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web 2.0 com chimarrão
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web 2.0 com chimarrão
Entrou no ar esses dias o Eu Acho Que, um site que, segundo seu criador, o jornalista PC Flores, "foi concebido com o objetivo de criar um espaço na internet para que as pessoas tornem públicas a suas opiniões e posicionamentos sobre qualquer assunto". Não é um site de notícias, mas de artigos. Os melhores ganharão destaque na capa, e também há um box para o "mais comentado".
Duro é agüentar o festival de clichês na justificativa para sua existência:
Criado em um momento chave para a comunicação mundial, em que as informações estão, mais do que nunca, fragmentadas, Eu Acho Que entende que este tipo de site tem um caráter agregador, baseado no conceito de conteúdo colaborativo da web 2.0.
Parece um parágrafo saído de um daqueles geradores automáticos de texto que usam qualquer tipo de expressão retardada sobre Web 2.0. (Aliás, nesse quesito nada supera a expressão lounge networking, usada pela organização do Digital Age 2.0 para se refererir à troca de cartões de visita durante o cafezinho.) Mas o grande problema mesmo de mais esse site de mídia cidadã é que não parece ter nenhuma diferença de tantos outros que andam por aí. O Jornal de Debates e o Overmundo são ferramentas muito melhores, por exemplo.
A única vantagem que dá para apontar no Eu Acho Que é ter mais assuntos locais. Mas, é claro, isso depende de conseguirem manter o foco à medida que novos colaboradores começam a usar o serviço. Porto Alegre bem que precisa de um site que agregue discussões abertas e troca de idéias sobre os problemas da cidade.
Dica da Helena Kempf.
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