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Sobre audiovisuais

Labirinto do Fauno: mau filme. Um conto de fadas, invadido aleatoriamente por cenas violentas. Se há metáforas na relação entre fantasia e realidade retratadas no filme, eu não sei. Assim, qualquer coisa pode ser interpretada maravilhosamente. Metáforas são coisa do século passado, não tenho mais tempo a gastar com charadas. Mas o monstrão com os olhos nas mãos é legal.

Borat: muito engraçado - até demais. A curiosidade agora é saber quais cenas foram ensaiadas, e quais foram feitas sem o conhecimento dos coadjuvantes.

Scoop - o grande furo: Tenho aversão a toda obra de Woody Allen, mas aceitei um simpático convite para assistir este filme. De fato, tal subtítulo (o grande furo) deveria ser estendido a todas as películas do Didi Mocó nova-iorquino (a cena inicial com o barco d'A Morte é 100% Trapalhões). O filme é tão ruim, e os atores são tão mal dirigidos, que ao final eu já estava solidário à atuação engraçadinha do diretor de 71 anos, e dei algumas risadas. Tomara que ele pegue a Scarlett.

Páginas da Vida: assisti aos dois capítulos finais da novela, e sofri demais. Ataques em série de vergonha-alheia, e um constrangimento sem limites na resolução de todos os plots da história, com diálogos absolutamente idiotas e pessoas dançando ao redor de fantasmas. Fim do Brasil.

O Álbum do Ano: comprovando que toda a música acabou antes da virada do milênio, tomei meu tempo para escutar com cuidado o "Album of the Year", último disco do paradigma chamado Faith No More, lançado em 1997. Faith no More é uma daquelas bandas que parecem nunca ter sido amadoras. Além disso, não sei o que dizer.