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F. EM PORTO ALEGRE resumo: release: Tirando uma ou outra apostila ilustrada sobre as realizações do governo, não se fazem mais revistas em quadrinhos de humor no Brasil. Nas bancas só se encontram gibis de super-herói (dúvida: por que caras com todo aquele poder acabam indo trabalhar com jornalismo?) e mangás (que se lêem de trás para frente, como as cartas de intenção do FMI). Chiclete com Banana, Piratas do Tietê, Geraldão, Níquel Náusea são publicações extintas, mas que estão eternamente gravadas na memória de toda uma geração que não perdoou Laerte pelo assassinato de seu personagem mais importante, a porra-louca Barata Flit. Pensando no clamor por mais quadrinhos de humor detectado por uma pesquisa informal feita em um universo de leitores intimidados pelo porte físico avantajado do entrevistador, três desenhistas se uniram para fazer uma revista que preenchesse esse vazio do mercado editorial brasileiro. São eles: Allan Sieber (gaúcho, ganhador de Gramado com o curta de animação "Deus é pai", banido da MTV por causa da minissérie homônima, autor de tiras como "Bifaland", "Vida de Estagiário" - publicada pela Folha de São Paulo e "Preto no Branco" - compilada pela Editora Conrad); Arnaldo Branco (carioca, autor de tiras como "Os Pretos de Preto - Blackmen in Black", "Futebol Força Futebol Clube", "Capitão Presença" e "Mundinho Animal"); e Leonardo (mineiro, cartunista e quadrinhista do "Pasquim", "Bundas", "A Notícia", atual chargista do jornal "Extra"). A revista que vão lançar, de forma independente, graças a financiadores cheios de cobiça, ambição e sede de vingança (questões paralelas, melhor não perguntar) se chama F. Essa letra singular, que permite várias interpretações e leituras (em São Paulo, por exemplo, lê-se "fê") foi escolhida para batizar a revista por causa da numerologia: se chamasse FF, por exemplo, eles poderiam ser processados em números altíssimos pela Sony ou pela Aiwa. O número um conta com atrações como a tira "Joe Pimp", o rei dos cafetões (a segunda profissão mais velha do mundo) e "Wandik, o Pan-Sexual", personagem que dá um novo sentido à expressão "seleção natural", além da veia cômica (em bom estado, depois do cateterismo) de Allan Sieber e da colaboração de Fábio Zimbres e Schiavon, que dão graça e motivos para enquadrar o staff da revista no artigo 288, formação de quadrilha - 1 a 3 anos de reclusão. Como bônus, uma entrevista com o polêmico cineasta Cláudio Assis, um esforço de reportagem em prol do quadrinhismo marrom. Por módicos 4 reais (ou por arrogantes 4 reais, o freguês sempre tem razão), essa maravilha do humor terá distribuição segmentada, para que ninguém fique sem o poder refrescante de F. F., quadrinhos engraçados - para variar. mais informações no site da f.humor 02:26 | comentários (4)
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