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no mínimo a perigo, de novo
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no mínimo a perigo, de novo
Primeiro, foi o Notícia e Opinião, ou NO. O projeto de Marcos Sá Corrêa reuniu ótimos repórteres e articulistas e produziu muita coisa boa, mas não conseguiu se manter sobre as próprias pernas e acabou tendo de firmar uma parceria com o iG [leia-se Brasil Telecom]. Deu bastante certo, o webjornal evoluiu, transformou todas as colunas em blogs com espaço para comentários de leitores e se tornou uma referência no jornalismo. Agora, a BrT resolveu rifar o No Mínimo, que ainda não encontrou nenhum patrocinador.
Quando tinha mais tempo livre, passava boa parte dele lendo os artigos de Pedro Doria, Ricardo Setti, Guilherme Fiúza, Luiz Antonio Ryff, Tutty Vasques, os dois Xicos e Carla Rodrigues, e debatendo com outros leitores e com os próprios autores nos espaços para comentários. O espírito de comunidade que conseguiram criar em torno de conteúdo de qualidade é coisa rara no jornalismo e, a meu ver, o maior patrimônio do No Mínimo. Chega a ser meio ridículo que não consigam um novo patrocinador. Talvez o webjornal até não dê um grande lucro, mas há muitos produtos em portais brasileiros que dão prejuízo e servem apenas para "marcar posição estratégica". Isto é, investimento em imagem. Não vejo melhor cosmético para um portal do que contar com a equipe formada por Marcos Sá.
Um detalhe que deixa a coisa ainda mais triste é o fato de que meu amigo Daniel Galera havia recém começado a publicar a ótima coluna Jogatina.
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