A Vida Mata a Pau | home. arquivos: Abril08. Marzo08. Febrero08. Diciembre07. Noviembre07. Octubre07. Septiembre07. Agosto07. Julio07. Junio07. Mayo07. Abril07. Marzo07. Febrero07. Enero07. Diciembre06. Noviembre06. Octubre06. Septiembre06. Agosto06. Julio06. Junio06. Mayo06. Abril06. Marzo06. Febrero06. Enero06. Diciembre05. Noviembre05. Octubre05. Septiembre05. Agosto05. Julio05. Junio05. Mayo05. Abril05. Marzo05. Febrero05. Enero05. Diciembre04. Noviembre04. Octubre04. Septiembre04. |
« | Home | Recortes FSM05 » eu sou respeitado na Hungria - o fim da sérieManfred, a saga Comecei a trabalhar na Hungria ilustrando matinais e guias acadêmicos, coisa pouca. A ilustração da Galinha (galinka na língua corrente) foi para a convensão do partido social democrata de 97 e o Herói uruguaio Artigas foi para ilustrar a página de variedades, naqueles desenhos bagaceiros que aparecem nas cruzadinhas coquetel. Não demorou muito para encontrar um tradutor e me dedicar a escrever e desenhar tiras para o La Nacion. A torração e saco mal traduzida foi tanta que o editor logo concordou um publicar esporadicamente a tirinha Manfred, que sai uma terça feira sim e outra não. Foram 2 anos nessa penúria, mesmo não custando tempo algum, frustante. Por ter uma margem de leitores razoável, mais por hábito do que por qualidade, me encorajei a bancar a impressão do primeiro manual de sobrevivência em quadrinhos, estrelado pelos 11 personagens das tirinhas. Por pressão do editor, que tinha na mão os meios de distribuição e por isso apitava muito (afinal, não moro na Hungria), acabei batizando o periódico de palotas – sjoka – szabo – polgar – vincze – farkas – torocsik – czibor – hidgkuti – bursca – esterhazy - nome dos 11 intrépidos moços que figuravam nas tirinhas. Bobagem sem tamanho. A desculpa do editor era que os húngaros, já familiarizados com as histórias, poderiam temer a falta de um dos seus figurantes. Era a hora da virada, as vendas iam mau mas o material era bom e tinha apelo, já arriscava até uma papinho no canal Hungarian Rocks do KaZaa – peguei meus últimos dólares arrecadados com a venda do meia Emerson e envestí na mesma publicação, só que com o nome alterado. A Manfred arrebatou o mercado Húngaro e fez cóssegas em regiões da antiga-Iuguslávia. Fui convidado para assumir a pasta de Cultura do governo da província de Vojvodna – cargo que exerci simbolicamente por 3 minutos. Hoje a Manfred está no número 50, comemorando 4 anos de Hungria e esperando um tradutor competente e um editor ousado para lançar tal troçulho em território brasileiro. A grande maconha da Manfred é a confusão absoluta entre seus personagens, que são 11 homens de mesma idade e idênticos fisicamente. Na personalidade apresentam alguma variação, suficiente para criar conflitos de média força na escala Richard e apimentar o debate principal da trama: O que se passa? As teorias são muitas, defendidas por diferentes membros da turma. Sjoka acha que todos encarnaram no mesmo corpo, o grupo liderado por Farkas acredita que os 11 são a mesma pessoa. Fechando o post, um breve histórico de cada um dos Manfred, um time de personalidades inspiradas nos meus colegas de semestre na faculdade, que só agora sabem desse “empréstimo” de conduta que tomei. Nomes reais não divulgados. Sjoka Palotas Farkas Vincze Polgar Szabo Torocsik Czibor Hidgkuti Burcsa Esterhazy TODOS ELES NA EXCLUSIVA
10:13 | comentários (20)
| trackBack (0)
|