Demência senil

Nesta segunda-feira, a Fifa confirmou que mudará o formato de disputa do Mundial de Clubes. Devido ao seu costumeiro e escroto critério político, agora teremos um representante do país onde a competição acontece - por enquanto apenas o Japão sediou, mas a intenção é levar para outros clientes. Provavelmente apavorada com a participação do Auckland na última edição, a Fifa definiu que o campeão do país sede e o representante da Oceania farão um playoff antes da fase final do torneio.

Desnecessário afirmar que a entidade máxima do futebol está possuída por um espírito zombeteiro. Primeiro, realiza um torneio de verão com uns europeus loucos por mulatas apenas para termos que ficar discutindo ad infinitum a taça que o Corinthians levantou.

Pouco depois, imitando o sistema de cotas que os gênios da educação querem implantar no Brasil, decidiu acabar com a charmosa disputa direta entre sul-americanos e europeus e chamou os calouros futebolísticos da África, Ásia, Concacaf e Oceania.

Não satisfeita com a balbúrdia infinita e tentando aplacar sua insaciável sede por apoio político e grana, agora promove a participação desses campeões nacionais totalmente infundados, que poderão ganhar o título sem vencer a disputa continental.

Como eu já havia anunciado, Kashima Antlers campeão do mundo em 2007.

Saudações,
Douglas Ceconello.

Kashima Antlers campeão do mundo em 2007

Há boatos de que a Fifa poderia inchar o Mundial de Clubes de 2007 com mais dois participantes: o atual campeão e um time do país anfitrião. Caso aconteça, é uma decisão a lamentar.

O Mundial sempre teve seu charme por ser algo quase inacessível. Para se chegar lá, era necessário vencer a Libertadores e depois enfrentar um clube rico e fresco da Europa. Agora, existe a possibilidade de nem precisar vencer o torneio continental, pois o vice entra se um mariachi levantar a taça.

Depois, veio o sistema de cotas, os coadjuvantes das outras confederações atrasando a tão aguardada final entre europeus e sul-americanos e, absurdo, tentando estragar o confronto. A entrada de clubes que não obtiveram a classificação pelas competições da temporada trataria de bagunçar tudo de vez.

Não gostaria que o formato fosse mais aviltado do que já está com a participação dos Aucklands da vida, mas, se for para promover o ingresso de mais times, que sejam então os campeões das Recopas continentais. Quem moral há na participação de um japonês ou de qualquer outra equipe do país anfitrião na competição? Seria triste.

Continuaria sendo o Mundial, mas, repito, não vejo com simpatia. Seria como as antigas edições da Libertadores, quando o campeão entrava nas semifinais e tinha seu caminho facilitado. Se o time teve méritos para vencer a competição, que prove dentro do campo estar apto para chegar novamente. Do contrário, vira várzea.

Saudações,
Douglas Ceconello.

O maior dos jogos na Padre Cacique

A última terça-feira ficará marcada na retina e na memória de todos os colorados. Porto Alegre foi entregue à boa selvageira vermelha e o Beira Rio rendeu preces a Dionísio.

Sou o tipo de pessoa que em 2002 foi a um jogo entre Inter e Esportivo, numa quarta-feira, às 22 horas, com transmissão pela televisão aberta. Moro a 30 quilômetros do estádio, mas o costume me faz ignorar a distância. Não é difícil imaginar que ontem eu tenha largado tudo - bastante trabalho, na verdade - para ir ao Beira-Rio suar como nunca e passar mal. Não me passou pela cabeça não ir homenagear Perdigão e companhia.

Apesar de não ser possível explicar o que presenciei, é meu dever tentar fazê-lo. Desde a manhã, milhares de pessoas foram chegando de forma parcimoniosa ao monumento inaugurado em 1969. Quando entrei no estádio, cerca de 25 mil pessoas acomodavam-se e imploravam aos bombeiros por um banho de mangueira.

Tenho assistido aos jogos do setor social ou da querida geral, meu lugar preferido. Mas ontem coloquei-me atrás da mítica goleira do placar eletrônico, onde saiu a maioria dos gols decisivos da história colorada e não faz muito aglutina-se a torcida Popular, conhecida pelo apoio incondicional ao time e pela intolerância com quem assiste ao jogo quieto. Mas tudo que eu menos queria ontem era ficar calado, minha intenção era perder novamente a voz horas depois de recuperá-la.

O ponto baixo foi o show patético de algumas bandas do famigerado rock gaúcho. Os grupos de música tradicionalista saíram-se bem, mas quem realmente estava no espírito foi um conjunto de pagode, que obviamente não sei o nome. O mais deprimente foi o Nenhum de Nós, com sua temática "adolescentes transando em dunas no litoral gaúcho, sujeitos a todas as atrocidades da violência moderna e mais tarde aumentando o índice de natalidade e o percentual de divórcios que degrada a família como instituição". Bem, o time estava para chegar e o vocalista demente não calava a boca, pedindo e merecendo a vaia que tomou.

Gradualmente, o Beira Rio foi sendo lotado, com exceção do setor das cadeiras. Cerca de 45 mil colorados estavam no estádio e ficavam mais entusiasmados conforme a delegação aproximava-se de sua casa. Ignoravam todas as músicas com gritos de guerra e chegaram a interromper o hino nacional para cantar o hino do estado. Na hora, entendi como falta de educação e civilidade. Após uma breve reflexão, no entanto, percebi que o "Ouviram do Ipiranga" não deveria ser entoado em conquistas clubísticas gaúchas, mineiras, baianas ou paranaenses. Porque lembrei da CBF, e lembrei de 2005, e lembrei das duas linhas dedicadas à conquista mundial no site da entidade. Esse título não é brasileiro.

Quando o ônibus adentrou no pátio do Beira Rio e os helicópteros passaram a sobrevoar o estádio a uma altura assutadoramente baixa, o êxtase coletivo tomou conta das arquibancadas, que passaram a viver momentos de tragédia grega, pois todos nós colorados sabíamos que nossa trajetória, medíocre nos últimos anos, teria um desfecho semelhante. E teve de tudo, o coro de milhares e até algumas bacantes bem formosas.

Instantes antes dos jogadores entrarem em campo, tive uma experiência quase mística. Pois não me resta dúvidas que o misticismo acontece na Terra. Eis que ali estava eu, cantando na tarde de uma terça-feira qualquer por uma cor que me espantou pelo seu brilho na distante década de 1980, por um brasão que sempre me causa calafrios. E chegou uma hora em que nada fazia sentido porque era um prazer inumano e todos os indivíduos estavam despedaçados pela alegria comum.

Então, 10 anos depois, eu entendi O nascimento da tragédia, livro que, confesso, li muito cedo.

Mal entraram em campo, os atletas colorados quebraram todos os protocolos. Clemer saiu correndo com a taça mundial, o deus ex-machina que resolveu a trama vermelha, direto para as arquibancadas em chamas, como se levantasse a cabeça de um inimigo morto em uma batalha atroz. E cabeça foi passada de mão em mão e depois afundou no túnel do Gigante.

Muito da minha comoção deve-se à identificação de muitos atletas com o Inter. A torcida sabe que são colorados, que aprenderam a amar o time e moveram montanhas para levar o clube ao topo do mundo. Cito Edinho, Fernandão e Clemer, sem falar na gurizada que está aparecendo. Os jogadores permaneceram por cerca de infindáveis 60 minutos no campo, aprontando estripulias e erguendo a bendita taça ao céu, que, respeitosamernte, não estava azul.

E todos os torcedores foram saindo, quase tristes por tamanha fortuna, como se duvidando que possa haver motivação para continuar acordando todo dia e levando uma vida normal.

Saudações fraternas,
Douglas Ceconello.

"Aconteceu"

Venceram os que me seguiram e aderiram ao surrealismo. O Inter é campeão do mundo com gol de Adriano, após uma atuação taticamente perfeita.

"Tudo que anda muito errado acaba certo". Segundo o pai Pedro de Oxum, que falou nessa madrugada na Rádio Guaíba, o Inter venceria o Barcelona de uma forma que ninguém esperava. Isso me fez sentar na poltrona de estimação para jogos do Colorado mais confiante do que nunca. Abracei-me a Salvador Dalí e ao sincretismo religioso. O absurdo nunca nos decepciona.

O Inter fez uma partida taticamente perfeita, com o sistema defensivo bem postado e um meio-campo marcador, apesar da presença de Alex. No ataque, se fez o que era possível. Como eu havia indicado, houve umas duas castigadas no início da partida. Era preciso aguardar uma chance e não desperdiçar, como aconteceu.

O Barcelona podia fazer um gol a qualquer instante, mas os momentos se passaram e a zaga colorada se mostrava plenamente eficiente. Clemer fechou o gol. O Inter cansou, mas não parou de correr, não parou de marcar. Luiz Adriano entrou bem, enquanto Iarley foi o maior destaque da partida, segurando o final do jogo de forma genial.

E como demoraram aqueles minutos finais, e como eu e outros tiramos aquela bola do Ronaldinho da direção do gol. Passei o segundo tempo inteiro em um estado de pré-choro compulsivo.

Eu não tinha dúvidas da vitória do Inter, mesmo que o time fosse bem inferior ao da Libertadores, mesmo com todos os equívocos cometidos. Chega um ponto em que não há mais retorno. "Tu me garante que a gente vai ganhar?", perguntou meu irmão ontem. "Garanto", respondi, sabendo que com emoções clubísticas não se brinca. Mas eu afirmei, assim como fiz para todos que me questionaram. Disse ainda que não sabia como aconteceria, nem me interessava.

Nesse ano, fui agraciado por premonições. Na madrugada de sexta-feira sonhei com êxtase vermelho nas ruas de Porto Alegre. Era só isso, apenas festa. A única palavra que me ocorreu, ainda no sonho, foi "aconteceu". Assim, simples, só isso. Como disse ao Antenor, a certeza tinha seu único motivo pelo fato de que eu não conseguia conceber tristeza. A mensagem que se impunha era da bendita taça chegando na capital gaúcha.

Bem, era o Barcelona. Mas do outro lado apareceu um Colorado branco, que não é menor em história ao time catalão. Assim como a Libertadores, esse título tem um sabor especial porque o Inter não era superior ao adversário. Hoje, inclusive, era descomunalmente inferior. Mas respeito é bom, e ganhar na raça é melhor ainda. Porque em 2006 o Inter redescobriu sua faceta heróica e esse jogo foi o maior de sua história. Foi suado, sofrido, com a gana de todo colorado que pisou nos Eucaliptos e depois no Gigante da Beira Rio ao longo desses 97 anos. De todos que algum sentiram calafrios simplesmente por vislumbrar a camisa vermelha.

E não há como questionar a supremacia sul-americana. Sem dinheiro, sem cotas de televisão, sem os melhores jogadores, mas com as jaquetas mais dignas de respeito no mundo do futebol.

Nessa temporada, o Inter completou sua história, chegou ao ponto máximo que um clube pode alcançar. E eu vivi para ver isso.

Saudações vermelhas,
Douglas Ceconello.

S. C. Internacional (BRA) 1 - 0 F. C. Barcelona (ESP)

Larguei vocês. Vou me dedicar ao trabalho de conclusão pra minha formatura ainda em 2007-1. Morarei no Chuí ou em Tacuarembó até maio, pelo menos.

48': UUUHHHHH!!!!!! Clemer salva a ultimíssima bola nos pés do atacante barceloneta. FINAL DE PARTIDO!
Uma bandeira de ERechim é vista na arquibancada em Yokohama;.
47': O Inter segura a bola no ataque e é orne. Minhas mãos nao me obedecem. e possível que eu tenha um infarto. Vou dessisitir de viver num mundo em que o Inter seja o campeão do mundo.
45': A corneta da velhinha aqui em casa é a seguinte: "Que feio. Mas esse Ronaldinho merece, merece isso". Mais TRÊS minuros.
42': Substituição no Barça: sai Gudjohnssen (terrivelmente podre), entra Santi Ezquerro. Tarde demais.
40': UHHHH!!! Falta pro Barça. Concentração do Ronaldinho. Meio gol. Mas foi pra fora.
37': Puta que os pariu! Pedrito Iarley leva no contra-ataque. Larga pro Gabiru (PRO GABIRU!?!) que marca cara a cara com o goleiro Valdez.
36': GOOOOOOOOOLLLLLLL DO INTEEEEERRRRRRRRRRRRRRRNACIONAAAAAAAAALLLLLL!!!!!!!!!!!!!!
32': Ronaldinho avança pela esquerda e cruza. F.Eller afasta da área. O Inter aparenta cansaço geral, talvez por reflexo do fim da temporada.
31': Substituição no Inter: sai Fernand(Amarel)ão, entra Adriano 'Gabiru'. Índio fica no jogo até quando der no sacrifício.
30': UUHHHH!!!!!! Xavi faz fila, passa por três e cruza. A zaga afasta a corner. No corner, Xavi manda pra lua, pelo linha de fundo.
29': UHH!!! Deco levanta na área e Xavi bate de primeira. Clemer agarra bem em baixo.
28': Índio sangra e muito por uma cotovelada involuntária de W.Monteiro e sai de campo momentaneamente.
23': Fernandão sente, senta e cai no gramado. Tá amarelando, eu disse. Ele diz que é cãibra.
22': UUHHHH!!! Cruzamento fechado da esquerda. Puyol tira com o bico da bota.
21': Lances bizarros dos laterais de parte a parte. Ceará primeiro, Belletti depois demonstram sua falta de habilidade.
20': Deco trama com Ronaldinho a zaga tira pra corner. Na cobrança, Clemer sobe e segura.
18': Pedrito Iarley gira e chuta sem olhar pro gol. É bloqueado em cima por Rafa Marquez.
16': Iarley chuta no meio do gol. Valdez amarra bem.
Substituição no Inter: sai Pato, entra Luiz Adriano, o predestinado de 4ª-feira.
15': Deco prova de longe, sem perigo.
13': Falta clara na meia-lua em cima de Gudjohnssen que o juiz não marca.
Substituição no Barça: sai Motta (pendurado), entra Xavi. Rijkaard tenta aprofundar o domínio do meio-campo, território onde costumam ser ganhas batalhas como a de hoje.
11': Bola bem trabalhada pelo ataque colorado de um lado a outro. A finalização de Ceará com a canhota passa longe do gol.
10': Motta toma o amarelo por falta na roda gigante central por falta em Pedrito Iarley.
8': Pato recebe pela direita solto. Ele bate precipitadamente, alto e longe do gol. Aparenta cansaço mais uma vez. Logo, logo sai.
5': Haroldo de Souza da Guaíba se desespera por vários motivos. O juiz que só marca pro Barça e outras mais. Tá começando a se borrar.
Giuly bate cruzado a zaga afasta a corner.
09:30 - Batem os sinos da igreja da Medianeira, tá na hora de ir pra missa. A esta altura do jogo, quem se importa com outra religião que não seja a do fulbo?
1': Pato impedido recebe lançamento rasteiro. O juiz demora mas marca.
0': Arranca a segunda parte.
Substituição no Inter: sai Alex (que não fez muito), entra Vargas.
Substituição no Barça: sai Zambrotta (uma pena, pois estava bem), entra Belletti (o do gol da virada contra o Arsenal).

Saudações aos visitantes do intervalo de Floripa, São Paulo, Rio, Carazinho e da Baviera alemã.
Na minha opinião saiu barato pro Clemer, que já deveria ter tomado um. Preferentemente aquele em que ele quase tomou pelo meio das pernas.
Os comentaristas elogiam a atuação colorada mas tenho a nítida impressão de que o Deco pensou o seguinte ao acabar a primeira partida: "Porra, porque o Etoo se machucou."

46': Última bola do primeiro tempo. Ronaldinho cruza e Clemer fica com ela. Final do primeiro tempo, 0 - 0. Pausa pro café apenas, já que hoje não contamos com media-lunas, o que é uma lástima. Ouço foguetes pela cidade. Aparentemente o empate no intervalo está sendo comemorado como uma vitória pelos colorados.
44': Primeiro cartão, dado no grito. Falta do Índio no Ronaldinho. Este pediu e levou.
40': Momento de júbilo pro presidente da Torcida Jovem do Grêmio. Ele vê e ouve a sua criação sendo cantada por milhares de colorados, apenas com uma palavra substituida.
38': UUHHH!! Índio avança e recebe dentro da área pela direita. Sozinho, chuta por cima.
37': Falta da direita. Deco cruza, a zafa afasta. A bola segue rondando a área colorada, mas nada acontece.
34': Ronaldinho tenta mais uma da meia-lua. A bola passa perto.
33': Pato é ofuscado pelo brilho de suas chuteiras amarelas e cai sozinho junto à linha de fundo.
30': Iarley larga pro R.Cardoso. Este cruza mal e nada acontece.
28': UUHHHHHHH!!!!!! Aquela falta clássica pro Ronaldinho, na meia esquerda de ataque. Clemer quase deixa a bola escapar no meio das pernas, mas consegue segurar o frango pel rabo.
26': UUHHH!!! Gudjohnssen dá sorte e ganha um rebote na disputa da bola. Só que é precipitado e chuta direto por cima.
24': Sempre na pela direita. Zambrotta trama com Giuly. Não dá nada. Na resposta, Fernanadão abre pra ninguém na lateral, apresenta sinais de 'amarelismo' nestes minutos iniciais.
22': Zambrotta deita e rola na lateral em cima de R.Cardoso. Cruza mais uma e Gudjohnssen não consegue aproveitar.
20': Quase pênalti no Ronaldinho. Se caísse antes era capaz e o juiz marcar. Como tentou dar seguimento, fica pra próxima.
18': UUHHHHHH!!!!! Clemer dá rebote e Ronaldinho tenta. Quase. A bola vai a corner.
16': Zambrotta cruza mais uma pela direita. Gudjohnssen tenta mas a zaga afasta a corner.
14': Fernandão tenta de cabeça pro Pato. Rafa Marquez protege e o goleiro Valdez amarra.
11': O primeiro corner é do Inter. Ceará levanta, Pato aparece na área e cabeceira sem direção.
no contra-ataque, Zambrotta cruza e Ceará afasta a corner.
8': A primeira jogada boa é do Inter. Bola lançada na esquerda pro R.Cardoso impedido. Ficou no quase.
5': As equipes apenas se estudam. Nada acontece. Primeiro chute a gol de W.Monteiro. Longe de gol.
08:20 - 0': Arranca a partida final

Alinhações
Inter: Clemer; Ceará, Índio, Fabiano Eller, Rubens Cardoso; Edinho, Wellington Monteiro, Alex Raphael, Fernandão; Iarley, Alexandre Pato.
Barça: Valdez; Zambrotta, Puyol, Rafa Márquez, Van Bronckhorst; Motta, Iniesta, Deco; Giuly, Gudjohnssen, Ronaldinho.

08:15 (Hora de Brasília): As equipes estão perfiladas e todos escutamos a trilha sonora sem graça do Mundial. Prefiriria ouvir os hinos dos clubes.

O 'Yokohamaço'

Nada pode ser maior, mesmo que seja na segunda divisão e contra uma equipe medíocre como a do Náutico-05.
Uma possível zebra hoje teria que acontecer com contornos pelo menos semelhantes aos ocorridos em 26/11/2005.

Das bobagens que ouvi, a maior:
Comparar a final de hoje com o único jogo entre ambos no retrospecto histórico. Foi em 1982, no torneo de verão do Barça, o Joan Gamper, que homenageia o suiço fundador do clube. Sempre na pré-temporada do clube, uma equipe é convidada para um amistoso no Nou Camp. Por motivos óbvios, o 'blaugrana' costuma não se importar em ganhar ou perder, fazendo do amistoso muito mais uma festa para o sócio do que qualquer outra coisa. Ficaram dizendo por aqui que aquela equipe era de sonhos. Bueno, talvez fosse, mas logo no início da temporada, com 8 jogadores retornando da Copa-82. Como se fosse pouco, ouvi que era um timaço porque contava com Maradona, maior do mundo. Ele acabava de aterrisar na cidade, fora de forma, em saber como jogar 'a la europea', e por baixo após a decepção da Copa. Enfim, vários foram os despropósitos relacionados obre o tal amistoso de 82.

Das bobagens que ouvi, a segunda maior:
O Barça, assim como o Inter, nunca conquistou o Mundial. Duvido que o Inter tenha vontade maior. O simples fato do ineditismo, associado ao histórico de tentar superar o Real Madrid e ser reconhecido pela 'identitat de tot un poble' tem que ser considerado numa hora essas.

Eu bem que tentei
Mesmo com o voto contra do Antenor, não pude deixar de deixar o meu lado 'Paulo Santana' falar mais alto nos últimos meses.
Alguma que outra vez se viu por aqui, mas a minha maior atuação foi ao redor do Olímpico em dia de jogo. Nas partidas contra Figueirense, Palmeiras e no Gre-nal, distribuí cerca de 500 panfletos nas filas de entrada com um texto básico, apelando para que o sócio trocolor se unisse em torno do adversário comum e que formásemos uma 'penya barcelonista' aqui em Porto Alegre. Chamaria-se 'PENYA BARCELONISTA DE PORTO ALEGRE - RONALDINHO 10'.
Certamente pela raiva que o torcedor alimenta contra o 'melhor do mundo', por sua saída conturbada do Grêmio, não pude concluir completar o plano malígno que levaria fluidos positivos para o lado blaugrana desta decisão.
Estou sozinho, ou nem tanto. A distância, os Martínez de Girona, os Rosselló de Santa Cristina de Mar e tantos outros milhões me acompanham.

Mas agora nada mais importa, as equipes já se ajeitam no túnel que dá entrada ao gramado. Não há mais tempo pra nada.

HIMNE DEL BARÇA
Tot el camp és un clam.
Som la gent blaugrana,
tant se val d'on venim,
si del sud o del nord.
Però ara estem d'acord,
estem d'acord,
una bandera ens agermana.

Blaugrana al vent,
un crit valent,
tenim un nom, el sap tothom:
Barça, Barça, Barça!

Jugadors,
seguidors,
tots units fem força.
Són molts anys plens d'afanys,
són molts gols que hem cridat,
i s'ha demostrat,
s'ha demostrat,
que mai ningú no ens podrà tòrcer.

Blaugrana al vent,
un crit valent,
tenim un nom, el sap tothom:
Barça, Barça, Barça!

Saúdos, Vitor VEC

Al Ahly (EGI) 2 - 1 C. de F. América (MEX)

Minuto a minuto, melhor dizendo, atualizações sem intervalo definido:
48': FINAL!!! FINAL!!! FINAL!!! Deu Al Ahly, medalha de bronze e seus quinze minutos de fama, especialmente para Aboutrika, possivelmente o goleador do Mundial-06.

37': Aboutrika entra tabelando na defesa americana e chega na cara do goleiro Ochoa. Cambalendo, quase caindo, ele remata pra rede e se confirma como o goleador do torneio, com três golos.
34': GOOOOOOOOLLLLLLLLL DO AL AHLY!!!!!!!!!
27': Aconteceram algumas coisas interessantes, mas não me animei a registrá-las.
16': Castro passa bem pelo marcador, entra na área e cruza. Sozinho, Cabañas comparece e anota o empate.
13': GOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLLL DE AMÉÉÉÉRICAAAAAAAAAAA!!!!!
10': O América tem uma falta exatamente no mesmo ponto de onde saiu o torpedo do 1-0. Blanco manda rasteira e fraca.
Uma lata de ceva, dois litros de água também me acompanham, por enquanto.
44': Aboutrika marca de falta, sem muitas exaltações.
42': GOOOOOOOOLLLLLLLL DO AL AHLY!!!!!!!!
5': Penalti não mercado pro America. Este lance pode fazer toda diferença.
Não dormi até agora, por motivos óbvios. Tô por aí. Pra passar o tempo, um pouco da decisão do 3º lugar.
Passa-tempo para os ínsones/insônicos.

Briga pelo topo

Inter e Barcelona disputam o maior torneio de clubes do mundo. Um tem muito a ganhar, enquanto o outro deve fazer sua obrigação.

Em busca de um título inédito, Inter e Barcelona entram no campo do Estádio Internacional de Yokohama. O time catalão é o grande favorito, ganhar é praticamente uma obrigação. Já o Inter deve mover montanhas para alcançar sua maior conquista e terminar de escrever um capítulo importante de sua história.

O resultado do jogo passa por uma boa atuação do time colorado. É assim, simples: se jogar mal, perde, mesmo que o Barcelona não tenha um grande desempenho. Se a equipe colorada repetir algumas das grandes atuações da temporada e apresentar um comportamento bélico e disciplinado, tem chances.

Espero que Vargas seja escalado para ajudar a estancar as jogadas tramadas do Barcelona, com Ronaldinho, Deco e Giuly, que fazem balbúrdias na meia-cancha. O colombiano tem bom passe e pode ajudar ainda a manter a bola afastada da área colorada, algo que se mostra fundamental.

O time catalão pode ganhar na bola, que sem dúvida tem mais, mas não deverá vencer na vontade. Os jogadores colorados têm plena consciência do que significa o título, que pode dar início ao maior êxtase vermelho em 97 anos de história.

Tenho ouvido que há diferentes formas de perder, algumas dignas, outras vexatórias. Para mim, isso não interessa. Se peder de 1 a 0 ou tomar uma goleada, o resultado é o mesmo. Se vencer, bem, ficarei uma semana nu no telhado.

Mas há um fato: perder não será tão ruim como será bom ganhar, porque a vitória do Barcelona é o normal. E para o Inter essa temporada tem sido tudo, menos normal.

Que seja nos penais, então, para testar os corações.

Por ora, digo: carrinho na virilha, muita força e vivas ao general Franco.

Saudações,
Douglas Ceconello.

Escalações:

Internacional: Clemer; Ceará, Índio, Fabiano Eller e Rubens Cardoso; Edinho, Wellington Monteiro, Fernandão e Alex; Iarley e Alexandre Pato. Técnico: Abel Braga.

Barcelona: Valdes; Zambrotta, Puyol, Márquez e Van Bronckhorst; Motta, Deco e Iniesta; Giuly, Gudjohnsen e Ronaldinho. Técnico: Frank Rijkaard.

Tudo bem encaminhado

Mesmo que os colorados estejam apavorados após o jogo do Barcelona, ocorreu o que de melhor poderia acontecer para o Inter chegar ao título: uma apresentação lamentável do time de Abel Braga e um passeio da equipe catalã.

É melhor enfrentar o Barcelona em estado de graça do que precisando comprovar sua qualidade, assim como mostra-se mais alvissareira a necessidade colorada de mostrar seu potencial do que uma possível acomodação com uma grande atuação na semifinal.

O Barcelona é o grande favorito. Para o Inter, o jogo apresenta-se como o grande desafio de sua história. Pelo título que está em jogo e pelo adversário, uma das maiores equipes dos últimos tempos. A derrota não será surpresa, a vitória representará o êxtase supremo que permanecerá por décadas impregnando a alma dos colorados.

Os catalães passearam contra o América, mas os mexicanos não apenas me decepcionaram como, na verdade, inexistiram. Lembrei-me daquelas exibições da Seleção de Masters que a Bandeirantes transmitia.

O América simplesmente não marcou o Barcelona, quase não cometeu faltas, deixou Deco, Ronaldinho e Zambrotta livres. O ataque de las aguillas também não existe. Cláudio López tornou-se um borrão de si mesmo. O único jogador decente é o lateral Castro.

Nessa semana, o treinador Luís Fernando Tena afirmou que "só rezando para parar Ronaldinho" e que "precisaria de sorte" para vencer o Barcelona. Pelo jeito, seria apenas assim, mesmo, já que ele não tomou nenhuma providência.

O Inter tem condições de encarar o Barcelona, principalmente se Vargas entrar no time. Além disso, Abel deve estar inspirado, como já ocorreu em alguns jogos dessa temporada. E a equipe tem que jogar com força, muita força, bater muito, no limite da expulsão.

Preocupa-me, ainda, a arbitragem guatemalteca e a tendência de favorecer o time do momento. Não vejo qualquer motivo para que Oscar Ruiz não apite esse jogo.

Como essa temporada tem sido fértil em acontecimentos grandiosos e flertes com o absurdo, espero que o fechamento dela aconteça em grande estilo.

Então, a receita é essa: vodu, carrinho e seqüestro da dona Miguelina.

Saudações,
Douglas Ceconello.

C. de F. América (MEX) 0 - 4 F. C. Barcelona (ESP)

Minuto a minuto. Nem tanto, como sempre. Lá vai:
47': FINAL! FINAL! FINAL!
VISCA EL BARÇA!!!!
Grande atuação catalana. Só espero que não se repita o mesmo filme do ano passado. Mas o Barcelona não é o Liverpool, isto diz muita coisa.
Domingo tem a final. Barça-Inter, 8h20.

46': UUHHHHHHH!!!!!! O 'melhor do mundo' acha que está na propaganda da Nike e, em vez de marcar, apenas acerta a trave no lance final da partida.
44': Santi Ezquerro se livra de toda a defesa pela esquerda e cruza. A zaga afasta. Mais DOIS minutos.
41': Contra-ataque rápido do Barça. Ronaldinho troca passes com Ezquerro e repete a jogada anterior deixando atrás pro Deco. De fora da área, ele bate. A bola faz uma bonita curva de fora pra dentro e vence o Ochoa. Golaço!
39': GOOOOOOOOOOOOLLLLLLLLL DEL BAAAAAAARRRÇAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
38': Rara tentativa do América. Mendoza bate pra fora, mas passa perto.
36': Ronaldinho invade a área a drible. Só que fica cara a cara com o goleiro, não sabe o que fazer e rola atrás pro Deco que dá uma bolada na cara do companheiro.
30': Rosca de um zagueiro mexicano. A bola ainda bate no seu braço. O juiz manda seguir. Tosco.
28': Substituições de lado a lado. No Barcelona sai Giuly, entra Belletti. No América saem Fabiano Luxemburgo e Piojo Lopez, que hoje pouco fez; entram Mendoza e Vuoso.
21': Giuly chuta cruzado e o goleiro dá rebote. Ronaldinho domina e conclui com tranquilidade.
Substituição no Barcelona: sai Gudjohnssen, entra Santi Ezquerro.
20': GOOOOOOOOOOOLLLLLL DEL BAAAAARRÇAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!
15': Lançamento pro Piojo. O goleiro Valdez se antecipa e fica com a bola.
Substituição no Barça: sai Motta, entra Xavi.
12': Fabiano Luxemburgo leva o cartão amarelo depois de chutar a sola de um espanhol.
9': Fabiano Luxemburgo na área pela direita. Ele perde tempo demais e um atacante americano irrompe em impedimento. Tipo ejaculação precoce.
7': UHHHHHH!!!!Corner barcelonista rasante na área. Ronaldinho toca de fininho e o goleiro Ochoa salva.
4': Giuly vai a linha de fundo pela direita e toca atrás. Unuesta entra com tudo e bate pra fora.
0': Arranca a segunda parte. Substituição no América. Sai Cabañas, entra Blanco.
47': Final da primeira parte. Aparentemente, tá guardado. Mas ontem o Pachuca nos mostrou o que pode fazer o 'MAL DE MONTEZUMA'!
45': Mais DOIS minutos.
44': Fabiano Luxemburgo recebe na entrada da área e bate. Por cima.
42': Falta na intermediária, 25 metros do gol. Ronaldinho bate a falta na barreira.
38': Os comentaristas da Radio Guaiba e do canal de TV CNT/JB já projetam a final dominical nas suas projeções. Chama a Mãe Diná!
31': Corner da esquerda; Deco larga a bola nomeio da pequena área. O goleiro Ochoa não sai e o compatriota Rafa Marquez apenas encosta pro fundo das redes.
29': GOOOOOOOOLLLLLLLLLLL DEL BAARRRRÇAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!
22': UHHHHH!!! Falta de longe. Rojas bate no canto e o Xará vai la e defende.
20': As senhoras estatísticas apontam o domínio de bola: Barça 66% - America 34%. Mais um impedimento mexicano. Bola americana pela direita. O cruzamento é afastado pela zaga do Barça.

10': O Barça vai pelo meio. Linha de passes de primeira. Deco, Ronaldinho, Iniesta. Gudjohnssen recebe na esquerda e bate cruzado. Golaço!
9': GOOOOOOOOLLLLLLL DEL BAAAAARRRRRÇAAAAAAAAA!!!!!

Nos instantes iniciais vimos um grande lançamento de Fabiano Luxemburgo pro Piojo Lopez. Ele se antecipa ao goleiro 'Xará' Valdez, mas a bola passa a esquerda do gol.
A resposta catalana foi contundente. Após sequencias de escanteios, Ronaldinho recebeu sozinho na área mas foi travado na última hora.

Alinhações:

América: Ochoa; Castro, Davino, O.Rojas, R.Rojas; Villa, Cuevas, Arguello, Fabiano Luxemburgo; Cabañas, Lopez. Blanco no banco. Certamente está sendo preservado para a final. No melhor estilo Brasil-38 no caso Leônidas 'Diamante'.
Joga com um estiloso uniforme em amarelo e azul, semelhante ao reserva do Grêmio de 97 com raias a cores diferentes e om design diagonal. Enfim, não consigo explicar, só vendo mesmo.

Barcelona: Valdez; Zambrotta, Puyol, Motta, Van Bronckhorst; Iniesta, Rafa Marquez, Deco; Giuly, Gudjohnssen, Ronaldinho. O Barcelona joga com seu tradicional 'blaugrana'.

Estádio Internacional de Yokohama. Palco da final da Copa-2002 e da final do próximo domingo.

Depois do pavor, Inter espera adversário da final

Pela mãe do guarda. Toda vez que eu penso: "o importante hoje é ganhar", o Inter faz apenas isso. Venceu, mas quase matou milhares de pessoas do coração e conseguiu transformar um jogo de nível médio em um épico, no tênue limite da palhaçada.

O Inter fez uma das piores partidas desse ano. O Al Ahly me parece ter feito o jogo da sua história, mas é claro que não tenho conhecimento algum para afirmar isso. Eu havia alertado a todos que não se tratava de cachorro morto. Todo mundo nessa algazarra de final contra o Barcelona e Rá tramando diabruras na abóbada celeste.

O time do Abelardo começou nervoso, sentindo a estréia no Mundial e mostrando falta de adaptação com o campo, onde a bola corria com velocidade impressionante. O Al Ahly tocava a bola, tranqüilo e envolvente. Após isso, o Inter acalmou seus ânimos e começou a criar alguma coisa. Parecia que tudo tinha entrado nos eixos.

Após um lançamento, o zagueiro egípcio deu um carrinho e a bola sobrou para Pato, que chutou cruzado e marcou. No restante do jogo, o piá teve uma participação regular, não comprometeu, chegou até a ajudar na marcação. Espero apenas que alguém chegue e dê um tapa nos beiços dele para evitar aquelas frescuras que fez na lateral. Se sabe tanto assim, faz isso dentro da área e marca o gol.

Depois do gol, o Inter sumiu, os egípcios tiveram chances de empatar e, graças aos céus, o primeiro tempo acabou. Na segunda etapa, o Inter voltou um pouco melhor, mas logo os africanos retomaram as ações. Depois de Clemer ter saracoteado na lateral, um cara cruzou o o enjoado Flavio marcou de cabeça.

Após o empate, o Inter passou a apertar mais, sem muita eficiência, mas com mais disposição. Tudo parecia desgraçadamente perdido. Até que Luiz Adriano entrou, e tive certeza da ruína. Porque todos colorados sabem que ele nunca fez nada. E mesmo que tivesse apresentado um bom futebol durante a temporada, tudo seria esquecido após o gol de hoje.

Esse time do Al Ahly tem uma defesa confusa, mas conta com bons jogadores do meio para frente e apresenta toque de bola e entrosamento satisfatórios.

Aos trancos e barrancos, o Inter segurou até o final, e agora espera Barcelona ou América. E garanto: o time vermelho jogará melhor que hoje, mesmo que isso não seja garantia de vitória.

Sobre os jogadores:
Clemer - bem, falhou apenas ao se fresquear na lateral
Ceará - regular, marcou bem, mas não apoiou
Índio - bem
Eller - bem
Hidalgo - mais ou menos, jogou melhor depois que se machucou
Edinho - abaixo da sua média recente, errou quase tudo
Wellington Monteiro - igual ao Edinho
Alex - o pior do time, começou fazendo umas balacas e depois errou tudo
Fernandão - bem, o mais lúcido de todos, apesar de ter sumido em alguns momentos
Iarley - regular, sentiu a inoperância do meio-campo e não teve sucesso nas jogadas individuais
Pato - bem, para um garoto de 17 anos, até supeou as expectativas
Rubens Cardoso - mais ou menos, mas por incrível que pareça gostei de sua entrada
Luiz Adriano - bem, não fez nada, mas marcou o gol da vitória
Vargas - bem, entrou e ajustou o meio-campo do time, prendendo a bola em momentos importantes

Saudações,
Douglas Ceconello.

Al Ahly S. C. (EGI) 1 - 2 S. C. Internacional (BRA)

Minuto a minuto. Ou nem tanto, como sempre:

50': FINAL! FINAL! FINAL EM TÓQUIO!
Apertadinho, apertadinho durante o jogo, o torcedor colorado solta as pregas depois do apito final e comemora.
INTER NA FINALÍSSIMA

Será domingo, 17 de dezembro, o maior dia dos 97 anos de história do clube.
Agora aguardaremos a definição do adversário colorado que será conhecido amanhã. Barcelona-América de México na mesma bat-hora, 8h20, em Yokohama.

49': Índio espana o cruzamento pra fora da área colorada. Alex complementa com um bico.
47': UHHHHHHHH!!!!! Fernandão que não fez praticamente nada o jogo todo entra na área e chuta em cima do goleiro. Possivel penal na área egípcia. No contra-ataque, impedimento do atacante do Al Ahly.
45': Teremos mais CINCO minutos. Falta com certo risco a favor do Al Ahly. O levantamento na área vai direto pra fora.
44': O Inter começa a tocar a bola, segura o jogo. Vargas se apresenta pra este tipo de jogo.
41': Rogério Boelke, plantao da Guaiba aparece para dar o publico pagante do jogo: 33.690. Aquém do esperado, menos do que Jeonbuk-América; nitidamente por influencia da proximidade Coréia-Japão.
40': Edinho é mais um a provar de longe. Sem resultado.
39': Falta no bico direito da área. O levantamento acaba nas maõs de Clemer, apesar da força aérea de Alexandria.
37': Terceira substituição do Al Ahly: sai o goleiro El Hadary, entra Abdelhamid.
Substituição no Inter: sai o hoje pouco inspirado Iarley, entra Vargas.
35': A partida se esfria. Nada acontece nos últimos momentos. O goleiro egípcio continua sentindo, cai no gramado e pede pra sair.
30': O goleiro El Hadary cai e recebe atendimento. Bola parada. Mais um corner. A zaga tira pra linha de fundo outra vez. Novo corner, a zaga dá de canela pra trás e o goleiro recuperado agarra sem exaltações.
28': Aparenta predestinação. No segundo corner seguido, Ceará cruza a meia altura. Luiz Adriano se antecipa à zaga e mete no canto oposto. A bola anda bate na trave antes de entrar.
Substituição no Al Ahly: sai El Shater, entra Sedik.
27': GOOOOOOOLLLLLLLLLLLLL DO IIIIIIIINTEEEEERRRRRRRRRRRR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
26': Flávio cruza rasteiro. Aboutrika não alcança e Clemer volta a ter contato com a bola. Na sequencia, corner colorado pela esquerda. Ceará tenta duas vezes, novo corner.
24': W.Monteiro abusa e uma quebra mais uma lâmpada dos refletores do estádio ao tentar colocar em órbita uma bola que deveria se direcionar ao gol.
23': O Al Ahly coloca o Inter na roda, o que é impressionante. O momento colorado é ruim. R.Cardoso cruza malíssimamente. Logo depois, Flávio, destaque da 2a. parte, chuta a gol. Fora.
19': Substituição no Inter: sai Hidalgo, entra Rubens Cardoso. Pato cai no gramado, pede pra sair e é atendido. Sai Alexandre Pato, entra Luiz Adriano.
17': Iarley cai na área. Acho que não foi nada, mas posso estar errado.
16': Gritos tímidos de 'VAMO INTER' esboçam uma reação da torcida. Chute de Hidalgo de longe para longe.
13': Falta feia de um egípcio em cima de Hidalgo. Flávio leva o amarelo.
10': Clemer é figura destacada da partida. Tira a bola da área pra lateral. Na esperteza egípcia, a cobrança é rápida. Cruzamento direto na cabeça de Flávio que agradece o presente, encobre e cumprimenta o goleiro colorado. Bucha!
9': GOOOOOOOOLLLLLLLLL DO AL AHLY!!!!!!!!!!!!!!!
7': Alexandre 'ROBINHO' Pato 'FOQUINHA' faz gracinhas pela lateral do campo, dominando a bola três, quatro vezes no ombro. A atitude atiça a 'ALMA FARAÔNICA'.
6': Gritos de 'CRUZA! CRUZA!' saem da minha boca. Sei que não vai funcionar, mas não custa nada tentar.
5': Pato sente frio já que por baixo da camisa se vê que ele está com outra de treinamento.
4': Pausa pra mijar. Volto e o resultado continua 0-1. Nada de mais aconteceu aparentemente.
09:23 - 0': Arranca a segunda parte.Troca o Al Ahly: sai Mostafa, entra Moteab.

Queimo a língua e os lábios com a goiabada do recheio da media-luna. Já disse pro pai não esquentar no microondas, mas não adianta, ele fez de novo.

No intervalo, vemos matéria de Marcos Uchoa da Globo sobre a inscrição da candidatura de Ricardo Teixeira para a Copa-2014. Sendo candidato único de Sudamerica a sediar a Copa, Teixeira perderá esta apenas pela incompetência própria e do país, caso alguma das duas coisas aconteça.
O mais provável é que a copa aqui se torne mesmo realidade, apesar de tudo.

47': Final da primera parte. Pausa pro café e duas media-lunas.
46': UHHHH!!!!! Bola na área colorada. Um africano entra de voleio mas joga a pelota na lua.
45': Pato recebe lançamento e se livra dos zagueiros. Desgraçadamente chuta fraquinho.
45': Teremos mais DOIS minutos de acréscimo.
43': 'Pedrito' Iarley colhido no impedimento pelo árbitro já que o bandeira não levantou a quadriculada auri-rubra.
42': Gomaa leva o amarelo depois de falta em cima de Alex Raphael.
41': Flávio cruza e Clemer intercepta. A tocida sente o momento desfavorável e arrefece os ânimos. Pato impedido mais uma vez.
38': UHHHHHHHH!!!!!!! Boa jogada dos descendentes dos faraós. A bola vai da esquerda pra direita. Vem o cruzamento e um tiro da entrada da área faz o Clemer apertar ao ver a bola estourar no seu poste direito.
37': UHHH!!!!Falta de 35 metros. El Nahas manda a bomba no alto. Clemer voou pra meter a corner. Mais uma vez, nada acontece.
35': Cruzamento perigoso da direita. O goleiro El Hadary vai bem na bola.
33': Shawky chuta bem de longe, sem perigo.
31': Falta da direita. Índio afasta de cabeça. Na sequencia, jogada pelo meio da área acaba numa conclusão desviada por F.Eller a corner. Como sempre, o corner não resulta em nada de útil.
28': Ouvem-se os cânticos tradicionais do Beira-Rio em Tóquio. Eller lança Iarley e vem mais um impedido. Ferenandão recebe o amarelo por falta cometida por trás.
24': Fernandão larga na frente pro Pato que se enrola. Um zagueiro dá um carrinho pra trás em cima do Alex e a bola encontra o nosso Pato lá na frente. Com tranquilidade ele mete no lado esquerdo do goleiro e comemora erguendo os braços aos céus.
23': GOOOOLLLLLL DO IIIIIINTEERRRRRRRR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
21': Desta vez é W.Monteiro a chutar. Alto, muito alto. Mais um corner africano, melhor que o primeiro. Pelo menos vai bem no meio da área. A zaga afasta.
18': Ceará prova mais uma vez de longe. Atinge a barra que sustenta as redes. Passou relativamente perto.
15': Primeiro corner do Al Ahly pela direita. Um dos piores escanteios que vi na vida sai direto pela lateral oposta.
14': Ceará cruza da direita. Pato 'chuteira amarela' cabeceia por cima.
11': UUHHHHHHHHH!!!!!! Alex bate falta de longe e fica com o rebote, arranca pela esquerda e cruza. Hidalgo completa por cima do gol. O juiz marcava outro impedimento. Mas errar esse gol foi igualmente lamentável.
9': UHHH!!!Hidalgo cobra curto, recebe de volta e cruza. O juiz marca o impedimento. Na sequncia um esperto bota pra dentro e nao leva o amarelo. Ficou barato.
8': Bola com Pato pela primeira vez. Cava o corner.
7': Iarley chuta de longe. Longe do gol novamente.
5': Bola no ataque africano bem trabalhada. Após sequencia de troca de passes, nada acontece.
3': Falta da intermediária esquerda para o Al Ahly. Aboutrika bate e Clemer amarra com tranquilidade.
2': Cruzamento pretensioso na área Clemer bota a mão na bola pela primeira vez.
1': Chute de 35 metros de W.Monteiro, primeira bola a gol. Longe
08:20 - 0': Arranca a partida.

08:20 - Pela melhor qualidade das imagens, me rendo e coloco na Globo definitivamente. Mas como o Claudião não tá no comentário, tiro o volume e vou de Rádio Guaíba.

08:15 - Vemos as equipes alinhadas no túnel, Inter todo de branco com mangas compridas, Al Ahly de camisetas e meias vermelhas e calções pretos.

08:05 - As primeiras imagens da Globo e da CNT/JB mostram arquibancadas vazias. Público aparente de umas 10, 15 mil pessoas. Chove de leve no Japão.

13 de dezembro marca a primeira conquista brasileira em Tóquio. Em 81, o Flamengo comandado por Paulo César Carpegiani matava o Liverpool por 3-0 e Zico levantava a taça mais relevante da sua carreira.

Alinhações
Al Ahly: não disponível, por falta de comunicação com o Estádio Nacional de Tóquio.
El Hadary; El Shater, Said, El Nahas, Goma, Mohamed, Ashour, Mostafa, Shawky, Aboutrika, Flavio. Foi o que deu pra arranjar.
S. C. Internacional: Clemer; Ceará, Fabiano Eller, Índio, Hidalgo; Wellington Monteiro, Edinho, Alex, Fernandão; Iarley, Alexandre Pato.

Bases para entender melhor:
Veremos hora de Brasília e minuto de jogo antes de qualquer coisa, como no exemplo a seguir:
08:20 - 0': Arranca a partida.

Para chegar em outro patamar

Faltam menos de 16 horas para o Inter começar sua participação no Mundial de Clubes, contra o Al Ahly. Está tudo estranhamente calmo.

É óbvio que a ambição de todo colorado aponta para apenas um caminho: vencer o Mundial e ver esse time dar o passo mais alto da história do clube, e comigo não é diferente. Por isso mesmo, estou procurando os motivos da aparente tranqülidade que apresento. Chega um momento em que começam a aparecer calafrios, ansiedade, desejo de vitória e temor pelo fracasso, mas não é algo opressivo, está menos angustiante que uma final de Gauchão decidida em Gre-Nal, por exemplo. De forma alguma se compara à síncope de três semanas que tive no final da Libertadores. A vida praticamente parou, e tudo ganhava ou perdia sentido sem o menor critério. Apenas uma imagem aparecia limpa e clara na mente: A Copa. Tudo mais girava em torno dela e a ela rendia homenagens.

Justamente por isso a festa de uma possível conquista do Mundial pode ser mais alegre, pois não carrega uma alta dose de sofrimento guardado. Então, depois de levantar a taça, talvez haja leveza para sair cantando pelas ruas grudado em uma garrafa qualquer. Dançar nu no espelho d'água da Redenção, gritando "sou campeão do mundo", feliz pela denominação do triunfo e pela sonoridade e significado da palavra "mundo". No entanto, no fundo saberei que bom mesmo foi a Libertadores, quando não tive ânimo para festejos e saí do estádio direto para casa, com o objetivo de extrair sem balbúrdia o máximo daquele momento, e depois, enfim, descansar os músculos entrouxados. A decepção pela perda do Mundial, por sua vez, também não deve ser tão acintosa.

Talvez esse relativo afastamento aconteça por ser uma competição de tiro curto, apenas duas partidas. Ou pelo clima etéreo de jogar num país distante, longe da torcida e da boa selvageria dos trópicos. Também há a possibilidade de eu estar totalmente intoxicado pelo álcool excessivo das últimas semanas. Mas o mais provável é que, temerosa com a experiência de agosto, alguma pessoa próxima esteja me dopando há dois meses.

Quanto à estréia, estou temeroso. Entendo que o Inter é favorito e deve passar, mas uma derrota não me surpreenderia tanto quanto à maioria das pessoas. Não há nenhum motivo específico para isso, talvez a instabilidade colorada depois da Libertadores ou o quase total desconhecimento do adversário e de suas potencialidades. Paradoxalmente, tenho a certeza íntima de que o Inter será campeão caso chegue à final.

A escalação é a mais adequada para o momento:

Clemer; Ceará, Índio, Eller e Hidalgo; Edinho, Wellington Monteiro, Alex e Fernandão; Pato e Iarley.

Os filhos de Rá vão a campo com:

El Hadary; Mohamed, Gomaa, Ashour e El Shater; Shawky, Aboutrika, Shady, Ahmed, Emad e Flavio.

A arbitragem será de um malaio qualquer.

E era isso. Inter, faz tudo direito que as coisas sairão bem. Deixa a força para a final.

Saudações,
Douglas Ceconello.

Jeonbuk Motors (RCS) 0 - 1 C. de F. América (MEX)

Minuto a minuto. Nem tanto, como sempre:
48': FINAL! FINAL! FINAL! FINAL DE PARTIDO!!!
Jeonbuk Motors (RCS) 0 - 1 C. de F. América (MEX)
América, un paso adelante!
Te veremos na quinta-feira (jueves) para encarar o BARÇA.
Saúdos, Vitor VEC

47': AAAAAAHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!! Impresionante o gol que me perde o pessoal da Televisa. Um depois do outro, Cabañas e Mosqueda (A). O primeiro entra sozinho na cara do goleiro e dá em cima dele. No rebote, Blanco larga de calcanhar atrás pro segundo e chuta por cima do travessão.
45': Teremos mais TRÊS minutos.
44': UUUUUUHHHHHHHHH!!!!!! Cabañas (A) entra em velocidade num lançamento e fica no mano a mano com um coreano. O zagueiro dá um toquinho que tira fininho da própria trave. Bola a corner.
44': UUUHHHHHHHHH!!!! Quase o segundo. Cabañas (A) prepara a salsa dentro da área, tira dois pro baile mas não engana o goleiro, que fica com a redonda.
40': Amorcegando o jogo, o treinador do América tira o velhinho e cansado Piojo Lopez e põe mais um defesa.
39': Contra-ataque americano de Cabañas e Piojo Lopez (A). Este último chuta fraco nas mãos do goleiro.
35': Bola passada de um lado a outro no ataque americano. Ela cai na direita pro Cabañas (A) que cruza. Ricardo Rojas (A) entra desajeitado. Certamente ele treinou a jogada pra enganar o goleiro. A bola entra calma e sorrateiramente no gol em que o Renato (GRÊMIO) marcou suas duas buchas históricas em 11 de dezembro de 1983.
33': GOOOOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLL DE AMÉÉÉÉRICAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!
32': Possível penal na área coreana. O juiz não vê. Mesmo assim foi fora da área.
31': Bola trabalhada de lado a lado no ataque americano. Lançamento que não dá em nada. O contra-ataque idem.
26': Fabiano Luxemburgo (A) merecidamente substituido. Agora vai.
24': UHHHHHH!!!! Quase que a zebra aparece. Um loco (não-oriental) do time coreano avança pela esquerda e chuta em cima do goleiro, que foi na bola A LA NAVARRO MONTOYA. Quase.
23': Balão de lado a lado é a tônica destes últimos cinco minutos. Nada que mereça comentários.
16': Fabiano Luxemburgo (A) perde a bola na intermediária e provoca o contra-ataque coreano. O goleiro Ochoa (A) defende o chute com a mão esquerda.
15': O comentarista do nosso canal nacional, sem conhecer direito as equipes, vai no senso comum e manda bala mais ou menos o seguinte: "Melhor o pessoal do América começar a jogar agora. Porque depois o preparo físico dos coreanos vai dominar o final da partida". Não há palavras.
10': O pessoal da Coréia mostra que entende mais de suspensão e balanceamento e começam a levantar os jogadores mexicanos afu. Terceiro cartão amarelo pra eles.
8': O lance mais perigoso da Hyundai Motors. Falta a dois passos da risca da grande área. Como era de se imaginar a bola vai na barreira.
6': Blanco larga na frente pro Cabañas (A) muito a frente. O goleiro coreano sai do gol tranquilamente.
3': Falta da esquerda, levatamento na área americana. O goleiro sai bem de soco e afasta. No rebote uma tentativa e malabarismo não funciona. Mas essa daí levou perigo.
Arranca a 2da. parte.
Neste intervalo, informamos ao possível leitor desavisado que a primeira partida do Mundial foi Al Ahly (EGI) 2 - 0 Auckland United (NZL).
A consequencia deste resultado é que o Inter enfrenta os vencedores. Mais do mesmo em Deus Rá no caminho do Inter
46': Minuto adicional no qual nada acontece. Vamos ao intervalo com o 0-0 inicial. Pausa pro café, media-lunas, pão e frios.
43': Lopez (A) faz a parede. Villa (A)(tataraneto de Pancho) entra rasgando na área mas chuta de bico pra fora.
39': Jogadinha pelo miolo da zaga de Blanco (A) a Cabañas (A) e este chuta perto da trave direita dos coreanos. Tá saindo o gol asteca.
37': UHHHHHHH!!! Lopez (A) vai ao fundo pela esquerda e cruza. O goleiro se antecipa mas se perde com a bola entre suas pernas. Quase.
34': Falta no Fabiano Luxemburgo (A), talvez a equipe melhore, considerando que não haverá mais chutes de tão longe da área.
33': A zaga americana aparenta se espantar demasiadamente. Num cruzamento coreano sem que houvesse um na área de olhos puxados, um mexicano afasta a orner, sem motivo aparente.
26': Fabiano (A) chuta de longe para longe, muito longe.
25': Bola na área americana assusta a todos e um corte leva ao mais um corner. Depois de um tae-kwon-do na redonda, no pasa nada.
22': Piojo Lopez continua sendo o atacante mais perigoso da partida. Cruzamento da direita de Blanco (A) pro centro da área. Lopez (A) da um toquinho que tira o goleiro e o gol do caminho da bola.
20': O locutor do canal 46 - CNT/Jornal do Brasil (ex-CNT/Gazeta) avisa que CLODOVIL VEM AÍ! AGUARDE!!!
17': O Piojo (A) vê o goleiro adiantado e tenta encobri-lo, não consegue. Rijkaard (Treinador do BARÇA) é flagrado com cara e sono nas tribunas.
10': Corner pro time da Hyundai que não dá em nada. No contra-ataque, Fabiano (aquele ex-Inter e sócio do Luxemburgo) dá o primeiro chute a gol da partida.
8': Tosquíssima jogada de plástica imensa do goleiro coreano que mata a bola no joelho de modo grosseiro. Piojo López (A) não consegue aproveitar a bola redondinha que sobra pra ele.

Nossos serviços de comunicação com o outro lado do mundo deram pane antes da partida e continuamos a enfrentar problemas de toda ordem como não ter cafezinho no início da manhã e falhas do teclado.

Destaques iniciais das alinhações:
Por parte do América identificamos Cuautemoc Blanco e Duilio Davino de México, Claudio 'Piojo' Lopez de Argentina, Salvador Cabañas de Paraguay e Fabiano Souza (Costa?!?) do Brasil.
Por parte do Jeonbuk, nada.

As equipes vestem:
Jeonbuk: Branco total com detalhes em preto ou azul-escuro, já que minha TV tem muitos fantasmas. Ataca da esquerda para direita no 1º tempo.
América: Azul clássico com detalhes amarelos. Ataca da direita para esquerda no 1º tempo.

Estádio Nacional de Tóquio - exatos 23 anos após a gloriosa conquista tricolor de Porto Alegre.

Deus Rá no caminho do Inter

Em um jogo praticamente sem atrativos, os egípcios bateram um bando de padeiros, açougueiros, pedreiros, dentistas e outros profissionais liberais.

A melhor coisa nesse time do Auckland é que eles batem, e não têm vergonha. Praticamente o único setor do time que funciona é a defesa, com um goleiro totalmente obeso. Nenhuma troca de passes, nenhuma jogada. Qualquer falta do meio-campo era levantada na área, na esperança de que um zagueiro marcasse gol contra.

Acho sensacional que um time amador dispute um Mundial de Clubes. Isso mostra que por mais profissional que esteja o futebol atual, a várzea sempre se faz presente, infiltrando-se sorrateiramente nos maiores eventos.

O Al Ahly tem três bom jogadores na frente. Aboutrika, Flavio e Ahmed fazem boas jogadas, mas também não são nenhuma maravilha. O 2 a 0 ficou de bom tamanho para os egípcios, que em 2005 tinham ficado na última posição.

Saudações,
Douglas Ceconello.

O bicampeonato do Santos

Estou entre os que não discutem a supremacia absoluta de Pelé sobre qualquer ser vivo que já tenha chutado uma bola. Até tentei pensar diferente, só por birra, mas depois de ver aquele filme genial, não deu, entreguei os pontos.

Se não fosse pelo ex-namorado da Xuxa, o time do Santos poderia ser comparado a algumas outras esquadras clássicas, como o Peñarol dos anos 60, o Botafogo da virada de 1950 para 1960, ou ainda La Maquina do River Plate nos anos 40. Mas não dá. Nem eu consigo refutar que Pelé foi Deus de chuteiras.

Pois em 1962 o timaço da Vila chegou ao Mundial depois de vencer na final da Libertadores o fantástico esquadrão do Peñarol, então detentor do maior título do futebol. O Santos encontrou o Benfica na final e não teve nenhuma piedade de Coluna, Santana, Eusébio e outros.

Depois de uma vitória relativamente difícil por 3 a 2, no Maracanã, os brasileiros esmagaram o Benfica no jogo de volta. Naquele 11 de outubro, em um Estádio da Luz com mais de 70 mil pessoas, o Santos aplicou nada menos que 5 a 2, com três gols do pai do traficante.

Lima, Zito, Dalmo, Calvet, Gilmar e Mauro. Dorval, Mengalvio, Coutinho, Pelé e Pepe

Em 1963, o Santos bateu duas vezes o Boca Juniors na final da Copa. Na primeira partida, 3 a 2 no Brasil. No jogo de volta, 2 a 1 na Bombonera, em uma das maiores carnificinas de que se tem notícia. Os brasileiros enfrentaram o Milan para decidir o título mundial. E daí a coisa foi feia.

No primeiro jogo, no San Siro, 4 a 2 para os rossoneros. Na partida de volta, no Maracanã, diante de 150 mil pessoas, o Santos devolveu o placar, sem Pelé, mas com dois gols de Pepe. No terceiro e definitivo encontro, também no Rio de Janeiro e sem o inimigo do Romário, 1 a 0 para os santistas, insólito gol de Dalmo cobrando pênalti.

Justo prêmio para o melhor time do mundo na época. E desafogo para os santistas, que até bem pouco tempo atrás tinham só esses dois títulas para evitar as cornetas.

Escalações

1962
Gilmar. Mauro, Dalmo, Olavo, Calvet, Zito, Dorval, Lima, Coutinho, Pelé, Pepe.

1963
Gilmar. Ismael, Mauro, Haroldo, Dalmo, Lima, Mengalvio, Dorval, Coutinho, Almir, Pepe.

Saudações,
Douglas Ceconello.

Peñarol, três vezes o maior do mundo

O primeiro campeão mundial da América do Sul foi o Peñarol, que em 1961 bateu o Benfica numa melhor de três partidas. Os carboneros venceriam a disputa também em 1966 e 1982.

O clube uruguaio já havia chegado à disputa do Mundial em 1960, o primeiro da série, mas perdeu para o Real Madrid. Em 1961, o adversário foi o Benfica, que andava fazendo chover na Europa. Mas a esquadra portuguesa foi batida pelo Penãrol duas vezes e o título ficou na América do Sul.

No primeiro jogo, disputado no Estádio da Luz, os uruguaios caíram por 1 a 0, gol de Coluna. Na partida de volta, o Peñarol amassou o Benfica, aplicando 5 a 0 no Estádio Centenario. O desempate ocorreu dois dias mais tarde, em 19 de setembro, também em solo uruguaio. Num jogo equilibrado, os carboneros venceram por 2 a 1, com gols de Sacía. O jovem Eusébio descontou para o Benfica. Pela primeira vez um sul-americano conquistava o principal título do futebol mundial.

Em 1966, o Peñarol teve a chance de vingar-se do Real Madrid, a maior equipe da Europa. Mas o Peñarol vivia uma década sagrada. Duas vitórias por 2 a 0 sacramentaram o elenco carbonero como o maior time daquele ano. O primeiro jogo ocorreu em 12 de outubro, no Centenario, e Spencer anotou os dois gols. Na volta, em 26 de outubro, no Santiago Bernabeu, Spencer e Rocha completaram o serviço.

1966: Máspoli, Caetano, Mazuerkiewiez, Lezcano,
González, Varela, Rocha, Cortés, Joya, Spencer,
Abbadie y Goncalvez

Passados 16 anos, o Peñarol conquistou o seu terceiro título mundial. Em 1982, o adversário foi o Aston Vila. Na partida realizada em 12 de dezembro, no Estádio Nacional de Tóquio, o time sul-americano venceu por 2 a 0, com gols de Jair e Silva. A equipe uruguaia contava ainda com o genial arqueiro Fernandez e o indefectível Saralegui.

E assim por três vezes o planeta foi coberto com o manto aurinegro.

Escalações:

1961
Luis Maidana, William Martínez, Núber Cano, Edgardo González, Néstor Gonçálvez, Walter Aguerre, Luis Cubilla, Ernesto Ledesma, Alberto Spencer, José Sacía, Juan Joya. T: Roberto Scarone.

1966
Ladislao Mazurkiewicz, Juan Lezcano, Luis Varela, Tabaré González, Nestor Gonçálvez, Omar Caetano, Julio C. Abbadie, Pedro V. Rocha, Alberto Spencer, Julio C. Cortés, Juan Joya. T: Roque Gastón Máspoli.

1982
Gustavo Fernández, Victor Hugo Diogo, Walter Olivera, Nelson Gutiérrez, Juan Vicente Morales, Mario Saralegui, Miguel Bossio, Jair, Venancio Ramos, Fernando Morena, Walkir Silva. T: Hugo Bagnulo.

Por questões logísticas, não vamos falar de todos os títulos de forma separada. Colocaremos os posts por equipes campeãs.

Saudações,
Douglas Ceconello

Vestibular colorado

Após expectativas e especulações, foi divulgada a lista de atletas colorados que jogarão o Mundial de Clubes no Japão. Pato renovou e foi inscrito com a 11.

Faltam menos de 20 dias para a estréia na competição e o time colorado ainda está indefinido. Abel Braga apresentou um insólito esquema com três volantes no último final de semana, contra o Paraná. O técnico erra se alterar a escalação dos dois homens de contenção do meio-campo, já que Edinho e Wellington Monteiro estão jogando de forma satisfatória. O ingresso de Fabinho não faz qualquer sentido.

Entendo que o time pode ter um bom rendimento com três volantes, desde que sejam Edinho, Wellington Monteiro e Vargas, com o colombiano fazendo a terceira função. O maior probelma da equipe é o setor de articulação, pois Adriano é uma lástima e Alex ainda recupera-se de lesão.

A defesa mantém sua solidez com Clemer, Ceará, Índio, Eller e Hidalgo, um pouco inferior àquela que disputou a Libertadores, mas ainda eficiente. Os volantes, como disse, estão bem. E o ataque me parece que é o melhor para o momento.

Entretanto, faria algo diferente. Sei que Fernandão vive excelente fase e mexer no seu posicionamento pode ser um risco, mas ousaria escalar Alexandre "Pato" na frente com Iarlei e recuar o camisa nove para compor o setor de criação com Alex. Pelo menos para uma dessas duas partidas que restam pelo Brasileiro.

Dessa forma, minhas duas sugestões de time são:

Clemer; Ceará, Índio, Eller e Hidalgo; Edinho, Wellington Monteiro, Vargas e Alex; Fernandão e Iarlei.

Clemer; Ceará, Índio, Eller e Hidalgo; Edinho, Wellington Monteiro, Alex e Fernandão; Pato e Iarlei.

Tudo está tão errado que parece que vai dar certo. Há um clima de surrealismo que ronda o Beira-Rio. O time é indubitavelmente inferior ao da Libertadores, não há escalação definida, Vargas é reserva e Abel Braga adotou o uso de óculos escuros. A maior esperança é um guri que nunca jogou como titular. No tarô colorado, Fernando Carvalho pretende que Pato seja a carta do Louco.

A infalível lei da improbabilidade me garante que o Inter terá uma partida absurdamente difícil contra Aukland ou Al Ahly, e a final contra Barcelona ou América será marcada por dois zeros flácidos no marcador. E - dá-lhe absurdo - tudo ficará nas mãos de Clemer, nos penais.

Ah, a real boa notícia é que corre nos bastidores que Fernando Carvalho chegou a Abel e disse: "No Mundial, Michel e Adriano não".

Saudações,
Douglas Ceconello.

Confira a lista dos jogadores que vão ao Mundial:

Goleiros

1 - Clemer
12 - Renan
22 - Marcelo

Laterais

2 - Ceará
6 - Hidalgo
21 - Élder Granja
15 - Rubens Cardoso

Zagueiros

3 - Índio
4 - Fabiano Eller
13 - Ediglê

Volantes

5 - Wellington Monteiro
8 - Edinho
14 - Fabinho
17 - Vargas
20 - Perdigão

Meias

7 - Alex
16 - Adriano Gabiru
23 - Michel

Atacantes

9 - Fernandão
10 - Iarley
11 - Pato Alexandre
19 - Rentería
18 - Luiz Adriano

Campeões do mundo

A partir de hoje vamos falar dos campeões do Mundial de Clubes e, mais especificamente, dos sul-americanos que já venceram o torneio. A idéia é fazer um post para cada título obtido pelas equipes do continente, mas, para começar, vamos aos números gerais.

Obviamente, a supremacia é dos times sul-americanos: são 23 triunfos contra 21 dos europeus. Os maiores vencedores são o Boca Juniors, o Nacional e o Peñarol, com três títulos. Destaque para a mui guerreira cidade de Montevidéu, que tem seis canecos mundiais através de apenas duas equipes.

Em termos de países campeões, a Argentina leva vantagem, com nove conquistas. O Brasil aparece com sete, o Uruguai com seis, e o Paraguai tem um filho único, parido pelo Olímpia. Do começo da década de 1990 para cá, São Paulo e Boca Juniors salvaram a pele dos sul-americanos, já que os europeus vinham crescendo as unhas.

O maior perídodo de supremacia latina ocorreu entre 1977 e 1984, com títulos consecutivos de Boca Juniors, Olimpia, Nacional, Flamengo, Penãrol, Grêmio e Independiente. Em 1975 e 1978 o torneio não foi disputado.

Saudações,
Douglas Ceconello.

Acompanhe todos os campeões:

Copa Intercontinental

1960 Real Madrid
1961 Peñarol
1962 Santos
1963 Santos
1964 Internazionale
1965 Internazionale
1966 Peñarol
1967 Racing Club
1968 Estudiantes
1969 Milan
1970 Feijenoord
1971 Nacional
1972 Ajax
1973 Independiente
1974 Atlético Madrid
1975 não disputado
1976 Bayern München
1977 Boca Juniors
1978 não disputado
1979 Olimpia

Copa Toyota

1980 Nacional
1981 Flamengo
1982 Peñarol
1983 Grêmio
1984 Independiente
1985 Juventus
1986 River Plate
1987 Porto
1988 Nacional
1989 Milan
1990 Milan
1991 Crvena zvezda Beograd
1992 São Paulo
1993 São Paulo
1994 Vélez Sarsfield
1995 Ajax
1996 Juventus
1997 Borussia Dortmund
1998 Real Madrid
1999 Manchester United
2000 Boca Juniors
2001 Bayern München
2002 Real Madrid
2003 Boca Juniors
2004 Porto

Mundial de Clubes da Fifa
2005 São Paulo

Maiores campeões

Boca Juniors 3
Milan 3
Nacional 3
Peñarol 3
Real Madrid 3
São Paulo 3

Ajax 2
Bayern München 2
Independiente 2
Internazionale 2
Juventus 2
Porto 2
Santos 2

Atlético Madrid 1
Borussia Dortmund 1
Crvena zvezda 1
Estudiantes 1
Feijenoord 1
Flamengo 1
Grêmio 1
Manchester United 1
Olimpia 1
Racing Club 1
River Plate 1
Vélez Sarsfield 1

Países campeões

Argentina 9

Itália 7
Brasil 7

Uruguai 6

Espanha 4

Alemanha 3
Holanda 3

Portugal 2

Inglaterra 1
Paraguai 1
Iugoslávia 1

Do outro lado

Daqui a um mês colorados ou gremistas estarão comemorando. O Inter também será campeão do mundo ou o Grêmio continuará sendo o único gaúcho vencedor do torneio intercontinental. Ou as feridas de uma eliminação precoce ainda estarão abertas. Ou a Coréia do Norte terá bombardeado o Japão e nada disso aconteceu.

Faltando um mês para o início do Mundial de Clubes da Fifa, Impedimento começa sua maniqueísta cobertura. Todos nós temos bastante interesse na competição, queremos muito resultados frontalmente diversos.

Distante da disputa regional, pretendemos acompanhar de perto o meior torneio de clubes do planeta. América e Inter representam os latino-americanos na tentativa de barrar o Barcelona, que também busca um título inédito.

Seguindo os preceitos da Globo, cujos repórteres falam do Iraque estando em Londres, mandaremos um representante a Campina Grande, para ficarmos mais próximos do Japão. Ou para a Banca do Japonês, no Mercado Público de Porto Alegre. Ainda decidiremos.

Certo é que faremos plantão no consulado nipônico, o qual já nos ofereceu uma diversidade inimaginável de gueixas.

Saudações,
Douglas Ceconello.

Antes do apito final ainda vale

47 do 2º tempo, a partida por terminar. O goleiro Cássio (tem futuro) com a bola na mão, berra pro time todo avançar e dá um bago pra frente.
A defesa carioca bate cabeça e lá se vai o Herreriña 'a la muerte' pela bola e dá a testada na bola. O goleiro, político e ex-presidente Fenando Henrique sai desastrosamente do gol e pelota adentro.

Como no confronto do primeiro turno, o resultado foi buscado nos descontos e pelo 18 gremista, que também entrou na 2a. parte. Coincidências a parte, o espírito do Grêmio é este.
Herrera; porque a gurizada gosta do cara? O pessoal 'especialista' daqui não consegue entender ou finge que não sabe, nazismos a parte porque ele é estrangeiro. Os zagueiros do Fluminense ja entenderam o porquê.

DENÚNCIA

No jogo contra o S.Paulo do último domingo, o Grêmio deixou milhares de torcedores do lado de fora. Supostamente os ingressos acabaram na manhã da 4a.-feira da semana passada.
Supostamente eu repito. Pois nesta 3a.-feira o site da CBF divulgou que sobraram nada mais nada menos que 4 MIL INGRESSOS. Verdade que a maioria eram exclusivos para os idosos. Mas mesmo assim, chamou a minha atenção as 87 arquibancadas, teoricamente esgotadas. É razoável pensar que ingressos estejam sendo desviados, e com alguém uma grana por fora, evidentemente.

FES-TE SOCI
Recebi uma corrrespondência de nada mais, nada menos do que o seu FCBARCELONA.

O meu endereço é um mero detalhe, portanto está fora.

Confere o detalhe.

Uma consulta ao seu FCB resultou nesta correspondencia, na qual junto com a resposta já aproveitaram e enviaram inclusive o número de sócio: 154597. 154 mil sócios. Impressiona. Disparado, é o clube com mais sócios no mundo.
E a busca pelo sócio continua, para alcançar 'El Gran Repte' (O Grande Desafio), como é denominada a estratégia de marketing para o sócio.
€142, perto de R$400 anuais. Aproximadamente é o mesmo preço praticado no nosso mercado - no Grêmio é R$350 e no Inter, R$340. É claro que lá não se tem acesso ao estádio gratuitamente como aqui. Por outro lado, ganhamos umas 10 vezes menos que os torcedores deles.

Pra fechar, inicia hoje a Feira do Livro, que se extende cada vez mais pelo centro da cidade. A área infantil seguirá dentro do cais desativado do porto, fato que dará trabalho novamente pro pessoal do trânsito.

Saúdos, Vitor VEC

Africanos e neozelandeses no caminho do Inter
Barcelona deve enfrentar las aguilas do América

O Inter contou com a sorte na definição das chaves do Mundial, realizada nessa madrugada no Museu do Futebol Japonês, em Tóquio.

Se para muitos a equipe vem tendo bem pouco juízo, o DESTINO parece estar disposto a colaborar. No sorteio ficou definido que o Inter vai enfrentar o vencedor do confronto entre Auckland x Campeão da África. Dessa forma, os colorados evitam um possível embate com o América do México, que deve cruzar o caminho do Barcelona.

Apesar do site da Fifa anunciar que o sorteio envolveria todas as equipes, o Inter tinha a informação de que o América não cairia na sua chave, sendo o confronto entre asiáticos e africanos aquele que decidiria o inimigo colorado. Como a garantia havia sido feita por Ricardo Teixeira, obviamente não era verdadeira, e parece que a sorte decidiu tudo.

Abaixo segue a tabela do Mundial e os confrontos que faltam para definir os campeões da África e da Ásia. Destaque para o ORLANDO PIRATES.

Matando um quatro patas,
Douglas Ceconello.

Tabela do Mundial

Quartas-de-finais

Partida 1 – 10/12 – Auckland x Campeão africano, em Toyota
Partida 2 – 11/12 – América (MEX) x Campeão asiático, em Tóquio

Semifinais

Partida 3 – 13/12 – Inter x Auckland ou Campeão africano , em Tóquio
Partida 4 – 14/12 – Barcelona x América ou Campeão asiático, em Yokohama

Terceiro Lugar

16/12 - quem perder as semifinais disputa o terceiro lugar

Final

17/12 – Vencedor da partida 3 x Vencedor da partida 4, em Yokohama

As Copas do outro lado do mundo que definem as duas vagas restantes

África

30/9 - Orlando Pirates 0x0 CS Sfaxien
1/10 - Al Ahly 2x0 ASEC de Abiyán

14/10 - CS Sfaxien x Orlando Pirates
15/10 - ASEC de Abiyán x Al Ahly

Finais acontecem em novembro.

Ásia

27/9 - Al Karama 0x0 Al Qadisiya
27/9 - Jeonbuk Motors 2x3 Ulsan Horang-I

18/10 - Al Qadisiya x Al Karama
18/10 - Ulsan Horang-I x Jeonbuk Motors

Finais em 1/11 e 8/11