
1 Copa de Oro
1 Sudamericana
Once Caldas e Boca Juniors enfrentam-se hoje à noite na Colômbia pela segunda partida decisiva da Recopa Sul-Americana. O primeiro jogo terminou 3 a 1 para a equipe argentina, o que faz com que o Boca conquiste o título mesmo perdendo por um gol de diferença. O Once Caldas necessita de uma vitória por três gols para levantar a taça. Caso os colombianos vençam por escore de dois gols, a decisão vai para os pênaltis.
Enquanto os castelhanos recuperam-se no Apertura da Argentina, los albos chegam para o jogo com problemas. Além de ocuparem uma posição apenas intermediária no campeonato colombiano, recentemente o técnico Carlos Valencia pediu demissão. Para a partida de hoje, a equipe terá o comando de Juan Carlos Bedoya. O palco da decisão será o estádio PALOGRANDE de Manizales. (DC)
Formações:
Once Caldas: Rolando Ramírez; Wilmer Díaz, Edgar Cataño, Juan Diego González, Mauricio Casierra, Rubén Darío Velásquez, Andrés Casañas, Elkin Soto, Arnulfo Valentierra, Ismael Espiga, Chará. T: Juan Carlos Bedoya:
Boca Juniors: Roberto Abbondanzieri; Rolando Schiavi, Juan Krupoviesa; Hugo Ibarra, Fernando Gago, Daniel Díaz, Rodrigo Palacio, Sebastián Battaglia, Daniel Bilos, Federico Insúa, Raúl Cardozo T: Alfio Basile.
Árbitro: Jorge Larrionda, do Uruguay.
Os castelhanos venceram o Once Caldas por 3 a 1 e podem até perder por um gol de diferença no jogo de volta que garantem o título da Recopa Sul-Americana. A partida decisiva ocorre na próxima quarta-feira (31/8), na Colômbia.
Os xeneizes começaram o jogo de forma avassaladora e já venciam por 3 a 0 aos 17 minutos do primeiro tempo. Sebastián Battaglia, Neri Cardozo e Juan Diego González (contra) marcaram para os argentinos. Mauricio Casierra descontou para los albos aos 41 da etapa inicial.
O Boca Juniors quer ganhar a Recopa para evitar que o ano de seu centenário passe sem conquistas. Além disso, um triunfo frente ao Once Caldas garante tranqüilidade para Alfio Basile continuar seu trabalho na Bombonera, pois a campanha no Apertura não é das mais impressionantes. (DC)
Formações
Boca Juniors (3): Roberto Abbondanzieri; Hugo Ibarra, Rolando Schiavi, Daniel Díaz e Juan Krupoviesa; Sebastián Battaglia, Fernando Gago e Neri Cardozo; Federico Insúa; Rodrigo Palacio e Daniel Bilos. T: Alfio Basile.
Once Caldas (1): Julián Mesa; Edgar Cataño, Wilmer Díaz, Juan Diego González e Mauricio Casierra; Andrés Casañas, Diego Arango e Elkin Soto; Leonel Vielma; Gamadiel García e Edison Chará. T: Carlos Valencia.
Árbitro: Carlos Chandía (Chile)
Boca e Once Caldas credenciaram-se para disputar o título porque foram campeões da Copa Sul-Americana e Libertadores de América, respectivamente, em 2004. O elenco argentino não quer passar o ano do seu centenário em branco e busca o primeiro título sob o comando de Alfio Basile. O jogo começa às 21 horas, em La Bombonera.
Essa decisão é uma espécie de revanche, pois o Once Caldas venceu o Boca na final da Libertadores 2004, impedindo os castelhanos de comemorarem seu sexto triunfo na competição continental. Na decisão do mundial interclubes, a equipe colombiana foi batida nos pênaltis pelo Porto.
Os dois times vem apresentando campanhas apenas regulares nos campeonatos nacionais. Enquanto o Boca é sexto no Apertura da Argentina, a equipe de Manizales ocupa a 13ª posição no torneio colombiano.
No elenco castelhano destacam-se Bilos, ex-Banfield, que vem marcando gols importantes no Apertura e hoje atua como atacante, e o prata da casa Fernando Gago. Los albos de Manizales contam com o meio-campista Valentierra e o efetivo atacante Dario Moreno. O jogo da volta acontece na próxima quarta-feira (31/8), no estádio do Once Caldas. (DC)
Formações
Boca Juniors: Roberto Abbondanzieri; Hugo Ibarra, Rolando Schiavi, Daniel Díaz e Juan Krupoviesa; Sebastián Battaglia, Fernando Gago e Neri Cardozo o Guillermo Marino; Federico Insúa; Rodrigo Palacio e Daniel Bilos. T: Alfio Basile.
Once Caldas: Julián Mesa; Jimmy Asprilla, Wilmer Díaz, Juan Diego González e Mauricio Casierra; Andrés Casañas, Diego Arango e Elkin Soto; Arnulfo Valentierra; Dairo Moreno e Ismael Espiga. DT: Carlos Valencia.
Árbitro: Carlos Chandía (Chile).
O clube argentino continua sendo o principal campeão de La Copa, com sete títulos conquistados. Os castelhanos triunfaram na Libertadores em 1964, 1965, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1984. Ao jogar contra ninguém, o São Paulo conquistou seu terceiro título.
Entrará para a história da Libertadores e não exatamente como algo a ser exaltado: um time disputou a finalíssima da competição sem chutar uma bola em gol. O Atlético-PR apostou tudo na tática de não criar absolutamente nenhuma situação de ataque nas duas partidas. Como também não sabe se defender, o que vimos ontem foi uma espécie de treino de movimentação do São Paulo, aquele exercício em que os times correm com a bola pelo campo de treino, sem adversário.
Vice-campeão da Libertadores e virtualmente rebaixado no Campeonato Brasileiro. Sem estádio para jogar. Um nome que precisa de complemento indicando o estado de origem. Por tudo isso, já existem rumores de que a Conmebol impedirá o Atlético-PR de disputar qualquer competição internacional pelos próximos 85 anos. O título do São Paulo também corre perigo, pois a inscrição de Rogério Ceni na Conmebol estaria irregular. (DC)
O São Paulo venceu o Atlético Paranense por 4 a 0 nesta quinta-feira, e garantiu sua terceira Libertadores em uma final totalmente esvaziada pela tragédia de Guadalajara, de onde o Chivas se apresenta como campeão moral.
Corneta à parte, vale parabenizar Rogério Ceni, que ganhou seu primeiro título relevante como titular, e recebe a imunidade a criticas que só os arqueiros campeões de la Copa merecem.
Ainda assim, o São Paulo está longe de fugir do estigma de clube perdedor, por um motivo bastante simples. Desde sempre, é o clube mais rico do país, o "Manchester brasileiro", montando elencos poderosos, entrando como favorito em todas as competições. Assim sendo, todos os títulos não conquistados pelo São Paulo, que obviamente são muito mais numerosos que os conquistados, refletem um vergonhoso fracasso.
Quanto ao campeonato moral de Guadalajara: para quem não lembra, o Chivas foi estuprado pela federação mexicana, ao ter 7 jogadores convocados para a Copa Caça-Níqueis das Confederações, o que resultou na eliminação contra os paranaenses.
Sempre lembrando que o time do Atlético Paranaense simplesmente inexiste.
(ASJ)
Colocadas lado a lado as campanhas de São Paulo e Atlético parecem semelhantes em dificuldade. Mas os paranaenses enfrentaram equipes embaladas, enquanto os comandados de Paulo Autuori tiveram adversários que, embora sejam equipes tradicionais, vinham caindo pelas tabelas.
Na primeira fase, os atleticanos tiveram como adversários os colombianos do América de Cali e Independiente Medellín, além do Libertad, do Paraguai. Indiscutivelmente, duas escolas copeiras do futebol sul-americano. Os tricolores paulistas enfrentaram o Universidad de Chile, os argentinos do Quilmes e o The Strogest, da Bolívia. Uma barbadinha que não impediu a imprensa alegre de alardear o São Paulo como um dos únicos invictos da competição. Enquanto o São Paulo acabou essa primeira etapa com 12 pontos, o Atlético somou 10. Uma diferença irrisória se analisada a dificuldade dos adversários.
Nas oitavas-de-final os são-paulinos enfrentaram o Palmeiras e todos dirão: ah, é clássico. Clássico no Brasil, só existem três: Gre-nal, Fla-Flu e Atlético x Cruzeiro, o resto é invenção. O Palmeiras não chutou uma bola em gol nos dois jogos, vinha tropeçando em todos seus confrontos e escalou uns esmirrados que não podem nem competir pelos torneios sub-15: Marcinho, Juninho e Lúcio (que, certa vez, queria ganhar cem mil por mês porque tem uns 38 irmãos). Os rubro-negros tiveram como oponente o Cerro Porteño, tradicional equipe paraguaia, e jogaram a segunda partida em Assunção.
Na fase posterior, o Tigres apareceu no caminho do São Paulo, que fez quatro a zero no primeiro jogo e encaminhou a classificação. O adversário do Atlético foi o Santos. Surpreendentemente, o time da Vila foi batido nas duas partidas. No jogo da ida, no Paraná, é necessário lembrar que o time da casa teve um jogador expulso na metade do primeiro tempo, saiu perdendo e conseguiu uma virada na base da força. No segundo confronto, o Atlético venceu novamente, ajudado pelo “efeito Gallo”, que já começava a aparecer.
Nas semifinais, o time que não tem estádio para jogar foi claramente auxiliado pelo fato de o Chivas, seu adversário, ter tido mais de metade da equipe convocada para defender a seleção mexicana na Copa das Confederações. Resultado da brincadeira: quatro a zero na Arena. No jogo da volta, empate em dois gols. Sem dúvida, o Chivas e sua tática Chapolim foram as grandes surpresas desta edição da Copa. O São Paulo enfrentou o River Plate, time apenas regular, que não conseguiu fazer valer nem o fator Monumental de Nuñes para reverter os dois a zero do primeiro jogo.
Se nenhum desses argumentos foi suficiente para convencê-lo de que a campanha paranaense foi mais difícil, caro leitor, dou ainda um último, decisivo: o time do Atlético-PR é muito, mas muito, muito ruim. Enquanto o São Paulo tem uma equipe que é regular, bem escalada, com alguns bons jogadores, o time da Arena não tem nada, nem jogadores, nem estádio, nem nada. Ainda agora na final. a história repete-se: o São Paulo está enfrentando um rival de qualidade duvidosa, ao passo que o time da terra das araucárias terá que mover os oceanos e o céu para prevalecer.
Mas tudo isso pode ser mudado porque ontem Júpiter escondeu-se atrás da lua. (DC)
Campanhas
São Paulo
Primeira fase
São Paulo - 12
U. de Chile (CHI) - 9
Quilmes (ARG) - 5
The Strongest (BOL) - 5
03/03 - The Strongest 3 x 3 São Paulo - La Paz
09/03 - São Paulo 4 x 2 U. de Chile - São Paulo
16/03 - Quilmes 2 x 2 São Paulo - Quilmes
13/04 - São Paulo 3 x 1 Quilmes - São Paulo
21/04 - U. de Chile 1 x 1 São Paulo - Santiago
11/05 - São Paulo 3 x 0 The Strongest - São Paulo
Oitavas-de-final
18/05 - Palmeiras 0 x 1 São Paulo - São Paulo
25/05 - São Paulo 2 x 0 Palmeiras - São Paulo
Quartas-de-final
01/06 - São Paulo 4 x 0 Tigres - São Paulo
15/06 - Tigres 2 x 1 São Paulo - Monterrey
Semifinais
22/06 - São Paulo 2 x 0 River Plate - São Paulo
29/06 - River Plate 2 x 3 São Paulo - Buenos Aires
Atlético-PR
Primeira fase
Ind. Medellín (COL) - 10
Atlético-PR - 10
América de Cali (COL) - 9
Libertad (PAR) - 6
15/02 - Ind. Medellín 2 x 2 Atlético-PR - Medellín
01/03 - Atlético-PR 1 x 0 Libertad - Curitiba
10/03 - América 3 x 1 Atlético-PR - Cali
14/04 - Atlético-PR 2 x 1 América - Curitiba
20/04 - Libertad 1 x 2 Atlético-PR - Assunção
10/05 - Atlético-PR 0 x 4 Ind. Medellín - Curitiba
Oitavas-de-final
19/05 - Atlético-PR 2 x 1 C.Porteño - Curitiba
26/05 - C.Porteño 2 (4) x 1 (5) Atlético-PR - Assunção
Quartas-de-final
01/06 - Atlético-PR 3 x 2 Santos - Curitiba
15/06 - Santos 0 x 2 Atlético-PR - Santos
Semifinais
23/06 - Atlético-PR 3 x 0 Chivas - Curitiba
30/06 - Chivas 2 x 2 Atlético-PR - Guadalajara
Será decidida na noite desta quinta-feira a Taça Libertadores de América 2005. Não tem volta, não tem choro. Quando terminar o embate de hoje, no estádio Morumbi, um time descerá para o vestiário cabisbaixo, humilhado, enquanto os oponentes correrão pelo gramado com suas camisetas de “Jesus Salva”, falando nos microfones ainda sem a consciência do tamanho de seu feito. Um deles será o São Paulo. O outro, o Atlético. Que time estará em que posição saberemos dentro de algumas horas.
Fato é que ou o tricolor das elites sagra-se o maior campeão brasileiro de Libertadores ou o estado do Paraná conquista um título inédito. Convenhamos que o Coritiba bater o Bangu na final do Brasileiro de 1985 e o Atlético ganhar do São Caetano em 2001 são conquistas que tiveram muito do seu brilho subtraído pela constatação de que os adversários inexistiam.
Na partida de hoje, mais do nunca, espera-se que Rogério Ceni falhe dramaticamente, entregando até as calças debaixo das traves. Caso isso não aconteça e ele seja decisivo na conquista do São Paulo, estaremos diante de um novo paradigma no futebol brasileiro, e ele não se mostra nada alvissareiro.
Se o Atlético contrariar toda a expectativa da mídia esportiva de São Paulo e bater o time da farda engomada em pleno Morumbi, estamos diante de um impasse: terá a Arena capacidade e estrutura para abrigar o troféu da Copa Libertadores? Suspeito que não. Se não tem capacidade de abrigar míseros 40 mil torcedores, obviamente não será um bom domicílio para la copa. (DC)
São Paulo x Atlético-PR
São Paulo: Rogério Ceni; Fabão, Lugano e Alex (Souza); Cicinho, Mineiro, Josué, Danilo e Júnior; Luizão e Amoroso. T: Paulo Autuori.
Atlético-PR: Diego; Jancarlos, Durval, Danilo e Marcão; Cocito, Alan Bahia, Fabrício e Fernandinho (Evandro); Lima e Aloísio. T: Antônio Lopes.
Arbitragem
Horácio Helizondo (não tem frescura, deixa o jogo correr, os dois times estão em pânico), auxiliado por Rodolfo Otero e Juan Carlos Rebollo (todos argentinos)
Local
Estádio do Morumbi(cha)
Horário
21h45
Ironicamente impedidos de ficarem no gramado do Beira-Rio e plenamente acomodados nas arquibancadas, os repórteres de Impedimento acompanharam o jogo em meio à torcida. Não foi necessário entrevistar nenhum jogador nem conceder atenção demasiada à partida. Tudo aconteceu como havíamos previsto. Entraremos com uma ação judicial contra a Conmebol pelos gols terem acontecido na goleira diametralmente oposta ao local que escolhemos no estádio.
Nossa vida não foi fácil. Como nossas credenciais de imprensa foram sistematicamente rejeitadas por todos, juntamo-nos à multidão para a penosa tarefa de escalar a rampa 3 do estádio, onde tivemos nossa integridade física ameaçada por oponentes. A testemunha que vos fala foi revistada duas vezes somente por não se enquadrar nos padrões estéticos aceitos. Antenor Savoldi Júnior teve que ser contido para não chegar às vias de fato com um policial que teimava em impedi-lo de exercer sua profissão. “Estou apenas cumprindo meu dever profissional”, repetia Antenor ao longo do primeiros 45 minutos de partida, vitimado por uma idéia fixa. Nosso colaborador, Carlos Bencke, tentou apresentar uma liminar que anularia a partida e foi levado de camburão. “Essa partida é ilegal”, bradava com a cabeça enlaçada por braços fardados.
Na chuvosa noite em que a Libertadores começou a ser decidida, podíamos observar, do outro lado do estádio, salas falsamente denominadas “torcida VIP”, localizadas abaixo do setor de cadeiras. Na verdade, esses antros abrigavam representantes da CBF, Conmebol e Federação Gaúcha, dançando músicas techno e funk. Vez que outra, modelos colombianas e argentinas colocavam suas pernas para fora e atiçavam a turba nas sociais.
Desidratando-se sistematicamente ao longo dos noventa minutos, a equipe foi surpreendida pela aparição de um membro perdido e dado como desaparecido. Vitor Vecchi materializou-se completamente alucinado na arquibancada superior do Beira-Rio. Trajando uma camisa do Quilmes, clamava pela presença de Grafite no gramado. "Apareça, apareça Grafite, meu nome é De Sábato", insistia quando qualquer jogador não-branco do São Paulo tocava na bola. Encharcados, os repórteres deixaram o estádio com a sensação do dever cumprido e imediatamente organizaram uma reunião de pauta no estabelecimento do Irineu, na avenida Padre Cacique, onde dividiram suas atenções entre a corneta gratuita e uma peculiar análise da situação política do país. (DC)
Não passou de um minuano constante a presença do Atlético rubro-negro na capital gaúcha. A hipótese de que os gaúchos abraçariam uma forjada causa sulista naufragou no Guaíba junto com a confiança paranaense em conquistar um título histórico.
Apenas em poucos momentos o jogo lembrou uma final de Libertadores. No entanto, deve-se louvar a tática de Antônio Lopes de atacar uma vez a cada tempo. No primeiro, a estratégia foi bem-sucedida e resultou no belo gol de Aloísio, aos 14 minutos, testando forte um cruzamento de Jancarlos. Nesse momento, os cerca de 15 mil atleticanos perderam a oportunidade de incendiar a partida, não exploraram o nervosismo do tricolor das elites, não conseguiram adaptar seus gritos de guerra para um estádio com capacidade maior que vinte mil pessoas. O grito A-TLÉ-TI-COOO parecia o lamento de uma carpideira.
O São Paulo voltou para a segunda etapa disposto a imprimir velocidade ao jogo e demonstrar sua superioridade técnica. Pressionou bastante, embora de forma desordenada. Caso houvesse um vencedor nessa primeira final, incontestavelmente ele vestiria a farda engomada do Morumbi. Apesar de atacar mais e com maior volume, o gol paulista saiu de uma espanada infeliz do goleiro Diego. Seus membros superiores, mais aptos a dirigir Kombis e tocar cavaquinho, não tiveram elasticidade suficiente para segurar uma bola, que foi lançada de encontro à cabeça oca de um zagueiro, o tal de Durval. E assim o jogo permaneceu, com o São Paulo enlouquecido, mas sem organização, e o Atlético tentando de todas as formas boicotar o espetáculo, não percebendo a clara afronta e vulnerabilidade do arqueiro artilheiro tricolor que, pleno de malícia, adiantava-se provocantemente ao meio da cancha.
Molhados e vendo suas chances de erguer la copa reduzidas, restou aos paranaenses a possibilidade de dispararem seus flashes e registrarem sua passagem por um templo do futebol brasileiro. Aos paulistas, ficou a certeza de que tudo está encaminhado para a conquista da Libertadores e, por isso mesmo, ela será perdida. O São Paulo não perderá tamanha oportunidade de justificar sua fama de time do quase. (DC)
Atlético-PR 1 x 1 São Paulo
Atlético - PR: Diego, Jancarlos (André Rocha), Danilo, Durval, Marcão, Alan Bahia, Cocito, Fabrício, Fernandinho (Evandro), Lima e Aloísio. Técnico: Antônio Lopes
São Paulo: Rogério Ceni, Cicinho, Fabão, Lugano, Alex, Junior, Danilo, Josué, Mineiro, Amoroso e Luizão. Técnico: Paulo Autuori
Atlético - PR e São Paulo iniciam a disputa pelo título mais importante do futebol sul-americano hoje à noite, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. Impedimento fará cobertura exclusiva da final, com dois repórteres presentes na cancha de jogo.
Estima-se que cerca de 15 mil atleticanos estarão presentes no Beira-Rio, enquanto que a torcida do tricolor das elites terá cerca de dois mil representantes. A procura por ingressos é intensa também por parte dos gaúchos, que estarão divididos entre a corneta e a indiferença.
Para quem for ao estádio, o conselho mais pertinente é tomar umas doses de conhaque antes para tripudiar da baixa temperatura. A sensação térmica deve estar próxima dos cinco graus celsius, já que o jogo começa em um horário de boate, quando as trabalhadoras da Farrapos já estão a todo vapor e as almas puras dormem tranqüilamente.
O Atlético - PR nunca havia chegado na final da Libertadores e conquistou tal condição ao eliminar o Chivas Guadalajara. O São Paulo é bicampeão da competição (92/93) e se ganhar o título torna-se o maior vencedor brasileiro do torneio. Nas semifinais o time de Paulo Autuori eliminou a apenas razoável equipe do River Plate.
No desembarque dos elencos, ontem à tarde em Porto Alegre, qualquer profissional que tenha colocado os pés alguma vez na capital gaúcha tentou sub-repticiamente amealhar adeptos para o seu lado, numa lamentável demonstração de pequenez e infâmia. Existem boatos de que o Movimento Tradicionalista Gaúcho irá caçá-los com facões pelo campo do Beira-Rio, mas a Secretaria de Justiça e Segurança já tomou as medidas necessárias. Em tempo: não procede o fato de que o Paraná Clube tenha entrado com uma liminar para ingressar diretamente na final da competição e excluir inapelavelmente o Atlético de todas as competições. (DC)
Escalações
Atlético - PR
Diego; Jancarlos, Durval, Danilo e Marcão (puta que me lambeu, que defesa ordinária); Cocito (homem do porrete), Alan Bahia, Fabrício e Fernandinho; Aloísio e Lima. T: Antônio Lopes (delegado aposentado, uma vez tentou prender um juiz no gramado do Beira-Rio)
São Paulo
Rogério Ceni (entregará); Lugano (la muerte), Alex e Fabão; Cicinho (bom jogador), Mineiro (que é gaúcho), Josué, Danilo e Júnior (ex); Luizão (perna de marido) e Amoroso. T: Paulo Autuori
Árbitro
Horácio Larrionda
Auxiliares
Fernando Cresci e Walter Rial (todos uruguaios)
Local
Beira-Rio
Horário
21h45
Transmissão
TV não presta, deixe para ler tudo no Impedimento depois do jogo ou vá ao estádio.
O presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Francisco Novelletto Neto, confirmou na tarde deste sábado que a primeira partida decisiva da Libertadores 2005 será realizada no estádio Gigante da Beira-Rio, em Porto Alegre.
A Fifa não aceitou a proposta do Atlético - PR de colocar arquibancadas móveis na Arena da Baixada, o que elevaria a capacidade do estádio para 40 mil espectadores, o mínimo exigido pela Conmebol. Portanto, para enfrentar o São Paulo na próxima quarta-feira (6/2), o time paranaense deve utilizar o estádio do Inter. A diretoria do clube gaúcho afirmou que não foi informada e que, caso haja uma requisição oficial, o Inter avaliará a possibilidade e os valores necessários para ceder o Beira-Rio.
Lamentável é o fato de que um clube que chega na final da Libertadores não tenha um estádio para disputá-la. Mais que isso, nenhum estádio do Paraná tem condições para abrigar um jogo de tamanha envergadura. Devemos lembrar ainda que o Beira-Rio foi escolhido recentemente como o segundo melhor estádio do Brasil, perdendo justamente para, para, para...a Arena da Baixada. Sem comentários. (DC)
O Atlético Paranaense empatou em 2 a 2 com o Chivas, em Guadalajara, e assegurou vaga na final da Libertadores da América, contra o São Paulo. Pela primeira vez, duas equipes de um mesmo país decidirão a competição. No entanto, esta edição do torneio explicita problemas que, se não solucionados, podem manchar sua história.
Sobretudo o regulamento que implanta o gol qualificado nas fases eliminatórias. Mais de 40 anos de tradição por água abaixo, mudando totalmente a característica da competição. Imitando inexplicavelmente a Copa dos Campeões da Europa, o gol qualificado impede um time que precisa buscar o resultado, caso do River Plate e do Chivas, nas semifinais, de praticar a pressão total. Um gol do São Paulo no Monumental, um gol do Atlético no Jalisco, e os jogos estavam encerrados, tanto para o time local, quanto para a torcida.
A aplicação do gol qualificado, com o objetivo de evitar os penais - marca registrada da competição -, mudaria completamente a história da Libertadores. Olhando apenas para a história recente:
- Em 2002, o Grêmio se classificaria com a derrota por 3 a 2 para o Olímpia no Defensores Del Chaco, e a vitória por 1 a 0 no Olímpico. O que aconteceu: o time paraguaio venceu nos pênaltis e chegou ao título.
- Em 2003, o empate em 1 a 1 na Colômbia, classificaria o Racing Club contra o América de Cali. O que aconteceu: o time colombiano venceu nos pênaltis e chegou às semifinais da competição.
- E em 2004, o mais incrível: Com o empate em 0 a 0 na Bombonera e 1 a 1 em Manizales, o Boca Juniors seria campeão da última edição da Libertadores, sem a disputa de pênaltis que deu o título ao Once Caldas.
Além desta lamentável alteração da rotina da Copa, vale lembrar que o inchamento da competição, que conta agora com 38 equipes por motivos totalmente políticos, em nada faz jus a sua tradição.
Outro fato lamentável foi a eliminação do Chivas de Guadalajara, devido única e exclusivamente à convocação de praticamente todo seu elenco para a disputa da Copa das Confederações pela seleção mexicana. Em 2002, a Líber foi interrompida para a disputa da Copa do Mundo, evitando o prejuízo aos clubes.
Aliás, a inclusão de times mexicanos deve ser revista: caso fosse campeão, o Chivas não poderia disputar o mundial interclubes da FIFA. A presença dos mexicanos atormenta os dirigentes da Conmebol. Caso um clube do México chegue às finais, fica impedido de disputar a partida final em seu estádio. Em 2001, foi necessário muito trabalho do árbitro Márcio Rezende de Freitas para impedir o título do Cruz Azul sobre o Boca, após vitória heróica dos mexicanos por 1 a 0 na Bombonera. Ao mesmo tempo que abrilhanta a competição, a presença cheia de ressalvas dos clubes mexicanos, prejudica a credibilidade do torneio de clubes mais tradicional do mundo.
(ASJ)
O time treinado por Paulo Autuori podia até perder para ficar com a vaga, mas deixou o gramado do Monumental de Nuñes com uma vitória de 3 a 2, placar construído com tranqüilidade. Agora o São Paulo espera o seu adversário na final, que sairá do confronto entre Chivas e Atlético na noite desta quinta-feira, em Guadalajara.
O River Plate em nenhum momento ameaçou a classificação dos brasileiros, que marcaram já nos primeiros minutos, com Danilo (11). A equipe argentina teve sua vida dificultada com o gol, pois precisaria vencer por diferença de três para passar à final. Nem o gol de Farias (35) e os mais de 60 mil torcedores apoiando mudaram a postura das duas equipes: o São Paulo tocava a bola, enquanto o River parecia nervoso e afobado.
No segundo tempo, o tricolor das elites voltou recuado e aproveitou os espaços para marcar, primeiro com Amoroso (14) e Fabão (34). Salas (39) diminuiui para os argentinos. O São Paulo busca o tricampeonato da Libertadores, pois já venceu a competição em 1992 e 1993, sob o comando de Telê Santana. (DC)
Escalações
River Plate: Franco Costanzo; Carlos Diogo, Horacio Ameli, Eduardo Tuzzio, Federico Domínguez (Daniel Montenegro); Luis González (Gastón Fernández), Javier Mascherano, Víctor Zapata (Rubens Sambueza); Marcelo Gallardo; Ernesto Farías e Marcelo Salas. Técnico: Leonardo Astrada.
São Paulo: Rogério Ceni; Fabão, Diego Lugano, Alex; Souza, Mineiro, Josué, Junior; Danilo; Marcio Amoroso e Luizao (Ale). Tácnico: Paulo Autuori.
São Paulo e Atlético Paranaense largaram na frente nas semifinais da Libertadores. Na última quarta-feira, o tricolor paulista venceu o River Plate no Morumbi por 2 a 0. Na quinta-feira, o Atlético Paranaense recebeu o Chivas de Guadalajara em Curitiba, e conseguiu uma boa vantagem para o jogo da volta, vencendo por 3 a 0.
O time mexicano entrou em campo com sete reservas, devido a suspensões e, sobretudo, às convocações para a seleção Mexicana, que disputava a famigerada Copa das Confederações (da qual foi eliminada nos penais pela Argentina). O goleiro que enfrentou o Atlético Paranaense, por exemplo, é a terceira opção do time do Chivas. Apesar da desvantagem de três gols, o time mexicano não está morto. Basta lembrar da vitória de 4 a 0 sobre o Boca Juniors há duas semanas. O atacante Bautista, suspenso por ter sido linchado pelos argentinos, deve fazer falta.
Do outro lado, temos o River Plate que busca desfazer a vantagem construída pelo São Paulo no Morumbi. Tradicionalmente a equipe paulista entrega os pontos no momento da decisão. A tendência é que isso ocorra novamente, sendo Rogério Ceni - o goleiro que joga mais com os pés que com as mãos -, o artífice da ruína tricolor em Nuñes. Apesar disso, Paulo Autuori mostra o conhecimento de quem já ganhou uma Copa continental (em 97 com o Cruzeiro) e tenta anular a aura "loser" do goleiro que nunca ganhou faixa alguma como titular.
(ASJ)
Até o momento, sete times já estão garantidos na Copa Libertadores de América 2006. Newell's Old Boys e Vélez Sarsfield (ARG); Cerro Porteño (PAR); Unión Atlético Maracaibo, Caracas FC e Deportivo Táchira (VEN); e Paulista (BRA). Os três primeiros colocados do Campeonato Brasileiro garantem a vaga também, enquanto o quarto disputará duas partidas eliminatórias contra um clube estrangeiro que será definido pela Conmebol.
Para a Copa Sul-Americana 2005 já estão garantidas as seguintes agremiações: Boca Juniors, River Plate e Vélez Sarsfield (ARG); Santos , Cruzeiro, São Paulo, Corinthians, Internacional, Goiás, Juventude e Fluminense (BRA); Universidad Católica e Universidad de Chile (CHI); Atlético Nacional e Deportivo Cali (COL); Liga de Quito (ECU); Cerro Porteño (PAR); Alianza Atlético e Universitario (PER); Danubio e Defensor Sporting (URU); Mineros de Guayana e Trujillanos (VEN); Puman UNAM (México). Ainda restam dez vagas para o torneio, que inicia em 10 de agosto e termina em 14 de dezembro.
Quem queria assitir futebol pra valer, sem frescura, deu banho no cachorro hoje de tarde e assistiu River-Banfield de noite...
...Eis aqui um texto à altura do jogo. Coisa do Clarin. Vale os minutos de leitura.
22:33 | 3-2 EN EL MONUMENTAL
River se clasificó semifinalista en un partido tremendo
Logró bajo la lluvia una durísima victoria ante Banfield y en la siguiente fase se cruzará con San Pablo. Los goles fueron de Farías (2), Zapata, Bilos y Barijho. Hubo una multitud en la cancha.
Hay que detener inevitablemente en el final. No queda otra. Llovía y nada estaba dicho en un Monumental repleto de tensión. Cinco goles y Banfield, en una dignísima actitud, dejaba el alma y más. Tuvo su última chance, casi debajo del arco, y Ceballos la tiró afuera. No hubo más tiempo y recién ahí River se aseguró la victoria (3-2) y el paso a las semifinales, donde lo espera San Pablo.
Minutos tremendos
Quién diría que todo se iba a dar vuelta así, tan de repente. Si en la primera parte del partido nada hacía imaginar esos diez minutos electrizantes, no aptos para gente impresionable. Es que de repente el partido se abrió. Farías, con su oficio goleador, estaba donde tenía que estar, casi abajo del arco, y la empujó legítimamente adentro, más allá de los inútiles reclamos de los defensores.
No todo quedó ahí, porque enseguida se produjo otra desatención defensiva y entre mil piernas apareció de vuelta Farías para llevarse por delante la pelota y así ampliar la ventaja.
Banfield entonces fue. ¿Qué otra le quedaba? Y sin perder tiempo encontró el descuento, a través del flaco Bilos, después de un cabezazo cruzado que terminó junto a un palo. Hubo más, porque los locales no le pusieron freno a la emoción que reinaba en el Monumental y de una contra punzante llegó el tercero, cuando Zapata definió bajo sobre la salid del muy buen arquero Barbosa.
Toda esa ráfaga se vivió en siete minutos, apenas. Una locura total. La pelota, bajo la lluvia, se hacía indomable y los malos cálculos de los defensores le permitían a los delanteros (de ambos equipos) fabricar una situación detrás de la otra.
Claro, en desventaja, Banfield cerró los ojos y se la jugó. Metió gente en ataque y a la vez se descuidó atrás. River, en cambio, se tiró unos metros atrás y no renunció a contragolpear. Gallardo, una vez más, fue el encargado de darle salida al equipo y tanto Farías como Salas aprovecharon los espacios que les quedaban. También estuvo fino Lucho González, quien puso un par de pases de su sello que obligó al aplauso largo de los hinchas.
Se equivocaron quienes daban por cerrado el partido. Banfield, fiel a su costumbre, siempre tiene algo para dar. Y lo dio. Barijho por suerte se dejó de hablar y se dedicó a jugar. Su equipo, agradecido. El delantero aprovechó que los centrales de River se quedaron atornillados al piso, en una cancha embarradas, quedó cara a cara con Costanzo y se la picó fenómeno.
Tres a dos y, para darle mayor emoción a la noche, los del Sur en ese momento quedaron a sólo un gol de la clasificación. Tensión pura en el Monumental. Y ni hablar lo que se vivió en los minutos posteriores, cuando la presión visitante se intensificó. Bilos iba de un lado al otro y los centrales de River no hacía pie. La pelota cruzaba el área y cualquier cosa podía pasar.
Es que llegaban los volantes, también los delanteros. Los defensores acompañaban. Y la gente no podía con su alma. Todo bajo la lluvia, para darle a la noche un marco de mayor emotividad todavía.
River, empujado por su amor propio, salió como pudo. Y tuvo una chance concreta. Diogo se proyectó por la derecha, hizo un enganche justo y fusiló al arquero, pero en el camino al arco se desvió en un rival.
Quedaba el cierre, ya sin piernas. Banfield iba e iba. Complicó con pelotazos y tranquilamente pudo haber encontrado el empate. Ni hablar en la mencionada jugada del final. Pero pasó River, en una noche que no pasará de largo así nomás.