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entrevista para o comunique-se
A repórter Izabela Vasconcelos me entrevistou sobre o Twitter para o Comunique-se. Confesso que não entendi o que eu quis dizer com "[o Twitter] divulga o blog convencional, já que dá espaço para isso". Talvez deva entrar em contato com a jornalista e perguntar.
Segue a matéria.
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Twitter: ferramenta útil também para os jornalistas
Escola de Comunicação
"O que você está fazendo?", A pergunta foi o ponto de partida para a criação, em 2006, do Twitter, servidor para microblogging que permite aos usuários o envio de atualizações de, no máximo, 140 caracteres.
A ferramenta, criada pela a Obvious, não demonstrava grandes pretensões. Com atualizações via SMS, comunicador instantâneo, e-mail, site ou programa especializado, o Twitter começou somente com tarefas corriqueiras dos internautas. Aos poucos, novas utilidades foram criadas.
Exemplo recente disso foi a repercussão do assassinato da ex-primeira ministra do Paquistão Benazir Bhutto. As primeiras informações começaram a chegar pelo Twitter e rendeu um grande debate entre os internautas.
Dan York, do blog Disruptive Conversations, enumerou os 10 principais usos que ele faz do Twitter, como: fonte de notícias, rede de perguntas e respostas, ferramenta de interação, descontração e atualização, diário de viagens, diário de eventos, ferramenta para marketing/relações públicas, ferramentas de aprendizagem, diversão e, por último, nas próprias palavras dele, lição de humildade e brevidade, já que os 140 caracteres máximos, pedem objetividade e síntese.
O Twitter já virou tema de listas de discussões em muitos grupos. Alguns acreditam que a ferramenta trouxe uma novidade e também praticidade, mas outros afirmam que o Twitter não trouxe nada diferente de um blog convencional, e que não representa mudanças no trabalho dos jornalistas.
"Não vi nada demais na ferramenta, acho que está havendo um entusiasmo exagerado em relação ao Twitter", afirma o jornalista Alexandre Carvalho. Ele diz que a ferramenta pode ser melhorada com o tempo ou não, mas acredita que outras ferramentas podem fazer coisas muito parecidas com as que o Twitter faz.
Nas mãos dos jornalistas
O Twitter é usado por muitos na narração de eventos em tempo real. Marcelo Träsel, jornalista e professor da PUC-RS, usou o Twitter para fazer a cobertura de um evento da faculdade, com narrações em tempo real. "Os alunos gostaram muito. Ajudou, inclusive, as pessoas que estavam fazendo matérias sobre o evento", explica.
"O Twitter traz um fluxo de informações contínuas e curtas. O melhor é a velocidade, as respostas chegam muito rápido", analisa a estudante de jornalismo Gabriela Zago, que escreveu um artigo sobre a ferramenta para o Observatório da Imprensa.
Gabriela fez um mapeamento em seu blog com as utilizações do Twiiter pelo mundo, como o uso da ferramenta para acompanhar as prévias das votações de 2008 em Iowa, informações sobre a greve dos roteiristas dos EUA, cobertura dos incêndios na Califórnia em outubro de 2007, política no Quênia, entre outros.
Para Träsel, o Twitter não trouxe grandes novidades, mas simplificou uma ferramenta e a tornou eficiente. Na sua opinião, o Twitter apresenta duas diferenças principais dos blogs convencionais: dá vazão a idéias e pensamentos curtos e ainda divulga o blog convencional, já que dá espaço para isso.
No CES (Consumer Electronics Show), maior feira de tecnologia do mundo, muitos jornalistas fizeram a narração do evento pelo Twitter. Veículos como o New York Times, CNN, BBCBrasil e IG usam a ferramenta para divulgar suas atualizações.
Outra novidade, fruto do Twitter, é o ReportTwitters, site que reúne jornalistas que usam a ferramenta para encontrar fontes e divulgar atualizações.
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